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1 - MARXISMO:
O marxismo é uma teoria social, política e econômica. Foi formulado a partir do materialismo moderno por Karl Marx e Friedrich Engels, que além da contribuição ideológica também dava suporte econômico a Marx, por ser um industrial.
Baseado na concepção materialista e dialética da História, o marxismo interpreta a vida social conforme a dinâmica da base produtiva das sociedades e das lutas de classes daí consequentes. O marxismo compreende o homem como um ser social histórico e que possui a capacidade de trabalhar e desenvolver a produtividade do trabalho, o que diferencia os homens dos outros animais e possibilita o progresso de sua emancipação da escassez da natureza, o que proporciona o desenvolvimento das potencialidades humanas.
O marxismo influenciou muito além do que o proposto inicialmente, atingindo correntes de pensamento de todo o mundo. 
2 - MATERIALISMO:
“O materialismo é a concepção filosófica que trata o ser, a realidade material, como o elemento que determina o nosso pensamento, as nossas ideias e a nossa vida. Para o materialista, as respostas para os fenômenos físicos e sociais estão contidas nesses mesmos fenômenos. As ideias e concepções que a nossa mente projeta sobre o mundo estão determinadas pela existência não do pensamento, mas pela existênciamaterial dos objetos à nossa volta, e estes incidem sobre nós quando nos relacionamos com eles. Por exemplo, para um idealista, a origem do homem está contida na ideia da criação divina; já para um materialista está contida na teoria do evolucionismo de Charles Darwin, ou seja, da evolução das espécies vivas que se deu ao longo de séculos de coexistência entre estes seres vivos e o meio em que viveram.” VINÍCIUS, Marcus. (2011).
3 - MATERIALISMO HISTÓRICO E MATERIALISMO DIALÉTICO
3.1 - Materialismo dialético:
O materialismo dialético, é uma teoria filosófica do partido marxista-leninista. Ela, diferentemente do que dizia Hegel, afirma que a matéria é o dado primário, de onde se derivarão outros dados, como a consciência, pois ela é reflexo da matéria. Com esse pensamento um novo conceito foi introduzido, que dizia que os movimentos históricos ocorrem de acordo com as condições materiais da vida.
3.2 - Materialismo histórico:
Na concepção marxista, o materialismo histórico pretende a explicação da história das sociedades humanas, em todas as épocas, através dos fatos materiais, essencialmente econômicos e técnicos. 
Ele divide a sociedade em níveis, comparando-a com um edifício, em que o primeiro nível chamado de infraestrutura compõe a base econômica, como por exemplo relações empregado e empregador.
O segundo nível, écomparado a superestrutura do edifício, constituída principalmente por dois aspectos: pela estrutura jurídico-política representada pelo Estado e pelo direito, e pela estrutura ideológica, composta pelas expressões da consciência social. 
4 - DIALÉTICA:
A dialética é a arte do diálogo ou da discussão, ela é praticada metodologicamente e segue leis. Podemos dizer que é uma tentativa de descrição exata do real.
4.1 - Leis da dialética:
4.1.1 - 1ª lei: da Mudança dialética:
A primeira lei do materialismo dialético começa por constatar que nada fica onde está, nada permanece o que é. Ela propõe estudar as coisas com a concepção do movimento. É o estudo do ponto de vista do passado e do futuro.
Do ponto de vista do materialismo dialético, aprendemos que a sociedade capitalista não sempre foi o que é. Se contatarmos que, no passado, outras sociedades viveram um certo tempo, será de deduzir que a capitalista, como todas as outras, não é definitiva, não tem base tangível, mas, pelo contrário, é para nós apenas uma realidade provisória, uma transição entre o passado e o futuro.
4.1.2 - 2ª lei: da Ação Recíproca
É a lei da ação recíproca.
O encadeamento dos processos, portanto de processo em processo, chegamos ao exame das condições de existência do capitalismo. Temos, assim, um encadeamento de processos, que nos demonstra que tudoinflui sobre tudo. 
4.1.3 - 3ª lei: da Negação 
Que pretende que, no conflito dos contrários, um contrário nega outro e é por sua vez negado por um nível superior do desenvolvimento histórico que preserva alguma coisa de ambos os termos negado.
O feudalismo foi a negação do escravagismo.
O capitalismo e a negação do feudalismo
O socialismo é a negação do capitalismo. Ou seja, cada coisa é uma unidade de contrárias. Mas, para o materialismo dialético, toda coisa é, ao mesmo tempo, ela própria e a sua contrária, uma unidade de contrárias.
Há mudança, movimento, onde haja contradição. Esta é a negação da afirmação, e quando o terceiro termo, a negação da negação, se alcança, aparece a solução, porque, nesse momento, a razão da contradição é eliminada, ultrapassada.
4.1.4 - 4ª lei: da Transformação da quantidade em qualidade 
É lei da transformação da quantidade em qualidade, segundo a qual mudanças quantitativas dão origem a mudanças qualitativas revolucionárias. A dialética reconhece que as revoluções são necessidades. Há mudanças contínuas, mas, acumulando-se, acabam por produzir mudanças bruscas.
A diferencia entre uma mudança quantitativa e a qualitativa é a natureza das duas, quando mudanças quantitativas (sem alteração da natureza delas mesmas) se acumulam, uma mudança qualitativa é gerada (com mudança de sua natureza). A quantidade transforma-se em qualidade. Esta lei traz a solução do problema: reforma ou revolução.

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