Buscar

TCC PREPARADO PARA DIA 28 SEXTA OK UVA!

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA LICENCIATURA PLENA
  
 
 
 
 
O PRECONCEITO ÉTNICO COMO ESTIGMA PARA ACORRENTAR O SER HUMANO
MANOEL FERREIRA DE LIMA JÚNIOR
 
 
 ORIENTADORA: LEITISOMEIRE BRITO DE LIMA
 
		
TOUROS, RN
2014
1
 1- INTRODUÇÃO
Na contemporaneidade, se entende que a resistência à inclusão passa pelas discussões sobre ás relações preconceituosas e a história da cultura afro-brasileira, que perpassa pelas nossas escolas e sociedade em geral, envolvendo vários sujeitos, que são desprezados pela cor da pele, ou por ser de classe social baixa, entre tantos outros, que estão expostos no contexto, onde estamos inseridos. 
Nesse sentido, trabalhamos o tema: “O preconceito étnico, como estigma para acorrentar o ser humano”. E, com esse entendimento, passamos a analisar essas questões, a partir da Lei 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de Historia e Cultura Africana, ou seja, Afro-brasileira nas escolas públicas e privadas do Brasil, passando a representar um passo importante para a reeducação das pessoas, no tocante as relações étnicas. 
Com essa ótica, Paixão (2007, p. 28), considera a escola como: 
Espaço privilegiado de intervenção e argumenta: ao omitir conteúdos sobre à historia relacionada à população negra omite contribuições do continente africano, para o desenvolvimento da humanidade e ao reforçar determinados estereótipos, a escola contribui fortemente para o reforço das construções ideológicas racistas.
Diante desse contexto, para sairmos deste quadro obsoleto, não só se devem erradicar os estigmas que veem se alastrando, desde os tempos da coroa portuguesa escravocrata em nosso País, até a contemporaneidade, porém teimamos em perpetuar em nosso subconsciente, o preconceito, passando-o para nossos filhos, que também se tornam preconceituosos. 
2 O IMPASSE ÉTNICO NO CONTEXTO DA ESCOLA
Assim, podemos está numa época, que não dar para controlar, ou seja, identificar quem é o negro puro, porque sabemos que não existe mais raça pura e nossa população mundial é misturada geneticamente, assim, a explosão demográfica pode ser conjecturado como “negra”, no contexto historiográfico “branco”, que não deve está preocupado em resgatar a autoestima e os espaços, onde estes sujeitos negros possam alcançar seu status de puro! 
Com esse pensamento temos dúvidas lancinantes que transpassam nossos corações ávidos por respostas mais concisas e animadoras, não obstante inclusiva e participativa, dos reclamantes desse epítome, onde trataremos pormenorizadamente, sobre os estorvos, voltas e idas destes negros aos baús remexidos pelos brancos mercenários e loucos pelo ouro e nossas riquezas, assim, nus e pretos, “nus”, eram fortes, portanto, trabalhariam para essa participação “negra” duma historia pintada de “branco”, chamada de aquarela do Brasil!
 Ainda em discussão dentro do tema o preconceito étnico como estigma para acorrentar o ser humano.
2.1 A história do negro no contexto brasileiro
Na busca de conclusões para essa mazela social, destacamos alguns jogadores como: Daniel Alves, Tinga e agora por último na mídia, a torcida do Grêmio F.C, foi protagonista nessa história de atitudes preconceituosas, assim como os jogadores citados em sequência, todos sem exceção, foram hostilizados aqui e fora do Brasil, como se fossem macacos. 
 Um ano após a abolição da escravatura, foi proclamada a República no Brasil, em 1889. Algo que marca essa transição do negro no transcorrer da historia do Brasil, assim, podemos perceber que os fatos dessa natureza sempre nos remetem a pensamentos críticos, acerca destes sujeitos estigmatizados, negros, no contexto histórico brasileiro. 
 
Há sem dúvidas um paradoxo nessa comparabilidade, onde a ciência diz por meio comparado Darwin mostra que “todos nós somos parentes próximos dos macacos”. 
Dessa forma, por que dizemos, enquanto brancos de forma hostil, com xingamentos que só os negros são macacos? Ora, se a ciência afirma categoricamente que somos todos macacos por excelência em nome da magnânima cientificidade, onde estamos equivocados?
2.1.1 O negro na perspectiva da inclusão no espaço contemporâneo
Em algumas novelas os atores pintavam o rosto de preto para se assemelharem aos negros legítimos; é de forma escassa a participação dos negros, diga-se de passagem, que as notícias são competentes em jornais e outros veículos como âncoras em cadeia nacional. Assim, são direcionadas e comandadas pela maioria das vezes, por sujeitos bancos. 
No entanto, cabe ressaltar, que protagonizamos na contemporaneidade paradigmas sobre o certo ou errado, muitas vezes pautado em tabus ultrapassados nos anais modulares e dicotômicos dessa apostasia étnica, que assola os negros, na hora de se inscreverem na faculdade de seus sonhos. 
Cabe ressaltar a importância, de frisarmos que alguns negros atemorizados pelas repressões e xenofobias, numa gama de atitudes contraventoras e exíguas, apresentandooportunidades no mercado de trabalho, no contexto da vida social. 
3. CAMINHANDO PARA A DEMOCRATIZAÇÃO ÉTNICA
Saga étnica com lutas revogadas pelo crivo antiético e estético dos brancos em classe favorável estabilizada, que ostentam os poderes legisladores, os quais possibilitam manobras “legais”; para fugas e contravenções, em detrimento aos nossos semelhantes negros e/ou afro-brasileiros!
3.1 Direitos humanos e a pedagogia da paz, na perspectiva de Paulo Freire, frente às discriminações étnicas
Contudo, as mazelas sociais recheadas pela má distribuição de renda, onde volta e meia, se marginaliza o negro e o oprime, sem a devida paz, que hoje, se permite a partir dos direitos, frente aos estupros de suas filhas negras, hostilizadas com palavrões comparando-os de um modo geral aos simiescos. 
Assim, se estigmatizam os descendentes negros e, os colocam em uma cruz preta, negando, cegando e os estuprando! Negros! Negros! Negros! E depois os matam, e os lançam esquecidos no fosso negro e fétido.
3.1.1 O direito de um sonho almejado em minimizar o sofrimento do negro oprimido
Passamos para a etapa culminante desta breve subseção, onde entraremos no âmago das emoções, dos estigmas e, por conseguinte, sair deste quadro aterrador, onde estão sepultados os anseios mais íntimos deste ser humano estigmatizado negro.
Mas, que possamos de antemão, irmos para essa batalha épica, não somente pela evocação dérmica, mas, pela pessoalidade humana que carrega não só este estigma aversivo preconizador deste preconceito a etnia negra, igualmente, se possam vislumbrar por trais dessa cor escura da pele, que ali vive uma pessoa humana! Que chora, que grita que reivindica, que mora, que trabalha que ama e casa, que precisa ser eleito, que é sujeito não para meras estatísticas.
4-REFERENCIA TEÓRICO
 De acordo com a perspectiva do autor Florestan Fernandes no livro: “O negro do mundo dos brancos”. Aonde vimos com extremo aprofundamento sobre e como estão os negros no mundo seletivo dos brancos.
 Trazemos também outros colaborares, Kabengele Munanga, (2005, p.15): que está bem mais focado nos aspectos diários, seculares no âmbito educacional e social, com seu enfoque principal na educação. Hora ou dia marcado para levantar-se e seguir rumo ao futuro “Quando se trata de discutir políticas públicas de ação afirmativa para os negros, essa reflexão parece mais complexa devido ao “componente racial” que chamaria a atenção para a diversidade, para a especificidade”. Ana Lúcia Valente, (2007, p. 251)
De acordo com a perspectiva do autor Nei Lopes no livro: “O Racismo Explicado aos Meus Filhos” A Revolução Francesa de 1789 foi quem criou o conceito de direitos humanos. Influenciando ao movimento dos negros haitianos. Antes de 1791 o Haiti se chamava “Saint Domingue”. Após a Revolução o país ganhou um nome antigo, tornou-se, na história uma nação criada depois da revolta dos escravos. 
 
5-INTERVENÇÃO SOCIOESCOLAR
O presente trabalho
estuda a perspectiva do caráter dessa pesquisa, no Estágio IV, com foco no esclarecimento das práticas do preconceito étnico na escola pública e privada, daí, se ressaltar que por mais que ocultemos tais práticas excludentes, estaremos perpetuando a prática preconceituosa aos demais, que nos circundam e interage conosco, o que possivelmente relata o envolvimento direto e/ou indireto entre os alunos, funcionários e alguns professores enquadrados no cerne da questão desse citado preconceito. 
De acordo com o tema, “o preconceito étnico como estigma para acorrentar o ser humano”, convém observar que é de grande importância os cuidados na comprovação desses fatos, no sentido de colhê-los e observá-los na instituição escolar, a fim de preservar os envolvidos citados nesta pesquisa. Elaboramos 08 questões abertas e raramente uma ou outra, de múltipla escolha, sobretudo, com ressalva de outros como opção professora ASA BRANCA e professora GRAÚNA convergiam na maioria das perguntas mas asa branca sempre mais categórica em suas respostas
 
 
6-CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), realizado sob a orientação da professora Leitisomeire Brito de Lima, vinculada ao Curso de Pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), apresentou um estudo de pesquisa empírica, sobre o tema: “o preconceito étnico, como estigma para acorrentar o ser humano”. Assim, a intervenção socioescolar nos foi muito importante, pois o sucesso de nosso trabalho monográfico atingiu seu ápice, dessa forma interacionista junto à escola e seus propositores.
 Cabe, pois concluir que, a partir da pesquisa bibliográfica com abordagens qualitativas, foi possível verificar a dimensão abrangente, uma vez que o tema “o preconceito étnico” está em evidencia
 Não é assim nossa intenção! Ao contrario, para que no diálogo nasça e o respeito às diferenças, se faz necessário que possamos conviver junto, sem ódio e preconceito, pois assim, podemos deixar de comparar o negro aos macacos e, sim, podemos considera-los como filhos de Deus!

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais