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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS E SUAS RELAÇÕES COM OS ECOSSISTEMAS WILKER ALVES DE ARAUJO RANDRO DOS REIS FARIA ILHAS DE CALOR E CHUVA ÁCIDA GOIÂNIA 2016 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS E SUAS RELAÇÕES COM OS ECOSSISTEMAS WILKER ALVES DE ARAUJO RANDRO DOS REIS FARIA ILHAS DE CALOR E CHUVA ÁCIDA Trabalho apresentado pelos dis- centes Wilker Alves de Araujo e Randro dos Reis Faria sobre Tornados e Furacões na disciplina de Núcleo Livre Fenômenos Atmosféricos e Suas Relações com os Ecossistemas no curso de Agronomia da Universidade Federal de Goiás. GOIÂNIA 2016 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO........................................................................................04 2. ILHAS DE CALOR..................................................................................05 2.1 Como se forma.......................................................................................05 2.2 Problemas ambientais............................................................................06 2.3 Problemas Sociais..................................................................................06 2.4 Como evitar............................................................................................06 3. CHUVA ÁCIDA.......................................................................................06 3.1 Prejuízos e efeitos..................................................................................06 3.2 Como evitar............................................................................................07 4. REFERÊNCIAS......................................................................................08 4 1. INTRODUÇÃO Neste trabalho, apresentamos as definições, formação, soluções, causas e efeitos ambientais e no ser humano dos fenômenos Ilha de Calor e Chuva Ácida. 5 2. ILHAS DE CALOR Ilha de calor é um fenômeno climático que ocorre a partir da elevação da temperatura de uma área urbana se comparado a uma zona rural, por exemplo. Isso quer dizer que nas cidades, especialmente nas grandes, a temperatura é superior a de áreas periféricas, consolidando literalmente uma ilha (climática). A ilha de calor pode ser percebida em períodos diurnos e noturnos, mas o ápice da diferença de temperatura entre áreas urbanas e rurais acontece ao anoitecer, pois a área rural resfria mais rápido do que a urbana, onde muros, calçadas, asfaltos e todo tipo de edificação recebem durante o dia luz e calor do Sol e esse fica retido por mais tempo, proporcionando a diferença de temperatura entre as áreas em questão. 2.1 Como se forma A formação e presença de ilhas de calor no mundo são negativas para o meio ambiente, pois favorecem a intensificação do fenômeno do aquecimento global. De maneira geral, as ilhas de calor ocorrem nos centros das grandes cidades devido aos seguintes fatores: Elevada capacidade de absorção de calor de superfícies urbanas como o asfalto, paredes de tijolo ou concreto, telhas de barro e de amianto; Falta de áreas revestidas de vegetação, prejudicando o albedo, o poder refletor de determinada superfície(quanto maior a vegetação, maior é o poder refletor) e logo levando a uma maior absorção de calor; Impermeabilização dos solos pelo calçamento e desvio da água por bueiros e galerias, o que reduz o processo de evaporação, assim não usando o calor, e sim absorvendo; Concentração de edifícios, que interfere na circulação dos ventos; Poluição atmosférica que retém a radiação do calor, causando o aquecimento da atmosfera (Efeito Estufa); Utilização de energia pelos veículos de combustão interna, pelas residências e pelas indústrias, aumentando o aquecimento da atmosfera. Devido a esses fatores, o ar atmosférico na cidade é mais quente que nas áreas que circundam esta cidade. Por exemplo, num campo de cultivo que se situa nas redondezas de uma grande cidade, há absorção de 75% de calor enquanto no centro dessa cidade a absorção de calor chega a significativos 98%! O nome ilha de calor dá-se pelo fato de uma cidade apresentar em seu centro uma taxa de calor muito alta, enquanto em suas redondezas a taxa de calor é normal. Ou seja, o poder refletor de calor de suas redondezas é muito maior do que no centro dessa cidade. Para entendermos melhor este fenômeno climático, podemos usar como exemplo a cidade de São Paulo que é considerada uma ilha de calor. Como esta cidade tem grande concentração de asfalto (ruas, avenidas) e concreto (prédios, casas e outras construções), ela concentra mais calor, fazendo com que a temperatura fique acima da média dos municípios da região. A umidade relativa do ar também fica baixa nestas áreas. 6 2.2 Problemas Ambientais A formação e presença de ilhas de calor no mundo são negativas para o meio ambiente, pois favorecem a intensificação do fenômeno do aquecimento global. Outros problemas são o aumento da poluição atmosférica, aumento da temperatura, inundações e a baixa umidade relativa do ar. 2.3 Problemas Sociais A oscilação de temperatura entre o centro de uma grande cidade e uma zona rural pode variar entre 4°C, 6°C ou até mesmo 11°C; o que proporciona muitos inconvenientes à população em virtude dos incômodos que o calor excessivo provoca, como o agrave das doenças respiratórias, sem contar que ocasiona um significativo incremento no consumo de energia elétrica, usada para funcionar refrigeradores (ar condicionado), principalmente para climatizar residências, escolas, universidades, comércios e indústrias. 2.4 Como evitar Algumas soluções para evitar as ilhas de calor são o plantio de vegetação e criação de mais áreas verdes dentro dos centros urbanos; a diminuição de emissão de poluentes na atmosfera, como os gases emitidos por veículos e indústrias, e a substituição de materiais de alta absorção, como asfalto preto, telhados marrom, por materiais claros de baixa absorção. 3. CHUVA ÁCIDA Chuvas ácidas são chuvas, ou qualquer outra forma de precipitação que, ao contrário do normal, têm características ácidas. Estas são prejudiciais para as plantas, animais e edifícios. A leve acidez observada nas chuvas normais é provocada pela presença de CO2 (dióxido de carbono) na atmosfera que na presença de umidade forma o H2CO3 (ácido carbônico). A acidez extra da chuva provém da reação de contaminantes aéreos, principalmente óxidos de enxofre (SO2) e óxidos de Nitrogênio (NOX) com a água presente no ar, formando ácidos fortes (H2SO4 e HNO3). 3.1 Prejuízos e efeitos Estudos ecológicos e toxicológicos revelam uma forte relação entre baixos níveis de pH e a perda de populações de peixes em lagos. Com pH inferior a 4,5 praticamente nenhum peixe sobrevive, enquanto níveis iguais ou superiores a 6,0 promovem populações saudáveis. Os solos podem ficar bastante danificados pelas chuvas ácidas devido à morte de diversos micróbios. Os efeitos adversos sobre as florestas resultam dos impactos direto e indireto da acidez, incluindo os efeitos sobre a mobilização de íons nos solos e as altas concentrações no ar de gases precursores da chuva ácida. As florestas situadas agrande altitude são particularmente vulneráveis, pois estão frequentemente imersas em nevoeiros e nuvens cujas gotículas são mais ácidas do que a chuva. Pelas mesmas razões, a precipitação oculta tende a ser mais ácida do que a chuva, afetando particularmente as florestas de montanha. 7 No ser humano, os principais efeitos são no nariz e Garganta, onde ocorre uma maior tendência para asma e sinusite; nos olhos, com maior probabilidade de conjuntivite; nos brônquios, que pode ocorrer uma maior predisposição à broncopneumonia, nos pulmões, riscos de enfisema e no coração, com o aumento de doenças cardiovasculares. As chuvas ácidas também podem ocasionar prejuízos em patrimônios materiais, bem como a corrosão de alguns metais, construções metálicas e pinturas de automóveis e o deterioramento de construções, obras de artes (como estátuas) em calcário. 3.2 Como evitar Algumas maneiras de evitar as chuvas ácidas são a redução das emissões de certos poluentes, nomeadamente os óxidos de enxofre e de azoto, a utilização de fontes de energia renováveis, utilização de transporte coletivo, diminuindo assim, a quantidade de carros nas ruas e por sua vez, a quantidade de emissão de CO2 na atmosfera, e a utilização de combustíveis que não apresentam enxofre como por exemplo o biodiesel. 8 4. Referências O que são Ilhas de Calor?. Disponível em http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo =244. Acessado em 14 de junho de 2016 Ilha de Calor. Disponível em http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ilha_de_calor.htm. Acessado em 14 de junho de 2016. Ilha de calor. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_de_calor. Acessado em 14 de junho de 2014. IDENTIFICAÇÃO DE ILHAS DE CALOR POR MEIO DE SENSORIAMENTO REMOTO: ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA – GO/2001. NASCIMENTO, Diego Tarley Ferreira. BARROS, Juliana Ramalho. Goiânia, 2009. Ilhas de Calor. PENA, Rodolfo F. Alves. Disponível em http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/ilhas-calor.htm. Acessado em 14 de junho de 2016. Ilha de Calor. Disponível em http://www.infoescola.com/clima/ilha-de-calor/. Acessado em 14 de junho de 2016. Chuva Ácida. Disponível em http://www.suapesquisa.com/chuvaacida/. Acessado em 14 de junho de 2016. Chuva Ácida. Disponível em http://www.infoescola.com/quimica/chuva-acida/. Acessado em 14 de junho de 2016. Chuva ácida. Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Chuva_ácida. Acessado em 14 de junho de 2016. Castigo do céu. Disponível em http://super.abril.com.br/ideias/castigo-do-ceu. Acessado em 14 de junho de 2016.
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