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APOSTILA TRAUMA MMII COM RADIOGRAFIAS[1]

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TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES 
 
Fraturas da pelve 
 
- As fraturas da pelve instáveis comumente estão associadas a lesões de órgãos e estruturas da 
cavidade pélvica. Nos casos de fraturas expostas a mortalidade chega a 50%. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Em idosos normalmente é provocada por traumas diretos de baixa energia (queda da 
própria altura). 
 Em jovens pode ser provocada por traumas diretos e indiretos de alta energia 
(acidentes de carro) 
 
- Classificação (são muitas as classificações utilizadas pra essas fraturas, contudo o 
prognostico e o tratamento depende diretamente da estabilidade da fratura, assim a 
classificação quanto a estabilidade, descrita a baixo, torna-se muito utilizada). 
 
 Fratura sem ruptura do anel pélvico. 
a) Avulsão – Espinha ilíaca ântero-superior ou tubérculo isquiático. 
b) Ramo púbico. 
c) Ísquio – Por trauma direto. 
 
 Fratura com ruptura do anel pélvico estável. 
a) Asa do ílio. 
b) Assoalho do acetábulo. 
c) Ramo ísquio-púbico e ílio-púbico homolateral. 
 
 Fratura com ruptura do anel pélvico instável. 
a) Ramo ísquio-púbico e ílio-púbico bilateral 
b) Asa do ílio ou sacro com ruptura da sínfise. 
c) Ramo ísquio-púbico e ílio-púbico + asa homolateral 
 
- Tratamento conservador (fraturas sem ruptura do anel pélvico): 
 Repouso 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Parafuso. 
 Placa e parafuso. 
 Fixador externo. 
Obs: Carga só após 12 a 16 semanas. 
 
- Complicações: 
 Doenças tromboembólicas. 
 Pneumonias. 
 Lesão nervosa. 
 Lesão urogenital 
 Consolidação viciosa (principal causa de dor no pós operatório) 
Obs: Nos casos de fraturas instáveis o paciente deve permanecer no leito por 
aproximadamente 6 semanas e os exercícios ativos só devem ser liberados após 3 semanas. 
 
 
 
Fratura da asa do Ílio (1), do acetábulo (1 e 4) e dos ramos ísquio-púbicos (3) 
 
Tratamento cirúrgico de uma fratura do acetábulo (1), fratura bilateral dos ramos ísquio-
púbicos (2) e luxação da sínfise púbica com fratura do sacro (3) 
 
 
Fraturas do acetábulo. 
 
- Há basicamente dois grupos de pacientes com fraturas do acetábulo. O primeiro composto 
de idosos com ossos osteoporóticos, associada a traumatismo de baixa energia. O outro é 
formado por jovens, vítimas de acidentes de alta energia, geralmente politraumatizados. Essas 
fraturas estão freqüentemente associadas a lesões de partes moles. 
 
-Classificação: 
 Fratura anterior – fratura muita rara e de bom prognóstico, pois não afeta a área de 
carga do acetábulo. 
 Fratura posterior – comum a associação a luxação do quadril. 
 Fratura transversa – normalmente é estável. 
 Fratura complexa – mais comum e normalmente de mau prognóstico. 
 
-Tratamento conservador (raramente é realizado. Só é utilizado nas fraturas sem desvio): 
 Repouso com restrição de carga. 
- Tratamento cirúrgico: 
 Placa e parafuso. 
 Artroplastia do quadril (fraturas complexas em indivíduos idosos) 
 
- Complicações: 
 Tromboembolismo. 
 Lesão vascular. 
 Lesão nervosa. 
 Calcificação heterotópica. 
 Artrose pós-traumática. 
 
 
 
Luxação do quadril. 
 
- As luxações do quadril raramente ocorrem sem fraturas associadas. 
 
-Classificação: 
 Luxação central (só ocorre com fraturas, sendo abordadas de acordo com a 
complexidade da fratura). 
 Luxação anterior (corresponde a 10 a 15%) – Clinicamente a coxa fica rodada 
externamente, abduzida e ligeiramente fletida. 
 Luxação posterior (mais comum) - Clinicamente a coxa fica rodada internamente, 
aduzida e em leve flexão; alem de encurtada. 
 
 
Aspecto clínico da luxação post. (1) e da luxação anterior (2) Radiog. luxação post. (3) 
 
 
- Tratamento conservador (é sempre a opção nos casos de luxação sem fratura) 
 Redução incruenta sob anestesia. 
 
- Complicações: 
 Necrose da cabeça do fêmur. 
 Artrose precoce. 
 Miosite ossificante. 
 Lesão nervosa. 
 Lesão vascular 
 
 
Fratura do colo do fêmur. 
 
- São fraturas típicas de idosos e acometem predominantemente mulheres (5 : 1), 
provavelmente pela maior incidência de osteoporose nas mulheres. 
 
- Mecanismo Traumático. 
 Em Jovens normalmente é provocada por traumas indiretos de alta energia. 
 Em idosos pode ser provocada por traumas de baixa energia (queda da própria altura). 
 
- Classificação de Garden 
 Tipo I – Fratura impactada em valgo (adução) ou incompleta. 
 Tipo II – Fratura completa sem desvio. 
 
 
 Tipo III – fratura com desvio de até 50%. 
 Tipo IV – Fratura com desvio maior de 50%. 
 
 
Os 4 estágios das fraturas do colo de fêmur de acordo com Garden 
 
 
- Tratamento conservador (tipo I) 
 Repouso com restrição de carga. 
 
- Tratamento Cirúrgico: 
 Fio de Kirschner. 
 Parafusos canulados. 
 Placa DHS (Dynamic Hip Screw) 
 Prótese (necrose) 
 
OBS: A carga só é liberada após a consolidação, aproximadamente 12 semanas. Com exceção 
das tratadas com placa DHS. 
 
- Complicações: 
 Necrose da cabeça. 
 Artrose. 
 Pseudoartrose (20 a 30%). 
 T.V.P. 
 Pneumonias (idosos) 
 
Fratura transtrocantérica. 
 
- É uma fratura típica das mulheres da terceira idade e é descrita como a fratura proximal do 
fêmur mais comum. 
 
- Pode ser simples ou associada à fratura dos trocânter maior ou menor. 
 
- Mecanismo Traumático: 
 Normalmente é provocada por uma queda da própria altura sobre a face lateral da 
coxa. 
 
- Tratamento cirúrgico (é sempre tratada cirurgicamente) 
 Placa DHS. (a carga é liberada precocemente) 
 
 
 
 
- Complicações (são raras): 
 T.V.P. 
 Perda de redução 
 Consolidação viciosa 
 
 
Fraatura de colo de fêmur fixada com 3 parafusos (1), fratura transtrocantérica(2), placa 
D.H.S. (Dynamic Hip Screw) e haste P.F.N. (Proximal Femural Nail). 
 
 
Epifisiólise da cabeça do fêmur (coxa vara do adolescente). 
 
- É o deslocamento da epífise superior do fêmur em relação ao colo, em ossos imaturos. 
 
- Ocorre pouco antes da puberdade (12 anos meninas e 15 anos meninos) e pode estar 
relacionada com distúrbios endócrinos ou obesidade. 
 
- Causa – incerta, mas pode está relacionada com trauma. 
 
- A incidência é maior em meninos. 
 
- Tipos: 
 Crônica (mais comum) – Tem inicio insidioso 
 Aguda – Tem inicio súbito, geralmente após um trauma 
 Crônica agudizada – Tem inicio insidioso e subitamente os sintomas pioram, 
geralmente após um trauma. 
 
- Quadro clinico: 
 Claudicação 
 Coxa rodada externamente. 
 Dor na região inguinal. 
 Rotação interna diminuída. 
 Abdução diminuída. 
 
- Classificação de Wilson: 
Grau 0 – alargamento da fise. 
Grau I – deslizamento de até 1/3 da largura do colo. 
Grau II – deslizamento de 1/3 a 1/2 da largura do colo. 
 
 
Grau III – deslizamento maior que ½ da largura do colo. 
 
- Tratamento cirúrgico. 
 Fixação com parafusos ou fio de Kirschner. 
 
- Complicações: 
 Varismo de coxa. 
 Necrose da cabeça. 
 Artrose 
 Bilateral (15 a 30%) 
 
 
 
Epifisiólise (1) e tratamento com 3 fios de Kirschner na epifisiólise (2). 
 
 
 
Fratura diafisária do fêmur 
 
- É uma fratura que freqüentemente lesa o quadríceps e acomete mais indivíduos adultos 
jovens. Seu tratamento é essencialmente cirúrgico. No passado o tratamento conservador com 
tração transesquelética até a consolidação da fratura era freqüentemente realizado e produzia 
muitas complicações. 
 
- Mecanismo Traumático: 
 Normalmente é provocada por traumas de alta energia direto ou indireto, muito 
comum em acidentes automobilísticos e atropelamentos. 
 
- Clinicamente é de fácil diagnostico, isso porque quase sempre produz deformidade. 
 
- Tratamento Conservador: 
 Não é mais realizado por causa das complicações. 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Haste intramedular (cargaliberada de acordo com a tolerância do paciente) 
 Placa e parafuso. 
 Fixador externo. 
 
- Complicações: 
 Pseudo-artrose 
 Retardo de consolidação 
 Consolidação viciosa. 
 
 
 
 
Fratura diafisária de fêmur e tratamento com haste (1 e 2). 
 
Tração transesquelética. 
 
 
Fratura distal do fêmur. 
 
- São fraturas mais comuns em jovens e normalmente com grande potencial de desvio. 
Clinicamente produz deformidade e edema no joelho. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma indireto – é o mais comum. 
 
- Pode ser extra-articular (melhor prognostico) ou intra-articular. 
 
- Tratamento conservador (fraturas sem desvio): 
 Imobilização com tubo gessado com joelho fletido a 20 graus por aproximadamente 
10 semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Placa e parafuso. 
 Parafuso. 
 
- OBS: No pós-operatório pode ser indicado o uso do aparelho de CPM no período hospitalar. 
 
 
 
Aparelho de movimento contínuo (CPM) 
 
- Complicações: 
 Artrose precoce. 
 Rigidez. 
 Pseudo-artrose. 
 
 
 Fratura distal de fêmur e tratamento com placa e parafuso de compressão dinâmica. 
 
 
Fratura da patela. 
 
- Representam 1% de todas as fraturas do corpo e acometem mais homens de meia idade. 
 
- Mecanismo Traumático: 
 Trauma direto com joelho fletido. 
 
- Classificação: 
 Sem desvio. 
 Com desvio (desvio maior que 3mm) 
 
- Classificação quanto ao traço: 
 Transversa. 
 Vertical. 
 Polar superior. 
 Polar inferior. 
 Cominutiva. 
 
 
 
- Tratamento conservador (fraturas incompletas): 
 Tubo gessado com joelho em extensão por 6 semanas aproximadamente. 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Banda de tensão. 
 Fio de Kirschner. 
 Patelectomia total e parcial. 
 
 
- Complicações: 
 Refratura. 
 Pseudoartrose. 
 Artrose precoce. 
 Tendinite patelar. 
 Ruptura do tendão patelar. 
 
 
Fratura transversa (1), fixação em banda de tensão (2 e 3) e fio de proteção dinâmica. 
 
 
Fratura do platô tibial 
 
- São fraturas mais comuns em indivíduos idosos (8%) do que no resto da população (1%). 
 
- Mecanismo Traumático: 
 Trauma direto – mais comum do côndilo lateral. 
 Trauma indireto – traumas axiais. 
 
- A fratura do côndilo lateral por trauma direto é conhecida por “fratura do pára-choque”. 
 
- Tratamento conservador (fratura sem desvio): 
 Tubo gessado com joelho fletido a 20 graus por aproximadamente 10 semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Placa e parafuso (placa em contraforte). 
 Parafuso. 
 
- OBS: No pós-operatório pode ser indicado o uso do aparelho de CPM no período hospitalar. 
 
- Complicações: 
 
 
 Artrose precoce. 
 Rigidez 
 Pseudo-artrose. 
 
 
Fratura do platô tibial (1) e fixação com placa em contraforte e parafusos (2 e 3) 
 
 
Fratura diafisária da tíbia e fíbula. 
 
- São as fraturas dos ossos longos mais freqüentes e pode ocorrer de forma isolada ou 
combinada. 
- A fratura da diáfise da tíbia é a fratura exposta mais comum. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma direto – atropelamento. 
 Trauma indireto – geralmente associado a força de torção. 
 
- A classificação das fraturas da tíbia levam em consideração os seguintes aspectos: 
 Aberta ou fechada. 
 Traço. 
 Instável e estável. 
 
- Tratamento conservador da tíbia: 
 Imobilização inguinopodálica por 4 - 6 semanas + suropodélica por mais 4 – 6 
semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico da tíbia: 
 Haste intramedular (carga de acordo com tolerância do paciente). 
 Fixador externo. 
 Placa e parafusos (pouco comum) 
 
- OBS: As fraturas dos 2/3 superiores da fíbula deve ser negligenciada. 
 
- Complicações: 
 Lesão nervosa. 
 Lesão vascular. 
 Consolidação viciosa. 
 
 
 Pseudo-artrose. 
 Síndrome compartimental. 
 
 
Fratura diafisária e tratamento com haste intramedular (1 e 2); fixador ext. circular e linear (3 
e 4). 
 
Fratura do pilão ou teto tibial 
 
- Possui o nome de pilão pois a fratura é provocada pelo impacto do tálus sobre a tíbia. 
 
- Mecanismo Traumático: 
 Trauma indireto – é provocado pelo impacto do tálus no teto tibial. 
 
- Tratamento conservador (raro): 
 Imobilização suropodálica por aproximadamente 8 semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Placa e parafuso. 
 Parafuso. 
 
- Complicações: 
 Rigidez. 
 Pseudoartrose. 
 Artrose precoce. 
 
 
 
 
Fratura do teto tibial e tratamento com placa e parafuso (1 e 2). 
 
 
Fraturas Maleolares. 
 
- São fraturas muito freqüentes e podem ocorrer no maléolo lateral, medial ou bimaleolar. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Quase sempre provocada por uma entorse do tornozelo. 
 
- Estão freqüentemente associadas à lesão ligamentares. 
 
- Classificação de Weber e Danis (maléolo fibular): 
 Infrasindesmal – provocada por inversão é uma fratura por avulsão dos ligamentos 
laterais (pode estar associada à fratura do maléolo tibial). 
 Transindesmal – provocada por eversão (pode estar associada à lesão da sindesmose, 
subluxação do tálus e fratura do maléolo tibial). 
 Suprasindesmal – provocada por eversão (pode estar associada à lesão do lig. deltóide, 
subluxação do tálus e fratura do maléolo tibial. A sindesmose está sempre lesada). 
 
- Tratamento conservador (fratura sem desvio, infra ou transindesmal): 
 Imobilização suropodálica por 6 semanas aproximadamente. 
 
- Tratamento cirúrgico (sempre na suprasindesmal): 
 Placa e parafuso. 
 Fio de Kirschner (maléolo medial) 
 Parafuso (maléolo medial). 
 
- Complicações: 
 Pseudoartrose. 
 Rigidez. 
 Artrose precoce. 
 Edema residual. 
 
 
 
 
 
 
Fratura bímaleolar suprasindesmal (1 e 2) e fratura bímaleolar transindesmal (3 e 4) 
 
 
Fratura do tálus. 
 
- São fraturas raras e potencialmente graves pelo risco de necrose e artrose. 
 
- Mais de 60% superfície do tálus é coberta por cartilagem isso explica o alto risco de necrose 
e artrose. 
 
- Mecanismo traumático: 
 
 Trauma indireto - o tálus é comprimido entre o calcâneo e a tíbia. 
 
- A fratura do tálus pode ocorrer nos seguintes níveis: 
 Cabeça. 
 Colo (+ comum) 
 Corpo. 
 
- É comum a associação com outras fraturas como: 
 Maléolo medial (comum). 
 Calcâneo 
 Metatarso 
 
- Tratamento conservador (fraturas sem desvio) 
 Imobilização suropodálica por aproximadamente 8 semanas. (sem carga) 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Parafuso (sem carga por 6 semanas) 
 Artrodese subtalar nos casos de fraturas cominutivas em idosos (sem carga por no 
mínimo 8 semanas) 
 
- Complicações: 
 Necrose. 
 Artrose precoce. 
 Rigidez 
 
 
 Consolidação viciosa. 
 
 
Fratura do colo do tálus e fixação com parafusos (1 e 2) 
 
 
Fratura do calcâneo. 
 
- São lesões comuns em jovens. 
 
- Estão freqüentemente associadas as fraturas de tornozelo. 
 
- Mecanismo traumático. 
 Trauma direto – normalmente impacto do calcâneo no solo. 
 
- As fraturas do calcâneo podem ser: 
 Extra-articular – 25% 
 Intra-articular – 75% 
 
- Tratamento conservador (fraturas sem desvio): 
 Imobilização suropodálica por aproximadamente 8 semanas (sem carga). 
 
- Tratamento cirúrgico: 
 Placa e parafuso (sem carga por 6 semanas). 
 Parafuso (sem carga por 6 semanas) 
 Artrodese subtalar nos casos de fraturas cominutivas em idosos (sem carga por no 
mínimo 8 semanas). 
 
- Complicações: 
 Artrose. 
 Rigidez. 
 Síndrome compartimental. 
 Tendinite dos fibulares. 
 
 
 
 
Fratura do calcâneo e fixação com placa (1 e 2) e fratura por avulsão do calcâneo. 
 
 
Fratura-luxação de Lisfranc 
 
- É a fratura da base do segundo metatarso (95% das vezes) + luxação da articulação tarso-
metatarso (art. de Lisfranc).- É uma lesão rara. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma direto – queda de objeto sobre o pé. 
 Trauma indireto – trauma sobre o antepé com plantiflexão do pé. 
 
- Tratamento é sempre cirúrgico: 
 Fio de Kirschner ou parafuso + imobilização suropodálica por 4 – 6 semanas. 
 
- Complicações: 
 Consolidação viciosa. 
 Síndrome compartimental. 
 
OBS: Uma outra fratura-luxação do pé é a de “Chopart” definida como: Fratura do navicular 
+ luxação calcâneo-cubóide e talo-navicular. 
 
 
Fratura-luxação de Lisfranc em incidência AP e oblíqua (1 e 2). 
 
 
 
 
Fratura de Jones 
 
- É a fratura por avulsão da base do quinto metatarso. 
 
- É a fratura metatarsal mais comum e acomete predominantemente mulheres. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Avulsão pelo fibular curto. 
 
- Tratamento conservado (mais comum) 
 Imobilização suropodálica por 4 -6 semanas. 
 
- Tratamento cirúrgico (com desvio): 
 Fio de Kirschner + imobilização. 
 
- Essa fratura raramente complica. 
 
 
Fratura de Jones 
 
Fraturas dos metacarpos e falanges. 
 
- São as fraturas mais freqüentes do pé. 
 
- Mecanismo traumático: 
 Trauma direto – queda de objeto sobre o pé (+ comum). 
 Trauma indireto – geralmente força de torção. 
 
- Podem ocorrer nas seguintes regiões: 
 Cabeça. 
 Colo. 
 Diáfise. 
 Base. 
 
- Tratamento conservador (+ comum) 
 Bota gessada por 4 – 6 semanas (sem carga no antepé por 2 semanas) 
 
 
 
-Tratamento cirúrgico: 
 Fio de Kirschner + bota gessada por 6 semanas (sem carga no antepé por 4 semanas) 
 
- Essa fratura raramente complica. 
 
 
 
Fratura extrarticular do 4º e 5º metatarso

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