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ALGUNS
 ASSUNTOS POLÊMICOS...
1
TRANSPLANTES 
COMÉRCIO 
DE 
ÓRGÃOS
2
O que são transplantes?
Tecido ou órgão retirado cirurgicamente de qualquer lugar de um corpo e colocado em outro corpo. 
3
 Lei nº 9.434 de 04/02/97			Lei dos transplantes
 decreto nº 2.170 de 04/03/97		Escolha mandatória na CNH
 Medida provisória nº 1.718 de 06/10/98	Fim da doação presumida
 Lei nº 10.211 de 23/03/01			Altera a lei dos transplantes
 Decreto nº 2.268 de 30/06/97		Regulamenta lei transplantes / cria SNT
 Resolução CFM nº 1.489 de 08/08/97	Diagnóstico de morte encefálica	
 Portaria nº 901 de 16/08/00		 Criação da Central Nacional
 Portaria n º 91 de 23/01/01		 Funcionamento Central Nacional
Leis, Decretos e Portarias
Gerais
4
 Portaria nº 3.410 de 05/08/98		Financiamento dos transplantes
 Portarias conjuntas nº 27 e 28 de 20/08/99	Indicações uso imunossupressores
 Portarias nº 65 e 66 de 24/02/00		Indicações uso imunossupressores
 Portaria conjunta nº 10 de 11/05/00		desmembramento da AIH do doador
 Portarias nº 1312 a 1.314 de 30/11/00	Procedimentos histocompatibilidade
 Portaria n º 92 de 23/01/01		 Remuneração dos transplantes
 Portaria nº 935 de 22/07/99		 Transplante de pâncreas
 Portaria nº 286 de 14/08/00		 Consulta pública: protocolo imunossupressão
 Portaria n º 221 de 01/04/02		Protocolo de imunossupressores rim
Rim - Pâncreas
Leis, Decretos e Portarias
5
 Portaria n º 936 de 22/07/99	Importação de córneas
 Portaria nº 333 de 24/03/00	Banco de valvas cardíacas humanas
 Portaria n º 286 de 15/08/00 	Consulta pública - Protocolo imunossupressão rim
 Portaria nº 902 de 16/08/00	Banco de olhos
 Portaria nº 903 de 16/08/00	Banco de sangue de cordão umbilical e placentário
 Portaria nº 904 de 16/08/00	Banco de tecidos ósteo-fascio-condro-ligamentosos
 Portaria nº 1.317 de 30//11/00	Tabela Transplante de medula óssea
Outros
Leis, Decretos e Portarias
6
Classificação quanto a origem:
Xenotransplante;
Alotransplante intervivos;
Alotransplante de doador cadáver.
Goldim, J.R.
7
Xenotransplante:
Caso Baby Fae
Em 1984, uma paciente pediátrica, em estado terminal, por problemas cardíacos, recebeu um transplante de coração de babuíno no Loma Linda University Medical Center/EEUU. Os cientistas sabiam que o coração transplantado não poderia ajudá-la mais que alguns poucos dias. A paciente sobreviveu apenas 20 dias. 
Bailey LL, Nehlsen C, Sandra L, Concepcion W, Jolley WB. Baboon-to-human cardiac xenotransplantation in a neonate. JAMA. 1985;254(23):3321-3329
Kushner TK, Belliotti R. Baby Fae: a beastly business. Journal of Medical Ethics 1985;11(4):178-183
8
Transplante intervivos
Transplante com doador morto
Lei n.9.434, de 4 de fevereiro de 1997
 Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo 
 humano para fins de transplante e tratamento e dá outras
		 providências.
9
	 Lei n.9.434, de 4 de fevereiro de 1997
 (com as alterações da Lei 10211, de 23 de março de 2001)
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
ART.1 - A disposição gratuita de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, em vida ou "post mortem", para fins de transplante e tratamento, é permitida na forma desta Lei.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, não estão compreendidos entre os tecidos a que se refere este artigo o sangue, o esperma e o óvulo.
Art. 2º A realização de transplantes ou enxertos de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano só poderá ser realizada por estabelecimento de saúde, público ou privado, e por equipes médico-cirúrgicas de remoção e transplante previamente autorizados pelo órgão de gestão nacional do Sistema Único de Saúde.
Parágrafo único. A realização de transplantes ou enxertos de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano só poderá ser autorizada após a realização, no doador, de todos os testes de triagem para diagnóstico de infecção e infestação exigidos em normas regulamentares expedidas pelo Ministério da Saúde.
10
Transplante Intervivos
11
Transplante de Órgãos e Transfusão de Sangue.flv
12
 Pessoa juridicamente capaz 
 pode dispor gratuitamente 
 de T/O/PCH para fins 
 terapêuticos:
 Em cônjuges ou parentes 
 consangüíneos até o 4º 
 grau, inclusive, 
 ou 
 Em qualquer outra pessoa 
 mediante autorização 
 judicial.
13
14
15
http://www.mail-archive.com/penal@grupos.com.br/msg02324.html
16
17
Art. 15. Comprar ou vender tecidos, órgãos ou partes do corpo humano:
Pena- reclusão, de três a oito anos, e multa.
18
19
§ 3º Só é permitida a doação referida neste artigo quando se tratar de órgãos duplos, de partes de órgãos, tecidos ou partes do corpo cuja retirada não impeça o organismo do doador de continuar vivendo sem risco para a sua integridade e não represente grave comprometimento de suas aptidões vitais e saúde mental e não cause mutilação ou deformação inaceitável, e corresponda a uma necessidade terapêutica comprovadamente indispensável à pessoa receptora.
§ 4º O doador deverá autorizar, preferencialmente por escrito e diante de testemunhas, especificamente o tecido, órgão ou parte do corpo objeto da retirada.
20
Autorização
Campanha contra o “Boa noite Cinderela”
Decreto 2.268, de 30 de junho de 1997 
Seção II
Da Disposição do Corpo Vivo 
Art. 15. Qualquer pessoa capaz, nos termos da lei civil, pode dispor de tecidos, órgãos e partes de seu corpo para serem retirados, em vida, para fins de transplantes ou terapêuticos;
(...)
§4º O doador especificará, em documento escrito, firmado também por duas testemunhas, qual tecido, órgão ou parte do seu corpo está doando para transplante ou enxerto em pessoa que identificará, todos devidamente qualificados, inclusive quanto à indicação de endereço. 
§5º O documento de que trata o parágrafo anterior, será expedido, em duas vias, uma das quais será destinada ao órgão do Ministério Público em atuação no lugar de domicilio do doador. 
§6º Excetua-se do disposto nos §§2º, 4º e 5º a doação de medula óssea.
21
“Doação Compulsória” de Órgãos  para Transplantes
 
Uma nova e surpreendente  estratégia de captação de órgãos para transplante foi apresentada na Câmara dos Deputados pelo Deputado Federal Irapuan Teixeira, através de um projeto de lei (PL3857/2004), em 24 de maio de 2004. Esta proposta introduz a pena física de doação compulsória de órgãos. Caso seja aprovada, quem for condenado em dois ou mais homicídios dolosos, com pena igual ou superior a 30 anos de reclusão terá que doar compulsoriamente um rim, pulmão, córnea, um terço de seu fígado ou medula, supostamente óssea. No mesmo texto está estabelecido que “a escolha do órgão a ser compulsoriamente doado dependerá da necessidade das filas de transplante e da compatibilidade entre doador e receptor”.
Goldim, J. 
22
§ 5º A doação poderá ser revogada pelo doador ou pelos responsáveis legais a qualquer momento antes de sua concretização.
§ 6º O indivíduo juridicamente incapaz, com compatibilidade imunológica comprovada, poderá fazer doação nos casos de transplante de medula óssea, desde que haja consentimento de ambos os pais ou seus responsáveis legais e autorização judicial e o ato não oferecer risco para a sua saúde.
§ 7º É vedado à gestante dispor de tecidos, órgãos ou partes de seu corpo vivo, exceto quando se tratar de doação de tecido para ser utilizado em transplante de medula óssea e o ato não oferecer risco à sua saúde ou ao feto.
§ 8º O auto-transplante depende apenas do consentimento do próprio indivíduo, registrado em seu prontuário médico ou, se ele for juridicamente incapaz, de um de seus pais ou responsáveis legais.
23
Lei. 9434/97 
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES
Art. 10. O transplante ou enxerto só se fará com o consentimento expresso do receptor, assim inscrito em lista única de espera, após aconselhamento sobre a excepcionalidade e os riscos do procedimento.§ 1º Nos casos em que o receptor seja juridicamente incapaz ou cujas condições de saúde impeçam ou comprometam a manifestação válida de sua vontade, o consentimento de que trata este artigo será dado por um de seus pais ou responsáveis legais.
 § 2º A inscrição em lista única de espera não confere ao pretenso receptor ou à sua família direito subjetivo a indenização, se o transplante não se realizar em decorrência de alteração do estado de órgãos, tecidos e partes, que lhe seriam destinados, provocado por acidente ou incidente em seu transporte.” 
(...)
Art. 18. Realizar transplante ou enxerto em desacordo com o disposto no art. 10 desta Lei e seu parágrafo único:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
24
DAS SANÇÕES PENAIS E ADMINISTRATIVAS
Seção I
Dos Crimes
Art. 14. Remover tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoa ou cadáver, em desacordo com as disposições desta Lei:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa ou por outro motivo torpe:
Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.
25
§ 2º Se o crime é praticado em pessoa viva, e resulta para o ofendido:
I - incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;
II - perigo de vida;
III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;
IV - aceleração de parto:
Pena - reclusão, de três a dez anos, e multa.
§ 3º Se o crime é praticado em pessoa viva, e resulta para o ofendido:
I - incapacidade permanente para o trabalho;
II - enfermidade incurável;
III - perda ou inutilização de membro, sentido ou função;
IV - deformidade permanente;
V - aborto:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos, e multa.
§ 4º Se o crime é praticado em pessoa viva e resulta morte:
Pena - reclusão, de oito a vinte anos, e multa.
26
Transplante de doador morto
Lei 9434
CAPÍTULO II
DA DISPOSIÇÃO POST MORTEM DE TECIDOS, ÓRGÃOS E PARTES DO CORPO HUMANO PARA FINS DE TRANSPLANTE
Art. 3º A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina.
+ Decreto n. 2268/97
27
Capítulo IV
DA RETIRADA DE PARTES 
Seção I
Da Comprovação da Morte 
Art. 16. A retirada de tecidos, órgãos e partes poderá ser efetuada no corpo de pessoas com morte encefálica. 
§1º O diagnóstico de morte encefálica será confirmado, segundo os critérios clínicos e tecnológicos definidos em resolução do Conselho Federal de Medicina, por dois médicos, no mínimo, um dos quais com título de especialista em neurologia, reconhecido no País. 
(...) 
§3º Não podem participar do processo de verificação de morte encefálica médicos integrantes das equipes especializadas autorizadas, na forma deste Decreto, a proceder à retirada, transplante ou enxerto de tecidos, órgãos e partes. 
Decreto n. 2268/97
28
O que é a morte?
O que é a morte encefálica?
29
Diagnóstico da realidade da morte
Segundo Borri:
Fenômenos abióticos, avitais ou vitais negativos;
Imediatos: Perda da consciência; da sensibilidade; abolição da motilidade e do tono muscular; cessação da respiração; circulação e atividade cerebral.
Consecutivos: Desidratação (decréscimo do peso, pergaminhamento da pele, dessecamento das mucosas dos lábios, modificação do globo ocular); Esfriamento cadavérico; Rigidez cadavérica.
Transformativos.
Destrutivos: autólise; putrefação; maceração;
Conservadores: Mumificação; Saponificação; Calcificação, entre outros.
 França, GV (2004)
30
Conselho Federal de Medicina
Critérios para a Caracterização de Morte Encefálica
 RESOLUÇÃO N.º 1.480
8 DE AGOSTO DE 1997
Art. 1º. A morte encefálica será caracterizada através da realização de exames clínicos e complementares durante intervalos de tempo variáveis, próprios para determinadas faixas etárias. 
 (...)
Art. 3º. A morte encefálica deverá ser conseqüência de processo 	irreversível e de causa conhecida. 
Art. 4º. Os parâmetros clínicos a serem observados para 	constatação de morte encefálica são: coma aperceptivo 	com ausência de atividade motora supra-espinal e apnéia. 
31
Art. 6º. Os exames complementares a serem observados para constatação de morte encefálica deverão demonstrar de forma inequívoca: 
a) ausência de atividade elétrica cerebral ou, 
	b) ausência de atividade metabólica cerebral ou, 
	
	c) ausência de perfusão sangüínea cerebral. 
32
Responsável pelas funções de: Movimento, Equilíbrio e Postura 
Responsável pelas funções de: Pensamento, Movimento voluntário, Linguagem, Julgamento e Percepção.
Tronco encefálico
Responsável pelas funções de: Respiração, Ritmo dos batimentos cardíacos e Pressão Arterial. 
Responsável pelas funções de: Visão,Audição, Movimento dos Olhos e Movimento do Corpo. 
33
1 º teste clínico
intervalo 6 - 48 horas de acordo com a idade
2 º teste clínico
documentação diagnóstica
2 médicos não envolvidos com 
equipes de remoção ou transplante.
Pelo menos um neurologista
 Comprovação da morte encefálica
CFM
Decreto
34
 Os familiares serão obrigatoriamente informados do início do 
 procedimento para a verificação de morte encefálica.
 É admitida a presença de médico de confiança da família no ato
 de comprovação e atestação da morte encefálica.
 Todos os estabelecimentos de saúde devem comunicar a CNCDO,
 em caráter de urgência, o diagnóstico de morte encefálica.
 Se não dispuser de condições para a comprovação de morte
 encefálica ou para a remoção de O/T/PCH, a CNCDO acionará
 profissionais habilitados para efetuarem ambos procedimentos.
35
Se houver necessidade de necropsia
 A remoção de O/T/PCH pode ser efetuada antes da necropsia,
 se não houver relação com a causa mortis. Deve ser mencionada
 no relatório, com cópia, que acompanhará o corpo ao IML.
 A remoção depende de autorização expressa do médico legista:
	 morte sem assistência médica
	 morte de causa mal definida ou que necessite ser 
	 esclarecida diante da suspeita de crime.
 
36
A questão da 
Doação de órgãos de 
anencéfalos...
 Resolução do Conselho Federal de Medicina sobre anencéfalos 
O Conselho Federal de Medicina decidiu, através da Resolução CFM nº 1.752, autorizar o uso de órgãos e/ou tecidos de anencéfalos para transplantes, mediante autorização prévia dos pais. A decisão tomada pelo plenário do CFM no dia 8/9/04, determina que a vontade dos pais deve ser manifestada, formalmente, no mínimo 15 dias antes da data provável do nascimento. 
37
Doação post mortem
consentimento informado: cônjuge ou familiar até 2º grau
 e duas testemunhas
	 se juridicamente incapaz: ambos pais, se vivos ou os
	 responsáveis legais
 pessoas não identificadas: não podem ser doadoras
 as manifestações de vontade relativas a vontade “postmortem” 
 de O/T/PCH, constantes da carteira de identidade e da CNH, 
 perdem sua validade a partir de 01 de março de 2001.
38
39
40
41
Comércio de dentes!!!
No vivo
No morto
42
Dos crimes contra o respeito aos mortos
Violação de sepultura
Art.210. Violar ou profanar sepultura ou urna funerária:
Pena – reclusão, de 1-3 anos, e multa.
Destruição, subtração ou ocultação de cadáver
Art.211. Destruir, subtrair ou ocultar cadáver ou parte dele:
Pena - reclusão, de 1-3 anos, e multa
Vilipêndio a cadáver
Art.212. Vilipendiar cadáver ou suas cinzas:
Pena – detenção, de 1-3 anos, e multa.
43
BANCO DE DENTES
UTOPIA
 OU 
REALIDADE?
44
AUTONOMIA.
Há situações que
terminam em verdadeiros
dilemas!!! 
45
46
47
48
49
50
51
52
53
OUTRAS QUESTÕES QUE ASSUMEM RELEVÂNCIA NOÂMBITO DA SAÚDE:
EUTANÁSIA E SUICÍDIO ASSISTIDO;
UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS REPRODUTIVAS;
ABORTO;
A PRESERVAÇÃO DE INFORMAÇÕES;
TRANSFUSÃO DE SANGUE EM GRUPOS RELIGIOSOS;
, ETC.
Alguns artigos para discussão
54
55
Eutanásia - um dilema mundial..flv
56
 O que é a eutanásia?
Qual é a diferença entre a eutanásia e o suicídio assistido? 
A eutanásia não é a garantia de uma morte digna? 
Será que as pessoas devem ser forçadas a permanecerem vivas pelo avanço da medicina atual? 
As pessoas não deveriam ter o direito a cometer suicídio? 
A eutanásia não seria só a pedido do paciente, não seria sempre voluntária?
A eutanásia não se poderia tornar num meio para conter os custos dos sistemas de saúde? 
57
Eutanásia
Passiva
Ativa
58
Suicídio Assistido
59
Atos ( prescrição de doses altas e indicação de uso de medicações)
Passiva ( persuasão e encorajamento)
Quando uma pessoa solicita o auxilio de outro individuo
60
Jack Kevorkian
61
Jack Kevorkian definiu uma doença terminal como “qualquer doença que encurte a vida nem que seja em um só dia”.
62
Terri Schiavo
63
Terri Schiavo
64
Terri Schiavo
65
BIOÉTICA E A
 REPRODUÇÃO HUMANA
66
 _________ ________
RESOLUÇÃO CFM nº 1.358/92
67
tecnicas de reprodução assistida.flv
68
Matéria - Reprodução Assistida.flv
69
Não pode incorrer em risco grave de saúde para a paciente ou o possível descendente.
Consentimento informado obrigatório aos pacientes inférteis e doadores.
As técnicas não devem ser aplicadas com a intenção de selecionar o sexo ou qualquer outra característica biológica do futuro filho, exceto quando se trate de evitar doenças ligadas ao sexo do filho que venha a nascer.
É proibido a fecundação de oócitos humanos, com qualquer outra finalidade que não seja a procriação humana.
O número ideal de oócitos e pré-embriões a serem transferidos para a receptora não deve ser superior a quatro.
Gravidez múltipla: proibida a utilização de procedimentos que visem a redução embrionária. 
70
USUÁRIOS: 
`
Toda mulher, capaz , que tenha solicitado, esteja indicada e que tenha concordado de maneira livre e consciente em documento de consentimento informado. 
Estando casada ou em união estável, será necessária a aprovação do cônjuge ou do companheiro, após processo semelhante de consentimento informado. 
71
 REFERENTE ÀS CLÍNICAS, CENTROS OU SERVIÇOS QUE APLICAM TÉCNICAS DE RA 
São responsáveis pelo controle de doenças infecto-contagiosas, coleta, manuseio, conservação, distribuição e transferência de material biológico humano para a usuária de técnicas de RA, devendo apresentar como requisitos mínimos:
1 - um médico responsável por todos os procedimentos médicos e laboratoriais executados.
2 - um registro permanente das gestações, nascimentos e mal-formações de fetos ou recém-nascidos, provenientes das diferentes técnicas de RA aplicadas na unidade, bem como dos procedimentos laboratoriais na manipulação de gametas e pré-embriões.
3 - um registro permanente das provas diagnósticas a que é submetido o material biológico com a finalidade precípua de evitar a transmissão de doenças. 
72
 DOAÇÃO DE GAMETAS OU PRÉ-EMBRIÕES
1 - A doação nunca terá caráter lucrativo ou comercial;
2 - Os doadores não devem conhecer a identidade dos receptores e vice-versa;
3 - Será mantido o sigilo sobre a identidade dos doadores de gametas e pré-embriões, assim como dos receptores.
73
 DOAÇÃO DE GAMETAS OU PRÉ-EMBRIÕES
4 – Os serviços que empregam a doação devem manter um registro de dados clínicos de caráter geral, características fenotípicas e uma amostra de material celular dos doadores.
5 - A escolha dos doadores é de responsabilidade da unidade. Garantir que o doador tenha a maior semelhança fenotípica e imunológica e a máxima possibilidade de compatibilidade com a receptora.
6 - O médico responsável pelo serviço, e os integrantes da equipe multidisciplinar não podem participar como doadores nos programas de RA. 
74
 CRIOPRESERVAÇÃO DE GAMETAS OU PRÉ-EMBRIÕES
Os serviços podem criopreservar espermatozóides, óvulos e pré-embriões.
O número total de pré-embriões produzidos em laboratório será comunicado aos pacientes, para que se decida quantos pré-embriões serão transferidos a fresco, devendo o excedente ser criopreservado, não podendo ser descartado ou destruído.
No momento da criopreservação, os cônjuges ou companheiros devem expressar sua vontade, por escrito, quanto ao destino que será dado aos pré-embriões criopreservados, em caso de divórcio, doenças graves ou de falecimento de um deles ou de ambos, e quando desejam doá-los. 
75
 SOBRE A GESTAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO (DOAÇÃO TEMPORÁRIA DO ÚTERO)
Desde que exista um problema médico que impeça ou contra-indique a gestação na doadora genética.
As doadoras devem ter um parentesco até o segundo grau, sendo os demais casos sujeitos à autorização do Conselho Regional de Medicina.
A doação temporária do útero não poderá ter caráter lucrativo ou comercial. 
76
 _____
77
aborto - carta de um bebê.flv
78
No Brasil: crime, exceto em duas situações: de estupro e de risco de vida materno. 
Proposta : quando da constatação anomalias fetais. 
Esta situação já vem sendo considerada pela Justiça brasileira;
Exclusão de Ilicitude
Art. 128. Não constitui crime o aborto praticado por médico se:
I - não há outro meio de salvar a vida ou preservar a saúde da gestante; 
II - a gravidez resulta de violação da liberdade sexual, ou do emprego não consentido de técnica de reprodução assistida;
III - há fundada probabilidade, atestada por dois outros médicos, de o nascituro apresentar graves e irreversíveis anomalias físicas ou mentais. 
§ 1o. Nos casos dos incisos II e III e da segunda parte do inciso I, -consentimento da gestante ou de seu representante legal, do cônjuge ou de seu companheiro;
79
Testemunhas de Jeova - Transfusão de Sangue.flv
Transfusões de Sangue
80
O objetivo de solucionar problemas morais, segundo Morrein, não é identificar um ideal moral, mas buscar achar a melhor solução disponível nas circunstâncias reais. Algumas vezes as circunstâncias podem ser alteradas, em outras não.
81
Outros casos com implicações bioéticas:
82
REVOLUÇÃO TERAPÊUTICA
Descoberta das sulfamidas (1937) e da penicilina (1946) “Dá a humanidade o poder de derrotar doenças que por longo tempo eram fatais como a tuberculose, sífilis, as grandes septicemias, etc.
83
REVOLUÇÃO BIOLÓGICA
Parte da descoberta do código genético e define a assim chamada “medicina genômica”, a partir da descoberta das leis que presidem a formação da vida.
84
Células tronco e a Odontologia
85
86
87
Com o impacto das descobertas, a ética médica se 
vê estimulada e se desenvolve em novos 
e importantes capítulos. Quanto mais poderosa
 e eficaz se torna a medicina, 
mais as normas de proteção 
do indivíduo devem ser rigorosas e bem conhecidas.
88
Bioética no Atendimento 
Odontológico às
 Crianças com 
Necessidades Especiais
89
Pacientes especiais: Todos aqueles que, de alguma forma, apresentam barreiras ao atendimento ( ordem física, emocional, financeira ou geográfica). (FITCHE et al, 1998 apud RODRIGUES et al, 2003)
Questionamentos pelos profissionais: ‘Ter-se-ia de modificar o tratamento para atender pacientes especiais?’ Teriam de se usar técnicas próprias para se estar aptos a atendê-las? (TOLLEND, 1995 apud RODRIGUES et al, 2003).
90
O CD deve orientar os pais para que estes compartilhem com o profissional os problemas que poderão surgir e para que aprendam que o tratamento feito periodicamente pode livrar a criança da dor e da infecção e manter uma oclusão funcional. (BENTATTI e ANDRIONI, 1984 apud RODRIGUES et al, 2003)
Obstáculos mais freqüentes: ansiedade dos pais, apreensão dos pais quanto à aceitação, discrepância de opinião entre os pais ou profissionais da necessidade ou não de tratamento, dificuldade de transporte. (GRUNSUEN e CARDOSO, 1985 apud RODRIGUES et al, 2003)91
Os pacientes portadores de necessidades especiais podem ser tratados com sucesso em um consultório normal, sem a necessidade de equipamentos, facilidades ou técnicas especiais. (GRUNSUEN e CARDOSO, 1985 apud RODRIGUES et al, 2003)
O atendimento deve ser multidisciplinar envolvendo psicólogos, fonoaudiólogos e médico.(FRANCIATTO e ZANELATTO, 2000 apud RODRIGUES et al, 2003)
92
Ética no Atendimento
 odontológico de 
Paciente HIV
 Positivos
93
A AIDs por ser uma doença infecto-contagiosa e incurável, é acompanhada por muito preconceito da sociedade em geral e também dos profissionais da saúde. (DELAS et al, 1998)
O surgimento da AIDS trouxe mudanças de rotina dos consultórios odontológicos: BIOSSEGURANÇA (SILVA, 1997)
94
Quando o paciente é devidamente acolhido, a sua sobrevida é comparativamente maior do que a de pacientes marginalizados. 
O abandono do paciente:
95
Segundo a OMS (1998), o CD tem a obrigação humana e profissional de atender os pacientes HIV positivos. (SILVA, 1997)
96
Sigilo profissional:
CEO: O profissional deve “guardar segredo profissional” e ainda “resguardar a privacidade do paciente durante todo o atendimento”. (SILVA, 1997)
97
O CD pode recusar a prestação de serviços odontológicos, salvo em situações de emergência. Porém, iniciado o tratamento, não tem o direito de interrompê-lo, salvo por motivo justificável. 
O artigo 5°, inciso XLI diz: “A lei punirá qualquer discriminação atentória dos direitos e liberdades fundamentais”, Discriminação portanto é crime e a discriminação a um doente por um profissional de saúde é inadmissível. 
(DELAI et al, 1998)
98
Bioética e Relação 
Profissional-Paciente 
99
Exagero no diagnóstico, prognóstico ou terapêutica;
Desrespeito ao paciente;
Falta de informações sobre os propósitos, riscos ,custos e alternativas de tratamentos.
Infrações
100
Relacionamento com
 a Equipe de saúde
101
Profissionais: Médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, serviço social etc.
Sensibilização sobre a importância do trabalho multidisciplinar;
Respeito aos seus próprios limites e os de outros profissionais envolvidos na equipe;
Manter a consideração e a lealdade na equipe. (SILVA, 1997) 
102
BIOÉTICA E O 
ERRO PROFISSIONAL
103
 O Consentimento Livre e Esclarecido
não “valida” o erro profissional.
 O Consentimento Livre e Esclarecido
não exime o profissional de responsabilidade.
 É nula a cláusula de “isenção de
responsabilidade” ou de “não indenização”.
 Informar/esclarecer sobre os riscos.
104
Diante de um erro:
 Comunicar/ esclarecer o ocorrido
 Documentar
 Encaminhar
105
 Boa comunicação
 Bom relacionamento com os pacientes
 Esclarecimentos sobre o tratamento
 Boa documentação 
106
Relação 
Profissional-Paciente Idoso
107
Relação 
Profissional - Paciente
Relação
Compreensiva
e Genuína
Educativa
Protetora
Vínculo
108
Profissional
Paciente Idoso
Familiares
Cuidadores
Outros Profissionais
Relação 
109
Relação 
Profissional - Paciente
Direito de Saber a Verdade sobre sua Condição de Saúde.
Base da Fidelidade
Direito de Não Saber 
	desde que seja uma vontade do paciente
Habilidade Profissional para a 
Comunicação de Más Notícias
110
© Goldim/2000
Pontos Importantes:
preservar a participação ativa do paciente idoso na relação;
considerar as crenças e desejos do paciente idoso;
reconhecer a dignidade do paciente idoso.
111
Bioética e a 
Pesquisa Científica
112
CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA
SEÇÃO III
DA PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA
Art. 38. Constitui infração ética:
I – aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome na co-autoria de obra científica;
113
II – apresentar como sua, no todo ou em parte, obra científica de outrem, ainda que não publicada;
III – publicar, sem autorização, elemento que identifique o paciente;
114
IV – utilizar-se, sem referência ao autor ou sem sua autorização expressa, de dados, informações ou opiniões coletadas em partes publicadas ou não de sua obra;
V – Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente;
115
VI – falsear dados estatísticos ou deturpar sua interpretação.
116
CAPÍTULO XIV
DA PESQUISA CIENTÍFICA
Art. 38 – Constitui infração ética:
I – desatender às normas do órgão competente e à legislação sobre pesquisa em saúde;
Resol.196/96
117
II – utilizar-se de animais de experimentação sem objetivos claros e honestos de enriquecer os horizontes do conhecimento odontológico e, conseqüentemente, de ampliar os benefícios à sociedade.
III – desrespeitar as limitações legais da profissão nos casos de experiência in anima nobili;
Resol.196/96
118
119
IV – infringir a legislação que regula a utilização do cadáver para estudo e/ou exercícios de técnicas cirúrgicas;
V – infringir a legislação que regula os transplantes de órgãos e tecidos post-mortem e do “próprio corpo vivo”;
120
VI – realizar pesquisa em ser humano sem que este ou seu responsável, ou representante legal, tenha dado consentimento, por escrito, após devidamente esclarecido sobre a natureza e as conseqüências da pesquisa;
VII – usar, experimentalmente sem autorização da autoridade competente, e sem o conhecimento e o consentimento prévios do paciente ou de seu representante legal, qualquer tipo de terapêutica ainda não liberada para uso no país;
121
122
VIII – manipular dados da pesquisa em benefício próprio ou de empresas e/ou instituições.
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Algumas questões que nos confrontam diariamente:
Quais são as nossas responsabilidades para com os pobres?
Justifica-se que tratemos os animais como nada além de máquinas que produzem carne para a nossa alimentação?
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Profa. Paloma Genú
Especialista e Mestre em Cirurgia e
 Traumatologia Buco-Maxilo-Facial
E-mail: paloma_genu@uol.com.br
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 Até a próxima!
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