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Apostila Organografia

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1 
APOSTILA PARA USO EM AULAS PRÁTICAS 
 
CCN 
BIOLOGIA 
 
Sistemática de Fanerógamos (BIOLOGIA) 
Botânica Sistemática e Fitogeografia de Angiospermas (AGRONOMIA) 
Sistemática e Fitogeografia Vegetal (ZOOTECNIA) 
 
Profª. JOXLEIDE MENDES DA C. P. COUTINHO 
 
ORGANOGRAFIA VEGETAL: Morfologia Externa das Plantas 
1. Descrição geral do exemplar: 
a. Raiz 
Axial ou Pivotante: raiz principal muito 
desenvolvida e com ramificações ou raízes 
secundárias pouco desenvolvidas em relação à 
principal. 
Fasciculada: é constituída por um feixe de 
raízes, onde não se distingue, nem pela forma, 
nem pela posição, uma raiz principal, pois todas 
têm espessura semelhante. Típica de 
Monocotyledoneae. 
 
 
 
 
 
b. Caule (quanto à consistência) 
Lenhoso: consistente e resistente, por causa da 
lenhificação. São rígidos ou flexíveis. Ex: árvores. 
 
 
 
 
 
Sublenhoso: duro na base que é lignificada e não 
lignificado no ápice. 
 
Herbáceo: que tem aspecto de erva, 
principalmente por não ser lignificado. 
 
 
 
 
 
c. Caule (tipo predominante) 
Tronco: lenhoso, resistente, cilíndrico, 
ramificado. Ocorre em árvores e arbustos. 
 
 
 
 
 2 
Haste: herbáceo ou fracamente lenhificado, 
geralmente verdes, característicos de vegetais de 
pequeno porte. 
 
 
 
 
 
 
Estipe: é um caule cilíndrico geralmente não 
ramificado, com entrenós curtos e folhas 
localizadas no ápice. 
Ex: palmeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
Colmo: é um caule cilíndrico, apresentando nós 
e entrenós bem evidenciados. 
Ex: cana-de-açúcar. 
 
 
 
 
 
d. Hábito de crescimento (quanto ao desenvolvimento do caule) 
Árvore: grande tamanho, superior a 5 metros, 
geralmente com tronco nítido e despido de 
ramos. 
 
 
 
 
 
 
 
Arbusto: tamanho médio, inferior a 5 m, 
resistente e lenhoso, sem um troco 
predominante, pois ramifica a partir da base. 
 
 
 
 
 
Subarbusto: arbusto pequeno, até 1 m de altura, 
base lenhosa e o restante herbáceo. 
 
 
 
 
 
 
Arvoreta: com a mesma arquitetura da árvore, 
porém alcança no máximo 5 m. 
 
 
 
 
 
 3 
 
Erva: pouco desenvolvida, pequena 
consistência, em virtude da pequena ou 
nenhuma lenhificação. 
 
 
 
 
 
e. Folha (quanto à divisão do limbo) 
Simples: com limbo único, não se divide em 
folíolos. 
 
 
 
 
Composta: limbo dividido em folíolos. 
Principais tipos de folhas compostas: 
 Penadas: apresentam os folíolos distribuídos ao longo do pecíolo comum. Podem ser: 
Paripenada: terminada por um par de folíolos. 
 
 
 
Imparipenada: com um folíolo terminal. 
 
 
 
 
 
 
Digitada ou palmada: Com três ou mais folíolos 
saindo do ápice do pecíolo comum. Ex: pau-
d’arco, mamorana. 
 
 
 
Trifoliolada: com três folíolos, podendo ser 
penada ou palmada. Ex: sombreiro 
 
 
 
 
Bifoliada: com dois folíolos. 
 
 
 
 
Bipenada (bicomposta): quando os folíolos são 
por sua vez compostos, isto é, são folhas 
duplamente compostas. 
 
 
 
f. Folha (forma do limbo) 
Lanceolada: limbo mais largo no meio, 
geralmente estreitando-se nas extremidades. 
 
 
Ovada: forma de ovo, mais largo perto da base. 
 
 
Assimétrica: um dos lados do limbo diferente 
do outro. 
 
 
Obovada: forma ovada com a parte mais larga 
no ápice. 
 
 
 4 
Oblonga: forma mais longa que larga largura do 
limbo aproximadamente igual da base ao ápice. 
 
 
 
g. Filotaxia (disposição das folhas no caule) 
Alterna: quando em cada nó insere-se uma folha. 
Alterna dística: as folhas dispõem-se em um único 
plano. 
 
 
 
Alterna espiralada: quando a inserção da folhas se 
dá em vários planos. 
 
 
 
 
Oposta: quando de um mesmo nó partem duas folhas em sentidos opostos. 
Oposta dística: as folhas dispõem se em um único 
plano. 
 
 
 
Oposta cruzada: as folhas dispõem se em plano 
cruzados. 
 
 
 
 
 
 
Verticilada: quando três ou mais folhas 
inserem-se em todo o contorno do nó. 
 
 
 
 
 
Fasciculada: quando diversas folhas partem de 
um mesmo ponto do nó. 
 
Alguns tipos de folhas modificadas: 
 Brácteas – são folhas reduzidas situadas entre as folhas e as flores na parte superior da 
planta. 
 Estípulas – é cada um dos apêndices, em geral laminares em numero de dois, que se forma 
de cada lado da base foliar. 
 Espinhos – folhas ou partes foliares espinhosas, endurecida e pontiaguda que protegem os 
botões florais. 
 Gavinhas – órgãos filamentosos exclusivo para trepar, enrolando-se no suporte, resultante 
de modificação total ou parcial das folhas. 
 
 
 
 5 
Alguns tipos de nomenclatura foliar: 
 Pecíolo alado – pecíolo com expansões aliformes foliáceas laterais. 
 Peciólulo – pecíolo das folhas compostas. 
 Pulvino ou pulvínulo – é uma porção espessada da base foliar que provoca nas folhas 
movimento de curvaturas. 
 Bainha – é a parte basilar e alargada da folha, que abraça o caule. 
 
2- Descrição geral do botão, flor e fruto: 
a. Prefloração (disposição das pétalas e sépalas no botão floral) 
 
Valvar: quando as peças florais não se 
recobrem, mas apenas se tocam pelos bordos. 
 
Contorcida ou Espiralada: todas as peças 
florais são semi-interna. 
 
Imbricada: uma peça externa, uma peça interna 
e três semi-interna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b. Presença de verticilos florais 
Aclamídea: é a flor desprovida de verticilos protetores, isto é, não possui cálice e corola. 
Monoclamídea: é a flor dotada de apenas um 
verticilo de proteção. 
 
 
 
Diclamídea: quando os dois verticilos de 
proteção estão presentes na flor. 
 
 
 
 
 
c. Destinação dos verticilos 
Homoclamídea (perigônio): quando os 
conjuntos formados pelos verticilos protetores 
são semelhantes entre si. 
 
 
 
 
Heteroclamídea (perianto): quando o conjunto 
formado pelos verticilos protetores é distinto em 
forma e cor. 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
d. Tipo de simetria 
Assimétrica: sem plano de 
simetria. 
 
 
 
 
 
Zigomorfa ou Bilateral: 
quando admite um único plano 
de simetria. 
 
 
 
Actinomorfa: admite vários 
planos de simetria. 
 
 
 
 
e. Tipo de fruto 
 Quanto à consistência do pericarpo: 
Seco - com pericarpo não suculento. 
Carnoso – com pericarpo espesso e suculento 
 Quanto à deiscência (abertura): 
Deiscente: abrem-se quando maduro. 
Indeiscente: não se abrem. 
3. Descrição do cálice (sépalas): 
a. Número e Cor 
Trímera: quando as sépalas 
são em número de três ou seus 
múltiplos. 
 
 
 
 
Tetrâmera: quando as sépalas 
são em número de quatro ou 
seus múltiplos. 
 
Pentâmera: quando as sépalas 
são em número de cinco ou 
seus múltiplos. 
 
b. Disposição quanto à soldadura das sépalas 
Gamossépala: quando as sépalas estão soldadas entre si. 
Dialissépala: quando as sépalas estão livres entre si. 
4. Descrição da corola (pétalas): 
a. Número e cor 
Trímera: quando as pétalas 
são em número de três ou seus 
múltiplos. 
 
 
 
 
 
Tetrâmera: quando as pétalas 
são em número de quatro ou 
seus múltiplos 
Pentâmera: quando as pétalas 
são em número de cinco ou 
seus múltiplos. 
 
 
 
 7 
b. Disposição quanto à soldadura das pétalas 
Gamopétala: quando as pétalas estão soldadas 
entre si. 
Dialipétala: quando as pétalasestão livres entre 
si. 
 
 
 
 
 
5. Descrição do androceu: 
a. Número e disposição dos estames 
 Relação entre o número de estames e pétalas: 
 Isostêmones: o número de estames é igual ao número de pétalas. 
 Oligostêmones: o número de estames é menor que o número de pétalas. 
 Diplostêmones: o número de estames é o dobro do número de pétalas. 
 Polistêmones: o número de estames é maior que o número de pétalas. 
 Disposição quanto á soldadura dos estames:: 
 Gamostêmones: quando os estames estão unidos entre si. 
 Dialistêmones: quando os estames estão livres entre si. 
b. Inserção e deiscência(abertura) das anteras: 
Dorsal: inserção do filete na 
região dorsal da antera. 
 
 
 
 
 
Apical: inserção do filete no 
ápice da antera. 
Basal: inserção do filete na 
base da antera. 
 
c.Tipos de deiscência (abertura da antera) 
 
1.Longitudinal ou rimosa: quando se abre por uma 
fenda longitudinal em cada teca. 
 
2.Valvar: abertura por meio de pequenas valvas. 
 
3.Poricida: abertura por meio de poros apicais. 
 
 
 Quanto ao tamanho dos estames: 
 Homodínamo: estames do mesmo tamanho. 
 Heterodínamo: estames de diferentes tamanhos. 
 Didínamo: quatro estames, dois maiores e dois menores. 
 Tetradínamo: seis estames, quatro maiores e dois menores. 
1 2 
3 
 8 
6. Descrição do gineceu: 
a. Posição do ovário 
Súpero/Hipógino ou livre: 
quando está situado acima do 
receptáculo, com suas paredes 
não aderentes a ele. 
 
 
 
 
 
 
Ínfero/Epígino: localiza-se no 
interior do receptáculo, em 
geral com suas paredes 
aderidas a ele. 
 
Semi-ínfero/Perígino: ovário 
semi-aderente ao receptáculo. 
 
b. inserção e número de estiletes 
 Quanto à inserção: 
Terminal – o estilete parte do 
ápice do ovário. 
 
 
 
 
Lateral – o estilete parte 
lateralmente ao ovário. 
 
 
 
 
 
 
Basal – o estilete parte da base 
do ovário. 
c. Número de lóculos e carpelos 
 
Unilocular: com um só lóculo, vindo de um 
carpelo ou mais. 
Bilocular: com dois lóculos. 
Trilocular: com três lóculos. 
Plurilocular: mais de três lóculos. 
 
Unicarpelar: com um carpelo. 
Bicarpelar: com dois carpelos. 
Tricarpelar: com três carpelos. 
Pluricarpelar: com mais de três carpelos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
d. Placentação (disposição dos óvulos no ovário) 
Central – óvulos presos numa 
coluna central, em ovário 
unicarpelar. 
 
 
 
 
 
 
Parietal – óvulos presos na 
parede ovariana. 
Axial – óvulos presos no ápice 
do ovário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografias: 
AGAREZ, F.V., PEREIRA, C., RIZZINI, C.M. Botânica: taxonomia, morfologia e reprodução dos 
Angiospermae: chaves para determinação das famílias. 2 ed. Rio de Janeiro: Âmbito Cultural, 1994. 256p. 
CASTRO, A.A.J.F. Morfologia e sistemática vegetal: roteiros teóricos e práticos. Teresina: reprodução 
particular. 2006. 
FERRI, M.G., MENEZES, N.L. de, MONTEIRO-SCANAVACCA, W.R. Glossário ilustrado de botânica. 
São Paulo: EBRATEC/EDUSP, 1978. 197p. 
GONÇALVES, E.G., LORENZI, H. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia 
das plantas vasculares. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2007. 
JOLY, A.B. Botânica; introdução à taxonomia vegetal. 4 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1977. 
777p. 
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biologia vegetal. 7 ed. New York: Guanabara 
Koogan, 2007. 856 p. 
SOUZA, V.C.; LORENZI, H. Chave de identificação: para as principais famílias de angiospermas nativas 
e cultivadas do Brasil. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2007. 
VIDAL, Nunes Waldomiro; VIDAL, Maria Rosário Rodrigues. Botânica: organografia; quadros sinóticos 
ilustrados de fanerógamos. Viçosa: UFV, 2000. 124p.

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