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HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICANO Simulado: CEL0518_SM_201301146722 V.2 Fechar Aluno(a): CARLOS RENATO DE OLIVEIRA DAUMAS Matrícula: 201301146722 Desempenho: 9,0 de 10,0 Data: 23/04/2016 14:24:20 (Finalizada) 1a Questão (Ref.: 201301430832) Pontos: 1,0 / 1,0 Além das Questões Militar, Religiosa e Abolicionista, havia um outro grande problema para a Monarquia resolver, conforme nos aponta a historiadora Emilia Viotti da Costa. Escolha, entre as opções abaixo, aquela que melhor traduz esse problema. A propaganda republicana empolgava a população do Império de norte a sul tornando a Monarquia insustentável. Algumas mudanças estruturais ocorridas desde meados do século XIX tornaram o centralismo monárquico inadequado para a nova realidade nacional. A Guerra do Paraguai havia deixado a população muito insatisfeita com o governo imperial. Os cafeicultores estavam extremamente descontentes com o fato da Monarquia estar pensando em criar formas de financiar a industrialização do Império. A chamada "Geração de 1870" conseguiu influenciar todo o meio intelectual do Rio de Janeiro e, em consequência, a propaganda republicana ganhou todos os jornais da capital do Império tornando a manutenção do regime insustentável. Gabarito Comentado. 2a Questão (Ref.: 201301707382) Pontos: 1,0 / 1,0 A Guerra do Paraguai foi o maior conflito militar ocorrido na América do Sul, entre 1864 e 1870 confrontaram se os exércitos da Tríplice Aliança e do Paraguai. Sobre as consequências desse conflito, podemos apontar EXCETO: A formação do exército brasileiro contou com a participação de mestiços e negros, muitos dos quais ainda escravizados que lutaram sob a promessa de liberdade ao fim do conflito. Embora possamos relacionar a eclosão do conflito com disputas políticas e territoriais na região da Bacia do Prata, também podese destacar que a Inglaterra poderia ser favorecida com o enfraquecimento do Paraguai. A Guerra foi vencida pela Tríplice Aliança e garantiu ao Brasil grande prestígio à Monarquia, tanto no próprio país como na Europa. O Paraguai saiu da Guerra completamente destruído e sua população sofreu um decréscimo sentido por muitas décadas. A Guerra trouxe prejuízos aos quatro países envolvidos, mesmo os integrantes da Tríplice Aliança tiveram muitas baixas em seus exércitos e viram sua dívida com a Inglaterra aumentar durante o conflito. 3a Questão (Ref.: 201301286497) Pontos: 1,0 / 1,0 Leia com atenção o trecho abaixo: "A constituição de 91 deixa ver que seus artífices tinham bom sentido de interesses de classes, e a política econômica dos governos militares revela também que essa terra tinha donos e que estes nem sempre foram os que ostensivamente apareciam como os donos do poder, os militares." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a PrudenteCampos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.1757. p. 36) Apesar dos primeiros governos da República brasileira terem sido chefiados por militares, o autor afirma que: O oficialato da Marinha, que mesmo sem participar diretamente das conspirações do golpe militar republicano, tinha uma maior maturidade política e, por isso, assumiu a direção das novas instituições. Os militares de baixa patente, chamados popularmente de "Jacobinos", que pressionavam o oficialato para a formação de uma república mais democrática. A oligarquia cafeeira, que mesmo ausente do poder executivo, influenciava a organização das novas instituições. Os donos do poder eram, de fato, os políticos monárquicos, que mesmo com a mudança nas instituições políticas continuavam a controlar a economia brasileira. As classes médias urbanas, que frequentemente ocupavam os espaços públicos da capital federal afim de pressionar o governo federal. 4a Questão (Ref.: 201301286505) Pontos: 1,0 / 1,0 Leia com atenção o trecho abaixo: "Em suma, a constituição instituía um sistema representativo, de divisão e independência entre os poderes, cabendo ao presidente designar livremente os Ministros ao Congresso (bem como ao supremo), controlar e inclusive julgar, sendo o caso, o Presidente, bem como legislar sobre o orçamento, os impostos, o efetivo das forças armadas, etc. Na prática, o arcabouço democráticorepresentativo da constituinte vai confrontarse com uma situação bem diversa da que o mundo das normas abstratas supunha. Entretanto, havia um princípio, consagrado pela constituição, que coincidia com os interesses e o perfil das realidades impostas pelos vencedores de 89: o federalismo." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a PrudenteCampos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.1757. p. 42) O autor defende a hipótese de que o princípio do federalismo, resguardado na carta constitucional de 1891, era compatível com os interesses dos "vitoriosos" de 1889 porque: Os vitoriosos eram os representantes da burguesia industrial, que desejavam um governo forte, centralizado e capaz de estimular o avanço industrial. Os vitoriosos eram os estancieiros gaúchos, que desejavam o federalismo para terem mais autonomia na negociação do preço do charque. Os vitoriosos eram os representantes da oligarquia cafeicultora, que desejavam o federalismo para terem mais autonomia na utilização da máquina do Estado para a defesa dos preços do café no mercado internacional. Os vitoriosos eram os próprios militares, que desejavam a extinção do exército regular a a re estruturação da guarda nacional, criada ainda no período regencial. Os vitoriosos eram os próprios militares, que desejavam a transformação das forças armadas em polícias estaduais fragmentadas e independentes entre si. 5a Questão (Ref.: 201301263188) Pontos: 0,0 / 1,0 Estudos mais recentes a respeito da Primeira República propõem uma analise ampliada da Política dos Governadores. De acordo com Marieta de Moraes Ferreira a Política dos Governadores aliada ao coronelismo não eliminou os conflitos, mas os minimizaram, desta forma as eleições presidenciais foram marcadas por disputas controladas. De acordo com esta interpretação: Foi formado um federalismo desigual marcado pela preponderância de SP, MG e RS sobre as demais unidades da federação. No início da década de 1920 este sistema apresentaria esgotamento. Ao longo da Primeira República se formou um eixo alternativo de poder que se contrapunha à aliança entre São Paulo e Minas Gerais, concentrava as oligarquias da região sudeste. Durante a República Federalista houve predominância das oligarquias de Minas Gerais e São Paulo, submetendo os demais estados aos interesses econômicos da produção cafeeira e de gado. Houve a predominância da oligarquia de São Paulo, subestimando os demais Estados. Esse fenômeno político tendeu a se fortalecer ao longo da Primeira República. As oligarquias rurais paulista e mineira impediam qualquer processo de industrialização, pois, controlavam o governo Executivo e Legislativo. Durante a década de 1920 este arranjo seria questionado pelas demais oligarquias. Gabarito Comentado. 6a Questão (Ref.: 201301286515) Pontos: 1,0 / 1,0 Leia com atenção o trecho a seguir: "No governo provisório a única força capaz de exercer o poder político (e repressivo) era o Exército. Enquanto Deodoro simbolizava o exército e, mais que isso, a unidade das forças armadas, a oposição, tanto imperial como a dos burgueses agrários republicanos, teve de restringirse à retórica. Mesmo assim, chama a atenção que o núcleo dessa oposição "Prudente, Campos Sales, Bernadino e outros" mantevee ativo o tempo todo." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente CamposSales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.1757. p. 45) A despeito do governo militar, marque a opção correta: os latifundiários do nordeste mantiveram a posição de hegemonia política. a oligarquia cafeeira paulista jamais esteve completamente deslocada do poder. A Igreja Católica jamais aceitou a institucionalização total do Estado Laico. os militares de baixa patente influenciavam amplamente as decisões do governo. a burguesia industrial comandava os rumos da política econômica. 7a Questão (Ref.: 201301290871) Pontos: 1,0 / 1,0 Antônio Conselheiro declarava em 1896 que havia rebanhos mil a correr da praia para o sertão e que o sertão viraria praia e a praia viraria sertão. A respeito do ambiente e dos processos que cercam essa imagem, assinale a opção correta. A saga de Canudos, na memória nacional, representa a reação ao padecimento social gerado pela modernização conservadora que se operou nas economias rurais nordestinas no final do século XIX A implantação do regime republicano, em 1889, modificou de forma substantiva as condições de vida dos fazendeiros e camponeses do interior do país A vida política e social que levou camponeses a acompanharAntônio Conselheiro nos sertões do Nordeste do Brasil era sustentada por níveis elevados de formação doutrinal na religião católica Canudos foi um mito criado pelo jornalista brasileiro, mas de um movimento bastante pequeno, de movimentos camponeses Os sentimentos de isolamento e abandono, fortes na história sertaneja, aguçaram a esperança e o desespero dos nordestinos rurais daquela quadra histórica Gabarito Comentado. 8a Questão (Ref.: 201301290744) Pontos: 1,0 / 1,0 As origens dos movimentos sociais caracterizados como messiânicos e fanáticos, no Nordeste do Brasil, podem ser relacionadas: Com as atitudes do clero regular, que pregava a insurreição armada no campo. Com a reação ao espírito de religiosidade pregado pelas missões religiosas. Com as condições objetivas em que se desenvolveram as relações sociais no regime da grande propriedade territorial. Com o fortalecimento de autoridade política dos grandes proprietários de terras após a abolição da escravatura. Com a fixação dos pequenos proprietários à terra, ainda que sem condições de cultivála. Gabarito Comentado. 9a Questão (Ref.: 201301263185) Pontos: 1,0 / 1,0 Segundo José Murilo de Carvalho, em Os Bestializados, a proclamação da República no Brasil (1889) não teve o mesmo significado para todos. Entre os republicanos, podemos apontar, pelo menos, a disputa entre três projetos de República: O modelo liberal e federalista norteamericano, defendido principalmente por proprietários rurais, especialmente de São Paulo; o modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos; e o modelo clientelista, defendido pela burguesia cafeeira. O modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos; o modelo clientelista, defendido pela burguesia cafeeira; e o modelo revolucionário defendido pelos setores operários urbanos e pequenos camponeses. O modelo liberal e federalista norteamericano, defendido principalmente por proprietários rurais, especialmente de São Paulo; o modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos; e o jacobinismo francês, defendido pela população urbana, pequenos proprietários rurais, e profissionais liberais. O modelo revolucionário defendido pelos setores operários urbanos e pequenos camponeses; o modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos; e o modelo liberal e federalista norteamericano, defendido principalmente por proprietários rurais, especialmente de São Paulo. O jacobinismo francês defendido pela população urbana, pequenos proprietários rurais e, profissionais liberais; o modelo revolucionário defendido pelos setores operários urbanos e pequenos camponeses; e o modelo positivista, defendido principalmente por militares e republicanos gaúchos. Gabarito Comentado. 10a Questão (Ref.: 201301781294) Pontos: 1,0 / 1,0 De acordo com o historiador Vitor Nunes Leal, que é autor do livro "Coronelismo, Enxada e Voto", uma das principais referências a respeito do fenômeno do coronelismo na Primeira República brasileira, as relações entre o proprietário de terra e o sertaneja era baseada: exclusivamente na religiosidade popular. exclusivamente na violência dos jagunços. na combinação entre a afetividade e a independência típicas das sociedades rurais. exclusivamente no assistencialismo. na combinação entre o assistencialismo clientelismo e a violência dos jagunços.
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