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Vigilância em Saúde Profa Fernanda Barboza Vigilância em Saúde • Manual de Vigilância em saúde do MS 2010 • Portaria n° 1.378/GM/MS, 2013- Regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Vigilância em Saúde • A Vigilância em Saúde constitui um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de saúde pública para a proteção da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças, bem como para a promoção da saúde. Objetivos da Vigilância em Saúde • Análise permanente da situação de saúde da população, articulando- se num conjunto de ações que se destinam a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios, garantindo a integralidade da atenção, o que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde. Processos de Trabalho Voltados para: I - a vigilância da situação de saúde da população, com a produção de análises que subsidiem o planejamento, estabelecimento de prioridades e estratégias, monitoramento e avaliação das ações de saúde pública; II - a detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a resposta às emergências de saúde pública; III - a vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis; IV - a vigilância das doenças crônicas não transmissíveis, dos acidentes e violências; Vigilância em Saúde V - a vigilância de populações expostas a riscos ambientais em saúde; VI - a vigilância da saúde do trabalhador; VII - vigilância sanitária dos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos, serviços e tecnologias de interesse a saúde; e VIII - outras ações de vigilância laboratórios, ambientes de estudo e trabalho e na própria comunidade. Competências União MS SVS/MS ANVISA Competências Estados Secretarias Estaduais de Saúde A coordenação do componente estadual dos Sistemas Nacionais de Vigilância em Saúde e de Vigilância Sanitária. Competências Municípios Secretarias Municipais de Saúde A coordenação do componente municipal dos Sistemas Nacionais de Vigilância em Saúde e de Vigilância Sanitária, no âmbito de seus limites territoriais, de acordo com a política, diretrizes e prioridades estabelecidas. Competências Colegiados de Gestão Regional CGR Espaço para discussão e negociação Compete a Secretária de Vigilância em Saúde • Ações de vigilância: doenças transmissíveis, doenças e agravos não transmissíveis e dos seus fatores de risco, populações expostas a riscos ambientais em saúde, gestão de sistemas de informação de VS que possibilitam análises de situação de saúde, as ações de saúde do trabalhador e promoção em saúde; • Políticas, diretrizes e prioridades em Vigilância em Saúde no âmbito nacional; • Coordenação nacional das ações de VS; Compete a SVS • Apoio aos outros entes; • Execução das ações de VS de forma complementar; • Participação no financiamento das ações de VS; • Normalização técnica; • Coordenação dos sistemas de informação de interesse da VS; • Ações de VS nas emergências de saúde pública; • Coordenação da VS sentinela em âmbito hospitalar; Compete a SVS • Campanhas publicitárias e educação permanente; • Estudos, pesquisas e incorporação de inovações na área de VS; • Participação social nas ações de VS; • Cooperação do intercâmbio técnico científico com organismos nacional e internacional, na área de VS; • Coordenação do PNI. Compete a SVS: Gestão dos estoques nacionais de insumos estratégicos Imunobiológicos, seringas e agulhas, medicamentos específicos para agravos e doenças de interesse da VS, reagentes específicos, destinados ao controle de doenças transmitidas por vetores; Compreendendo: praguicidas, inseticidas, larvicidas e moluscocidas - indicados pelos programas, EPI, insumos de prevenção, diagnóstico e tratamento de DST, formulários das Declarações de Nascidos Vivos e de óbitos. Compete ANVISA • Proposição de critérios, parâmetros e métodos para a execução das ações de vigilância sanitária; • Coordenação do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (LACEN); • Assegurar o fluxo, o acesso e a disseminação das informações de VS; • Coordenação das ações de monitoramento da qualidade e segurança dos bens, produtos e serviços sujeitos à Vigilância Sanitária; Compete ANVISA • Participação na formulação de políticas e diretrizes em Vigilância Sanitária no âmbito nacional; • Regulação, controle e fiscalização de procedimentos, produtos, substâncias e serviços de saúde e de interesse para a saúde; • Execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo essa atribuição ser supletivamente exercida pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios; Vigilância em Saúde - Objetivo • A observação e análise da situação de saúde da população, articulando-se em um conjunto de ações destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados territórios. • Integralidade da atenção abordagem individual e coletiva dos problemas de saúde. Componentes 1. A vigilância e o controle das doenças transmissíveis; 2. A vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; 3. A vigilância da situação de saúde, 4. Vigilância ambiental em saúde, 5. Vigilância da saúde do trabalhador e 6. A vigilância sanitária. Vigilância em Saúde: Integralidade • Inserida em todos os níveis de atenção da saúde. • Integralidade na VS deve inserir-se na construção das redes de atenção à saúde, coordenadas pela Atenção Primária à Saúde. • A integração entre a Vigilância em Saúde e a Atenção Primária à Saúde é condição obrigatória para construção da integralidade Vigilância em Saúde • As ações de promoção da saúde inseridas na APS, com atribuições e responsabilidades definidas em território único de atuação, integrando os processos de trabalho, planejamento, monitoramento e avaliação dessas ações. Diretrizes I – compatibilização dos territórios de atuação das equipes, com a gradativa inserção das ações de vigilância em saúde nas práticas das equipes da Saúde da Família; II – planejamento e programação integrados das ações individuais e coletivas; III – monitoramento e avaliação integrada; Diretrizes IV – reestruturação dos processos de trabalho com a utilização de dispositivos e metodologias que favoreçam a integração da vigilância, prevenção, proteção, promoção e atenção à saúde, tais como linhas de cuidado, clinica ampliada, apoio matricial, projetos terapêuticos e protocolos; V – educação permanente dos profissionais de saúde, com abordagem integrada nos eixos da clínica, vigilância, promoção e gestão. Como fortalecer a VS nas equipes de saúde da família? • Pela incorporação do agente de combate às endemias (ACE) sendo agregadas ações como controle ambiental, endemias, zoonoses e controle de riscos e danos à saúde. • A Portaria n° 1.007/GM/MS, de 4 de maio de 2010, define critérios para regulamentar a incorporação do Agente de Combate às endemias – ACE. Componente Vigilância Epidemiológica É um “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantese condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade de se recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”. Funções da VE • coleta e processamento de dados; • análise e interpretação dos dados processados; • divulgação das informações; • investigação epidemiológica de casos e surtos; • análise dos resultados obtidos; • e recomendações e promoção das medidas de controle indicadas.
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