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Relatório familiar, socioeconomico e parecer social

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP POLO DE IRECÊ- BA
SERVIÇO SOCIAL
PLANEJAMENTO E GESTÃO EM SERVIÇO SOCIAL, POLÍTICA DE SEGURIDADE SOCIAL (previdência, saúde e assistência) GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – SUAS, INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. 
SIDNÉIA FERREIRA DE OLIVEIRA
 RA 8518829655
RELATÓRIO FAMILIA, SOCIOECÔNOMICO E PARECER SOCIAL.
Prof.ª SANTOS, Laura M R.
IRECÊ / BA 2016
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
SIDNÉIA FERREIRA DE OLIVEIRA
RELATÓRIO FAMILIAR, SOCIOECONÔMICO E PARECER SOCIAL.
Relatório solicitado como pré-requisito para avaliação do semestre das disciplinas: Planejamento e Gestão em Serviço Social, Política de Seguridade Social (previdência, saúde e assistência), Gestão do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, Instrumentos e Técnicas de Atuação Profissional e Desenvolvimento Econômico.
IRECÊ, 03 DE JUNHO DE 2016.
Relatório familiar e socioeconômico
Realizada coleta de dados pela Assistente Social Débora Cruz, da UBS – Unidade Básica de Saúde do Bairro Jardim Pantanal através da metodologia: visita domiciliar, observação e entrevista, como forma de alcançar dados relevantes para orientação e encaminhamento ás instituições responsáveis por cada situação que será apresentada abaixo.
Na data do dia 05 de abril de 2010, foi realizado visita domiciliar na residência da Sr.ª Amália Silva Rodrigues de Almeida, na Rua da Floresta, nº 15, no Bairro Pantanal, São Paulo – SP. Portadora do CPF 333.579.876-63 e RG 32.444.786-9, nascida em 14/07/1972, com idade de 43 anos, é de estado civil casada, do sexo feminino, de nacionalidade brasileira e natural de Saboeiro - CE. Possui como grau de escolaridade o Ensino Fundamental Incompleto, exerce a função de diarista, desempenhando á apenas duas vezes semanais, com diárias de R$ 50,00(cinqüenta reais). É hipertensa e diabética, faz uso de medicação contínuo. A família é composta por seis pessoas, sendo dois adultos, um adolescente e três crianças, é inscrita no CADÚNICO - Cadastramento Único do Governo Federal e recebe R$ 175,00 (cento e setenta e cinco reais) do Programa de Transferência de Renda do Governo Federal - Bolsa Família. A mesma declarou que seu grupo familiar é composto por 06 pessoas.
 Seu esposo, o Sr. Petrônio Borges de Almeida Souza, portador do CPF 044.053.675.42 e RG 47.001.7655-4, nascido em 28/08/1970, com idade de 45 anos, é de estado civil casado, do sexo masculino, de nacionalidade brasileira e natural de Saboeiro - CE. Possui como grau de escolaridade o Ensino Fundamental Incompleto, exerce a profissão de pintor, porém encontra-se desempregado, realizando apenas bicos esporadicamente, o qual sua renda mensal não ultrapassa os R$ 250,00(duzentos e cinqüenta reais). Assim como sua esposa, é hipertenso e faz uso de medicação contínuo.
O filho mais velho, Pedro Rodrigues de Almeida Borges de 17 anos, estudante do Ensino Fundamental, conseguiu um emprego de empacotador no mercadinho do bairro, mas logo foi demitido, pois descobriram que o mesmo era usuário de drogas.
Os filhos Romero Rodrigues de Almeida Borges de 9 anos e Rosa Maria Rodrigues de Almeida Borges de 7 anos são estudantes do CENIF – Centro de Educação Infantil.
A filha mais nova, de 05 anos, Maria Alice Rodrigues de Almeida Borges, é portadora de deficiência física e mental. Segundo relatos da mãe, a filha faz uso de medicação contínuo para controle do sistema nervoso, pois apresenta comportamento agressivo.
 A casa em que moram é alugada no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), possui 04 cômodos, sendo 01 sala (usada como quarto para as crianças maiores dormirem), 01 quarto (do casal e da filha de 05 anos), 01 cozinha e 01 banheiro que não possui chuveiro. A estrutura da casa é ruim, possui pintura interna e externa em estado ruim, há rachaduras nas paredes, além de infiltrações. O piso é de cimento, telhado de telha cerâmica velha. A casa possui água encanada, já a energia elétrica é cedida pelo vizinho, não possui rede de esgoto e tudo é descartado em um pequeno córrego que passa nos fundos da casa. O lixo é descartado pelos próprios moradores em um lixão próximo, pois no bairro não há coleta de lixo. A mobília da casa é de estrutura simples e está em estado ruim.
Devido á falta de saneamento básico no bairro, as crianças acabam contraindo doenças, necessitando de atendimento médico, além disso, ainda enfrentam os alagamentos nos períodos de fortes chuvas. Segundo relatos da Dona Amália, o que ganham mal dar pra comer, ás vezes as crianças de 07 e 09 anos sai pedindo nas ruas, e na maioria das vezes voltam de mãos vazias. Muitos no bairro vivem em situação precária, porém para a família de Dona Amália, tudo parece ainda mais difícil por ser uma família refugiada do Estado do Ceará, devido á falta de trabalho e a seca.
Não basta a situação econômica precária da família, o filho mais velho, como descrito acima, se envolveu com drogas na escola, e mal está freqüentando as aulas. Possui um difícil relacionamento com os pais, às vezes até vendendo algum dos poucos objetos da casa para comprar drogas, outras vezes passa até três dias fora de casa. A família já procurou a Secretária de Assistência Social de um bairro próximo para receber orientação e o devido encaminhamento para as instituições responsáveis para o tratamento do filho, porém ainda não obtiveram resposta. Também já buscaram tratamento para a filha mais nova, sem grande sucesso, pois desconhecem seus direitos conforme escrito no artigo 196 da Constituição Federal de 1988:
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
 São inúmeros os problemas da família, porém todos os problemas podem ser amenizados com a inclusão da família em programas sociais oferecidos pelo Estado, os quais a família citada e a grande maioria da população carente não têm conhecimento.
Diante dos problemas apresentados, foi convocada uma reunião pela Assistente Social da UBS, Débora Cruz as seguintes instituições:
CRAS – Centro de Referência da Assistência Social 
CREAS – Centro de Referência Especializado da Assistência Social
Secretaria de Assistência Social
UBS – Unidade Básica de Saúde
De antemão, a Assistente Social Débora Cruz, expôs a necessidade de se trabalhar em uma equipe multiprofissional e propôs uma articulação intersetorial. Diante da demanda da família, foi entregue aos profissionais presentes de cada instituição, o relatório socioeconômico da família, informando as dificuldades da família ao acesso ás políticas públicas oferecidas pelo Estado. Propôs as instituições o trabalho em rede com o objetivo de integrar as políticas sociais e proporciona a integração das ações, resguardada as competências de cada área no desempenho de suas funções em busca de uma intervenção eficaz. O trabalho em rede pode ser compreendido como:
...um processo que cria e mantém conexões entre diferentes organizações, a partir da compreensão do seu funcionamento, dinâmicas e papel desempenhado, de modo a coordenar interesses distintos e fortalecer os comuns (MDS, 2009, p.21).
 O objetivo da Assistente Social nesse contexto é fazer a ponte entre a família e a equipe técnica, facilitando a integração e o desenvolvimento do trabalho, pois consegue ter uma visão um pouco mais ampla da situação. Portanto cada instituição se responsabilizará pela intervenção que lhe compete proporcionando à garantia dos direitos e o acesso as políticas publicas.
Parecer Social
O CRAS – Centro de Referência de Assistência Social, é a porta de entrada dos usuários da política de assistência social, é o lugar onde possibilita, em geral, o primeiro acesso das famílias aos direitos socioassistenciais, é, portanto a proteção social básica. Sendo assim, foi solicitada a inserção das criançasde 07 e 09 anos nos programas sociais oferecidos pela instituição, como aulas de pintura e leitura com um orientador social, aulas de capoeira e atividades esportivas. Solicitou também que Dona Amália fosse inserida nas oficinas desenvolvidas pelo grupo de senhoras do CRAS, visando à inserção no meio social e o aprendizado de confecção de objetos e produtos que possa futuramente servir como uma renda extra para a família, além de atividades que proporcione o bem estar de Dona Amália e de sua família.
Ainda dentro das atribuições do CRAS, com base na renda familiar, a criança de 05 anos, Maria Alice Rodrigues de Almeida Borges, portadora de deficiência física e mental se enquadra dentro dos critérios do BPC - Regulamento do Beneficio de Prestação Continuada. O beneficio é destinado a pessoas idosas ou com deficiência que comprovem baixa renda conforme regulamentada pelo Artigo 20 Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS/nº 8742/93:  
O benefício de prestação continuada é a garantia de um salário-mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.
Também previsto no decreto nº 7617, de 17 de novembro de 2011, no inciso VI do artigo 4º sobre a renda familiar que diz:
renda mensal bruta familiar: a soma dos rendimentos brutos auferidos mensalmente pelos membros da família composta por salários, proventos, pensões, pensões alimentícias, benefícios de previdência pública ou privada, seguro-desemprego, comissões, pro-labore, outros rendimentos do trabalho não assalariado, rendimentos do mercado informal ou autônomo, rendimentos auferidos do patrimônio, Renda Mensal Vitalícia e Benefício de Prestação Continuada, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 19.
Ainda com base no mesmo decreto, o parágrafo 2º do inciso VI do artigo 4º diz que: Para fins do disposto no inciso VI do caput, não serão computados como renda mensal bruta familiar: ...II - valores oriundos de programas sociais de transferência de renda; Portanto o valor que recebem do Programa de Transferência de Renda do Governo Federal – Bolsa Família não entrará na soma para a concessão do BPC.
Em relevância ao critério da renda per capita para a concessão do Beneficio de Prestação Continuada, o 3º parágrafo do artigo 20 da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS/Lei nº 8.742/93, alterada pela Lei nº 12.345/2011 expressa em sua redação que: considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa com deficiência ou idosa a família cuja renda mensal per - capita seja inferior a ¼ do salário mínimo.
Portanto, a parte do autor encontra-se dentro dos critérios socioeconômicos e em situação de vulnerabilidade social. Vivencia uma situação de exclusão social, de baixa renda, baixo nível de escolaridade, apresentando-se incapaz de prover a sua própria manutenção.
A família passará a integrar o cadastro de famílias referenciadas no CRAS. Portanto, será inserida no PAIF – Proteção e Atendimento Integral á Família, que é a proteção social básica que desenvolve o trabalho social com famílias, conforme referenciado abaixo:
Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva da família, prevenir a ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo ( http://mds.gov.br).
Verificado que os filhos de 05, 07 e 09 anos de idade não possuem CPF e RG, receberá orientação técnica pela Assistente Social do CRAS para a retirada dos documentos.
Outro problema enfrentado pela família é o conflito com o filho mais velho por causa das drogas. O CREAS – Centro de Referência Especializado da Assistência Social trata da proteção social especial. Destina-se a proteger as famílias e indivíduos cujos direitos tenham sido violados e, ou, que já tenha ocorrido rompimento dos laços familiares e comunitários. Foi solicitado ao CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, o acompanhamento do menor pela Psicóloga em parceria com a Assistente Social para que haja uma intervenção especializada diante da situação de risco pessoal e social vivenciada pelo adolescente.
Os direitos expostos no Artigo 6º da Constituição Federal de 1988 estão voltados á garantia de melhor qualidade de vida, com a finalidade de diminuir as desigualdades sociais: São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Sobre o direito da moradia, NOLASCO diz:
 ...sendo a posse exclusiva de um lugar onde se tenha um amparo, que se resguarde a intimidade e se tenha condições para desenvolver práticas básicas da vida. É um direito erga omnes, um lugar de sobrevivência do individuo. É o abrigo e o amparo para si próprio e seus familiares “[...] daí nasce o direito à sua inviolabilidade e à constitucionalidade de sua proteção’’(NOLASCO, 2008).
Sendo assim, foi averiguado o perfil socioeconômico da família, a mesma encontra-se dentro dos critérios para a inscrição no Programa Minha Casa Minha Vida. Enquadrando-se na faixa da renda familiar do programa que é até R$ 1.600,00 (um mil e seiscentos reais), documentos pessoais, cadastramento no CADÚNICO, não foi beneficiada em programas de habitação social do governo, não possui casa própria ou financiada em qualquer UF. Foi solicitada então a Secretaria de Assistência Social, especificamente ao setor de habitação, a inscrição da família no programa.
Como descrito no Relatório familiar, alguns membros da família tem problemas de saúde e precisa de atendimento e atenção contínua. Esse papel será desenvolvido pela UBS - Unidade Básica de Saúde, que é o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação com toda Rede de Atenção á Saúde e é possível receber atendimento básico e gratuito. A atenção esta centrada na família, entendida e percebida a partir do seu ambiente físico e social o que vem possibilitando as Equipes da Família uma compreensão ampliada do processo saúde/doença e da necessidade de intervenções que vão além de práticas curativas, levando a saúde para mais perto da família e com isso melhorando a qualidade de vida. A UBS é composta por uma equipe multiprofissional que visa à reorganização da Atenção Básica de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde (SUS). É tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação, e consolidação da atenção básica, por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica. De ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de proporcionar uma importante relação custo efetividade. 
 Sendo assim a família da Sr.ª Amália, já esta inserida na UBS e sendo acompanhada pela ACS (Agente Comunitário de Saúde ). A mesma realizou o cadastramento da família na UBS. As crianças ainda não têm o CNS (Cartão Nacional de Saúde), portanto Dona Amália foi orientada sobre os documentos necessários e o local que a mesma deve se dirigir para fazer o CNS das crianças.
 Sendo Dona Amália portadora de DIA /HA (diabetes/ hipertensão arterial), e seu esposo, o Sr. Petrônio portador de HA (hipertensão arterial), os mesmos foram agendados no programa HIPERDIA (programa que acompanha os hipertensos e diabéticos) na Unidade Básica de Saúde. A medicação prescrita pelo(a) médico(a) para ambos será adquirida na Farmácia da UBS a cada três meses mediante consulta com o(a) médico(a) da unidade. As crianças serão atendidas pelo médico(a), onde serão solicitadosinicialmente exames laboratoriais que serão agendados pelo Agente Comunitário na Secretaria de Saúde. Toda família terá atendimento odontológico oferecidos na UBS. A criança Maria Alice, portadora de deficiência física e mental será acompanhada na residência pelo(a) médico(a) da unidade e a cada trimestre com o psiquiatra. Também serão oferecidos em sua residência tratamento com fisioterapeutico. A equipe do NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família) fará visita domiciliar com orientações e intervenções sempre que necessário.
Portanto, evidencia-se que a família é vulnerável econômica e emocionalmente, vivenciando uma situação agravada pela falta de conhecimento e acesso aos seus direitos adquiridos constitucionalmente e as políticas públicas oferecidas pelo Estado. Diante do baixo nível de escolaridade, o problema com as drogas, o conflito familiar, a saúde da família, as condições de moradia inadequada, as condições econômicas, é perceptível a necessidade do acolhimento da família pelas instituições e o desenvolvimento de ações que venha a minimizar o impacto da questão social. Sendo assim cada instituição desempenhará suas funções a fim de que a família seja amparada pelo tempo que delas necessitar, sobretudo visando à emancipação da mesma.
Coloco-me a disposição para qualquer questionamento.
Para vossa apreciação,
Respeitosamente
Débora Cruz Barreto
Assistente Social
CRESS 07856 - 9º Região
São Paulo, 12 de Abril de 2010.
 
Referências Bibliográficas
BRASIL. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: DF, Senado, 1988.
DECRETO Nº 7.617, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011. Disponível em : http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7617.htm
LOAS, Lei Orgânica da Assistência Social de 1993, artigo 20.
NOLASCO, Loreci Gottschalk. Direito Fundamental à Moradia. São Paulo: Editora Pillares, 2008.
 Texto retirado da Internet: http://www.unmp.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=288:programa-minha-casa-minha-vida-qparzinhoq&catid=76:minha-casa-minha-vida-0-a-3sm&Itemid=98
Texto retirado da Internet:
 http://mds.gov.br/acesso-a-informacao/perguntas-frequentes/assistencia-social/psb-protecao-social-basica/projetos-psb/servico-de-protecao-e-atendimento-integral-a-familia-2013-paif

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