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Septuaginta o trabalho dos Judeus helenizados

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Septuaginta
Wellington Roberto dos Santos estudante de História. 
Sumario 
Carta que testemunha o trabalho dos Setenta (Septuaginta)
Biblioteca de Alexandria
As diferenças titulares 
O trabalho da Septuaginta conclusiva
Conclusão
Carta que testemunha o trabalho dos Setenta
A Carta de Aristeias, ou Carta a Filócrates é uma obra helenística do século II a.C., incluída entre os livros apócrifos, e trata da elaboração da Septuaginta, e também outra fonte histórica é Aristóbulos um Judeu que viveu no II a.C, descreve que surgiu uma versão da lei Hebraica traduzida em grego e completada no tempo de Ptolomeu Filadalfo.
Biblioteca de Alexandria
Ptolomeu II Filadelfo rei do Egito 281 — 246 a.C, essa é a data da estrada historiográfica que desagua a quão grande e valiosa tradução da Torá para o grego.
Ptolemeu II, um grande admirador da literatura, encarregou Demétrio de Faleros e outros homens a recolher livros por todo o mundo e guardá-los em duas bibliotecas em Alexandria. A biblioteca externa teve 42 800 volumes, a a biblioteca interna tinha 400 000 volumes misturados, e 90 000 volumes não misturados, Calímaco completou um catálogo destes livros.
 O zelador da grande e famosa biblioteca viu que faltava a versão da lei Hebraica em seu domínio cultural, pergunta ao rei Ptolomeu II se ele conseguiria a tal tradução grega da lei Judaica para a biblioteca.
Para realizar essa façanha o rei liberou 100 000 escravos que tinha em seu domínio e envia presentes e um pedido ao sumo Sacerdote Eleazar em Jerusalém, que liberasse seis sábios das doze tribos somando assim 72 homens judeus helenizados para laboriosa tradução, esses homens teriam que ir a Alexandria para trabalhar nessa tradução.
Chegando em Alexandria tiveram uma excelente recepção real de boas-vindas que posteriormente são levados a uma ilha para lá dedicarem totalmente a tradução, nessa ilha especialmente preparada havia 72 cubículos separado para os 72 homens que em 72 dias eles traduziram milagrosamente toda a torá, que eles batizaram em grego Ebdomekonta que ficou conhecido em latim Septuaginta traduzindo como setenta.
As diferenças titulares 
Os judeus helenizados ao traduzir a Torá si aterão a dar títulos a cada livro que correspondia a ideia central de cada livro, que diferencia dos Judeus que davam sentido para os títulos dos livros que correspondem as primeiras palavras de cada livro de acordo com o marco do primeiro versículo exemplo: em hebraico Genesis 1:1 Bereshit bara Elohim et Hashamayim ha'arets ve’et; sendo assim o título do primeiro livro para os Judeus na torá é “Bereshit”.
Bereshit traduzindo princípio. 
O trabalho da Septuaginta
Génesis=genealogia 
Primeiro livro da Bíblia. Narra acontecimentos, desde a criação do mundo, na perspectiva judaica (o chamado "relato do Génesis"), passando pelos Patriarcas hebreus, até à fixação deste povo no Egipto, depois da história de José. Génesis segundo a fé Judaica é o início, é o princípio da criação dos ceús, da terra, da humanidade e de tudo quanto existe vida, todos os seres. O livro é o primeiro dos cinco livros atribuídos a Moisés.
Êxodo=saída 
O livro conta a história da saída do povo de Israel do Egito, onde foram escravos durante 430 anos. Narra o nascimento, a vida e o ministério de Moisés diante do povo de Israel, bem como o estabelecimento da Lei e a construção do Tabernáculo. Mostra o início de um relacionamento entre o povo recém-saído do Egito e Deus através de uma aliança proposta pelo próprio Deus. É a organização do Judaísmo.
Levítico=levita 
Basicamente é um livro teocrático, isto é, tem caráter legislativo; apresenta em seu texto o ritual dos sacrifícios, as normas que diferenciam o puro do impuro, a lei da santidade e o calendário religioso entre outras normas e legislações que regulariam a religião.
Foco nos serviços sacerdotais (levitas) e o sumo sacerdote e regras exercitas nas cerimonias ritualistas dos hebreus no deserto. 
Números=aritimós =números
Este livro é de interesse histórico, pois fornece detalhes acerca da rota dos israelitas no deserto e de seus principais acampamentos. Pode ser dividido em três partes:
O recenseamento do povo no Sinai e os preparativos para retomar a marcha (1-10:10). O capítulo 6 relata o voto de Nazireu.
A história da jornada do Sinai até Moabe, o envio dos espiões e o relato que fizeram, e as murmurações (oito vezes) do povo contra as dificuldades do caminho (10:11-21:20).
Os eventos na planície de Moabe, antes da travessia do rio Jordão (21:21-cap. 36).
Deuteronômio=deutero/nomos=segunda lei
Ver artigo principal: Deuteronômio
Contém os discursos de Moisés ao povo, no deserto, durante seu êxodo do Egito à Terra Prometida por Deus. Os discursos contidos nesse livro, em geral, reforçam a ideia de que servir a Deus não é apenas seguir sua lei.
É a repetição da lei dada a Moises para legislar aos hebreus contida a narrativa em Êxodo Capitulo 20 em diante. 
O título provém do grego e quer dizer: "Segunda Lei", ou melhor, "Repetição da Lei". Em Êxodo, levítico e Números, as leis foram dadas, conforme a necessidade da ocasião, a um povo acampado no deserto. Em Deuteronômio, essas leis foram repetidas a uma geração que, dentro em breve, moraria nas casas, vilas e cidades da terra prometida.
Conclusão
Judeus conservadores não aprovaram essa tradução porque na ideologia deles é necessários comentários de sábios rabinos para a real interpretação da TORÁ, que é contida a eles a essência divina e a ordenanças do Eterno de importância para os Hebreus.
Na execução desse trabalho, os judeus helenizados parafrasearam muito vocábulos para o grego tirando muito sentido primário para dá sentido ao leitor grego secundariamente. 
Sendo assim felizmente ouve muito a haver com a proposta helenístico de conhecimento da época, que é a globalização ideológica e cultural, que ecoou nos pilares da cristandade, este que sustenta a ideologia Cristã doutrinariamente nos dias atuais, os textos massoréticos que antecede a Septuaginta traz expressões de cunho cultural ideológico único de entendimento para os Israelitas, uma cultura peculiar diferente aos ocidentais e conflitantes para época no convívio e pensamento grego.
Observando de uma posição central e inicial, que o mantenedor Demétrio de Faleros só apenas queria ter a coleção na Biblioteca de Alexandria, que o próprio Cristo utilizou mais tarde no II século essa tradução para fazer paralelos do Antigo testamento e contextualizar para sua época assim também os narradores dos evangelhos enfim no novo testamento, quando citaram a respectiva tradução.

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