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LIPIDEOS - DIGESTÃO E ABSOÇÃO

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Digestão e Absorção de Lipídios
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Roteiro para Estudo
Papel da lipase lingual e da lipase gástrica na digestão de lipídios
Emulsificação dos lipídios da dieta: papel dos sais biliares
Degradação enzimática dos lipídios 
Controle hormonal da digestão de lipídios.
Absorção dos lípídios pela mucosa intestinal
Ressíntese dos lipídios pelas células da mucosa intestinal
Transporte dos lipídios da dieta pelos quilomícrons
Metabolismo dos quilomícrons
Destino dos lipídios da dieta
Malabsorção de lipídios
Dislipoproteinemias
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Importância dos Lipídios
Lipídios
Função Energética 
Estrutural
 (membranas celulares)
Coagulação
Sangüínea
Proliferação e 
Diferenciação
Celular
Antioxidante
Hormonal
Transdução 
de Sinal
Termogênese
Metabolismo
do Cálcio
Isolamento
Térmico
Surfactante
Algumas Funções Desempenhadas por Lipídios
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Aspectos Nutricionais dos Lipídios
A Pirâmide Alimentar
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Aspectos Nutricionais dos Lipídios
 
Um indivíduo adulto ingere em média de 60-150g de lipídios/dia.
O total de lipídios da dieta não deve ultrapassar os 30%.
Proporção de Lipídios na dieta
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Anatomia da Digestão de Lipídios
A digestão dos lipídios inicia no estômago, sendo o principal local da digestão dos lipídios nos recém-nascidos.
O principal local da digestão lipídica no adulto é o duodeno.
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Digestão no Estômago
Aspectos Gerais
O calor do estômago auxilia na liquefação dos lipídios
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Digestão no Estômago
Aspectos Gerais
A fase inicial de hidrólise é lenta devido à falta de emulsificação, onde as fases aquosa e lipídica estão separadas. 
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 Os movimentos de propulsão, retropropulsão e de mistura auxiliam na formação da emulsão lipídica, devido à presença de ácidos graxos livres, fosfolipídios e de monoacilgliceróis na dieta, facilitando a ação das lipases lingual e gástrica (que agem na interface água-óleo).
Digestão no Estômago
Aspectos Gerais
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 Com a ação das lipases no estômago, os ácidos graxos de 	cadeia média, curta e os insaturados de cadeia longa são liberados dos triacilgliceróis. Eles irão atuar como detergentes, auxiliando na emulsificação lipídica, aumentando a superfície de contato, facilitando a interação enzimática.
solubilização do lipídio
em meio aquoso
= emulsificação
água
detergente
lipídio da dieta
Digestão no Estômago
Aspectos Gerais
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 Secretada pelo estômago, no suco gástrico. 
 Principal local de ação é a região fúndica estomacal.
 pH ótimo de atuação varia entre 3 e 6.
 É a principal lipase preduodenal.
 Hidrolisa triacilgliceróis com ácidos graxos de cadeia média, ácidos graxos 	de cadeia curta e ácidos graxos	insaturados de cadeia longa, todos 	presentes carbono 3 do glicerol, formando ácidos graxos livres e 		1,2-diacilgliceróis
 
 Possui papel fundamental no lactente. 
Papel da Lipase Gástrica
Digestão no Estômago
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Bile
Duodeno
Enzimas
É o principal local de digestão lipídica no adulto
É constituída por ácidos biliares, colesterol, lecitina e pigmentos biliares, além de proteínas e ions
Estão presentes no suco pancreático
Digestão no Intestino
Aspectos Gerais
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COLESTEROL
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Formas do Colesterol 
Colesterol
Éster de colesterol
(colesterol + ácido graxo)
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Destinos do Colesterol
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Local da Síntese de Colesterol
No retículo endoplasmático e no citosol de todos os tecidos que contenham células nucleadas, principalmente o fígado e o intestino
REL
Citosol
- Primeiras reações similares a da rota que produz corpos cetônicos  HMG CoA
- HMGCoA  Ácid Mevalônico (HMG CoA Redutase) – etapa Limitante,
Momento Metabólico da Síntese: Durante o estado alimentado, quando há uma ingestão insuficiente de colesterol para suprir a demanda. 
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Glicose 
da dieta
Piruvato
Piruvato
Matriz
mitocondrial
Oxaloacetato
Acetil-CoA
Citrato
Citrato
Oxaloacetato
Acetil-CoA
Malato
Ciclo
das
Pentoses
NADPH
Glicogênio
Aminoácidos
da dieta
Proteínas
Ciclo
Krebs
NADPH
Colesterol
Glicose
da dieta
ATP
Ácidos Graxos
da dieta
Fontes de Carbono e Energia para a Síntese de Colesterol
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Colesterol Precursor de Sais e ácidos biliares
Ação da Colesteril-
esterase
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Ácidos e Sais Biliares – Derivados do colesterol
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Emulsificação dos Lipídios da Dieta: 
Papel dos Sais Biliares
A vesícula biliar armazena a bile
Digestão no Intestino
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Digestão no Intestino
Emulsificação dos Lipídios da Dieta: 
Papel dos Sais Biliares 
A bile é secretada no duodeno através do ducto biliar comum
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A conjugação dos ácidos biliares com a glicina e a taurina reduz os valores de pKs destes ácidos, tornando-os ionizados no pH intestinal. Formam sais biliares e este são detergentes mais efetivos (natureza anfipática aumentada).
Importância da Conjugação dos Ácidos Biliares
Síntese de Sais Biliares
Formas de Eliminação do Colesterol
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Emulsificação
CONHCH2COO-
H
OH
OH
CH3
CH3
OH
porção apolar
porção polar
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
H2O
Duodeno
Ácido
Biliar
Emulsificação dos Lipídios da Dieta: 
Papel dos Sais Biliares
Digestão no Intestino
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Bile
Lipídios da
 Dieta
Duodeno
Enzimas
Fosfolipase A2
Colesteril esterase
Lipase pancreática
Degradação Enzimática dos Lipídios
Digestão no Intestino
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Degradação dos Triacilgliceróis
Ação da Lipase Pancreática
Digestão no Intestino
A lipase pancreática tem dificuldade em hidrolisar a ligação éster secundária do triacilglicerol, por isto o 
2-monoacilglicerol é o principal produto.
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Degradação dos Triacilgliceróis
Ação da Isomerase
Digestão no Intestino
A isomerização é um processo lento, por isto menos de ¼ dos triacilgliceróis é hidrolizado a glicerol e ácidos graxos livres
CH2 - OH
CH 
CH2 - OH
 O
CH3 - C - O -
CH 
CH2 - OH
CH2 - OH
 O
CH3 - C - O -
2-Monoacilglicerol
1-Monoacilglicerol
Lipase 
Pancreática
Isomerase
Glicerol + Ácido graxo
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Gotícula
de Lipídio
Lipase
Colipase
Sal
Biliar
Duodeno
A lipase age em conjunto com a proteína colipase formando o complexo proteíco lipase-colipase chamado lipase pancreática
Degradação dos Triacilgliceróis
Digestão no Intestino
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A lipase pancreática age na interface água-óleo. Na ausência da micela lipídica o sítio ativo está coberto por uma “tampa” helicoidal.
Degradação dos Triacilgliceróis
Digestão no Intestino
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A colipase fixa a lipase na gotícula de gordura afastando os sais biliares e estabiliza a “tampa” helicoidal na sua conformação deslocada, expondo o sítio ativo da lipase.
Degradação dos Triacilgliceróis
Digestão no Intestino
Gera a superfície hidrofóbica próxima ao sítio ativo 
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Degradação do Colesterol
Ação da Colesteril-
esterase
Digestão no Intestino
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Degradação dos Fosfolipídios
Ação da Fosfolipase A2
Digestão no Intestino
Dieta e 
Bile
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A fosfolipase A2 (PLA2) em detalhe
Degradação dos Fosfolipídios
Digestão no Intestino
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O suco intestinal, secretado pelas glândulas de Brunner e Liberkühn, possui uma fosfolipase que degrada os lisofosfolipídios, produzindo glicerol, ác. graxos, ác. fosfórico, colina, etc., finalizando, assim, a digestão dos fosfolipídios. 
Degradação dos Fosfolipídios
Digestão no Intestino
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Lipídios e
proteínas 
da dieta
+
+
Colecistoquinina
Secretina
Duodeno
Controle Hormonal da Digestão de Lipídios
Células
endócrinas
intestinais
Acidez do 
quimo
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Colecistoquinina
Motilidade
Gástrica
-
Controle Hormonal da Digestão de Lipídios
A colecistoquinina inibe a motilidade gástrica, reduzindo a passagem do conteúdo estomacal para o intestino e aumentando o tempo de digestão dos lipídios da dieta 
- Liberação de CCK no intestino é estimulada pela proteína e pela gordura
- Retarda o esvaziamento gástrico e reduz a quantidade ingerida nas refeições
- Concentrada no duodeno e no jejuno
- Outras funções: induzir a secreção pancreática, a
secreção biliar e a contração da vesícula biliar.
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Secreta
Bile
Secreta
Enzimas
Bicarbonato
+
Colecistoquinina
Secretina
+
Digestão lipídios e proteínas
Duodeno
Controle Hormonal da Digestão de Lipídios
+
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Corte transversal de uma artéria
Artéria em processo aterosclerótico
Gordura
Calcificação
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Digestão de Lipídeos 
Inicio no estômago (pequenas quantidades) com uma lípase resistente ao pH ácido (lípase lingual)
Hidrolise estomacal é lenta e pouco eficiente pela não emulsificação lipidica, os lipídeos progridem praticamente intactos até o intestino delgado
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Digestão de Lipídeos
 Pela ação entero-endocrina (colecistocinina) ocorre a contração da vesícula biliar  liberação de agente emulsificantes (sais biliares)
 Degradação efetiva por enzimas pancreáticas: 1.Lípase pancreática: retiram preferencialmente os ácidos graxos na posição 1 e 3 dos TGs, gerando 2-monoacilglicerol e ácido graxo livre; 2.Colesterol esterase: degrada ésteres de colesterol em colesterol livre + ácido graxo 
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Digestão de Lipídeos
Produtos primários da degradação + sais biliares = micelas solúveis no lúmen intestinal, as quais são absorvidas na `borda de escova´ dos enterócitos.
Obs.: Ácidos graxos de cadeia média e curta não requerem as micelas para a absorção.
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Anatomia
Peritônio
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Histologia
Célula do tecido adiposo amarelo ou unilocular
Célula do tecido adiposo pardo ou multilocular
 Muitas mitocôndrias;
 Numerosas gotículas lipídicas;
 Termogênese;
 Termorregulação (recém-nascidos).
 Gotícula de lipídio ocupa quase todo o citoplasma;
 Núcleo periférico;
 Isolante térmico;
 Reserva energética.
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Histologia
 Tipo de tecido conjuntivo;
 Principais células são os adipócitos;
 Depósito de energia (triglicerídios).
Tecido adiposo unilocular
Tecido adiposo multilocular
Apresenta-se distribuído no adulto de acordo com biótipo, sexo e idade 
Forma a tela subcutânea e recobre muitos órgãos (peritônio)
Apresenta-se em seres humanos recém-nascidos, localizado na porção dorsal e tronco
A quantidade no adulto é extremamente reduzida
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Lipoproteínas
São associações entre proteínas e lipídeos encontradas na corrente sanguínea, e que tem como função transportar e regular o metabolismo de lipídeos no plasma
A fração protéica das lipoproteínas denomina-se Apoproteína, e se divide em 5 classes principais – Apo A, B, C, D e E A 
Quilomícron – é a lipoproteína menos densa, transportadora de triacilglicerol exógeno na corrente sanguínea.
Transporte de Lipídios
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VLDL – “Lipoproteína de Densidade Muito Baixa”, transporta triacilglicerol endógeno.
IDL – “Lipoproteína de Densidade Intermediária”, é formada na transformação de VLDL em LDL.
LDL – “Lipoproteína de Densidade Baixa”, é a principal transportadora de colesterol; seus níveis aumentados no sangue aumentam o risco de infarto agudo do miocárdio.
HDL – “Lipoproteína de Densidade Alta”, atua retirando o colesterol da circulação. Seus níveis aumentados no sangue estão associados a uma diminuição do risco de infarto agudo do miocárdio
Transporte de Lipídios
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Classes de Lipoproteínas – características gerais
Os componentes da lipoproteína estão em constante estado de síntese, degradação e remoção do plasma
Funções: manter os lipídeos solúveis; fornecer um mecanismo para entregar seu conteúdo lipídico aos tecidos.
OBS.: Sistema de entrega deficiente – deposição gradual de lipídeos (arteroesclerose).
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Ácidos graxos são oxidados p/ obtenção de energia ou reesterificado para armazenamento
Miócito ou adipócito
Ácidos graxos livres entram nas células
Na parede dos vasos a lipoproteína lipase, sintetizada nos tecidos adjacentes, é ativada pela apoC-II presente no quilomícron e quebra triacilglicerol liberando ácidos graxos e glicerol
Quilomicrons se movem através do sistema linfático até o ducto torácico onde são despejados na corrente sangüínea
Uma vez na corrente sangüínea os quilomícrons se ligam a receptores, que reconhecem a apo B-48 e são “enxugados” por lipoproteínas lipases ativadas pela apo-C-II. 
heparan sulfato
lipoproteína lipase
Proteína transmembrana
VLDL ou Quilomícron
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Transporte de lipídios
Tecidos Extra hepáticos
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Transporte de lipídios
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Lipólise
Ácido Palmítico
Espaço intracelular
Acil CoA
Início da beta-oxidação
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Lipólise
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Lipogênese
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nutrientes
LDL (colesterol ruim)
HDL (colesterol BOM)
Artéria (corte longitudinal)
Ações do LDL e HDL
As atividades aeróbicas auxiliam na 
remoção do colesterol LDL
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Papel da LDL na Aterosclerose

Obstrução da artéria coronária pelo ateroma
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