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BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO E INVERSÃO TÉRMICA(escrito)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
ESCOLA DE AGRONOMIA 
FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS E SUAS RELAÇÕES COM OS 
ECOSSISTEMAS 
 
 
 
 
 
 
WILKER ALVES DE ARAUJO 
RANDRO DOS REIS FARIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BURACO NA CAMADA E OZÔNIO E 
INVERSÃO TÉRMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2016 
2 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS 
ESCOLA DE AGRONOMIA 
FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS E SUAS RELAÇÕES COM OS 
ECOSSISTEMAS 
 
 
 
 
WILKER ALVES DE ARAUJO 
RANDRO DOS REIS FARIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO E 
INVERSÃO TÉRMICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Trabalho apresentado pelos dis-
centes Wilker Alves de Araujo e 
Randro dos Reis Faria sobre 
Inversão Térmica e Buraco na 
Camada de Ozônio na disciplina de 
Núcleo Livre Fenômenos 
Atmosféricos e Suas Relações com 
os Ecossistemas no curso de 
Agronomia da Universidade Federal 
de Goiás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2016 
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO........................................................................................04 
2. BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO....................................................05 
2.1 Raios Ultravioleta....................................................................................06 
2.2 Proteção da Camada de Ozônio............................................................06 
3. INVERSÃO TÉRMICA............................................................................07 
4. REFERÊNCIAS......................................................................................08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Neste trabalho, apresentamos as principais características, formação e 
danos causados pela inversão térmica e sobre a destruição da camada de 
ozônio, ocasionando um buraco nos polos Norte e Sul. Neste, abordaremos 
quais são os motivos da camada de ozônio esta sendo destruída e o que esta 
sendo feito para reduzir esse fenômeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO 
 
 Em volta da Terra, na estratosfera, há uma frágil camada de um gás 
chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios 
ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para 
agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da 
estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. 
Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no 
planeta. 
 O ozônio (O3) é um gás azul-claro, instável, altamente reativo, oxidante e 
diamagnético. Na troposfera é encontrado cerca de 10% de ozônio, os outros 
90% estão na estratosfera, onde tem o papel de absorver grande parte dos 
raios ultravioletas. 
 Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão 
destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela 
primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. 
Desde então, têm se acumulado registros de que a camada está se tornando 
mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do 
Polo Sul e, recentemente, do Polo Norte. 
 Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma 
região especialmente suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, no 
Hemisfério Sul, aparece um buraco na camada de ozônio sobre o continente. 
 Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos 
têm se tornado mais evidente. Médicos da região têm relatado uma ocorrência 
anormal de pessoas com alergias e problemas de pele e visão. O Hemisfério 
Norte também é atingido: os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte 
da China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. O Programa das 
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda 
da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil 
novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo. 
 Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem 
com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, 
conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de 
ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos 
veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o 
carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de 
ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os 
CFCs. 
 Os CFCs e os halônios (substâncias de carbono e cloro que também contêm 
bromo), quando liberados no ar, ao atingirem altitudes superiores à da camada 
de ozônio, entre 15 e 30 km dependendo da latitude, são decompostos 
(fotolizados) pela radiação ultravioleta, liberando átomos de cloro, flúor e 
bromo. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, consequentemente, é 
transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de 
proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode 
destruir 100 mil moléculas de ozônio. 
 No caso do buraco de ozônio da Antártida, o que surpreendeu os cientistas é 
o modo, imprevisto, como átomos de cloro podem ser formados em grande 
quantidade, quantidade que se mantém inalterada. A causa disso são as 
atípicas nuvens estratosféricas formadas durante o inverno austral. É na 
6 
 
superfície das partículas dessas nuvens que ocorrem reações (heterogêneas, 
portanto) que são a chave para o buraco de ozônio da Antártida. 
 No Ártico, um desastre igual ao da Antártida só não vinha acontecendo 
porque aí a ocorrência de nuvens estratosféricas é muito rara (só num inverno 
muito frio). Entretanto, isso parece ter ocorrido no início de 1995, após um dos 
invernos árticos mais frios dos últimos 30 anos, pois foi detectada diminuição 
de até 40% na concentração boreal de ozônio. 
 
2.1 Raios Ultravioletas 
 
 Relatório divulgado em 2009 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) 
mostrou que 60 mil pessoas por ano morrem de doenças relacionadas ao 
excesso de radiação solar no corpo. Alguns danos comuns dos raios UV são 
principalmente: 
Nos olhos: Catarata, Visão desfocada, desconhecimento de rostos, dificuldade 
na leitura, é preciso maior iluminação, Dor, Pálpebras inchadas, dificuldade em 
enxergar, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento, etc. 
Na pele: câncer de pele, manchas, ressecamento, etc. 
No sistema imunológico: minando a resistência humana a doenças como 
herpes. 
Nas plantas: níveis mais altos da radiação podem diminuir a produção 
agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos. 
Na água: A vida marinha também está seriamente ameaçada, especialmente o 
plâncton (plantas e animais microscópicos) que vive na superfície do mar. 
Esses organismos minúsculos estão na base da cadeia alimentar marinha e 
absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) do 
planeta. 
 Em pequenas quantidades, a exposição aos raios ultravioleta é benéfica ao 
corpo humano. São responsáveis por estimular a vitamina D, que promove a 
absorção do cálcio (um mineral importante na formação dos ossos e dentes). 
Além de fortalecer o sistema imunológico, regula a pressão arterial, auxiliando 
na prevenção de doenças cardíacas. É capaz de prevenir contra diabetes tipo 
2, tipos de câncer (mama, próstata, pulmão e intestino) e agir como um 
antidepressivo. 
 
2.2 Proteção da camada de ozônio 
 
 Na década de 1990, alarmados com a gravidade do problema ambiental que 
estava aumentando a cada dia, órgãos internacionais, governose instituições 
ligadas ao meio ambiente buscaram tomar medidas práticas para evitar o 
aumento do buraco na camada de ozônio. OS CFCs foram proibidos em 
diversos países e seu uso descontinuado aos poucos em outros. Com isso, 
houve uma queda no crescimento dos buracos. Em setembro de 2011, o 
tamanho era de 26 milhões de quilômetros quadrados. Ainda é um problema, 
porém o ritmo de crescimento diminuiu muito. 
 O consumo de substâncias que provocam a destruição na camada de ozônio 
também diminuiu consideravelmente no mundo todo. Em 1992 era de cerca de 
690 mil toneladas, passando para cerca de 45 mil toneladas em 2011. Com a 
intensificação da fiscalização e conscientização dos consumidores, espera-se 
7 
 
que este número caia ainda mais. De acordo com cientistas, a camada de 
ozônio deve se normalizar por volta de 2050, caso a redução no uso dos CFCs 
continue no mesmo nível. 
 
3. INVERSÃO TÉRMICA 
 
 Inversão térmica é um fenômeno meteorológico típico dos centros urbanos 
industriais, que ocorre quando uma camada de ar frio, posicionada sobre uma 
cidade industrial, é repentinamente encoberta por uma camada de ar quente, 
que a aprisiona. Este fenômeno climático é resultado da camada de poluição 
muito elevada fazendo com que as camadas de ar quente e ar frio, troquem de 
posição. A inversão térmica por ser um fenômeno de curta duração, variando 
tipicamente de algumas horas alguns dias, está intimamente relacionada às 
variações climáticas do tempo meteorológico. O fenômeno é mais comum após 
a passagem de uma frente fria quando o tempo se abre e uma massa de ar fria 
e seca, de ventos fracos, recobre uma região que recebeu as chuvas recentes. 
A presença de nevoeiros de superfície na madrugada e no início da manhã 
também é um fenômeno comum durante a inversão térmica. 
 Ocorre geralmente nas grandes cidades, onde podemos observar no 
horizonte a olho nu, uma camada de cor cinza, formada por poluentes, estes 
são resultado da queima de combustíveis fósseis por carros, motos e fábricas. 
 A primeira inversão térmica associada a grandes proporções de 
concentração de poluentes no ar ocorreu em dezembro de 1952 em Londres, 
sendo conhecida em inglês como The Great SMOG (uma mistura de neblina 
com poluição). Naquela época os poluentes da combustão de carvão com alto 
teor de enxofre associado a uma inversão térmica prolongada provocou a 
morte de 4.000 pessoas. 
 Este fenômeno afeta diretamente a saúde das pessoas, principalmente as 
crianças, causando doenças respiratórias, cansaço entre outros problemas. 
Irritação nos olhos e intoxicações também são algumas das consequências da 
concentração de poluentes na camada de ar próxima ao solo. 
 As soluções para esse problema estão ligadas á substituição de derivados 
de petróleo por biocombustíveis e energia elétrica, a arborização das ruas da 
cidade, campanhas públicas conscientizando as pessoas sobre a necessidade 
de trocar o transporte individual (particular) pelo transporte público (ônibus e 
metrô) também ajudaria a amenizar o problema e também a fiscalização nas 
regiões onde ocorrem queimadas irregulares também contribuiria neste 
sentido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
4. Referências 
 
Camada de Ozônio. Disponível em http://camada-de-ozonio.info/. Acessado 
em 21 de junho de 2016. 
 
O que é a camada de ozônio?. Disponível em 
http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/camada_ozonio
/. Acessado em 21 de junho de 2016. 
 
Raios Ultravioleta. Disponível em http://raios-ultravioleta.info/. Acessado em 
21 de junho de 2016. 
 
Buraco na camada de ozônio. Disponível em 
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/buraco_camada_ozonio.htm. 
Acessado em 21 de junho de 2016. 
 
Cidade das Névoas - o Grande Fog de Londres em 1952. Disponível em 
http://mundotentacular.blogspot.com.br/2013/01/cidade-das-nevoas-o-grande-
fog-de.html. Acessado em 21 de junho de 2016. 
 
KIRCHHOFF, V.W.J.H., SCHUCH, N.J., HILSENRATH, E. Buraco de ozônio: 
novidades no sul. Ciência Hoje, R. de Janeiro, v. 17, n. 99. 1994. 
 
TOLENTINO, Mario, ROCHA-FILHO, Romeu C., RIBEIRO DA SILVA, 
Roberto. O azul do planeta. S. Paulo: Moderna, 1995.

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