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revisao de literatura

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA 
CENTRO DE ESTUDOS DA BIODIVERSIDADE 
DISCIPLINA; BIOQUIMICA 
 
 
 
 
 
MAGNO DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
HORMÔNIOS: SÍNTESE, REGULAÇÃO E FUNÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROFESSOR: JOEL CORDEIRO 
 
 
 
 
 
 
Boa vista, RR 
Abril de 2013 
HORMÔNIOS 
Todas as funções dos vertebrados de uma maneira geral são controladas por dois 
grandes sistemas que atuam de forma integrada: o sistema nervoso e o sistema hormonal 
(CANALI & KRUEL, 2001). 
O sistema nervoso é responsável pela obtenção de informações a partir do meio 
externo e pelo controle das atividades corporais, além de realizar a integração entre 
essas funções e o armazenamento de informações. A resposta aos estímulos é controlada 
de três maneiras, pela contração dos músculos esqueléticos, contração de músculos lisos 
e secreção de hormônios pelas glândulas exócrinas e endócrinas (CANALI & KRUEL, 
2001). 
Por definição geral hormônio é uma substancia presente num organismo que 
carrega um sinal para gerar algum tipo de alteração em nível celular. Existe três classes 
de hormônios, os endócrinos, parácrinos e autócrinos. Os endócrinos são sintetizados 
em tecido ou glândulas e são carreados pela circulação para atingir células alvos 
distantes, os parácrinos são secretados por células e depois viajam uma distancia 
relativamente pequena até sua célula alvo, e os autócrinos são produzidos pelas mesmas 
células que funcionará como alvo (DELVIN, 2007). 
Os sistemas hormonais são frequentemente relacionados entre si de forma 
hierárquica. As células nervosas do sistema nervoso central produzem e liberam no 
hipotálamo substâncias ativadoras e inibidoras, os hormônios liberadores e os 
inibidores. Esses neuro-hormonios alcançam a adeno-hipofise e estimulam ou inibem a 
biosintese e liberação de tropinas, e essas por sua vez estimulam as glândulas periféricas 
para a produção de hormônios glandulares e esses atuam sobre as células alvo 
(KOOMAN & RÖHM, 2005) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNTESE 
Insulina 
A insulina é sintetizada no pâncreas no formato de uma só cadeia (pré-pró-
insulina), com uma sequência sinalizadora aminoterminal. A retirada da sequencia 
sinalizada promove três ligações dissulfeto formando a pro - insulina que é armazenada 
em glândulas secretoras. A insulina só é formada no momento de sua liberação onde a 
pro - insulina é convertida por proteases especificas (NELSON & COX, 2011). 
 
Hormônio antidiurético-ADH 
O ADH é sintetizado no hipotálamo e armazenado na hipófise anterior, origina-
se de um pré-pro-hormônio com 168 aminoácidos que contém uma seqüência de 
peptídeo sinal cuja função é assegurar a incorporação do pré-pró-hormônio nas células 
do hipotálamo. A remoção da seqüência de peptídeo sinal dá origem ao pró-hormônio 
com 145 aminoácidos, esse pró-hormônio sofre a ação sucessiva de endopeptidases, 
exopeptidases, e liases, dando origem a três polipeptídeos: a vasopressina, a 
vasopressina neurofisina II e a copeptina (NAVES et al., 2003). 
 
adrenalina 
A adrenalina é produzida na medula adrenal, é secretada pelas células cromafins. 
No processo de síntese a dopamiana é hidroxilada e se transforma em noradrenalina, 
sendo o ascobato a coezima transferidora de hidroxila. Na fase seguinte a noradrenalina 
sofre uma N-metilação e passa á adrenalina (KOOMAN & RÖHM, 2005). 
 
glucagon 
O glucagon é secretado pelas células α das ilhotas de Langherans, inicialmente é 
sintetizado o pro-glucagon e sua clivagem proteolítica á glucagon é catalizada por 
convertases (BASSO, 2012). 
 
Testosterona 
 a testosterona é sintetizada nas células de Leydig nos testículos. A adenilato 
ciclase sobre o estimolo de LH que estimula os canais de cálcio aumentando Ca2+ 
citosolico. Os elevados níveis de Ca2+ e a fosforilação de proteínas estimulam o 
aumento da biossintese de esteróides (DELVIN, 2007).. 
 
REGULAÇÃO 
Insulina 
A secreção de insulina é estimulada por substratos energéticos metabolizáveis 
pela célula β pancreática, sendo a glicose o estimulante mais importante. A glicose é 
transportada para o interior da célula B por uma proteína integral de membrana, 
denominada Glut2. Após entrar na célula B, a glicose é fosforilada à glicose-6-fosfato 
pela enzima hexoquinase IV, o destino preferencial da glicose-6-fosfato na célula B é a 
glicólise, e o piruvato formado é transportado à mitocôndria, onde é convertido a acetil-
CoA e Subseqüentemente entra no ciclo de Krebs levando a um aumento de NADH e 
FADH2 e finalizando a oxidação completa da glicose com a formação de ATP (HABER 
et al.,2001). 
A ATP promove o fechamento dos canais de potássio na membrana plasmática e 
o baixo fluxo de K+ despolariza a membrana que abre os canais de Ca+ que desencadeia 
a liberação de insulina por exocitose (NELSON & COX, 2011). 
 
ADH 
Responde ao aumento da atividade em osmoreceptores que detecta o Na+ 
extracelular e aumenta a reabsorção de água nos túbulos distais dos rins (DELVIN, 
2007). Estímulos não-osmóticos, como a barorregulação, reflexo nasofaringeano, 
estímulo nauseoso, mediadores químicos e fatores ambientais também têm significativo 
papel na regulação da secreção de ADH (NAVES et al., 2003). 
 
Adrenalina 
A sintese é estimulada pela resposta neural ao estresse que é transmitida por um 
neurônio, e isso aumenta a consentrçao de Ca+ intracelular que estimula a exocitose do 
material armazenado nos grânulos cromafins. 
 
Glucagon 
O glucagon causa o aumento de glicose na corrente sanguíneas de varias 
maneiras, ele estimula a degradação da glicogênio-fosforilase e inativa a glicogênio 
sintase, inibe a degradação da glicose no fígado e estimula a gliconeogênese. O 
glucagon também inibe a piruvato-cinase bloqueando a conversão de PEP em piruvato 
impedindo a oxidação do piruvato no ciclo do acido cítrico. O glucagon ainda age sobre 
o tecido adiposo promovendo a degradação de TAGs devido a fosforilaçao de AMPc, da 
perilipina e da lípase sensível a ao hormônio (NELSON & COX, 2011). 
 
testosterona 
A testosterona produzida em resposta ao estimulo de LH tem efeito recíproco na 
inibição de LH. A maior parte dessa inibição é provavelmente do efeito da testosterona 
sobre o hipotálamo reduzindo a secreção de GnRh e este diminuído a síntese de LH 
(feedback negativo) (HALL, 2011). 
 
FUNÇÃO 
Insulina 
Sua função é regular o metabolismo da glicose por todos os tecidos, com 
exceção do cérebro. A insulina normalmente é liberada em ocasiões onde existam altos 
niveis de glicose no sangue, como acontece após as refeições. Ela funciona 
primeiramente reabastecendo as reservas de glicogênio nos músculos e no fígado, e 
depois disso, se os níveis de glicose sangüínea ainda forem altos, ela estimula sua 
captação pelas células adiposas e elas a transformam em triglicerídeos como forma de 
armazenar a energia (CANALI & KRUEL, 2001) 
 
ADH 
Controle do balanço hídrico, regula a diurese, causa vasoconstrisão e aumento da 
pressão arterial (NAVES et al., 2003;HALL, 2011). 
 
Adrenalina 
A adrenalina interage com receptores α de hepatocitos para aumentar os nives de 
glicose sanquinea e enterage com os receptores α de células de músculo liso vascular 
para causar vasoconstrição e aumentar a pressão sanguínea (DELVIN, 2007). Tem 
função de produzir altas quantidades de energia para possível utilização na fuga e/ou 
luta. 
 
Glucagon 
Sua principal função consiste em aumentar a concentração de glicose no sangue, 
através da glicogenólise e gliconeogênese hepáticas. Sua secreção é controlada pelo 
baixo nível de glicose que corre no sangueque em situação de jejum ou exercício físico 
as células α do pâncreas promovem a liberação de glucagon (CANALI & KRUEL, 
2001). 
 
Testosterona 
É responsável pelo desenvolvimentos das gonodas masculinas e determinação 
das carcteristicas sexuais secundarias masculinas (KOOMAN & RÖHM, 2005). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS 
BASSO, A.M.M. Produção de glucagon recombinante: expressão, purificação e 
avaliação de atividade biológica. 2012. 129p. Dissertação (pós-graduação em 
patologia molecular) Universidade de Brasília.Brasília, 2012 
 
CANALI, E.S.; KRUEL, L.F.M. Respostas hormonais ao exercício. Rev. paul. Educ. 
Fís., São Paulo,p.141-153, jul/dez. 2001. 
 
DEVIN, T.M. trad. MICHELACCI, Y.M. Manual de bioquímica com relações 
clinicas. São Paulo: Edgard Blucher,2007.p.1186. 
 
HALL, J.E.trad. MARINHO, et al. Tratado de fisiologia medica.12.ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2011.p.1151. 
 
HABER, E.P.; CURI, P.;CARVALHO, C.R.O.; CARPINELLI, A.R. Secreção da 
Insulina: Efeito Autócrino da Insulina e Modulação por Ácidos Graxos. Arq. Bras. 
Endocrinol Metab. São Paulo,v.45, n.3,p219-227, Jun. 2001. 
 
KOOMAN, J.; RÖHM, K.H. trad.CAPP, E. Bioquimica: texto e atlas. 3.ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2005.p.478. 
 
NAVES, L.A.;VILAR, L.; COSTA, A.C.; DOMINGOS, L.; CASULARI, L.A. 
Distúrbios na Secreção e Ação do Hormônio Antidiurético. Arq Bras Endocrinol 
Metab v.47, n.4,p.467-481, Ago. 2003. 
 
NELSON, D.L.;COX, M.M. trad. HORN, F. Princípios de bioquímica de lehninger. 
5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.p.1273.

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