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REVISÃO DIREITO CIVIL Dos fatos Jurídicos Fato Jurídico - A diferença de um fato jurídico para um fato não jurídico é: cria, modifica ou extingue direitos (o fato jurídico) ou seja, gera efeitos jurídicos. Fato Natural: Não tem intervenção humana. Fato Jurídico Stricto Sensu: Fato Jurídico Ordinário: Podemos citar o nascimento, a morte, decurso do tempo, a aluvião e a avulsão. Prescrição e Decadência: Decadência perde-se O direito. Prescrição perde-se A pretensão que nada mais é que o direito de agir. Outras diferenças: o termo inicial da prescrição só começa quando há uma lesão do direito, quando nasce a pretensão. A decadência pode ser Legal ou Convencional já a prescrição é sempre Legal. As duas, no entanto, pode ser alegadas de ofício pelo juiz, no entanto a única que não pode ser alegada de ofício é a decadência convencional (à qual você põe o prazo no contrato). Exemplo: Cláusula de retrovenda que põe-se no contrato de compra e venda de um imóvel por exemplo que dado determinado tempo dá-se a opção da pessoa recomprar tal imóvel, este tem o tempo estipulado em contrato para exercer este direito, o qual é um Direito Potestativo. Prazo decadencial: Não suspende (congela), e não interrompe (zera). Pergunta: A decadência não interrompe e não suspende, assim, o que acontece quando se trata de assuntos relacionados a menores? Com menores de idade o prazo se quer começa a correr, portanto, não há que se falar nem em suspensão ou interrupção. Lembre-se, o prazo decadencial nasce com o direito. No entanto, o direito diz que não corre prazo decadencial ou prescricional contra incapaz ou relativamente incapaz, assim, o menor, “ganha” um bônus de tempo até o início de sua maioridade. Obs: A exceção prescreve no mesmo prazo em que a pretensão. EXCEÇÃO = Defesa contra a pretensão, resposta contra a pretensão. Faro Jurídico Extraordinário: Caso Fortuito: Fato imprevisível absolutamente, está fora do risco, pois, não lhe é inerente. Não tem ação humana. (Exemplo: terremoto no Brasil). Força Maior: Inevitável, porém previsível, força maior do que a prevista. (Exemplo: em época de chuva, chove além do previsto). Fato Humano: Depende da vontade humana. Voluntário: Quando o agente quer produzir o RESULTADO do ato. Involuntário: O RESULTADO do ato não é desejado pelo agente. No fato humano involuntário, tem-se o substrato, Ato Ilícito presentes nos Art. 186 e 187 do C.C. e possui as formas: Negligência, Imprudência e Imperícia. Sua Consequência: Gera obrigação de indenizar, responsabilidade civil, reparação dos danos. Dentro da modalidade Voluntaria, existe o ato jurídico em sentido amplo, que se subdivide em: Ato jurídico em sentido estrito: Seu único objetivo é realizar a vontade do agente. Não tenho negociação com outra pessoa. Exemplo: perdão (dívida), ocupação, confissão. O próprio ato por si só, gera os efeitos jurídicos necessários. Negócio jurídico: Direito da pessoa de regular seus interesses com uma terceira pessoa (sempre feito entre duas ou mais pessoas), é como se duas pessoas resolvessem “fazer lei” entre si. Elementos do negócio jurídico: Acidentais e essenciais. Acidentais: Existem a Condição, Termo e Encargo Condição: (Art. 121, C.C) É o evento futuro e incerto. E possui dois tipos sendo a Suspensiva e Resolutiva. A primeira suspende o início, você espera aquela condição para que assim o negócio jurídico passe a ter efeitos. Impedindo assim que comece o prazo para produção de efeitos do negócio jurídico. Na segunda, o contrato acaba se acontecer tal evento futuro e incerto. Exemplo do casamento e da pensão dado em sala de aula. O negócio começa com a assinatura do contrato e termina quando a condição estabelecida for cumprida. Termo: Data inicial e final do negócio jurídico. O inicial é quando este começa a produzir efeitos, e final, quando deixa de produzir. Exemplo de quando fizer 18 anos ganhará um carro... (data certa) Encargo: Impõe-se um ônus a outra parte que não é a contra prestação. Exemplo: Compro sua casa por 1 milhão desde que, você a reforme para me vender. É uma obrigação, porém, não faz parte da contra prestação. Encargo é uma responsabilidade, uma obrigação, mas não é uma contra prestação, e sim uma imposição a mais no negócio jurídico. Não é uma condição, pois, não é um evento futuro e incerto, visto que só depende do dono da casa reforma-la para vendê-la. Essenciais: Agente Capaz: Capacidade civil + Legitimidade (titular do direito negociado) Objeto: Deve ser = Lícito + Possível + Determinado (vel) = ou já se encontra especificado no momento do negócio jurídico ou pode ser facilmente especificado no momento futuro definido pelas partes. Essenciais particulares: Forma especial: A que está prescrita ou não defesa em lei, ou seja, alguns negócios jurídicos são obrigatoriamente determinado a forma que a lei impõe bem como outros negócios jurídicos são proibidos de determinadas formas. Exemplo: Venda de imóvel acime de 30 salários mínimos apenas mediante escritura pública. Exemplo 2: a única forma de se comprovar pagamento é pelo recibo e só. Vícios do Consentimento: Erro: (Art. 138 a 144, C.C) Substancial = quando da essência do negócio jurídico, ou seja, a razão do negócio, objeto do negócio, as partes do negócio, enfim, tudo que for elemento principal do negócio jurídico. Quanto a natureza = relógio que achei que era de ouro, mas, logo vi que era de latão. Quanto a finalidade = Comprei um relógio pensando que tinha termômetro, mas, no entanto não tinha não atendendo assim minha finalidade. Dolo: (Art. 145 a 150, C.C) Induzir alguém a prática de um ato que a ela é desvantajoso. O ato não precisa ser ilícito. Você induz de forma maliciosa a pessoa ao erro. A diferença do erro e do dolo é que no erro a pessoa incide em erro sozinha, já no dolo ela é induzida por outrem a pensar de forma errada. Dolos bônus = enganação POLISHOP que não acarreta danos a pessoa, Dolos Malos = aquele que é feito com a intenção de prejudicar a outra parte. Coação: (Art. 151 a 154, C.C) Pressão física ou moral exercida sobre a pessoa para obriga-la a efetivar negócio jurídico. Física: A reação física da pessoa é limitada pelo coator, pega a mão e assina. Moral: Embora ela tenha a opção de não fazer, sua vontade é viciada. Qual a diferença? Na coação física o negócio jurídico é NULO inexistente, pois, não existiu vontade, e na coação moral é ANULÁVEL. Lembrando quer na coação o prazo decadencial começa apenas quando cessada a coação. Lesão: (Art. 156, C.C) Quando não há um equilíbrio na relação jurídica e uma das pessoas sai lesionada nesta relação por INEXPERIENCIA, o patrimônio da pessoa é prejudicado, ou seja, sua contra prestação é desproporcional ao que foi contratado. Exemplo: Estado de perigo: Pratico um negócio jurídico para salvar uma PESSOA que esteja em estado de perigo. Vícios Sociais: Simulação: (Art. 167, C.C) São dois tipos, a ABSOLUTA e RELATIVA. Sendo a primeira não tendo negócio jurídico “por baixo”, você cria um negócio jurídico que não existe, exemplo: colocar imóvel em nome de laranja. Na segunda, você tem um negócio jurídico, mas, faz outro, exemplo: no papel coloca-se como doação, mas na realidade foi uma compra e venda. Subjetiva (em relação ao sujeito) = quando as partes que negociam não são as que realmente estão nos lados da contratação. Exemplo: A, vende casa para B, mas B pede para o imóvel ser porto em nome de C. Objetiva (em relação ao objeto) = Quando o valor do bem é inferior na negociação em relação ao valor real, por exemplo: vendo uma casa de 300 mil, mas, ela vale 1 milhão. Fraude contra credores: (Art. 158 a 156, C.C) Qualquer ato de disposição gratuita de uma pessoa que se torna insolvente por esta disposição, pode ser anulado por fraude contra credores. Quando uma pessoa dispõe de seu patrimônio tornando-se INSOLVENTE (ter mais débitos que créditos), ou seja, disponho de um patrimônio meu independente da maneira, mas torne-me insolvente. ESCADA PONTEANA: 1º Degrau: EXISTENCIA Objeto Agente Vontade(As vezes) Forma 2º Degrau VALIDADE Agente capaz e legítimo Objeto = Lícito + Possível + Determinado (vel) Vontade = Livre desimpedida, consciente Forma = não defesa ou prescrita em lei 3º Degrau EFICÁCIA Condição Termo Encargo Por que há esses três na eficácia? Tanto a condição, como o termo como o encargo, ajustam a produção de efeitos do negócio jurídico, determinando quando começam ou terminam de produzir tais efeitos jurídicos. Veja: Ele irá produzir efeitos, irá ser eficaz a partir do termo inicial, a partir do acontecimento da condição suspensiva, ou irá deixar de ter eficácia a partir da condição resolutiva ou termo final.
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