Buscar

Resumo Semiotécnica - 1º Semestre

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SEMIOTÉCNICA
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
- É definida como sendo qualquer atitude que vise higienizar as mãos para prevenir as IRAS, sendo esse a principal forma de prevenção de IRAS, conferindo segurança tanto para o paciente, quanto para os profissionais de saúde.
- A higienização deve ser utilizada em todos os pontos de assistência, ou seja, em todos os locais em que existirem um profissional de saúde, um paciente, em um ambiente qualquer.
- A higiene pode ser simples, utilizando-se somente água e sabonete líquido comum.
- Pode ser antisséptico, usando-se água e sabonete com agente antisséptico.
- Pode ser através de fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica, na qual se utiliza álcool, sem haver a necessidade de enxague ou secagem.
- Deve-se higienizar as mãos em cinco momentos:
-> Antes de se tocar o paciente
-> Antes de realizar procedimentos “limpos”
-> Após exposição a fluídos corporais
-> Após tocar o paciente
-> Após tocar superfícies próximas ao paciente.
- O uso de água com sabonete está indicado para a limpeza de superfícies visivelmente sujas, ou manchadas de sangue e fluídos corporais, após uso do banheiro, antes e após refeições, antes do preparo de alimentos.
- O uso do álcool está indicado para a limpeza de superfícies que não estão visivelmente sujas, antes de se tocar o paciente, antes de realizar procedimentos invasivos, ao mudar de um sítio corporal contaminado do paciente para outro limpo, após contato com superfícies próximas ao paciente, após exposição a fluídos corporais, antes e após remoção de luvas.
- Não se deve combinar álcool com água e sabonete, pois a combinação de ambos não retira as sujidades e ainda podem vir a causar problemas, como dermatites.
- Antes de se iniciar a higienização das mãos, é importante retirar joias, pulseiras, relógios e objetos do gênero, que podem conter micro-organismos. 
- O uso de luvas não substitui a higiene das mãos, devendo essa ser realizada antes e após a utilização de luvas.
Técnica de Higienização
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO
- Os Centro de Material e Esterilização (CME) pode ser classificado em duas classes:
	-> Classe I: processa produtos de saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação não-complexa. Ou seja, limpa todos os produtos, exceto os de conformação complexa.
	-> Classe II: processa todos os produtos de saúde, incluindo os de conformação complexa.
OBS: Produtos de saúde não-críticos = produtos que entram em contato com a pele íntegra, ou que não entram em contato com o paciente.
Produto de saúde semicríticos = produtos que entram em contato com a pele não integra, ou com mucosas colonizadas.
Produto de saúde críticos = produtos para procedimentos invasivos, com penetração de pele, e tecidos adjacentes, e tecido vascular.
Produtos de conformação complexa = produtos com reentrâncias ou válvulas, criando espaços inacessíveis para a fricção e escovação direta.
Produtos de conformação não-complexa = produtos cujas superfícies podem ser atingidas por escovação direta, durante a limpeza.
- Os serviços de saúde que realizem mais de 500 cirurgias ao mês, devem criar um Comitê de Processamento de Produtos de Saúde (CPPS), possuindo um representante: da diretoria do serviço de saúde, responsável pela CME, do serviço de enfermagem, da equipe médica e da equipe de controle de infecção hospitalar.
- Os equipamentos devem seguir um fluxo unidirecional, sempre da área mais suja para a área mais limpa.
- O CME deve possuir pelo menos:
	-> Área de recepção de materiais (setor sujo).
	-> Área de preparo de esterilização (setor limpo).
	-> Área de desinfecção química (setor limpo).
	-> Área de esterilização (setor limpo).
	-> Área de armazenamento e distribuição (setor limpo).
- Deve existir uma barreira técnica entre o setor sujo e os setores limpos, caso seja CME de classe I. Caso seja CME de classe II, deve-se haver uma separação física entre esses setores.
- Na área de recepção, os instrumentos são submetidos a uma limpeza, antes de serem desinfectados/ esterilizados. Retira-se as substâncias orgânicas visíveis. 
- Na área de preparo, verifica-se a integridade do equipamento, bem como a qualidade da limpeza realizada.
- Usa-se autoclave para esterilizar instrumentos. É obrigatória a utilização do teste de Bowie & Dick, para verificar se a bomba de vácuo da autoclave está funcionando corretamente, no primeiro ciclo do dia.
- Muitos tipos de embalagem podem ser usados para manter o produto estéril durante seu armazenamento e transporte
- Conceitos:
	-> Sistema estéril de barreira: Embalagem mínima que previne a entrada de microorganismos, garantindo a característica asséptica do produto.
	-> Embalagem de proteção: Garante que o material permaneça estéril e não sofra danos, do momento em que foi preparado até o seu uso.
	-> Sistema de embalagem: sistema de barreira estéril + sistema de embalagem.
- Tipos de embalagens reutilizáveis: tecido de algodão, estojo metálico, vidro refratário, container.
- Tipos de embalagens descartáveis: papel grau cirúrgico, papel crepado, SMS, Tyvek.
- O melhor tipo de embalagem a ser utilizado depende muito das características do instrumento sendo embalado, bem como do que se pretende fazer com ele.
- O tecido de algodão é reutilizável, resistente, não tóxico, cria poucas memórias, permeável a água e não fornece barreira microbiana, pois sua trama é muito grande.
- O papel grau cirúrgico oferece barreira microbiana, mas artigos pesados e pontiagudos podem danificar a embalagem.
- Papel crepado é hidrofóbico, biodegradável, oferece barreira microbiana, é flexível e não é tóxico, mas oferece baixa resistência a tração.
- O Tyvek oferece alta resistência e alta barreira microbiana, bem como alto custo.
- O Container oferece maior organização e maior economia de espaço, garantindo proteção dos instrumentos e vantagens econômicas a longo prazo, além de ter o maior tempo de validade.
RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE
- Todos os serviços relacionados com o atendimento a saúde humana e animal são geradores de RSS, ou seja, hospitais, laboratórios, farmácias, clínicas, etc.
-PGRSS corresponde ao Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde. É o documento que aponta e descreve ações relativas ao manejo dos RSS.
- Os RSS devem passar por várias etapas:
1) Geração.
2) Segregação: são segregados no local onde são gerados, de acordo com suas características físicas, químicas, biológicas, estado físico e potenciais riscos.
3) Acondicionamento: consiste em embalar os resíduos, em embalagens coerentes com o tipo do resíduo.
4) Identificação: permite o reconhecimento dos RSS contidos nos sacos e embalagens, permitindo seu correto manejo. A identificação é:
	-> A: Infectantes, deve ter fundo branco e desenho preto.
	-> B: Ag. Químicos, símbolo ou frase de risco.
	-> C: Radioativos, símbolo de radiação, em fundo amarelo e contorno preto.
	-> D: Comum, podendo ser não reciclável (sacos pretos), plástico (sacos vermelhos), papel (sacos azuis), metais (sacos amarelos), vidro (sacos verdes).
	-> E: Perfurocortantes, fundo branco e contornos pretos.
5) Transporte Interno: é o transporte dos RSS do local de sua geração até o local de armazenamento temporário. Deve ter horários predefinidos e não coincidentes com o horário de distribuição de materiais limpos.
6) Armazenamento Temporário: é o local onde os RSS são temporariamente acondicionados, até que sejam por fim tratados.
7) Tratamento: visa modificar as características de risco dos resíduos.
8) Armazenamento Externo: é o local onde os resíduos são armazenados, até que sejam coletados por veículos e conduzidos para fora do local gerador de RSS.
CARACTERÍSTICAS DOS RSS
- Os RSS do tipo A (infectantes), podem ser de vários tipos:
	-> A1, culturas ou estoques de microorganismos, resíduos da fabricação de produtos biológicos.
	-> A2, carcaças, peças anatômicas,vísceras e outros resíduos provenientes de animais, submetidos a processos de inoculação de microorganismos. 
	-> A3, peças anatômicas humanas, que não tenham valor científico ou legal e que não tenham sido requisitadas por familiares.
	-> A4, kits de linhas arteriais, endovenosas, dialisadores, recipientes de laboratórios contendo fezes, urina e outras secreções.
	-> A5, órgãos, tecidos e fluidos orgânicos com suspeita, ou certeza, de contaminação por príons. 
- Os RSS do tipo B (risco químico), podem oferecer riscos a saúde pública ou ao meio ambiente. Exemplos: medicamentos vencidos, desinfetantes, antimicrobianos, produtos hormonais, saneantes, entre outros.
- Os RSS do tipo C correspondem a qualquer material radioativo, ou contaminado com rádio-nuclídeos, cuja reutilização seja inapropriada.
- Os RSS do tipo D correspondem a resíduos que não oferecem riscos a saúde ou ao meio ambiente. Exemplos: restos alimentares, resíduos de varrição, resíduos provenientes de áreas administrativas, gessos e gazes (desde que não contaminados).
- Os RSS do tipo E correspondem a resíduos perfurocortantes. Exemplos: bisturis, agulhas, ampolas de vidro, escalpes, objetos de vidro quebrado, entre outros.
PRESSÃO ARTERIAL
- Pulso é definido como a expansão rítmica de uma artéria, produzida pela passagem de sangue bombeado pelo coração. O valor referencial para um adulto é 60~100 bpm.
- Terminologia: 
	-> Taquisfigmia: quando a frequência de pulsação está aumentada. Pode ser causada por exercício físico, emoções, gravidez, ou situações patológicas, como hipertiroidismo.
	-> Bradisfigmia: quando a frequência de pulsação está abaixo do valor de referência. É comum em atletas.
	-> Normosfigmia: quando a frequência de pulsação está normal.
- Os principais pulsos do corpo são o temporal, carotídeo, braquial, radial, femoral, poplíteo, dorsal do pé, tibial posterior.
- Ao se analisar um pulso, deve-se levar em conta sua frequência, seu ritmo (regular ou irregular) e sua magnitude, ou amplitude, que é o grau de enchimento de uma artéria durante a sístole.
- Pressão arterial é a pressão que o sangue exerce contra a parede das artérias. A pressão pode ser alterada por exercícios físicos, bexiga cheia, ingestão de bebidas alcoólicas, cafés, alimentos, fumar trinta minutos antes do exame, pernas cruzadas, antebraço não apoiado ou fora da altura do coração.
- A PA ótimo é aquela abaixo de 120 mmHg por 80 mmHg.
- A PA normal é aquela entre 130mmHg por 85mmHg.
- A PA acima de 140mmHg por 90mmHg é classificada como hipertensão.
SONDAGEM VESICAL
- É a introdução de um cateter na bexiga, por meio da uretra.
- O tempo de permanência do cateter no paciente é um dos fatores cruciais para a colonização bacteriana e fúngica. O tempo ideal depende de uma indicação médica clara e bem definida. Quando os motivos que levaram a colocar o cateter no paciente não mais existirem, deve-se retirá-lo o mais rápido possível.
- Os agentes etiológicos da infecção do trato urinário (ITU) costumam pertencer à microbiota natural do paciente. Posteriormente ao uso de antimicrobianos, seleção bacteriana e colonização local, pode ocorrer a modificação dessa microbiota.
- A sondagem está indicada para aliviar a distensão vesical pela retenção urinária, proceder ao preparo pré-operatório de algumas cirurgias, fornecer um meio de monitoramento do débito urinário em pacientes críticos, promover a drenagem urinária em pacientes com disfunção da bexiga neurogênica.
- Devem sempre ser consideradas alternativas a sondagem, como pressão suprapúbica, uso de sons de água corrente, uso de bolsa de água morna na região suprapúbica, uso de fraldas ou condon, em homens, etc.
- Passos simplificados, para homens:
1) Higienizar as mãos, explicar o procedimento para o paciente, colocar biombo, colocar luvas de procedimento, fazer a limpeza íntima do paciente e retirar luvas de procedimento.
2) Higienizar as mãos novamente, abrir o kit de cateterismo vesical (uma das pontas próxima a região glútea), colocar luvas estéreis e colocar o material no campo estéril.
3) Testar o balonete, conectar o cateter a bolsa coletora, colocar água em uma seringa, colocar lubrificante em outra seringa.
4) Colocar antisséptico na cuba, realizar limpeza do períneo, usando as três faces de cada gaze, da região mais limpa para a mais suja (usar toalha).
5) Colocar o campo fenestrado, posicionar pênis perpendicularmente e introduzir o lubrificante da seringa (usar campo fenestrado), introduzir sonda Foley completamente, insuflar balonete.
6) Remover campo fenestrado, fixar o cateter, retirar luvas estéreis, informar tamanho da sonda, quantidade de água no balonete, data, nome, colocar a bolsa abaixo do nível do paciente, abrir sua válvula, retirar materiais, higienizar as mãos, anotar no prontuário.
- Passos simplificados, para mulheres:
- Semelhante à colocação de sonda nos homens, mas não se usa uma segunda seringa com lubrificante. Lubrifica-se diretamente a ponta do cateter. Fixa-se o cateter na coxa, e não no abdômen.

Outros materiais