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Aprendendo a fazer do jeito mais rápido Temos uma integral por partes 𝑡2𝑒 𝑡 2𝑑𝑡 Escolha as melhores opções para u e v, a variável u deve ser qualquer função que ao derivá-la uma ou mais vezes ela possa zerar e a variável v deve ser uma função que ao integrá-la ou derivá-la ela nunca chegue a zero. O polinômio é a melhor das escolhas para u, ele pode zerar e o neperiano nunca zera então ele será v. Faça um quadro com as nomeações “u sinal v” posicionados acima do quadro: 𝑢 . 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 . 𝑣 . 𝑡2 ∙ 2𝑡 ∙ 42 ∙ + ∙ − ∙ + ∙ 2𝑒 𝑡 2 ∙ 4𝑒 𝑡 2 ∙ 8𝑒 𝑡 2 ∙ A variável u será derivada e a variável v será integrada Variável u começa sendo simplesmente copiado, não precisa deriva-lo ainda. A variável v já começa a ser integrada logo na primeira aparição Após isso trace uma reta entre os dois, isso significa que um será multiplicado pelo outro. Depois da reta traçada continue a derivar o u e a integrar o v Sempre colocando as setas na mesma linha. Você irá derivar e integrar até a última derivada de u, ou seja, antes de zerá-lo. 𝑢 . 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 . 𝑣 . 𝑡2 ∙ 2𝑡 ∙ 42 ∙ + ∙ − ∙ + ∙ 2𝑒 𝑡 2 ∙ 4𝑒 𝑡 2 ∙ 8𝑒 𝑡 2 ∙ 𝑢 . 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 . 𝑣 . 𝑡2 ∙ 2𝑡 ∙ 42 ∙ + ∙ − ∙ + ∙ 2𝑒 𝑡 2 ∙ 4𝑒 𝑡 2 ∙ 8𝑒 𝑡 2 ∙ 𝑢 . 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 . 𝑣 . 𝑡2 ∙ 2𝑡 ∙ . 2 ∙ + ∙ − ∙ + ∙ 2𝑒 𝑡 2 ∙ 4𝑒 𝑡 2 ∙ 8𝑒 𝑡 2 ∙ Assim que já se chegou antes de zerar o u é hora de alternar sinais nas setas, isso é, colocar positivo e negativo nas setas sempre alternando os sinais. Isso significa que esse sinal faz parte do v, ou seja, quando o sinal for (+) o v será positivo, quando o sinal for (-) o v será negativo. Esse sinal que aparece na reta é como se fosse uma multiplicação -1 ou +1, ou seja, caso o v já esteja negativo e a seta estiver com o (-) então teremos uma simples multiplicação de negativo com negativo que dará positivo. O mesmo vale para o u, no final das contas o u sempre irá multiplicar com o seu respectivo v, ou seja, cuidado com o jogo de sinais. Para o resultado final, basta multiplicar os sinais e cada u com seu v e somar tudo de cima para baixo. 𝑢 . 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 . 𝑣 . 𝑡2 ∙ 2𝑡 ∙ . 2 ∙ + ∙ − ∙ + ∙ 2𝑒 𝑡 2 ∙ 4𝑒 𝑡 2 ∙ 8𝑒 𝑡 2 ∙ 𝑢 . 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 . 𝑣 . 𝑡2 ∙ 2𝑡 ∙ . 2 ∙ + ∙ − ∙ + ∙ 2𝑒 𝑡 2 ∙ 4𝑒 𝑡 2 ∙ 8𝑒 𝑡 2 ∙ = 2𝑡2𝑒 𝑡 2 − 8𝑡𝑒 𝑡 2 + 16𝑒 𝑡 2 + c 3 cos 2𝑡 𝑡 𝑑𝑡 𝑢 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑣 𝑡 + 𝑠𝑒𝑛 2𝑡 1 2 1 − −cos 2𝑡 1 4 3 𝑡𝑠𝑒𝑛 2𝑡 1 2 + 𝑐𝑜𝑠 2𝑡 1 4 3 2 𝑡𝑒 𝑡 2𝑑𝑡 𝑢 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑣 𝑡 + 2𝑒 𝑡 2 1 − 4𝑒 𝑡 2 3 2 2𝑡𝑒 𝑡 2 − 4𝑒 𝑡 2 𝑡𝑠𝑒𝑛(𝑡)𝑑𝑡 𝑢 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑣 𝑡 + −𝑐𝑜𝑠(𝑡) 1 − −sen(𝑡) −𝑡𝑐𝑜𝑠 𝑡 + 𝑠𝑒𝑛 𝑡 + 𝑐 3 2 𝑡2𝑒 𝑡 2𝑑𝑡 𝑢 . 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 . 𝑣 . 𝑡2 ∙ 2𝑡 ∙ 42 ∙ + ∙ − ∙ + ∙ 2𝑒 𝑡 2 ∙ 4𝑒 𝑡 2 ∙ 8𝑒 𝑡 2 ∙ 3 2 2𝑡2𝑒 𝑡 2 − 8𝑡𝑒 𝑡 2 + 16𝑒 𝑡 2 𝑡𝑒−𝑡𝑑𝑡 𝑢 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑣 𝑡 + −𝑒−𝑡 1 − 𝑒−𝑡 −𝑡𝑒−𝑡 − 𝑒−𝑡 + 𝑐 Em alguns casos pode-se ocorrer o que chamo de integral infinita, é quando tanto u como v são funções que nunca zerão e como o objetivo deste método é derivar o u até que o mesmo zere, nunca chegaremos ao fim. Veja uma integral de exemplo abaixo: 2cos 𝑡 𝑒 𝑡 2𝑑𝑡 Neste caso a variável u e v pode ser tanto um como outro a sua resposta não sairá errada independente da variável escolhida o que pode acontecer é só que a sua conta fique um pouco maior. No caso de uma integral infinita seguimos os passos comuns ensinados antes, só que como dessa vez u nunca irá zerar, o nosso objetivo agora será encontrar o núcleo da integral. O que é isso? Veja abaixo: 2cos 𝑡 𝑒 𝑡 2 𝑑𝑡 𝑁ú𝑐𝑙𝑒𝑜 Ou seja, tudo que estiver dentro da integral. Pelo método rápido o objetivo é encontrar a união que forma esse núcleo novamente, independente de qualquer constante que esteja multiplicando. Preste atenção numa coisa, o 2 ao lado do cosseno é uma constante só que por opção própria ela está dentro da integral então ela faz parte do núcleo e também deve ser encontrada junto com o cosseno e o neperiano. Perceba, o u escolhido foi o cosseno, depois de derivá-lo duas vezes voltamos para ele e do outro lado o neperiano não mudou, isso significa que encontramos o núcleo. 𝑢 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑣 2cos(𝑡) ∙ −2𝑠𝑒𝑛(𝑡) ∙ 4−2cos(𝑡) ∙ + ∙ − ∙ + ∙ 2𝑒 𝑡 2 ∙ 4𝑒 𝑡 2 ∙ 8𝑒 𝑡 2 ∙ Lembre-se: para encontrar o núcleo não dependemos das constantes, elas simplesmente ficaram fora da integral. Antes de começar a multiplicar os sinais, u e seus respectivos v, precisamos prestar atenção numa coisa muito importante, essa integral por partes não foi terminada ela foi feita até o ponto em que o núcleo se repetisse. Então preste atenção no formato da integral por partes: 𝑢𝑑𝑣 = 𝑢𝑣 − 𝑣𝑑𝑢 Perceba que dentro da integral do lado direito da igualdade o u já foi derivado, mas o v ainda não foi integrado, ou seja, a integral só acontece quando o processo é totalmente terminado, isso significa dizer que o v não será integrado na última fila, somente o u será derivado, assim: Aqui temos a última integral desconsiderada, neste caso o último u será multiplicado pelo v anterior e esses dois formarão a integral ainda não terminada. 𝑢 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑣 2cos(𝑡) ∙ −2𝑠𝑒𝑛(𝑡) ∙ 4−2cos(𝑡) ∙ + ∙ − ∙ + ∙ 2𝑒 𝑡 2 ∙ 4𝑒 𝑡 2 ∙ 8𝑒 𝑡 2 ∙ Agora multiplicando os sinais, u e seus respectivos v desconsiderando o último v temos:𝑢 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑣 2cos(𝑡) ∙ −2𝑠𝑒𝑛(𝑡) ∙ 4−2cos(𝑡) ∙ + ∙ − ∙ + ∙ 2𝑒 𝑡 2 ∙ 4𝑒 𝑡 2 ∙ 8𝑒 𝑡 2 ∙ 4𝑒 𝑡 2 cos 𝑡 + 8𝑒 𝑡 2𝑠𝑒𝑛 𝑡 − 4 2 cos 𝑡 𝑒 𝑡 2𝑑𝑡 2 cos 𝑡 𝑒 𝑡 2𝑑𝑡 = 4𝑒 𝑡 2 cos 𝑡 + 8𝑒 𝑡 2𝑠𝑒𝑛 𝑡 − 4 2 cos 𝑡 𝑒 𝑡 2𝑑𝑡 Perceba que o 4 está do lado de fora da integral e não multiplica com o 2 que está lá dentro, isso porque o 2 faz parte do núcleo. Devemos fazer tudo isso para que a integral mãe que originou tudo isso seja igual a uma outra integral filha, se elas forem iguais podemos fazer uma simples conta de 𝑥 + 𝑥 = 2𝑥 2 cos 𝑡 𝑒 𝑡 2𝑑𝑡 = 4𝑒 𝑡 2 cos 𝑡 + 8𝑒 𝑡 2𝑠𝑒𝑛 𝑡 − 4 2 cos 𝑡 𝑒 𝑡 2𝑑𝑡 4 2 cos 𝑡 𝑒 𝑡 2𝑑𝑡 + 2 cos 𝑡 𝑒 𝑡 2𝑑𝑡 = 4𝑒 𝑡 2 cos 𝑡 + 8𝑒 𝑡 2𝑠𝑒𝑛 𝑡 5 2 cos 𝑡 𝑒 𝑡 2𝑑𝑡 = 4𝑒 𝑡 2 cos 𝑡 + 8𝑒 𝑡 2𝑠𝑒𝑛 𝑡 2 cos 𝑡 𝑒 𝑡 2𝑑𝑡 = 4 5 𝑒 𝑡 2 cos 𝑡 + 8 5 𝑒 𝑡 2𝑠𝑒𝑛 𝑡 + 𝑐 5𝑠𝑒𝑛 2𝑡 𝑒𝑡𝑑𝑡 𝑢 𝑠𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑣 𝑠𝑒𝑛 2𝑡 ∙ 2 cos 2𝑡 ∙ 4−4𝑠𝑒𝑛 2𝑡 ∙ + ∙ − ∙ + ∙ 5𝑒𝑡 ∙ 5𝑒𝑡 ∙ ∙ 5𝑒𝑡 ∙ 5𝑠𝑒𝑛 2𝑡 𝑒𝑡 − 2 cos 2𝑡 5𝑒𝑡 − 4 5𝑠𝑒𝑛 2𝑡 𝑒𝑡𝑑𝑡 Helder Guerreiro
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