Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
17/06/2016 1 CINÉTICA QUÍMICA Química das Transformações 1º Semestre 2016 Mecanismo de Reação Caminho, passo a passo, pelo qual reagentes são transformados em produtos Decomposição de Ozônio na Atmosfera 2O3(g) 3O2 (g) Mecanismo em uma etapa choque entre 2 moléculas reação bimolecular Mecanismo em duas etapas Etapa 1: reação unimolecular Etapa 2: reação bimolecular 17/06/2016 2 Mecanismo de Reação Decomposição de Ozônio na Atmosfera 2O3(g) 3O2 (g) ocorre em 2 etapas, chamadas reações elementares: O3 O2 + O (1 a etapa) O + O3 O2 + O2 (2 a etapa) 2O3(g) 3O2 (g) Reações elementares Intermediário Reação global + Exercício A reação entre monocloreto de iodo e hidrogênio ocorre em 2 etapas: ICl + H2 → HI + HCl (1 a etapa) ICl + HI → I2 + HCl (2 a etapa) 2ICl + H2 → I2 + 2HCl (reação global) Qual a reação global e a espécie intermediária? HI é o intermediário + 17/06/2016 3 Molecularidade Número de moléculas ou átomos ou íons envolvidos numa reação elementar Unimolecular: uma molécula na etapa elementar O3 O2 + O Bimolecular: duas moléculas na etapa elementar O + O3 → O2 + O2 Trimolecular: três moléculas na etapa elementar O2 + O2 + O2 → O3 + O3 Não é comum vermos processos trimoleculares (estatisticamente pouco provável) Leis de Velocidade de Reações Elementares 17/06/2016 4 Etapa Lenta de uma Reação A etapa lenta de uma reação limitará sua velocidade Etapa Determinante da Velocidade (EDV) Uma reação global não pode ser mais rápida que sua reação elementar mais lenta A etapa elementar que controla a velocidade de uma reação é denominada Etapa Determinante da Velocidade (EDV) e, geralmente, é a etapa mais lenta No entanto, além de ser a etapa mais lenta, a EDV deve ser uma etapa decisiva para a formação dos produtos Se uma reação mais rápida também leva aos produtos, a etapa mais lenta é irrelevante na determinação da velocidade da reação 17/06/2016 5 Etapa Determinante da Velocidade (EDV) EDV EDV não é EDV Intermediário Intermediário Etapa Lenta 17/06/2016 6 Exercício Qual a lei de velocidade da reação que ocorre segundo as etapas NO2 + NO2 → NO3(g) + NO (lenta) NO3 + CO → NO2 + CO2 (rápida) NO2(g) + CO (g) → NO (g) + CO2 (g) (global) ]NO][NO[kvv 221lentaetapaglobal 2 21global ]NO[kv Velocidade e Equilíbrio A + B ⇄ C + D Se as reações direta e inversa são elementares A + B → C + D vdir = kdir [A][B] C + D → A + B vinv = kinv [C][D] Equilíbrio: vdir = vinv kdir [A][B] = kinv [C][D] ]B][A[ ]D][C[ Keq ]B][A[ ]D][C[ k k inv dir inv dir eq k k K 17/06/2016 7 Velocidade e Temperatura Modelo das Colisões Explica efeitos de concentração e temperatura na velocidade das reações de um ponto de vista molecular As moléculas devem colidir para reagir Colisões devem ocorrer com uma quantidade mínima de energia para que a reação ocorra As moléculas devem estar devidamente orientadas para que a reação ocorra A energia de ativação, Ea, é a energia mínima necessária para iniciar uma reação química Modelo das Colisões Para que haja formação de produtos, as ligações dos reagentes devem ser quebradas A quebra de ligação requer energia e a orientação correta no momento do choque antes da colisão colisão após a colisão Colisão Eficiente Colisão Ineficiente após a colisãocolisãoantes da colisão 17/06/2016 8 Concentração e Colisões 1 molécula vermelha 50 moléculas azuis 5 choques 1 molécula vermelha 100 moléculas azuis 10 choques 2 moléculas vermelhas 50 moléculas azuis 10 choques Energia de Ativação A → B DG < 0 Energia Ea 17/06/2016 9 Distribuição de Energia Cinética 2 cin mv 2 1 E TEcin Ea é a energia cinética mínima com a qual as partículas devem colidir para que a colisão resulte em reação )mol1(RT 2 3 Ecin Ecin mínima = Ea Teoria do Estado de Transição H3C N C C N H3C H3C C N isonitrila de metila acetonitrilacomplexo ativado/estado de transição N C E n e rg ia P o te n c ia l 17/06/2016 10 Equação de Arrhenius – k = constante de velocidade, – Ea = energia de ativação, – R = constante dos gases (8,314 J/K mol) – T = temperatura em K. – A : fator de freqüência; mede a probabilidade de uma colisão favorável. – Tanto A como Ea são específicos para uma determinada reação. RT Ea Aek Svant Arrhenius (1859-1927) Nobel Química: 1903 Equação de Arrhenius ln k = ln A – (Ea/R)(1/T) ln k versus 1/T -Ea/RT Ae k ln k (1/T)/K -1 inclinação=- Ea/R intercepto = ln A 17/06/2016 11 Magnitude da Energia de Ativação k independe da temperatura para Ea = 0 0,0030 0,0032 0,0034 -29,9 -29,8 -29,7 -29,6 -29,5 -29,4 -29,3 ln k (1/T)/K -1 0R-Ea1 Magnitude da Energia de Ativação Quanto maior Ea, mais pronunciada é a dependência entre k e a temperatura 0,0030 0,0032 0,0034 -29,9 -29,8 -29,7 -29,6 -29,5 -29,4 -29,3 ln k (1/T)/K -1 R-Ea1 R-Ea2 21 EaEa Portanto, k1 é mais sensível à temperatura que k2 17/06/2016 12 A + B C+D kdDH > 0 A + B ⇄ C+D kd ki A + B C+D kdDH < 0 id EaEa id EaEa Equação de Arrhenius ln k = ln A – (Ea/R)(1/T) Se temos k1 e k2 determinados nas temperaturas T1 e T2, respectivamente, Ea pode ser obtida de -Ea/RT Ae k ) T 1 T 1 ( R E ) k k ln( 12 a 2 1 17/06/2016 13 Exercício Dissociação do etano a 700 oC CH3─CH3 → 2CH3 k700 = 5,5 x 10 -4 s-1 Determinar k a 800 oC, sabendo que Ea = 384 kJ/mol ln k = ln A – (Ea/R)(1/T) k800 = 4,59 x 10 -2 s-1 ) T 1 T 1 ( R E ) k k ln( 12 a 2 1 Interpretação da Equação de Arrhenius O FATOR EXPONENCIAL e-Ea/RT nada mais é do que a fração de colisões com energia cinética suficiente para que a reação aconteça O FATOR PRÉ-EXPONENCIAL A é uma medida da frequência com a qual as colisões ocorrem, independentemente da energia cinética O produto Ae-Ea/RT formnece a velocidade das colisões bem sucedidas!! -Ea/RT Ae k 17/06/2016 14 Efeito do Catalisador na Velocidade da Reação
Compartilhar