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Atenção Primária à Saúde no Brasil e a Estratégia de Saúde da Família

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA PREVENTIVA E SOCIAL
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Ramona Fernanda Ceriotti Toassi
ramona.fernanda@ufrgs.br
Atenção Primária 
à Saúde
Hospital
Atenção a 
domicilio 
Farmácias
Clínicas 
Especializadas
Hospital 
Dia
Serviços de 
Diagnostico 
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS)
Foi definida e recebeu reconhecimento internacional
Conferência Internacional de Saúde sobre Cuidados Primários 
de Saúde 
Conferência de Alma-Ata - Cazaquistão, 1978 
Necessidade de prover o adequado financiamento dos cuidados primários.
OMS, 1978
Quatro princípios básicos: 
1. A estruturação dos sistemas de saúde através da 
organização dos cuidados primários;
2. Cuidados primários e o sistema nacional de 
saúde e a construção da equidade em saúde; 
3. O Direito à Saúde e o Controle Social; 
4. Ação intersetorial e participação cidadã 
- 134 países e 67 organismos internacionais se comprometeram 
com uma grande meta: garantir saúde para todos até o ano 
2000. 
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS)
A atenção primária é aquele nível de um sistema de
serviço de saúde que oferece a entrada no sistema para
todas as novas necessidades e problemas, fornece
atenção sobre a pessoa (não direcionada para a
enfermidade) no decorrer do tempo, fornece atenção
para todas as condições, exceto as muito incomuns ou
raras, e coordena ou integra a atenção fornecida em
algum outro lugar ou por terceiros.
STARFIELD, 2002, p. 28
PRINCÍPIOS ORDENADORES DA APS
STARFIELD, 2002
ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE
E
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
BRASIL, 2011; BRASIL, 2008
Forma de organização dos serviços 
de saúde
Eixo estratégico para a reorientação 
do modelo assistencial no SUS
...um conjunto de ações, individual ou coletivo,
situadas no primeiro nível de atenção dos sistemas
de saúde, voltadas para a promoção da saúde, a
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento,
a reabilitação e a manutenção da saúde.
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS)
A atenção básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no
âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da
saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação
e a manutenção da saúde.
É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias,
democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, e
dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a
responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no
território em que vivem essas populações. Utiliza tecnologias de elevada
complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de
saúde de maior frequência e relevância em seu território.
É o contato preferencial dos usuários com os sistemas de saúde. Orienta-
se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação
do cuidado, do vínculo e da continuidade, da integralidade, da
responsabilização, da humanização, da equidade e da participação
social.(...).
A atenção básica tem a Saúde da Família como estratégia prioritária para
sua organização de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde.
Portaria do Ministério da Saúde n. 648/2006 - aprovou a Política Nacional de Atenção 
Básica
Portaria do Ministério da Saúde n. 2488/2011 
Aprovou a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e 
normas para a organização da atenção básica, para a Estratégia Saúde da Família e o 
Programa de Agentes Comunitários de Saúde.
Estratégia prioritária para reorganização da atenção primária no 
Brasil
Indivíduo
Micro-unidade
Objeto do olhar clínico 
(semiologia e propedêutica)
Objeto do olhar da atenção em saúde 
Macro-unidade
Objeto do olhar 
epidemiológico 
(teoria e método epidemiológico)
População
Objeto do olhar da atenção em saúde 
A FAMÍLIA COMO NOVA UNIDADE DE ATENÇÃO
A centralização na família remete ao conhecimento de 
seus membros e dos problemas de saúde dessas 
pessoas, bem como do reconhecimento da família 
como espaço singular.
BRASIL, 2006
1994: início (FUNASA)
PSF
1995: Secretaria de Assistência 
à Saúde (SAS).
1996: Ministério da Saúde.
1997: o ano da saúde no Brasil/ 
governo FHC/ proposta de 
ampliação de 847 para 3.500 
equipes de saúde da família. 
1998: criação dos incentivos para 
o PACS e PSF.
1999: 7.291 equipes/ 44,3% dos 
municípios brasileiros (15% pop.).
RONCALLI, 2003; PUCCA, 2005
Mudança no modelo de atenção 
que visando:
1 Incorporar PSF como estratégia de
reorganização da atenção básica no SUS
com maior efetividade e resolutividade.
2 Propiciar uma política de educação em
saúde.
3 Criar uma política de financiamento.
BRASIL, 2012, p. 54
EQUIPE BÁSICA –
PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
Objetivo
ampliar o acesso da 
população às ações de saúde 
bucal, incluindo-as no 
conjunto de atividades 
desenvolvidas pelo PSF.
PSF Saúde Bucal
Portaria 1.444/ 28 de dezembro 2000
Estabelece o incentivo financeiro para a 
reorganização da atenção à Saúde bucal 
nos municípios por meio do PSF.
Portaria no 267/6 de março 2001 
Dispõe sobre as normas e diretrizes do 
Plano de Reorganização das Ações de 
Saúde Bucal.
MODALIDADE 1
- Cirurgião-dentista (CD)
- Auxiliar de saúde bucal (ASB)
MODALIDADE 2
- Cirurgião-dentista (CD)
- Auxiliar de saúde bucal (ASB)
- Técnico de saúde bucal (TSB)
DIAS, 2006
DAB, 2013
BRASIL, 2012, p. 55
BRASIL, 2012, p. 55
Visitas domiciliares
Identificação de problemas
Definição do tratamento
Acompanhamento do tratamento
PROCESSO DE TRABALHO
A ESF deve...
I - Ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção Básica 
tradicional nos territórios em que as Equipes Saúde da Família atuam.
BRASIL, 2006
de cidadania.
II - Atuar no território, realizando cadastramento domiciliar, diagnóstico
situacional, ações dirigidas aos problemas de saúde de maneira 
pactuada com a comunidade onde atua, buscando o cuidado dos 
indivíduos e das famílias ao longo do tempo, mantendo sempre postura 
pró-ativa frente ao processo de saúde-doença da população.
III - Desenvolver atividades de acordo com o planejamento e a 
programação realizados com base no diagnóstico situacional e tendo 
como foco a família e a comunidade.
IV - Buscar a integração com instituições e organizações sociais, em 
especial em sua área de abrangência, para o desenvolvimento de 
parcerias.
V - Ser um espaço de construção.

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