Buscar

trabalho cromatografia

Prévia do material em texto

CENTRO DE CIÊNCIA DA SAÚDE - CCS
QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA
PROF. FRANCISCO ARTUR
CROMATOGRAFIA
ANTONIO SAMUEL FERNANDES
JOSILENE BRAGA
KARYSIA VERAS
ROSELY ROCHA
Sobral – CE
2010
I. INTRODUÇÃO
A Cromatografia é um método físico-químico de separação. Ela está fundamentada na migração diferencial dos componentes de uma mistura, que ocorre devido a diferentes interações, entre duas fases imiscíveis, a fase móvel e a fase estacionária. A grande variedade de combinações entre fases móveis e estacionárias a torna uma técnica extremamente versátil e de grande aplicação. 
O termo cromatografia foi primeiramente empregado em 1906 e sua utilização é atribuída a um botânico russo ao descrever suas experiências na separação dos componentes de extratos de folhas. Nesse estudo, a passagem de éter de petróleo (fase móvel) através de uma coluna de vidro preenchida com carbonato de cálcio (fase estacionária), à qual se adicionou o extrato, levou à separação dos componentes em faixas coloridas. Este é provavelmente o motivo pelo qual a técnica é conhecida como cromatografia (chrom = cor e graphie = escrita), podendo levar à errônea idéia de que o processo seja dependente da cor. 
Apesar deste estudo e de outros anteriores, que também poderiam ser considerados precursores do uso dessa técnica, a cromatografia foi praticamente ignorada até a década de 30, quando foi redescoberta. A partir daí, diversos trabalhos na área possibilitaram seu aperfeiçoamento e, em conjunto com os avanços tecnológicos, levaram-na a um elevado grau de sofisticação, o qual resultou no seu grande potencial de aplicação em muitas áreas. 
A cromatografia pode ser utilizada para a identificação de compostos, por comparação com padrões previamente existentes, para a purificação de compostos, separando-se as substâncias indesejáveis e para a separação dos componentes de uma mistura. As diferentes formas de cromatografia podem ser classificadas considerando-se diversos critérios, sendo alguns deles listados abaixo:
1. Classificação pela forma física do sistema cromatográfico
Em relação à forma física do sistema, a cromatografia pode ser subdividida em cromatografia em coluna e cromatografia planar. Enquanto a cromatografia planar resume-se à cromatografia em papel (CP), à cromatografia por centrifugação (Chromatotron) e à cromatografia em camada delgada (CCD), são diversos os tipos de cromatografia em coluna, os quais serão mais bem compreendidos quando classificados por outro critério.
2. Classificação pela fase móvel empregada
Em se tratando da fase móvel, são três os tipos de cromatografia: a cromatografia gasosa, a cromatografia líquida e a cromatografia supercrítica (CSC), usando-se na última um vapor pressurizado, acima de sua temperatura crítica. A cromatografia líquida apresenta uma importante subdivisão: a cromatografia líquida clássica (CLC), na qual a fase móvel é arrastada através da coluna apenas pela força da gravidade, e a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), na qual se utilizam fases estacionárias de partículas menores, sendo necessário o uso de uma bomba de alta pressão para a eluição da fase móvel. A CLAE foi inicialmente denominada cromatografia líquida de alta pressão, mas sua atual designação mostra-se mais adequada. No caso de fases móveis gasosas, separações podem ser obtidas por cromatografia gasosa (CG) e por cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR). A diferença entre os dois tipos está na coluna. Enquanto na CGAR são utilizadas colunas capilares, nas quais a fase estacionária é um filme depositado na mesma, a CG utiliza colunas de maior diâmetro empacotadas com a fase estacionária.
3. Classificação pela fase estacionária utilizada
Quanto à fase estacionária, distingue-se entre fases estacionárias sólidas, líquidas e quimicamente ligadas. No caso da fase estacionária ser constituída por um líquido, este pode estar simplesmente adsorvido sobre um suporte sólido ou imobilizado sobre ele. Suportes modificados são considerados separadamente, como fases quimicamente ligadas, por normalmente diferirem dos outros dois em seus mecanismos de separação.
4. Classificação pelo modo de separação
Por este critério, separações cromatográficas se devem à adsorção, partição, troca iônica, exclusão ou misturas desses mecanismos. Dentre os vários tipos de cromatografia, especial ênfase será dada à cromatografia em camada delgada (CCD), à cromatografia líquida clássica e de alta eficiência (CLAE) e à cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR).
II. CROMATOGRAFIA PLANA
Na cromatografia plana, a fase estacionária é suportada sobre uma placa plana ou nos poros de um papel. Nesse caso, a fase móvel desloca-se através da fase estacionária por ação da capilaridade ou sob a influência da gravidade. Útil em separação de compostos polares. Encontra-se bastante difundida devido à sua facilidade experimental e ao seu baixo custo.
1. Cromatografia em Papel
Esta técnica é assim chamada porque utiliza para a separação e identificação das substâncias ou componentes da mistura a migração diferencial sobre a superfície de um papel de filtro de qualidade especial (fase estacionária). A fase móvel pode ser um solvente puro ou uma mistura de solventes. Este método é muito útil para separar substâncias muito polares, como açúcares e aminoácidos. Possui o inconveniente de poder-se cromatografar poucas quantidades de substância de cada vez.
Manipula-se o papel com cuidado e pelas pontas, e cortam-se tiras em tamanhos que possam ser contidos nas cubas. É importante cortar o papel seguindo o eixo das fibras, pois a celulose está orientada neste sentido, o que facilitará a passagem da fase móvel. Os líquidos polares terão grande afinidade pelas hidroxilas da molécula de celulose, formando pontes de hidrogênio, ficando retido e funcionando como fase estacionária, e os líquidos menos polares serão repelidos por esta estrutura, funcionado como fase móvel.
As cubas deverão ser perfeitamente fechadas para permitir a saturação interna. A cromatografia pode ser ascendente ou descendente, sendo que esta última é mais rápida e consome menos eluente. 2cm de altura de eluente na cuba é suficiente para a cromatografia ascendente.
Coloca-se a amostra a ser analisada um pouco acima da extremidade inferior do papel seco, que após ter esta extremidade inferior mergulhada numa mistura de solventes, terão os seus constituintes arrastados, juntamente com esta mistura que tende a subir por capilaridade. Os diferentes constituintes apresentarão variação na velocidade de deslocamento, de acordo com os seus coeficientes de partição. Os componentes menos solúveis na fase estacionária (água) terão uma movimentação mais rápida. Pode ser utilizado para análise de mistura de aminoácidos ou misturas de açúcares. A cromatografia em papel pode ser também no sentido descendente e bidimensional, este último realizado em duas etapas com solventes apresentando diferentes propriedades.
2. Cromatografia em Camada Delgada
A cromatografia em camada fina (ou delgada) é uma técnica simples, barata e muito importante para a separação rápida e análise quantitativa de pequenas quantidades de material. Ela é usada para determinar a pureza do composto, identificar componentes em uma mistura comparando-os com padrões; acompanhar o curso de uma reação pelo aparecimento dos produtos e desaparecimento dos reagentes e ainda para isolar componentes puros de uma mistura.
Na cromatografia de camada delgada a fase líquida ascende por uma camada fina do adsorvente estendida sobre um suporte. O suporte mais típico é uma placa de vidro (outros materiais podem ser usados).
Sobre a placa espalha-se uma camada fina de adsorvente suspenso em água (ou outro solvente) e deixa-se secar. A placa coberta e seca chama-se "placa de camada fina". Quando a placa de camada fina é colocada verticalmente em um recipiente fechado (cuba cromatográfica)que contém uma pequena quantidade de solvente, este eluirá pela camada do adsorvente por ação capilar.
 
��
Cromatografia em camada delgada.
 
A amostra é colocada na parte inferior da placa, através de aplicações sucessivas de uma solução da amostra com um pequeno capilar. Deve-se formar uma pequena mancha circular. À medida que o solvente sobe pela placa, a amostra é compartilhada entre a fase líquida móvel e a fase sólida estacionária. Durante este processo, os diversos componentes da mistura são separados. Como na cromatografia de coluna, as substâncias menos polares avançam mais rapidamente que as substâncias mais polares. Esta diferença na velocidade resultará em uma separação dos componentes da amostra. Quando estiverem presentes várias substâncias, cada uma se comportará segundo suas propriedades de solubilidade e adsorção, dependendo dos grupos funcionais presentes na sua estrutura.
Depois que o solvente ascendeu pela placa, esta é retirada da cuba e seca até que esteja livre do solvente. Cada mancha corresponde a um componente separado na mistura original. Se os componentes são substâncias coloridas, as diversas manchas serão claramente visíveis. Contudo, é bastante comum que as manchas sejam invisíveis porque correspondem a compostos incolores. Para a visualização deve-se "revelar a placa". Um método bastante comum é o uso de vapores de iodo, que reage com muitos compostos orgânicos formando complexos de cor café ou amarela. Outros reagentes para visualização são: nitrato de prata (para derivados halogenados), 2,4-dinitrofenilidrazina (para cetonas e aldeídos), verde de bromocresol (para ácidos), ninhidrina (para aminoácidos), etc.
3. Cromatografia Centrífuga
A cromatografia centrifuga é uma cromatografia em camada delgada preparativa e acelerada centrifugamente. Baseia-se no principio da operação onde a amostra a ser separada é aplicada como uma solução no centro do disco giratório umedecido com o solvente. 
A eluição com solvente gera bandas circulares de separação dos componentes que são removidos juntamente com o solvente para um tubo de recepção.
É compatível com todos os solventes comumente usados nas outras técnicas cromatográficas, inclusive ácido acético, não é apropriada para uso com ácidos minerais. 
Tem como vantagens, a não aplicação de “spot” ou raspagem de bandas, as separações são rápidas, cerca de 20 min, permite a observação direta por UV ou de compostos coloridos durante a eluição, suas camadas finas de 1, a 4 mm apresentam alta capacidade,permite a utilização de pouco solvente e a eluição por gradiente é fácil, o solvente é regenerado in situ, podendo ser re-utilizado, a atmosfera de nitrogênio previne oxidação das amostras, é compacta (facilmente removida de um laboratório para outro), poucos controles e não necessita altas pressões, possui baixo preço e assim a Chromatotrons custa menos que um simples HPLC preparativo. 
III. CROMATOGRAFIA EM COLUNA
A cromatografia em coluna costuma ser citada como o mais antigo procedimento cromatográfico. Foi utilizada primeiramente para o isolamento dos pigmentos existentes nas folhas verdes dos vegetais.
Consiste em uma coluna de vidro, metal ou plástico, preenchida com um adsorvente adequado. É uma técnica de partição entre duas fases, sólida e líquida, baseada na capacidade de adsorção e solubilidade. O sólido deve ser um material insolúvel na fase líquida associada, sendo que os mais utilizados são a sílica gel (SiO2) e alumina (Al2O3), geralmente na forma de pó. 
A mistura a ser separada é colocada na coluna com um eluente (fase móvel; solvente) menos polar e vai-se aumentando gradativamente a polaridade do eluente e consequentemente o seu poder de arraste de substâncias mais polares. Uma seqüência de eluentes normalmente utilizada é a seguinte: éter de petróleo, hexano, éter etílico, tetracloreto de carbono, acetato de etila, etanol, metanol, água e ácido acético.
Colunas cromatográficas. (a) Solvente adicionado à coluna; (b) suporte sólido sendo introduzido na coluna.
O fluxo de solvente deve ser contínuo. Os diferentes componentes da mistura mover-se-ão com velocidade distintas dependendo de sua afinidade relativa pelo adsorvente (grupos polares interagem melhor com o adsorvente) e também pelo eluente. Assim, a capacidade de um determinado eluente em arrastar um composto adsorvido na coluna depende quase diretamente da polaridade do solvente com relação ao composto.
À medida que os compostos da mistura são separados, bandas ou zonas móveis começam a ser formadas, sendo que cada banda contem somente um composto. Em geral, os compostos apolares passam através da coluna com uma velocidade maior do que os compostos polares, porque os primeiros têm menor afinidade com a fase estacionária. Se o adsorvente escolhido interagir fortemente com todos os compostos da mistura, ela não se moverá. Por outro lado, se for escolhido um solvente muito polar, todos os solutos podem ser eluídos sem serem separados. Por uma escolha cuidadosa das condições, praticamente qualquer mistura pode ser separada. 
Coluna cromatográfica acoplada a um funil de separação
para manter o nível do solvente na superfície superior.
O êxito de uma coluna dependerá então da escolha de um suporte e solvente adequados para a sua realização. Em alguns casos é possível visualizar a separação dos componentes de uma mistura observando o desenvolvimento de manchas diferentes na coluna ou acompanhando cm uma luz ultravioleta. Entretanto, na maioria das vezes, torna-se necessário o acompanhamento da separação dos componentes pela técnica de cromatografia em camada delgada (ccd).
IV. CROMATOGRAFIA GASOSA
Cromatografia data de 1903 no trabalho do cientista russo Mikhail Semenovich Tswett. O estudante graduado alemão Fritz Prior desenvolveu a cromatografia gasosa de estado sólido em 1947. Archer John Porter Martin, quem foi vencedor do Prêmio Nobel por seu trabalho no desenvolvimento das cromatografias líquido-líquido (1941) e em papel (1944), estabeleceu os fundamentos para o desenvolvimento da cromatografia gasosa e posteriormente produziu a cromatografia gás-líquido (1950). Técnica de separação e análise de misturas por interação dos seus componentes entre uma fase estacionária e uma fase móvel.
Técnica utilizada na Cromatografia Gasosa:
Uma cromatografia gasosa é uma técnica que se baseia na análise química instrumental por separação de compostos químicos e uma amostra complexa. Uma cromatografia gasosa usa um tubo estreito através do qual se dá o fluxo conhecido como coluna, através do qual diferentes constituintes de uma amostra passam em uma corrente de gás (gás condutor, ou transportador, a fase móvel) em diferentes taxas dependendo de várias propriedades físicas e químicas e suas interações com um específico recheio da coluna, chamada fase estacionária. Como os composto químicos saem no final da coluna, são detectados e identificados eletronicamente. 
A função da fase estacionária na coluna é seperar componentes diferentes, causando a cada um saída da coluna em um tempo diferente (tempo de retenção). Outros parâmetros que podem ser usados para alterar a ordem ou tempo de retenção são a taxa de fluxo do gás condutor e a temperatura.					
Em uma análise CG, um volume conhecido de analito gasoso ou líquido é injetado na entrada da coluna, geralmente com o uso de uma microseringa (ou com fibras de microextração de fase sólida, ou ). Conforme o gás carreador leva as moléculas do analito através da coluna, essa movimentação é inibida pela adsorção das moléculas do analito nas paredes da coluna ou no material do empacotamento da mesma. 	
A taxa com que as moléculas progridem ao longo da coluna depende da força da adsorção que, por sua vez, depende do tipo de molécula e do material da fase estacionária. Uma vez que cada tipo de molécula tem uma taxa de progressão diferente, os vários componentes da mistura de analito são separados conforme progridem ao longo da coluna, chegadoao fim dela em momentos diferentes (tempos de retenção). Um detector é empregado para monitorar o fluxo de saída da coluna. 		
Assim, o momento em que cada componente sai da coluna, e a quantidade deles, pode ser determinada. Geralmente, as substâncias são identificadas (qualitativamente) pela ordem com que emerger (eluem) da coluna e pelo tempo de retenção do analito na coluna.
Aplicações práticas da Cromatografia Gasosa:
Química:
Determinação de antioxidantes, nutrientes ou contaminantes em alimentos.
Indústria:
 Monotorização de processos industriais.
Saúde:
 - Análises dos constituintes do sangue.
 - Análise forense.
Ambiente:
 - Determinação de resíduos de pesticidas em produtos alimentares, águas ou esgotos.
 - Determinação de gases e solventes orgânicos na atmosfera, solos ou rios.
As partes de um Cromatógrafo Gasoso:
A cromatografia é um método físico de separação, no qual componentes a serem separados são distribuídos entre duas fases: a fase estacionária, e a fase móvel. A amostra é transportada por uma corrente de gás através de uma coluna empacotada com um sólido recoberta com uma película de um líquido. Devido a sua simplicidade, sensibilidade e efetividade para separar os componentes de misturas, a cromatografia de gás é uma das ferramentas mais importantes em química. É amplamente usada para análises quantitativos e qualitativos de espécies químicas e para a determinar constantes termoquímicas tais como calores de solução e vaporização, pressão de vapor e coeficientes de atividade. A cromatografia de gás é também usada para monitorar os processos industriais de forma automática: analisam-se as correntes de gás periodicamente e realizam-se reações de forma manual ou automática para compensar variações não desejadas. 
Muitas análises de rotina são realizadas rapidamente no campo medicinal e outros. Por exemplo, por meio do uso de apenas 0.1 centímetros cúbicos (0.003 onças) de sangue, pode-se determinar as porcentagens de oxigênio dissolvido, nitrogênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono. A cromatografia de gás é útil também na análise de contaminantes do ar, álcool no sangue, óleos essenciais e produtos alimentícios. 
O método consiste primeiramente na introdução da mistura de prova ou amostra em uma corrente de gás inerte, normalmente hidrogênio, hélio, nitrogênio ou argônio, que atuarão como gás de arrastre. As amostras líquidas vaporizam-se antes da injeção no gás de arrastre. O fluxo de gás passa pela coluna empacotada através da qual os componentes da amostra se deslocam a velocidades influenciadas pelo grau de interação de cada componente com a fase estacionária não volátil. As substâncias que têm a maior interação com a fase estacionária são retidas por mais tempo e, por tanto, separadas daquelas de menor interação. À medida que as substâncias eluem da coluna, podem ser quantificadas por um detector e/ou tomadas para outra análise.
Existem dois tipos de cromatografia de gás: cromatografia Gás - Sólido (CGS) e cromatografia Gás - Líquida (CGL). A cromatografia Gás - Sólida se baseia na base sólida estacionária, na qual a retenção das substâncias analisáveis é a consequência da absorção física. A cromatografia Gas -Líquida é útil para separar íons ou moléculas dissolvidas em um solvente. Se a solução de amostra estiver em contato com um segundo sólido ou fase líquida, os diferentes solutos interagem com a outra fase em diferentes graus, devido a diferenças de adsorção, intercâmbio de íons, partição, ou tamanho. Estas diferenças permitem que os componentes da mistura se separem usando estas diferenças para determinar o tempo de retenção dos solutos através da coluna.
V. CROMATOGRAFIA LÍQUIDA
A cromatografia líquida (HPLC) é um processo de análise de separação físico cuja aplicação permite a análise qualitativa mais comumente e quantitativa de uma amostra. Esse método analítico vem sendo amplamente empregado graças ao rápido tempo de análise. Permite separar constituintes de uma mistura através de sua distribuição em duas fases: fase móvel é um líquido e a fase estacionária é um sólido.
A cromatografia liquida é utilizada em várias áreas da ciência, no acompanhamento de sínteses, em análises de pesticidas, feromônios, no isolamento de produtos naturais e sintéticos e na produção e controle de qualidade de medicamentos, dentre tantas outras aplicações.
A cromatografia a líquido permite, entre outras, a análise das seguintes classes dos principais compostos: proteínas, ácidos nucléicos, aminoácidos, corantes, polissacarídeos, pigmentos de plantas, compostos iônicos, íons metálicos, cátions, lipídeos polares, explosivos, polímeros sintéticos, surfatantes, farmacêuticos, metabólicos de plantas, ânions, complexos de metais pesados, etc. 
Hoje a cromatografia líquida de alta eficiência tem as seguintes características:
alto poder de resolução;
separações rápidas;
monitoramento contínuo do eluente;
medidas quantitativas acuradas;
análises repetitivas e reprodutíveis com a mesma coluna;
automação do procedimento analítico e do manuseio dos dados 
Sob alguns aspectos, a cromatografia líquida de alta eficiência é mais versátil que a cromatografia com fase gasosa porque ela não está limitada a amostras voláteis e termicamente estáveis e porque a escolha de fases estacionárias e móveis é mais ampla (Mendham et al, 2002).
O emprego da cromatografia a líquido para solucionar problemas analíticos ou preparativos necessita, além da instrumentação adequada, da combinação correta das condições experimentais tais como:
tipo de coluna (fase estacionária);
fase móvel, sua composição e vazão;
temperatura;
quantidade de amostra injetada, etc.
A seleção correta dessas variáveis necessita do conhecimento básico dos fatores que controlam a separação na cromatografia a líquido (Ciola,1998).
Cromatografia a líquido de alto desempenho (HPLC)
A cromatografia a líquido de alto desempenho é um tipo de cromatografia que emprega uma fase móvel líquida e uma fase estacionária finamente dividida e que, para ter um fluxo razoável, opera a pressões elevadas. Originalmente chamava-se cromatografia líquida de alta pressão e esta terminologia foi abandonada quando se constatou que o diferencial de comportamento desta para as demais cromatografias líquidas não era a maior pressão, mas sim o melhor desempenho cromatográfico. Dentre as principais características e vantagens do método HPLC estão:
coluna recheada com partículas de pequeno tamanho ( 3 - 10 mm);
alta resolução;
análise não destrutiva;
velocidade de separação;
monitoração contínua do efluente da coluna;
medição quantitativa exata;
análises repetitivas e reprodutivas com a mesma coluna;
automação do procedimento analítico e do tratamento dos dados.
Os componentes essenciais da HPLC são:
Bomba de alta pressão: dispositivo importante pois está relacionado ao tempo de retenção, a reprodutibilidade e a sensibilidade do detector. Este sistema é composto por bomba e controladores de pressão e vazão. De uma maneira geral, a bomba deve ter a capacidade de impulsionar a fase móvel. Existem dois tipos de bomba, com pressão constante e com volume constante. 
Sistema de injeção da amostra: a introdução da amostra pode ser realizada por meio de uma válvula de amostragem ou por meio de uma seringa de injeção. O efluente desses dispositivos preenche uma serpentina de volume conhecido e o acionamento da válvula transfere, integralmente, esse volume para a corrente de fase móvel. 
Coluna: são feitas de aço inoxidável polido, com comprimentos de 10 a 30 cm, com calibre de precisão. Diâmetros internos típicos variam de menor ou igual a 1 mm para colunas capilares; 2, 3, 4, 5 e 6 mm para colunas analíticas recheadas e maior ou igual a 10 mm para colunas preparativas. Os recheios usados são constituídos por partículas pequenas, rígidas comum a distribuição granulométrica estreita. Os tipos derecheio podem ser divididos em três categorias: 
1- grânulos porosos, poliméricos, baseados em copolímeros de estireno-divinilbenzeno e são utilizados na troca de íons e na cromatografia por permeação em gel;
2- grânulos de camada porosa , constituídos por uma camada delgada de sílica modificada, estes recheios peculiares são usados em alguma aplicações de troca de íons e muito usados em cromatografia de fase reversa para análise de compostos orgânicos;
3- partículas de sílica totalmente porosas que proporcionam considerável melhoria da eficiência da coluna, da capacidade de analisar as amostras e da velocidade de análise.
Detector: monitora a fase móvel à medida que elui da coluna. São duas principais classes em que podem ser divididos: detectores de propriedades macroscópicas e detectores de propriedades de soluto, que medem a diferença entre uma propriedade física do soluto na fase móvel e a mesma propriedade na fase móvel pura. Esse monitoramento é efetuado pela detecção propriamente dita, associada a uma transdução para um sinal elétrico que pode ser registrado ou arquivado eletronicamente na fase móvel pura. Esse monitoramento é efetuado pela detecção propriamente dita, associada a uma transdução para um sinal elétrico que pode ser registrado ou arquivado eletronicamente.
VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CIOLA, R. Fundamentos da cromatografia a líquido de alto desempenho: HPLC. São Paulo, SP, 1998.
MENDHAM, J.; DENNEY, R. C.; BARNES, J. D.; THOMAS, M.T. Vogel, Análise Química Quantitativa. 6ª ed. Londres, 2002.
Cromatografia de Coluna. Disponível em: http://www.pucrs.br/quimica/professores/arigony/cromatografia_FINAL/COLUNA.htm. Acesso em: 04 de maio de 2010.
Cromatografia. Disponível em: http://ube-167.pop.com.br/repositorio/4488/meusite/qorganicaexperimental/cromatografia.htm. Acesso em: 04 de maio de 2010.
Experimento 5: Introdução a Métodos Cromatográficos. Cromatografia em Camada Delgada e em Coluna. Disponível em: http://vsites.unb.br/iq/litmo/disciplinas/tecnica_pesquisa_I/Cromatografia.DOC. Acesso em: 04 de maio de 2010.
Cromatografia em Papel. Disponível em: http://www.pucrs.br/quimica/professores/arigony/cromatografia_FINAL/CROMA_PAPEL.htm. Acesso em: 03 de maio de 2010.
Cromatografia em Papel. Disponível em: http://www.setor1.com.br/analises/cromatografia/cro_pa.htm. Acesso em: 03 de maio de 2010.
Cromatografia Gasosa. Disponível em: http://www.ebah.com.br/cromatografia-gasosa-nivel-tecnico-ppt-a24620.html. Acesso em: 28 de abril de 2010.
PENTEADO, José Carlos, et. al. Experimento didático sobre cromatografia gasosa: uma abordagem analítica e ambiental. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422008000800047&script=sci_arttext. Acesso em: 28 de abril de 2010.
�
�EMBED PBrush���
_1334484937/Ƹ�
�÷���z�����������¸������������������ZsŒZkŒRkŒZkŒRk„ZkŒZkŒckŒcsŒckŒcsŒck”ckŒZk”ZkœZk”Zk”cs”Zk”csŒcs”ksŒcsŒcsŒckŒZsŒcsŒZsŒcsŒcsŒcsŒc{Œk{Œc{Œk{Œk{Œk{Œk{Œk{Œc„Œk{Œc{”k„”c{ŒcsŒc{”csŒc{”k{”cs”c{œZs”c{œZ{œcsœZ{œZsœc{¥ZsœZ{¥c{¥Zs¥c{¥c{¥Z{œZ{œZ{¥cs¥Z{¥Zs¥Z{œZ{¥ZsœZ{œZ{œZs”Z{œZs”Zs”Zs”Zs”ZsœZs”ZsœRs”ZsœZsœRsœRsœJsœJs”RsœR{œR{”Rs”Rs”Rs”Rs”Rk”Rc”JcŒRk”Zk”Rk”RkŒRkŒRk”RkŒJkŒJkŒJkŒJkŒJcŒJkŒJcŒJcŒJkŒRkŒRkŒRkŒRk”Rk”ZsŒZk”Zs”Rs”Rs”RsœRs”Rs”Rs”Rs”Rk”Rs”Rk”Rs”Rs”Rk”RsœRk”Js”RkœRs”Rk”Jk”Rs”JkœRs”RkœRk”Jk”RkŒRk”RcŒJkŒJk”JcŒJk”Jk”Jc”Jk”Jc”Jk”Jk”Jk”Jk”Jk”Jk”Jk”Jk”Jk”Bc”BcŒBZŒ9Z„BZ„BR„BR„BZ„JR„BR„BR„BR{BR„9J{1Js1Bs1Bs1Bs1Bk1Bk1Bk1Bk19k)Bk19k)9k19k)9k)9k)9c!9Z!1Z!1Z!1Z!9Z!1Z!1Z)1Z)9Z)1Z!)Z)1R)1Z)9Z19Z19c19Z19Z11Z19Z)1Z11R19Z11Z19Z11Z)9R11Z)9Z11Z)1Z)1Z)1R)1Z)9Z11R)1Z)1R)9R)1R19R)1R)1R11R)1R11R)1J11R11J)1J11J)1J11J11R11R)1R)1R11Z)1Z)1Z)1R)1Z)1R)1R)1J)1R)1R11R11R)1R)1R)1R)1R)1R11R)1R11R11R11J11J11J11J)1J11J)1B)1B11J)1B)1J!1J)1J)1J)1R)9R)1J)9R)1R)1R)1R)1R)1R)1R)1R)1R)9R11Z19R)1R)1R)1J)1R)1J19R)1R)1R)9R)1R11R)1R)1R)9R)1R)1R)1R11J)1R11J11R)1J11R11J11R)1J11R11R)1R11J11R11R)1R)1R)1R)1R11R)1J11J)1J11R11J19J11R11J11J11J11R11J11R11J11J11R11R19R11R91R11R99R99R99R91R19J91R99J19R99J99R99R99R19Z99Z19Z99Z19Z99Z19Z99Z99Z99c99Z99c19Z99Z19Z99Z19Z99R11Z99R19R91R99R99R19Z91R19R11Z99R91Z99Z91Z99Z91Z99R91Z99Z99R99R99RB9R99ZB9R99R99RB9Z99RB9RB9Z99ZB9R99R9BZB9RBBZB9RB9RB9ZB9RB9ZB9ZB9RB9R99ZB9R99ZB9R99RB9R99RB9ZB9RB9RB9RB9RB9R99RB9R99RB9R99RB9R99RB9R99ZB9RB9R99RB9RB9J99RB9J99JB9J99R99J91J99J91J91J99J91JB9J91J99JB1J91J91B91J91J11B9)B1)B91B1)B1)B91B91B1)B91B1)B1191)B91BÆƽ���c„¥c„¥c„œZ{œZ{œc{”ZsœZ{”ZsœZs”Zs”RkŒRk”RkŒRcŒRkŒJc„Jc„RcŒZkŒZsŒZkŒZsŒZk„Zk„Rc{Rc„Zk{Zk{Zk„cs„cs„k{ŒksŒk{„s{Œk{Œk{„k{„k{Œk{Œks„ks„Zk„JZkJRkBJc9JcBJcBJc9Jc9BZ19Z9Bc9BZ9Bc9BcBJcBBkBBcBJkBBkBJk9Bc9Jk9JsBJs9JsBJs9J{BJsBJsBJsBJs9Rs9Jk9Rk9Rk9Rk9Rs9Rs9Js9Rs9Jk9Js9Js9Js9JsBJs9JsBJs9RsBJkBJkBJkBJkBJkBBk9BkBBkBBkBBs9BkBBsBJsBJsBJsBJs9Jk9Bk9Jk9Jk9Jk9Jk9Jk9Jk9Jk9Bk1Bk9Bk9Bc9Bk9Bk9Bk9Bk9BkBBk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Jk9BkBJk9Bk9Jk9BkBJs9Bk9Js9BkBJsBJsBJsBBk9Js9Jk9Bs9Jk9Jk9Jk1Bc9Bk9Jk9Bk9Jk9Js9Jk9Js9Js9Js9Js9Js9Js9Js9Js9Js9Js9Js9J{9Js9J{9J{9J{9Js9J{9J{9Js9J{9Js1Js9Js1Js9Bs9Js9Js1Js9Js9Bk9Js9Js9Bs9Js9Bs9Js9Js9Js9Bs1Bs1Bk1Jk9Jk1Bk9Jk9Bs9Jk9Bs9Bs9Bk9Bs9Bs9Jk9BkBJk9Js9Jk9Jk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Js9Bk9Jk9Js9Jk9Jk9Js9JkBJs9Js9Jk9JkBJk9Jk9Jk9JkBJs9Js9Bs9Bk9Bk9Bc99c9Bc9Bc9Bc9Bc9Bk9BkBBsBBs9JsBBs9BsBJs9Bs9Js9Bk9Js9Bk9Bk1Bk1Bk1Bk9Bs9Jk9Bs9Bs9Bs9Bs9Bs9Bk1Bs99k1Bs19k9Bk19k1Bk99k1Bk1Bc19c9Bc9Bc1Bc9Bc9Bc99c19c19c19c19c19c19c19c19c19c19c19c19c99c19c99c99c99c99c99c19c99c99c19k9Bc99c99c9Bc9Bk9Bk9Bk9Bk9Bc9Bc9Bc9Bc9Bc9Bc99c9Bc99Z9Bc9Bc9Bc9Bc9Bc99c99c99Z99Z19Z99Z99Z19R99Z99R99R99R19R19R91R19R19R11R19R99R19R99R19R99R99R99Z99R99R99R11R99R11J99R99J99R99J99RB9J99J99J99J99J99J99J99J99J99J99J91B19B99911B919119119111)111)1))1)))))))!)!))))1)))))1)))))1)))))1))))!1))))!11)))))1)11)1111919999B9BBBBB9BBBBBBBBBB9BB99B919199111))1))1)))))1)))))))!)!)1)!))))))))!)))))!))))))))!))))))))!))))))))))))))))))))))))))!1)))))))!1))))!1))1)!1)!1))1)!1))1)!1))1)!))!1))))!)))))!)))))!))!)))1)!)!!))!))!1))1)!1)!1)!)))))!1))))!1))))!))!))!))))ÖÞÖ���cŒ­c„­cŒ¥c„­Z„¥Z„¥c„¥c„¥c„¥c„¥c„¥c„¥c{¥Z{œZ{¥ZsœZs”ZsœRs”Zs”Zs”Z{”Zs”Zs”ZsŒZsŒZkŒZsŒckŒcsŒc{Œk{”k{Œk{Œk{”s{Œk„Œk{Œk{Œs{Œk{Œks„csŒck{RZsJZsJRkBJkBJkBJc9Jc9Jc1BZ1BZ9BZ9Bc9JcJJcBJcBBcJJkJJcJJk9Jk9RkBJkBRsBRsBJsBRsBJsBRs9JsBRkBJkBRkBJkBJcBRkBRkBJkBRkBJk9JsBJk9JkBJsBJs9JkBJsBJkBJkBJkBJk9BcBBc9BcBBcBBc99c9Bk9Bk9Bk9Jk9Bk9Jk9Jk9Jk9Bk1Jk9Jk1Bc9Bc9Jk9BcBBc9Bc9Bc9Bc9Bc9Bc9BcBBc9BcBBk9Bc9Bc9Bk9Bc9Bk9Bc9Bk9Bc9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bc9Jc9Jk9JcBBc9Jk9Jc9Jk9Jc9Jk9Bc9Jc9JcBBc9Bc9BcBBc9Bc9Bc9Bc9Bk9BkBJc9JkBJk9Jk9Jk9Bk9JkBBk9Js9Bk9Bk9Js9BsBJs9JsBJs9Js9Js9Js9Js9Js9Js9Js9Bs9Jk9Bs1Js9Bk1Bk9Bk9Bk1Jk9Bk9Jk9Bk9Jk1Bs9Bk9Js9Bs1Bk9Js1Bk9Bs1Bk9Bs9Js9Bs9Bs9Bk9Bs1Bs9Bk9Bs9Bs9Js9Js9Js9Bs9Js9Bk1Bk9Bk9Bk1Bk9Bk1Bk9Bk1Bk1Bs9Bk9Bs9Js9Bk9Bs9Jk1Bk9Bs1Bk1Bk9Jk9Bs9Bs9Bs9Bs9Bs9Bs9Bs19k1Bk19c19c1Bc9Bk9Bk9Bs9Bs9B{9B{9B{9B{9Bs1Bs9Bs1Js1Bs1Js1Bs1Bk1Bs1Bs)Bs1Bs1Bs1Js1Bs1Bs1Bs1Bs1Bk1Bs1Bk1Bk1Bk1Bk)9k)9c)9k19k1Bk19k9Bk99k19k19c19k19k19c19k11c19k11k19k)1k19k11k19c11k19c11c11c19c91c19c91c19k19k19k99k19k19k99k99k99k99k19k99k1Bc19c19k99c19c1Bk19c1Bc19k9Bc19c99k9Bk99c99c19c19c91c99Z11Z99Z19Z91R19Z99R11Z99R19R19R99R11R99R19R99Z99R19Z99R99Z19Z91R99Z99Z99R99R99R99R19R99R11R99R99RB9J99RB9JB9JB9RB9RB9RB9J99JB9J91J99J91J91J99J91J91B91B1)B9)B1)91)91)91)11)91)91)11)91)11)91)11!11)11!11)1)!11!1))11!)1)11)1919919B1BB9BB9BJBJB9JJ9BB9JB9B99B1191)91)11)1))11)1)))1!1)!)))11)))!)))1)!)))1)!))!))!)1!))))1!11!)1)))))))))!)1))))))!1))))!1)))))1)!1))1))))))))))))))))!)))))!)))))!))!)))))!)))))))))))))))))))))))!)))))!)))))!))))))))))1!)))))))1)))))))!)))))!1))ÖÞÞ���k„­k„­k„­k„­k„­k„­c{¥c„­c„¥c„­k„­c„¥c„­c„¥c„¥c{¥Z{¥Z{œZ{œZ{œZ{œZ{œZ{¥Z„œc{¥Z{œc{œZ{œZ{œc{œc{¥c„œc{¥c„œc„œc„œk{œc{”k{œk{”c{œcs”Zs”ZkŒJZ„JZ„JR{BR{BR{BJ{9Rs1Jk)Jk)Bc)Jk9Jk9Jk9Js9Jk9JkJRsJRsBRkBRsBRsBRsBRsBRsBR{BRsBR{BRsBRs9RsBRkBRkBRkBRkBJkBRkBJkBJk9JkBJk9JkBJsBJk9Bs9Jk1Jk9Jk9Jk1Jc9Jc9Jc9Jc9Bc9Bc19c9Bc99c1Bc1Bc1Bk1Bk9Jk1Bk9Jk1Bc9Bc1Bc9Bc1Bc19c1Bc19c1Bc99c9Bc9Bc19c99Z9Bc99c9BZ9Bc)9c1Bc)Bc1Bc1Bc)Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1BZ1Bc1Jc1Bc1Bc1Jc1Bc1BZ1Bc1Bc9Bc9BZ9BZ9BZ1BZ1BZ1BZ9BZ1BZ9BZ1Bc9Bc1Bc9Bc9Bc1Bk9Bc1Bk9Bc1Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk1Bk9Bk9Jk1Bk9Jk9Bk9Bk1Bk9Bk1Bk9Bc1Bk1Bc9Bc1Bc9Bk1Bc9Bk9Bk1Bk9Bk9Bk9Bk9Bs9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bk9Bs9Bs99k9Bs1Bs1Bk1Bs1Bs1Bk1Bs1Bk19k1Bk19k19k1Bk19k1Bk)9k1Bk19k1Bk1Bk1Bk1Bs1Bk1Bs1Bs1Bk1Bk1Bk1Jk1Bk1Jk1Bk9Bs1Bk19k1Bk19c1Bc19c1Bc19Z1Bc1Bc9Bk1Jk9Bs9Js1Bs9Js1Bs9Js1Bs1Jk9Bs1Bk9Bk1Bk1Bs1Bk1Bk9Bs1Bs9Bs1Bs9Bk9Bk1Bk9Bk1Bk9Bk1Bk1Bk1Bc1Bc1Bc1Bc1Bc19c19c19c19c19c19k19c19c19k19c19k19k19k19c19c19c11c19c19c11c19c19c11Z19c19c19c19c99c19c19c99c19c19c19c19k9Bc9Bc9Bk19c19k19c)9c19k)9c19c19k19c19k19k1Bk19c19k11c19c99c19c19Z19c91Z19Z99Z11Z99Z19R11Z99Z11Z19Z11R19Z11Z19Z99Z99Z19Z99Z99Z99Z19Z99Z19Z99Z99Z19R91Z19R99R11R99R91Z99R99Z99Z99Z99Z99R99Z99Z99Z99Z99R99R91R11R11J11J11J11B1)B11B))91)B1)B))9))9))9))9))9))9))9))1))9)!1))1))1))1)!1))9))91)91)B91B99J99JB9JB9JB9J99J99J91B11B1)91)91)9)!9)!11!1)!11!91)11!1)!91!1)!11!11!11!11!11!11!11!11!11!11!11!11!11)11!11!11)11!11)11!11!11)11!11!1))1)!)))))!))))))1)))1)1)))))1))))))1)11))))11)))))1!1))))!))!)))1)!)1)1)!))!))!))!)))11!)))11)))!)))))!))))ÖÞÞ���k„­k„¥k„­s„­k„­k„¥k„­k„¥k„­k„­k„¥c„­k„¥c„¥c{¥c„¥c„¥c„¥Z„¥Z„¥Z{¥Z„¥c„¥Z„¥Z„­Z„­Z{­Z{­Z„­c{­c„­c„­c„¥c„­c„¥c„¥Z„¥c„¥c{¥c„¥k„¥c{¥c{¥Z{œZkœRsœRkœRkœRc”Jc”JcŒJcŒJZŒJZ„JZŒJc„JcŒJZ„JZ„JZ{JZ„BR{JZ{JZ{JZ{JR{BR{JR{BR{BR{JR{BR{BRsBRs9Jk9Js9Rk9Rs9JkBRs9JsBRs9Js9Js9Bs9Js9Js9BsBRs9Js9Jk9Jk9JkBJk9Jc9Bk9Bc99c99c9Bk9Bk9Bc9Bk9Bc9Bk9Bc9BkBBc9Bc9BcBBc9Bc9Bc9BZ1Bc1BZ1Bc1BZ1Bc19Z1Bc1BZ99c1BZ99c1Bc9Bc19Z9Bc19c9Bc99c1Bc99Z1Bc99c1Bc99Z1BZ99Z1Bc19Z9BZ1BZ9BZ99Z9BZ9Bc9BZ9BZ1BZ1BZ19R19R19Z19R19Z)9R19Z1BZ19Z1Bc9Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bk1Bc9Bk9Bc9Bk9Bc9Bk1Bc9Bc9Bc1Bc9Bc19c9Bc1Bc9Bc1Bc1Bc99c1Bc1Bc9Bc1Bc19c1Bc9Bc1Bc9Bc99c9Bk9Bc9Bk9Bk9Bk9Bk1Bk9Bk1Bk9Bk9Bk1Bk9Bk1Bk9Bs9Bk19k1Bk19k1Bk19c99k19c9Bk19k9Bk1Bk19k19k9Bk19k9Bk1Bk19k9Bk1Bk1Bc1Bc1Bc9Bk1Bk9Bk1Bk1Bc1Bc1Bc19c1BZ1BZ1BZ1Bc1Bc9Bk1Bk9Bk1Bk9Bs1Bk9Jk1Bk9Jk1Bk9Bc1Bc9Bk1Bc9Bk9Bc9Bk9Bs9Bk9Bs9Bk9Bs99s9Bs99k99s9Bk99k99k19k99c19k19c19c19c19c1Bc1Bc19c19c1Bc19c19c19c19c19c19c)9c19c)9c19c)9c11Z)9c19Z)1Z19Z19Z)1Z19Z19Z)9c19Z19c)9Z19Z19c19c19Z19c19c19c19c19c19c19c19c19c11c19c19c19c19c19c99k19c19c11c19c)1Z11Z19Z19Z11Z19Z19R11Z99Z19Z11Z19Z11Z19Z19Z99Z99c99Z19c99Z99Z19Z91Z99Z99Z99Z99Z19Z91Z19R99Z19R99Z19Z19Z99Z19Z99Z1BZ99Z19Z99Z99Z19Z99Z19Z19R19R19R91R19R11R11J11R)1J11J11B)1J)1J)1J)1J))J)1B)1B))B)1B))9)19))9))9)19))9)19))9)1919B19B99B99J9BJ99J9BJ99J99B11B1191191)9))1))1)!1)!1)!1))1)!1)!11)1)))1!1)))1!1)!)))))!)1!11!)1!))!)1!))))1)))!))!)))))!))!1)!))!)1!1)!)1!1)))1!1))11!1))))!1)!))!1)!)))11!))!11)1)!))!1)))1!1))1)!)1)1)!1)!)1!1)!1)!1)!11)1)!11)1)!11)1)!11)))!1)!)1)))!)ÎÖÖ���k„¥k„¥k{¥k„¥k„¥c„¥k„¥c„¥c„¥c„¥c„¥c„¥c„¥k„¥c„¥c„¥k„¥c„¥c{¥c„¥c„¥c„¥Z„­c„¥c„­c„­c{­c{¥c„­c„­c„¥c„¥c„­k„¥c„¥k„¥k„¥k„¥c„¥c„¥c„¥k„­k„¥k„­c{¥c{¥c{¥c{­c{¥Z{¥cs¥Z{¥c{¥ZsœZsœZsœZsœZs”Rs”Rk”RkŒJkŒJkŒJkŒJkŒJkŒBcŒJcŒBcŒJcŒBZŒBc„BZŒ9Z{9Rs9RsBR{BZ{BZ{9R{9R{9R{9R{1Js1Js1Js1J{9R„9R{1Bs1Bk9Js9Rs9Jk9Jk9Jk9Bc1Bk19k9Bk1Bk1Bc1Bk1Bk1Jc1Jk9Bc1Jc9Bc1Bc1BZ9Bc1BZ9Bc1Bc9Bc9Bc1BZ99c9BZ19Z19Z9Bc99Z9Bc99Z9Bc99c1Bc99Z1Bc19Z1BZ19c19Z9Bc1Bc19Z9Bc19Z9BZ99Z1Bc99Z19Z19Z19Z19Z19Z19Z19Z99Z19R99Z19R19Z19R19Z11Z19Z19Z19Z19Z1BZ19Z1BZ19Z1BZ19Z19c1BZ19c99c1Bc99c9Bc1BZ9Bc19c9BZ1Bc9Bc19Z1Bc19Z19c1BZ19c1Bc1BZ1Bc1BZ1BZ1Bc1BZ1Bc19c1BZ19c1Bc19c19Z19Z99Z19Z9Bc1Bc9Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bc1Bk19c1Bk9Bc9Bk1Bk9Bc99k99c19c99c19c99c19c19c19c19c19c19c19c19c19c99c1Bk99c19c1Bc19c1Bc1Bk9Bk1Bk9Bk19k99c19c19c19c19Z19Z19Z9Bc9Bc9Bk9Bk19k9Bk9Bk1Bk1Bk9Bk9Bk1Bk1Bk1Bk1Bk1Bk19k1Bk19k19k1Bk19k1Bs19k99k1Bk19k1Bk19k1Bk19k)9k19c)9k)9c19c)9c)9c19c19k)Bk19k19k19c)9k19c)9k19k19k19c)9k19c)9c19c)9Z)1c19Z)1c19Z19c19Z)1c19Z)1c19Z19c)1c19Z)9c19c19c)9c19c11c19c19c11c19c)1Z19c19c11c19c19c19c19c19c19c)9Z11Z19Z19Z)9Z11R19Z11R19Z19R11Z19Z19Z11Z19Z11Z99Z19c11Z19Z99c19c99c99c11Z99Z19c99Z11Z99Z19Z99Z11Z99Z99Z99Z99Z19c99Z99Z99c99Z99Z9Bc19Z9BZ99c99Z19Z99Z19Z19Z19Z99Z19R91R99R11R11R91R11R11R11R11R11R11R11J11J11J11J11B11B11B1)B)1911B11B11B99J99J99J99J9BRBBJ99J19B11B)191)B)19))9))9))9))1))9)!1)!9))11!1))1)!1))1))))!1)!)1!1)!)))1)!11)1)!1))))!1)))))1))))!1))))!1))1))1)!1))1)!11)))!))))1!1)))1)))!)1)))!)1)1)!)1))))11))1!1)))1!)1)11!1))11!1)!)1)1)!)1!1)!)1!1)!)1!11))1!1)))1!)1)))!)1))ÖÖÖ���c{œk„œk„œc„¥k„œc„¥k„¥c„¥k„¥k„¥c„¥k„¥c„¥k„¥k„¥k„¥c„¥k„¥c„­k„­c„­c„­c„¥cŒ­c„¥c„­c„­c„­c„¥c„­c„­k„­c„¥k„­cŒ­k„­cŒ­k„­k„¥k„¥k„­c„¥k„­c„¥k„¥c„­k„­k„­k„­k„­k„­k„­c„­c{¥c„­c„¥c{¥Z{¥Z{¥Z{œZ{œRsœR{œRsœR{œR{œR{¥R{¥R{¥RsœRsœZsœZ{œR{œR{œRsœRsœRsœRkœRs”Jk”Jk”Jk”JcŒBcŒBZŒBZ„BZ„9Z„BZ„BZ{BR„9R{1Js1Bs1Bs1Bs1Bk)Bk)Bk!9k!Bk)Bk)Bk)Bk)9k!9c)9c)9k)9c1Bk19k1Bk1Bk9Jk9Jc1Bk9Bc1Bc9Bc9Bc9Bc99Z9Bc9Bc9BZ9Bc9Bc99c1BZ19c19Z)9c19Z1Bc19Z19Z9Bc19Z19c19Z1BZ19Z19Z19Z)9Z19Z)9Z19Z19Z19Z19Z19R)1R19R19Z11R19R19Z19R19R19Z11R19Z99Z19R99Z99Z9BZ99Z19Z99Z19Z19c99c19c19c19c19c19c19c19Z19c19Z19Z)9Z19Z19Z19Z19Z19Z19Z1BZ19Z19Z19Z19Z19Z19Z19Z19Z19Z99R19Z19R99Z99Z1BZ99Z99Z1BZ99c1Bc99c1Bk99k9Bk19k99c19c19c19c99c19c99c19c99c19c19c19c19c19c19c19Z19c19c99c19c19c19c19c19c19c1Bc99c19c9Bc19c19Z19Z19Z19Z19Z99Z1Bc99c9Bc9Bc9Bk1Bc9Bk9Bk9Bk1Bk1Bk1Bc1Bk19c1Bk19k1Bk1Bk1Bk1Bk1Bk9Bk1Bk9Bk1Bk19k9Bk19c19c19c19c19Z19Z11Z19Z19c19c19c19c19c19c19c19c)9k19c19k1Bk19c)9k19k19c11k)9c11c19c19c11c19c11Z19c19c)9Z19c19c)9c11Z19c)9c11Z)9c11Z)9c11Z)9Z11Z19Z)1Z11Z19Z11c11Z19c19c19c)1c19Z19c11Z)9Z11Z)1R)1Z11R19Z19R19Z19R11Z19R11Z19Z11R19Z11Z19Z19Z99c19Z19Z99Z19Z11Z99Z11c99Z99c99Z19Z91Z19Z99Z19Z99c

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes