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Resumo - Histologia Básica

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Capítulo I – A histologia e seus métodos de estudo
Etapas de preparação de uma lâmina histológica
*Fixação: para evitar a destruição das células por autólise ou por ação bacteriana, os tecidos removidos devem ser tratados imediatamente após a sua retirada. A fixação tem por objetivo insolubilizar as proteínas, já que estas são responsáveis pela estrutura das células e dos tecidos.
*Desidratação: a água removida dos tecidos pela passagem dos mesmos em banhos de concentração crescente de etanol, geralmente de 70% a etanol puro (100%).
*Clareamento ou diafanização: substituição do etanol por xilol ou benzol, que são substâncias miscíveis com a parafina, tornando os tecidos translúcidos.
*Impregnação: mergulha-se os tecidos em resina plástica à temperatura ambiente ou em parafina fundida, numa estufa geralmente a 60°C. Devido ao calor o xilol ou benzol evaporam, sendo os espaços que estes ocupavam, ocupados pela parafina.
*Inclusão: coloca-se o tecido em uma forma retangular contendo parafina fundida, e deixa-se solidificar a temperatura ambiente, formando um bloco de parafina com o tecido em seu interior.
*Corte: os blocos de parafina, contendo os tecidos influídos, são seccionados pelo micrótomo. Esses cortes são estirados em água quente e depois colocados nas lâminas.
*Coloração: a maioria dos tecidos é incolor, sendo necessário a coloração dos mesmos a fim de tornar seus componentes visíveis e destacados um dos outros. Ex: corantes básicos: azul-de-toluidina, azul-de-metileno, hematoxilina, corantes ácidos: fucsina ácida e eosina.
Microscópios
*Microscópio óptico: dividido em parte mecânica e óptica. A parte mecânica é formada pelo condensador, pelas objetivas e pelas oculares. O condensador concentra a luz e projeta um feixe luminoso sobre o objeto, as objetivas projetam uma imagem ampliada do objeto, e as oculares ampliam a imagem e projetam sobre a retina.O tamanho da imagem é dado pelo aumento da objetiva x aumento da ocular. O poder de resolução do microscópio óptico é baixo em relação ao eletrônico.
*Microscópio de contraste de fases: permite o estudo de muitos detalhes celulares in vivo. Têm dispositivos que transformam as diferenças de fases entre as ondas luminosas que atravessam estruturas celulares de diferentes índices de refração. Em diferença de amplitudes, resultando em diferença de intensidade luminosa, para as quais a retina é sensível.
*Microscópio confocal: o preparado é iluminado por um delgado feixe de raios laser que varre o corte, iluminando ponto por ponto um determinado plano da célula, realizando assim um corte óptico. A imagem do plano focalizado é nítida e a célula pode ser cortada em “fatias ópticas”.
*Microscópio de polarização: revela a presença de moléculas alongadas e orientadas. O 1 filtro é colocado no condensador e recebe o nome de polarizador, o 2 ou analisador é colocado entre a objetiva e a ocular.se os filtros estão com seus eixos perpendiculares, o campo microscópio aparece escuro, mas se entre os dois existirem estruturas contendo moléculas orientadas, estas estruturas apareceram brilhantes.
*Microscopia de fluorescência: baseia-se no uso de substâncias fluorescentes que se ligam a proteínas dos tecidos, identificando-as de maneira específica. São bastante utilizados nas técnicas de imunologia.
*Microscópio eletrônico: possui um alto poder de resolução. Baseia-se na liberação de elétrons a partir do aquecimento do catódio. As substâncias eletro-densas aparecem escuras na tela, e são coradas por metais pesados, capazes de desviar os elétrons.
*Microscópio de varredura: o feixe de elétrons que incide sobre o objeto sofre reflexão, originando elétrons secundários que são captados por detectores que geram um sinal elétrico, transferidos para um monitor de vídeo.
Radioautografia: técnica que torna possível a localização e a medição de quantidade de substâncias radioativas nos tecidos. Baseia-se no efeito das radiações sobre emulsões fotográficas. Os cristais atingidos pela radiação aparecem escuros ao microscópio, denunciando a presença de radioatividade.
Histoquímica e Citoquímica: usados para indicar os métodos para a localização de diferentes substâncias nos cortes dos tecidos. Os métodos têm por base reações químicas específicas ou a interação macromolecular de alta afinidade.
Capítulo II – O Citoplasma
As inclusões citoplasmáticas são depósitos temporários de gordura (lipídios), corantes ou refugos do metabolismo e não são circundados por membrana plasmática.
As organelas citoplasmáticas são minúsculos órgãos presentes no citoplasma celular, originados no processo milenar de invaginação da plasmalema ou por endossimbiose. As organelas são permanentes, ao contrário das inclusões e compartimentabilizam as reações químicas que constituem o metabolismo, objetivando que uma reação não tenha que inibir uma outra não menos importante.
As membranas celulares são fluidas e constituídas de lipídios, proteínas e glicídios.
Utilizando oxigênio as mitocôndrias transferem gradualmente a energia dos metabólitos para ATP e também produzem calor.
O retículo endoplasmático apresenta diferentes enzimas e participa de processos de síntese, conjugação e modificação de moléculas.
O aparelho de Golgi segrega, concentra e da o acabamento nas moléculas, acrescentando informações que determinam o destino destas moléculas.
Os lisossomos realizam a digestão intracelular e a remoção de componentes celulares.
Os peroxissomos degradam moléculas orgânicas e o peróxido de hidrogênio que frequentemente se forma.
O citoesqueleto é responsável pelos movimentos celulares e pela arquitetura das células.
Os microfilamentos participam da movimentação celular e são constituídos pela proteína actina.
Capítulo IV – Tecido Epitelial
Formado por células poliédricas estreitamente unidas(justapostas), com intensa adesão mútua devido a ação do glicocálix e junções celulares – impedem pouco fluxo de moléculas entre as células:
formação de canais de comunicação: junção comunicante(Gap junction)
aderência: zônula de adesão e desmossomos
veda espaço intercelular: zônula de oclusão
Entre as células há pouca substância intercelular; apesar de possuírem terminações nervosas, esse tecido não tem vasos sangüíneos e sua nutrição é feita pelo tecido conjuntivo sobre o qual ele sempre repousa.Na superfície de contato do tecido conjuntivo com o epitélio tem lâmina basal, a qual forma a membrana basal quando com fibras reticulares+complexos de proteínas+glicoproteínas.
Estruturas para aumentar a superfície celular ou movimentação:
Microvilos: facilitam a absorção
Esteriocílios: estruturas imóveis,largas e prolongadas que facilitam a entrada e saída de moléculas nas células.
Cílios: móveis e alongadas, ajuda na movimentação
Flagelos: mais largos.
 
Há dois tipos básicos de epitélio: de revestimento e glandular.
Tecido Epitelial de Revestimento: reveste a superfície externa e cavidades do corpo humano. Formado por células disposta em camadas. Dividem o organismo em compartimentos funcionais e tem paaple importante na absorção dos nutrientes
Simples: uma só camada de célula
Pavimentosas: Ex: revestimento dos vasos(endotélio) e mesotélio das cavidades pleural(pulmões), peritonal(intestino e esôfago) e pericárdio(coração)
 Cúbicos: Ex: superfície do ovário
Prismático, colunares ou cilíndricos: Ex: superfície do intestino
Estratificados: mais de uma camada de célula
Pavimentosas: constituída por várias camadas celulares que vão achatando-se. Ex: pele, boca e esôfago
Prismático: Ex: revestimento da conjuntiva do olho
Transição: células globosas com função de proteção. Ex: reveste internamente a bexiga e parte das vias urinárias.
OBS: Epitélio pseudo-estratificado: tipo especial de epitélio simples, que apresenta núcleos em várias alturas, e todas as suas células atingindo a lâmina basal.
Tecido Epitelial de Secreção
Glândulas: células especializadas em produzir substânciasGlândulas exócrinas ou de secreção externa : apresentam um canal(ducto) através do qual lançam suas secreções para o exterior do corpo ou para dentro de cavidades dos órgãos. ex: sudoríparas, sebáceas, lacrimais, salivares, mamárias.
Glândulas simples: ducto simples
Glândulas compostas: ducto se divide
Glândulas acinosas: porção secretora em forma de bago de uva
Glândulas tubulosas: porção secretora em forma de túbulos alongados
Glândulas Halócrinas: secretam toda a célula juntamente com o produto de secreção. Ex: glândulas sebácias.
Glândulas Merócrinas; secretam somente o produto de secreção. Ex: glândulas salivares.
Glândulas Apócrinas: secretam parte do citoplasma da célula juntamente com o produto de secreção. Ex: glândulas mamárias.
Glândulas endócrinas ou de secreção interna: quando a glândula elimina sua secreção diretamente no sangue As substâncias produzidas por elas recebem o nome de hormônio. Ex: hipófise, tireóide, supra-renais.
Glândula tipo cordonal: células se dispõem em cordões maciços, armazenam no interior das células pouca quantidade de secreção.
Glândula tipo vesicular: as células se agrupam formando vesículas, e armazenam produto de secreção em grande quantidade.
Glândulas mistas, mesócrinas ou anfícrinas: lançam suas secreções tanto no sangue como em cavidades abertas.Ex: pâncreas, fígado, testículos e ovários.
Neuroepiteliais: células epiteliais com função de captar estímulos provenientes do ambiente (função sensorial). Ex: órgãos de audição, de olfato e da gustação.
Células Serosas: produto de secreção é um fluido claro, pouco viscoso e rico em proteínas.
Células mucosas: presença de grandes grânulos de secreção, quando esses grânulos são secretados originam camada de muco e lubrifica e protege a superfície de certos epitélios.
Células mioepiteliais: entre a lâmina basal e as células secretoras. Envolvem as porções secretoras glandulares.
 
Capítulo V – Tecido Conjuntivo
 
As funções básicas desse tecido são:sustentação( ligar e sustentar os órgãos e demais tecidos); preenchimento(preencher os espaços entre os órgãos); armazenamento(armazenar substâncias);transporte; participar da defesa, cicatrização e nutrição dos tecidos. 
Células originadas do mesoderma. Grande quantidade de substância intercelular.(fibras do conjuntivo + matriz extracelular ou substância fundamental)
A matriz extracelular é uma massa amorfa, de aspecto gelatinoso e transparente. É constituída principalmente por água, glicoproteínas e proteoglicanas. 
As fibras do conjuntivo são de três tipos:
Fibras colágenas: formadas por uma proteína denominada colágeno(tipo I). São brancas, grossas, flexíveis e resistentes. Ex: tendões e pele.
Fibras elásticas: são mais finas que as colágenas, têm grande elasticidade e são formadas por uma proteína denominada elastina.São amarelas e não apresentam estriação longitudinal.Apresentam pouca rigidez as trações, cedendo a estas facilmente e logo voltando a sua forma normal.
Fibras reticulares: são constituídas de colágeno tipo II. Constituindo o arcabouço das células dos órgãos hemacitopoiéticas, das células musculares e das células de muitos órgãos epiteliais. Servem para suporte de tecidos e órgãos.
Células do tecido conjuntivo:
Fibroblastos: com função de produzir colágeno, elastina, proteoglicana e glicoproteínas estruturais.A célula não ativa(quiescente) é conhecida como fibrócito
Macrófagos: célula muito ativa na movimentação amebóide, com grande capacidade de fagocitose. Contém muitos lisossomos.Atuam como elementos de defesa do organismo(fagocitam restos de células, material extracelular alterado, células cancerosas, bactérias e partículas inertes
Mastócitos: com função elaborar a histamina, substância que envolve reações alérgicas, inflamatórias e a heparin. Participa da inflamação e tem um papel central na alergia.
Plasmócitos: com função de fabricação de anticorpos, proteínas específicas também denominadas imunoglobulinas, fabricadas em resposta à penetração de moléculas estranhas(antígenos)
Adipócitos: com função de armazenamento de energia, sob a forma de triglicerídeos (gorduras neutras);
Leucócitos ou glóbulos brancos: são constituintes dos tecido conjuntivos. São células cuja função é a defesa contra microorganismo agressores. Os mais freqüentes são os neutrófilos, eosinófilos e os linfócitos.
Variedades do Tecido Conjuntivo
As variedades de tecidos conjuntivos têm seus componentes igualmente distribuídos: células, fibras e material extracelular. 
Tecido conjuntivo propriamente dito
 Frouxo: preenche os espaços entre as fibras e os feixes musculares, serve de apoio aos tecidos epiteliais e forma uma camada em torno dos vasos sanguíneos e linfáticos. É encontrando-se na pele, nas mucosas e nas glândulas.
Denso: É rico em fibras colagens que orientadas na mesma direção fazem com que o tecido seja pouco flexível e mais resistente as trações.
Modelado: apresenta fibras colágenas paralelas umas as outras. Ex: tendões.
Não – modelado: as fibras colágenas se dispõem em feixes arranjados sem orientação fixa. Ex: derme profunda da pele.
Tecido conjuntivo de propriedades especiais:
Tecido Adiposo: É constituído principalmente por células adiposas, funciona como reservatório de gordura, amortecedor de choques e contribuiu para o equilíbrio térmico dos organismos.
Tecido elástico: pouco freqüente. Apresenta grande elasticidade. Ex: ligamentos amarelos da coluna vertebral e no ligamento suspensor do pênis.
Tecido reticular ou hemocitopoiético (linfóide e mielóide): constituído por fibras reticulares + fibroblastos especializados. Encontra-se nos órgão formadores do sangue.
Tecido mucoso: consistência gelatinosa e predomínio da matriz extracelular. Principal componente do cordão umbilical, sendo encontrado também na polpa dental do jovem.
Capítulo VI – Tecido Adiposo
É o maior depósito de energia (sob a forma de triglicerídeos) do corpo. Predominância de células adipócitas. Localizando-se embaixo da pele, modela a superfície. Forma também coxins absorventes de choques, contribui para o isolamento térmico do organismo.Além disso, preenche espaços entre outros tecidos e auxilia a manter certos órgãos em suas posições normais.
Tecido adiposo comum, amarelo ou unilocular: as células apresentam apenas uma gotícula de gordura, que ocupa quase todo o citoplasma. Essa coloração deve-se principalmente ao acúmulo de carotenóides dissolvidos nas gorduras. Esse tipo de tecido distribui-se por todo o corpo e se acumula em outros locais dependendo do sexo e idade.
Tecido adiposo pardo ou multilocular: formado por células que contém numerosas gotículas de lipídios e muitas mitocôndrias. É especializado na produção de calor, tendo papel importante nos mamíferos que hibernam. A quantidade desse tecido só é significativa no recém-nascido, com função auxiliar na termorregulação.
Capítulo VII – Tecido Cartilaginoso
É formada por células cartilaginosas jovens (os condroblastos) que se transformam em células cartilaginosas adultas (os condrócitos). Não apresenta vasos sangüíneos. Células chamadas condrócitos, aparecem em grupos chamadas isógenos.O tecido cartilaginoso tem consistência bem mais rígida que os tecidos conjuntivos. Desempenha a função de tecidos moles, reveste superfícies articulares onde absorve choques e facilita deslizamentos e é essencial para o crescimento dos ossos.Não possui vasos sanguíneos sendo nutrido pelo pericôndrio(fonte de novos condrócitos) ou através do líquido sinovial das cavidades articulares. 
OBS: os condrócitos sintetizam e renovam as macromoléculas da matriz extracelular (colágeno, proteoglicanas e glicoproteínas)
Tipos de cartilagens:
Cartilagem hialina: Formada somente fibras de colágeno tipo II. Tipo mais freqüente no corpo humano. Forma o primeiro esqueleto do embrião, que posteriormente é substituído por um esqueleto ósseo. É responsável pelo crescimento do osso em extensão. No adulto é encontrado nasfossas nasais, traquéias, brônquios, porção ventral das costelas e recobrindo superfícies articulares dos ossos longos. 
Cartilagem elástica: além das fibras de colágeno tem fibras elásticas. Possui pericôndrio e cresce por aposição. Ex: orelha, epiglote
Cartilagem fibrosa: tecido com características intermediárias entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina. Têm ambos os tipos de fibra, com predomínio das fibras de colágeno tipo I. Encontra-se sempre associada ao tecido conjuntivo denso, não tendo pericôndrio. Ex: discos intervertebrais, nos pontos em que alguns ligamentos e tendões se inserem nos ossos e na sínfise pubiana. 
O crescimento da cartilagem adulta se dá por:
Crescimento por aposição: os condrócitos são formados a partir da diferenciação de células do pericôndrio que circunda a cartilagem;
Crescimento intersticial: mais comum nas primeiras fases de vida. Se da pela proliferação mitótica de condrócitos pré-existentes na matriz cartilaginosa;
Capítulo VIII - Tecido ósseo
É o tecido de sustentação que apresenta maior rigidez e forma os ossos dos esqueletos dos vertebrados. Além de servir para a sustentação do corpo, o osso é importante também nos movimentos, servindo como ponto de apoio para os músculos, protege órgãos vitais, aloja e protege a medula óssea. Os ossos funcionam como depósitos de cálcio, fosfato e outros íons. 
É constituído pelas células ósseas, os osteócitos e por uma matriz compacta e resistente. Todos os ossos são revestidos por membranas conjuntivas que possuem células osteogênicas, periósteo e endósteo, cujas funções são a nutrição do tecido ósseo e o fornecimento de novos osteoblastos, para o crescimento e a recuperação do osso.
Tipos de células:
Osteócitos: ocupam as cavidades ou lacunas do interior da matriz óssea. Eles se comunicam através de seus prolongamentos que se encontram dentro dos canalículos, através das junções comunicantes, o espaço entre os prolongamentos e os canalículos estabelecem vias de transporte de nutrientes e metabólicos. São células achatadas, com pouco RER e complexo de Golgi e cromatina condensada. São células essenciais para a manutenção da matriz óssea.
Osteoblastos: produtores da parte orgânica da matriz (colágeno tipo II, proteoglicanas e glicoproteínas). São capazes de concentrar fosfato, participando da mineralização da matriz. Quando aprisionados na matriz óssea recém-formada chama-se osteócito.
Osteoclasto: células grandes, móveis e multinucleadas, que participam da reabsorção óssea, portanto rico em lisossomos e destruição do tecido ósseo (através da secreção de enzimas que atacam a matriz).
A matriz é constituída por grande quantidade de fibras colágenas, entre as quais se depositam cristais, principalmente de fosfato de cálcio. A grande resistência do tecido ósseo resulta dessa associação de fibras colágenas com o fosfato de cálcio.O cálcio dos ossos está em intercãmbio constante com o cálcio dos líquidos extracelulares.
Variedades de tecido ósseo:
Osso compacto(ou cortical): formado por partes sem cavidades visíveis a olho nu
Osso esponjoso: formado por partes com cavidades intercomunicantes
Epífises: são as extremidades, formadas por osso esponjoso com uma delgada camada superficial compacta.
Diáfise: parte cilíndrica, quase totalmente compacta, com pequena quantidade de osso esponjoso na sua parte profunda.
Tipos de tecido ósseo:
Imaturo ou primário: é o primeiro tecido ósseo que aparece, sendo posteriormente substituído por tecido ósseo secundário. Apresenta fibras colágenas sem organização definida, é menos mineralizado e tem maior porcentagem e osteócitos.
Maduro, secundário ou lamelar: possui fibras colágenas organizadas em lamelas, que formam o canal medular. É mais resitente e menos plástico que o primário. Nele occorre predomínio de osteoclastos(reabsorção) sobre os osteoblastos(síntese).
Ossificação:
Ossificação intramembranosa: ocorre no interior de uma membrana conjuntiva. O processo tem inicio pela diferenciação de células mesenquimatosas que se transformam em grupos de osteoblastos. Estes sintetizam o osteóide(matriz não mineralizada), que logo se mineraliza, englobando alguns osteoblastos que se transformam em osteócitos.
Ossificação endoconfral: tem inicio sobre uma peça de cartilagem hialina, de forma parecida à do osso que vai se formar, porém de tamanho menos. Este tipo de ossificação é o principal responsável pela formação dos ossos curtos e longos, e corre de modo que apareça tecido ósseo onde antes havia tecido cartilaginoso, sem que ocorra a transformação deste no outro. 
Articulações:
Diartroses: Geralmente encontradas entre os ossos longos, dotadas de grande mobilidade;
Sinartroses: não ocorre movimento, ou os mesmos são limitados.
Sinostoses: a união é feita por tecido ósseo e as mesmas são totalmente desprovidas de movimento. Ex: ossos chatos do crânio
Sincondroses: existem movimentos limitados, senso as peças ósseas unidas por cartilagem hialina. Ex: articulação das costelas com o esterno
Sindesmoses: dotadas de algum movimento, e o tecido que une os ossos é o conjuntivo. Ex: articulação tíbiofibular inferior
Capítulo X - Tecido Muscular
Constituído por células alongadas, em forma de fibras, que são capazes de se contrair e conferem ao tecido muscular a capacidade de movimentar o corpo. As células musculares tem origem mesodérmica. 
Variedades de tecido muscular:
Tecido muscular liso: células alongadas que não possuem estrias transversais. O processo de contração é lento e não está sujeito ao controle voluntário. Apreesntam coloração vermelho-escura. É o tecido que forma as paredes de vários órgãos, com intestino, vasos sangüíneos, bexiga etc.
Tecido muscular estriado esquelético: Suas células são alongadas cilíndricas e multinucleadas. Apresentam estrias transversais formadas pela disposição paralela e regular das miofibrilas no citoplasma. Cada miofibrila é formada por unidades morfofuncionais-os sarcômeros(confere as fibras dós músculos esquelético o aspecto estriado).Essas miofibrilas são constituídas por duas proteínas contráteis: a actina forma filamentos finos e a miosina filamentos mais grossos. Tem contração rápida, vigorosa e sujeita ao controle voluntário. Apresentam coloração vermelho-claro.
Tecido muscular cardíaco: células alongadas e ramificadas, que se unem por intermédio dos discos intercalares. Apresentam contração involuntária, vigorosa e rítmica. Apresentam coloração intermediária.
OBS: O tecido muscular cardíaco não se regenera, o estriado se regenera parcialmente e o liso regenera-se com facilidade.
A contração muscular depende da presença de filamentos contráteis de proteínas, as miofibrilas, formadas por dois tipos de proteína, a actina e a miosina. Na contração os filamentos finos(actina) deslizam sobre os filamentos grossos(miosina). A contração muscular depende da disponibilidade de íons Ca ²+ e o relaxamento muscular está na dependência da ausência destes íons.O retículo sarcoplasmático regula o fluxo do íon cálcio.
Capítulo IX - Tecido Nervoso
Origina-se do ectoderma Esse tecido é capaz de receber estímulos do ambiente e do interior do próprio organismo do animal, bem como interpretar esses estímulos e comandar as respostas a eles. Essas propriedades do tecido nervoso devem-se a uma célula altamente especializada, o neurônio, que sofreu o mais alto grau de diferenciação. Por isso, já não tem mais a capacidade de reprodução. É uma célula permanente, não-renovável, e com precária aptidão para se regenerar.
Os neurônios tem uma forma especial de reação, que consiste no impulso nervoso, produzido sempre na mesma direção. Os neurônios relacionam-se uns com os outros pelas extremidades de suas ramificações, que não se tocam mas ficam bem próximas. Essas áreas de conexão são denominadas sinapses. É através das sinapses que o impulso passa do axônio de uma célula para os dentritos de outra., a comunicação entre dois neurônios ou entre um neurônio e umórgão é feita por meio de substâncias especiais, os neurotransmissores ou neurormônios (adrenalina, serotonina, etc).
Feixes de axônios revestidos por tecido conjuntivo formam os nervos. Conforme os axônios apresentam ou não a bainha de mielina, os nervos são classificados em mielínicos ( nervos brancos) e a amielínicos (nervos cinzentos).
Encaixadas entre os neurônios, com função de nutrir e suportar a trama de neurônios que forma o tecido nervoso,encontram-se células especiais que constituem a neuróglia.
A maioria dos neurônios é constituída por uma região onde se concentram o citoplasma e o núcleo, chamada de corpo celular, que fica sempre no sistema nervoso central (encéfalo ou medula raquiana) e nos gânglios nervosos situados junto à medula raquiana. Dos corpos celulares saem várias ramificações, os dendritos. Há um prolongamento maior, o axônio, que pode atingir até um metro de comprimento.

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