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DIREITO TRIBUTAìRIO II

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DIREITO TRIBUTÁRIO II
Bibliografia: Livro do Sacha Calmon: Curso de Direito Tributário Brasileiro
		Luciano Amaro : Curso de Direito Tributário 
Março: 19/03 ( 1ª prova)
	08/05 ( 2ª prova)
Estudo dos tributos em espécie: PEGAR ESTA AULA
AULA GOULART 
PILARES
- Normas de Competência 
A Constituição não cria tributos, ela atribui poder (competência) para os entes federativos criar tributos. É norma de outorga de poder. 
A norma de competência pode ser de competência exclusiva (apenas um ente poderá criar, a CF estabelece quem pode criar), comum (competência dos três entes podendo criar tributos), residual, extraordinária (depende de eventos extraordinários para poderem ser criados, exemplo do imposto extraordinário de guerra). 
- Limites ao poder de tributar (princípios e imunidades)
A CF limite de duas formas: através de princípios e de imunidades (normas de incompetência), que retiram parte da competência. 
- Regras de repartição
Pacto federativo de distribuir entre os entes federativos as receitas originárias. 
NORMA DE INCIDÊNCIA 
A norma de incidência é uma norma hipotética: eu crio uma hipótese abstrata e genérica que, se ocorrer no mundo real, há o fenômeno da subsunção. Seria impossível fazer uma norma individual, pois não tem como estudar cada cidadão brasileiro e criar uma norma especifica para cada um deles. De acordo com o principio da praticidade você tem que fazer o direito a ponto de poder ser aplicado. 
A norma tributária cria uma hipótese abstrata e genérica, que é antecedente à norma, é uma hipótese abstrata porque ainda não aconteceu. 
No âmbito da hipótese, o primeiro elemento é o critério material, ou seja, qual o fato tributável, onde busca-se a tributação. 
O segundo critério é o pessoal, ou seja, quem vai exercer o aspecto material, é a identificação da pessoa.
O terceiro critério é o temporal, ou seja, é necessário determinar em que momento você vai identificar que a pessoa exerceu o fato tributário, é o momento de identificar a incidência. Exemplo: na importação o momento exato é o do desembaraço aduaneiro (o imposto de importação não está sujeito ao prazo nonagesimal e anuidade). A lei aplicada é aquela do momento da incidência. 
O quarto critério é o espacial, ou seja, onde a norma vai incidir, determina abrangência da incidência da norma tributária. 
Isso tudo está colocada de forma abstrata. Mas se esses critérios acontecerem no mundo real há a incidência da norma e acontece o fenômeno da subsunção. 
Fenômeno da Subsunção: Colar o fato real na hipótese descrita em lei,  é quando a hipótese aconteceu no mundo real.
No âmbito da incidência, as suas consequências são:
Primeiro, você identifica o sujeito ativo, que é a quem se deve pagar, o dono da relação tributária, aquele que recebe e cobra o tributo. A norma de competência para criação do tributo é indelegável. A capacidade tributária ativa é delegável, por exemplo, a união cria uma taxa para o direito ambiental e delega para o IEF. 
O segundo elemento da consequência é quem paga, é o sujeito passivo da relação, que pode ser o contribuinte ou o responsável. O sujeito passivo sofre a incidência da norma tributária. O contribuinte é quando o sujeito passivo é o mesmo que exerceu o aspecto/critério pessoal. Já o responsável, é o terceiro que não exerceu o critério pessoal, por exemplo, a hipótese determinava que aquele brasileiro que auferir renda até X valor, e a Milton Campos retém parte do salário para pagamento de imposto. Será considerado responsável aquele que a lei determinar que apesar de não ter exercido o critério material da hipótese, fica responsável pelo tributo.  
Responsável é o terceiro que, apesar de não ter exercido o aspecto material da hipótese, está ligado ao fato gerador ficando responsável pelo que cumprimento do tributo. 
O terceiro elemento é a quantificação do que se deve pagar, que envolve a base de cálculo e a alíquota. A base de cálculo tem que ser o espelho do fato gerador, ou do aspecto material. Se o aspecto material fala "vender mercadoria" a base de cálculo tem que ser o "valor da mercadoria". 
O quarto elemento é a data do vencimento, ou seja, quando se deve pagar.
O quinto elemento é a operacionalização do pagamento, que envolve onde e como se deve pagar.
MEU A PARTIR DAQUI
Normas de competência:
Limites ao poder de tributar: princípios e imunidades
Regras de repartição 
Normas de competência: é uma norma de outorga de poder. A norma delega poder ao ente da federação para criar o Tributo. Esta competência pode ser exclusiva, comum, residual e extraordinária. 
 exclusiva: atribui competência somente para um ente da federação. Vários tributos eu tenho a competência de TRÊS entes da federação. 
 comum: os três entes podem criar taxas de fiscalização no meio ambiente
 extraordinária: depende de eventos extraordinários para que ela possa ser exercido. Ex.: empréstimo compulsório. É aquele poder que se atribui a determinado ente para que seja exercido. É necessário um evento extraordinário ou especial.
A constituição cria um capítulo: limites ao poder de tributar: como eu limito aquele poder que eu atribui pela norma de competência? Limito por meio dos princípios. Quando eu crio não como atividade é para limitar o poder de tributar. Estes princípios foram criados pela turma de competência. A segunda forma, é a imunidade. 
Norma de incidência: campo da hipótese e as conseqüências.
1) Sujeito ativo: a quem paga
2) Sujeito passivo: quem paga	
contribuinte
responsável: é o terceiro que, apesar de não ter exercido o fato material da hipótese, esta ligado ao fato gerador, ficando responsável pelo cumprimento do tributo.
3) quantificação: 
base de cálculo: tem que ser o espelho do fato gerador. Se falar auferir renda, tem que ser a renda auferida. Se fala vender mercadoria, a base de cálculo tem que ser mercadoria. A base de cálculo é o elemento verificativo do fato gerador. Através dela eu vejo se o fato gerador esta sendo verificado. 
Alíquotas
4) Data de vencimento: quando
5) operacionalização: é onde e como pagar. E com isso fechamos a norma de incidência tributário. Tudo isto só acontece se os quatro fenômenos ocorrerem juntos: 
Teoria dos tributos vinculados:
Clássica: imposto é um tributo não vinculado a uma atuação estatal e que possuem em um aspecto material da turma, uma conduta do contribuinte. Então para esta teoria o imposto se verifica pela capacidade contributiva, é nao vinculado a uma atuação estatal e possui uma conduta do contribuinte. É ai que você enxerga ou identifica em um imposto. Ainda na teoria clássica, uma segunda espécies seriam as taxas, e estas possuem no aspecto material da norma, uma conduta do Estado. Uma conduta imediata e direta. Então a taxa é um tributo vinculado a uma atuação estatal e possui no seu aspecto material uma atuação estatal direta e imediata. A taxa nao se justifica pela capacidade contributiva. Resolvi tirar meu passaporte, vou a policia federal, pago uma taxa e mando meu passaporte. Atuação estatal emitir meu passaporte. Qual o aspecto material da taxa de fiscalização do meio ambiente? O exercício do poder de policia do estado para fiscalizar o meio ambiente. Eu pago e recebo a contraprestação estatal. Então a taxa se justifica pela contraprestação estatal. 
A taxa não se justifica pela capacidade contributiva. Ela se justifica pela contraprestação. O valor da taxa é o custo da atuação estatal. Ela é imediata e direta. 
E eu tenho a terceira espécie: a terceira espécie seriam as contribuições. A contribuição de melhoria , por exemplo. Eu tenho uma atuação do Estado indireta e mediata. O Estado faz uma obra pública, esta obra pública gera uma mais valia e por conta disso, eu posso contar o custo dessa obra daqueles que receberam a mais valia. Eu tenho que ter a atuação do Estado , mas há um elemento intermediário que é a mais valia. A contraprestação estatal é mediata e direta. Eu pago, aguardo o Período de concessão do beneficio. Eu nao pagoe recebo. Há o elemento intermediário para gerar a legitimidade dessa questão. 
Se eu fiz uma simples obra, não posso com contribuição de melhoria. E o valor da causa, não necessariamente significa o custo da atuação estatal. 
empréstimos compulsórios e especiais: as especiais possuem em seu aspecto material uma conduta do contribuinte. Ex.: auferir faturamento, paga a folha de salário. Mas apesar de constarem uma conduta do contribuinte, elas possuem finalidade previamente determinada. Os impostos nao podem ter a sua receita afetada. O imposto sempre vai pro caixa geral, ele nao tem a finalidade previamente agendada. Isto é uma nova espécie ou isto é um imposto com finalidade previamente determinada. Ainda há divergência na doutrina. 
2 novas especiaes teriam sido criadas na constituição de 1988: as especiais que possuem no seu aspecto material uma conduta do contribuinte. Mas, com uma finalidade previamente determinada pela Constituição e a receita afetada àquela finalidade. Então, as contribuições seriam mais ou menos assim:
Os impostos tenho uma conduta do contribuinte, mas não tenho uma finalidade pré-determinada. contribuições e impostos. 
Para o professor a teoria triconomica esta muito antiga, porque as contribuições especiais são tributos, possuem um regime jurídico próprio, tem as suas peculiaridade. 
A quinta categoria dos empréstimos compulsórios. O professor adota as cinco. Qual a diferença do emrpréstimo compulsório? Alguns entendem nao ser tributo, mas também é outro entendimento que foge a atualidade. Porque ele está na constituição. Quais as características? Competência exclusiva da união, competência extraordinária da união, ou seja, o exercício da competência depende da ocorrência de um fato extraordinário. 
Empréstimos compulsórios: quando há guerra, calamidade publica e investimento de grande relevo nacional. Você poderá instituir empréstimo compulsório desde que seja para grande investimento de grande interessa nacional. Eu estabeleço uma condição, uma finalidade e este dinheiro arrecadado tem que ficar naquela finalidade. A lei que o cria tem que prever quando e como será a restituição. Na constituição consta que eles são restituíveis. Ex.: gasolina. Porém devem ser apresentadas todas as notas fiscais. 
O empréstimo compulsório sobre energia elétrica tem até hoje coisas na justiça. O produto deve ser destinado ao fato que gerou a necessidade dele. É preciso tanto nas contribuições, quanto no empréstimo compulsório, ter uma certa referibilidade, uma relação entre a finalidade e o sujeito passivo escolhido. Quando esta referibilidade vai ficando muito difusa, ela da lugar a solidariedade. Quem se beneficia com o beneficiamento da seguridade social no pais? A sociedade como um todo, pode ser que você diretamente não se beneficia. Quando a finalidade é muito ampla, a referibilidade fica confusa. Toda a sociedade contribui para toda a soliedariedade. É o caso das contribucoes para o financimaento da seguridade social. 
Trabalho: 5 pontos extras: vai dizer nos textos quais são as correntes existentes quanto ao numero de espécies tributárias, as justificativas de cada corrente , criticas a cada corrente e qual o entendimento de vocês. Textos estão no SAA. 
12/02
As cinco espécies são: 
impostos: 
aspecto material: uma conduta do contribuinte, ou seja, prestar serviços, vender mercadoria, auferir renda, ter propriedade rural, transferir a titulo oneroso bem imóvel. Você sempre vai identificar no fato gerador dos impostos , uma conduta do contribuinte. O que legitima a cobrança de um imposto? Capacidade contributiva. Os impostos são legitimados pela capacidade contributiva. Só posso cobrar de condutas do contribuinte que detenham capacidade contributiva. 
Legitimação/identificação: capacidade contributiva
Destinação: que não há vinculação, ou seja, os impostos vão para o caixa geral da união, dos estados e dos municípios para fazer face as diversas despesas existente. Não posso afetar a arrecadação de um imposto, sob pena de o torná-lo inconstitucional. 
Taxas: 
Aspecto material: serviço publico ou poder de policia, não tem conduta do contribuinte, tem conduta do Estado. É uma atuação estatal emitir passaporte. Tenho uma relação direta e imediata. 
Legitimação/identificação: custo do serviço realizado ou do poder de policia exercido. O que identifica e legitima a cobrança da taxa é este custo, que obviamente é estimado. É um custo médio. É preciso verificar. Capacidade contributiva é um principio do direito tributário oriundo do principio da igualdade, a origem deste principio está no principio da igualdade ( tratar de forma desigual os desiguais). Se este princípio advém do princípio da igualdade, à taxa também tem que ser aplicado o princípio da igualdade. Se o cidadão nao tem condições de pagar por aquele serviço e sendo aquele exercício essencial, nao pelo principio da capacidade contributiva, mas pelo principio que este a capacidade contributiva nasce, qual seja o principio da igualdade. A taxa
Destinação: vinculada para o custeio dos serviços. 
Contribuições de melhoria: para arcar com o custo da obra no limite da contribuição de cada contribuinte. 
Aspecto material: uma atuação estatal que é a obra pública. Portanto, é uma atuação estatal. Basta a obra publica? Não. Se a obra publica gerou uma desvalorização. É uma atuação estatal indireta e mediata. Por que indireta? Ao contrario do que ocorre, o poder publico constrói a obra publica porque ele precisa construí-la, de forma indireta, gera uma valorização na propriedade privada. O faço de maneira indireta e mediata. Atuação estatal e a valorização da propriedade particular. 
Legitimação/identificação: custo da atuação estatal e a mais valia. O primeiro é o limite global e o segundo é individual.
Destinação: esta vinculada ou a arrecadação da receita está vinculada ao pagamento da obra realizada.
( Para a doutrina tradicional, as espécies acabavam aqui). A partir do momento que cobrei o tributo, para onde ele vai nao é um problema de direito tributário, mas sim de direito financeiro. Os elementos que eu tenho só aqueles constantes do aspecto material. 
Agora, para a corrente das cincos espécies nós temos: 
as contribuições especiais, art. 149 da CR/88: a constituição de 88, visando a garantias àquelas propostas que ela tinha feito no capitulo de direitos sociais. Ela criou uma espécie própria tributária. Você pode criar uma espécie tributaria que vai incidir sobre folha e etc. Anterioridade. Lei completar não precisa. Mas a única condição, é que estes tributos so podem ser instituídos com a finalidade de: intervenção no domínio econômico, financiamento das entidades corporativa e financiamento da seguridade social. É como se a união, como se a cosntituicao tivesse outorgado a união, uma espécie de procuração. Eu deixo você atuar neste campo, desde que seja para isto. Eu só posso criar uma contribuição sobre folha dê salário para financiar a previdência social. 
aspecto material: dois fatos: conduta do contribuinte. Mas, alem da conduta do contribuinte, ainda no aspecto material da norma. Tenho uma espécie de elemento cogente que estabelece a finalidade. Só posso criar um tributo sobre aquela conduta do contribuinte para financiar a seguridade social. E por ai vai. É um espécie tributária que eu tenho uma dupla face. Tenho uma conduta do contribuinte, mas tenho a figura do poder público também. 
Legitimação/identificação: existência da finalidade constitucional. 
Destinação: todo este valor arrecadado está vinculado ao financiamento, ao custeio da finalidade que legitimou a sua cobrança. 
Obs.: se ele só tem diferença na alíquota. O regime cosntitucional das contribuições é diferente do regime constitucional dos impostos. Na contribuição social sobre o lucro, nao preciso de anterioridade. Nao preciso na contirbuicao social, nao precisa de lei complementar. Claramento preciso identificar estas espécies. A importância da defiinicao da espécie é a aplicação do regime constitucionalpertinente. Se a constituição tivesse dado o mesmo tratamento para os mesmo tributos, isto nao precisaria ser discutido. A divisão em espécie tem que ser útil , a divisão inútil é uma divisão que nao necessita existir. A utilidade é identificar o regime constitucional aplicado. 
E a última espécie: 
empréstimos compulsórios: de novo, terei uma dualidade no aspecto material
aspecto material: clamidade publica e guerra e investimento publico de caráter urgente e relvante. Portanto, o que legitima o empréstimo compulsório, de novo é uma conduta do contribuinte e também uma finalidade (art. 149, CR/88) . o
legitimação: ecistencia da finalidade constitucional
destinação: vinculada ao fato da obra realizada. 
0bs: o que diferencia ambas? O que diferencia é a restituição. Uma vez que o empréstimo compulsório tem que devolver. + a existência da finalidade constitucional. E a restituição encontra-se na legitimação. ( no quadro). 
13/02
Vamos imaginar que a finalidade para qual foi instituída aquela contribuição tenha se incerrado. A lei complementar 110, foi criada para fazer face a algumas acaoes que existiam na justiça contra o FGTS. O financiamente a moradia popular. esta contribuição foi instituída, especificamente para cobrir os gastos com as ações justicoes contra o FGTS, portanto a finalidade dessa contribuição era essa. A caixa econômica federal publicou em seu balanço de que todas as coes estavam encerradas. O governo pode continuar cobrando esta contribuição?
Foi institutida uma contribuição social sobre propriedades de obras de artes e esta contribuição destinava ao fomenta da educação básica no Brasil, so que o governo nunca aplicou esse dinheiro na educação básica. Pergunta: esta contribuição é legítima. Aquela finalidade inicial nao. A predestinação nada mais é do que o destino da finalidade para qual aquela contribuição foi instituída e ai você deixa de enviar determinado recurso para outra finalidade ( ?) nao entendi. Adestinacao: é nao destinar, o dinheiro fica parado. A tredestinação: foi aplicado aquele dinheir mas nao na finalidade que orginou a cobrança. A conclusão de ambas é quase a mesmo. 
Há um caso concreto no judiciário da LC 110 ainda nao decidida e há um acórdão em que nao foi disponibilizado, mas nesta o supremo corrobora com a permanência da cobrança mesmo havendo a tredestinacao. Para nos, a doutrina se divide em duas correntes: que tem tudo a vê com as correntes que dividem as espécies. Para a corrente que endtende que as contribuição nao são uma espécie autônoma, porque nao são uma espécie autônoma, porque entendem que a finalidade é pos relação tributaria, para esta corrente tripartide: eles entendem que a relação tributaria se instaura independentemente da finalidade. Se este tributo vale para a finalidade que foi destinado ou nao, nao faz parte do direito tributário. Este se encerra com o pagamento do tributo. Entendem que a finalidade é uma caracterista extra tributaria. Para esta o desvio da finalidade nao geraria a ilegitimidade da cobrança. Para as outras correntes, eles entendem que a finalidade difere cada tributo. Para esta corrente eles colocam na norma de competência que institui a contribuição. E como uam conseqüência lógica, a finalidade é uma característica intriseca, o desvio desta finalidade, rompe a norma de competência e torna ilegítima a cobrança. A solução: contribuinte tem o direito de se restituir quando há o desvio da finalidade. 
2º ponto que surgiu em torno disso, dessa segunda corrente: o desvio de finalidade no direito administrativo é tratado de uma forma mitigada. Para o direito administrativo, segundo a jurisprudência: o desvio de finalidade deve-se considerar se houve ou não cumprimento do interesse publico. Para o direito administrativo se determinada norma não cumpriu o interesse por ela estabelecido, mas cumpriu outro interesse público, este desvio de finalidade, nao torna o ato administrativo nulo. Isso vem uma corrente da doutrina francesa que prevaleceu nos acórdãos do STJ. Para o direito administrativo. este ato nao é nulo porque o interesse publico foi cumprido, apesar da finalidade ter sido desviada. Nao da pra falar so pra destruir o posto e etc. A lei que estabelceu a finalidade estrito sensu acaba sentido mitigada. A norma constitutcional estabeleceu um exercício para a competência. Tanto que para o direito tributário, a finalidade nao pode ser mitigada porque ela esta no próprio comando constitucional que autoriza a instituição das contribuições. 
Quais são as subespécies das contribuições? Art. 149, CR/88: três subsespecies, portanto três finalidades para as contribuições: 
as contribuições corporativas que tem por finalidade financiar as associações proficionais em prol da representatividade dos trabalhadores. ( OAB, CRM, etc). 
As contribuições de intervenção no domínio econômico (CID). Estas contribuições visam financiar atividades estatais que irão propiciar um reequilíbrio da economia em determinados setores. 
Contribuições sociais destinadas a subsidiar a concretização dos direitos sociais previstos no texto constitucional. ( qualquer direito social pode ter um contribuição) esta se dividem ainda em duas subespécies: contribuições destinadas ao custeio da seguridade social ( seguridade social: 3 direitos sociais: previdência, assistência e saúde) e a outra subespécie são as contribuições destinadas aos outros direitos sociais( habitação , educação,e tc). Para que dividi-las em duas subespécies? E aqui é importante. As contribuições sociais gerais são reguladas pelo art. 149 , as contribuições sócias destinadas a seguridade social são reguladas pelo artigo. 149 e 195. Portanto, preciso identificar qual é a contribuição para saber qual artigo constitucional eu vou aplicar. Para saber se aqueles artigos são aplicáveis. Vai aplicar o art. 149. Contribuições sociais: qual a finalidade dela, se é financiar saúde, assistência e previdência? Para eu verificar quais são os princípios dela. Olha em conjunto artigo 149 e o artigo 195. Agora, se nao for nenhuma dela, olhar so o artigo 149. 
19/02
Art. 153: impostos regulatórios: em direito tributário, o tributo tem duas funções: 
função fiscal: que é aquela de arrecadar. O Brasil é um Estado tributário. O Estado sobrevive com as rendas tributárias. Todo tributo e alguns de forma mais acentuada tem uma função extrafiscal. O que é extrafiscalidade? É a indução de comportamentos através da norma tributária. Ex.: quando o governo coloca uma alíquota de 300% no cigarro, ele nao quer arrecadar os 300%, a intenção nao é fiscal. É extrafiscal. É inibir o uso, o consumo do cigarro. Quando o governo implanta uma zona franca de Manaus e dá incentivos fiscais. Ele nao quer arrecadar. O que ele quer é induzir as pessoas a instalarem empresas, visando o desenvolvimento daquelas regiões. A função extra-fiscal visa induzir comportamento. Eu nao tenho a intenção de arrecadar a priori. ICMS: predominantemente fiscal, mas quando tenho isenções para taxistas ou isenção da cesta básica, eu estou exercendo a função extrafiscal. Porém, alguns são predominantemente fiscais ou extrafiscais, ou seja, já nasceram coma f unção predominantemente extrafiscal. Os tributos de agora, são predominantemente extrafiscais, quais sejam : 
imposto de importação: art. 153, CR/88
importo de exportação
imposto sobre operações de crédito: 
imposto sobre produtos industrializados : IPI. 
Este são tributos predominantemente extrafiscais. Eles visam regular a Economia, seja a política econômica ou seja a política de comércio exterior. Se este é um instrumento para regular comercio exterior e política econômica, de quem é a competência? Da união. A CR disse que estes tributos temos que deixar na competência da união. Então os tributos extrafiscais que auxiliam na regulação da economia são de competência exclusiva da união: art. 153 da CR/88. Outro detalhe: se eles são tributos regulatórios, por exemplo: Dilma aumentou o IOF em virtude do tanto de compra no exterior. 
Ex2: diminuiuo valor do imposto de importação da carne, e virtude da falta desta no comércio. 
É por isso que estes tributos ESTAO DISPENSADOS DA ANTERIORIDADE E TODOS ELES, EXCETO O IPI, TAMBÉM ESTAO DISPENSADOS DO PRAZO NONAGESIMAL. Então se eu quiser aumentar a alíquota do imposto de importação hoje, ela passa a entrar em vigor amanha. A mesma coisa pro II, pro IOF, mas o IPI nao, eu tenho que aguardar 90 dias. 
O II entra em vigor no dia seguinte a publicação que aumentou ou reduziu as suas alíquotas. 
Outra características deste impostos que também advém da natureza extra-fiscal: através de simples ato do poder executivo, podem ser majoradas ou reduzidas as alíquotas. Então vejam o quanto estes tributos são flexíveis. E as alíquotas podem ser majoradas ou reduzidas por atos do poder executivo. Estes tributos são exceções ao principio da legalidade formal, nao há necessidade de lei para aumentar ou reduzir as suas alíquotas. Todos os elementos da norma tributária permanecem sendo necessário constar de Lei. Tem que ter um a Lei ordinária estabelecendo, etc. A única coisa que a CR permite é o exercício de aumentar ou reduzir alíquotas, nada mais. 
Agora, vamos para a característica individual de cada tributo:
1º) imposto de importação: qual o aspecto material: importar produtos estrangeiros, ou seja, ele nao atinge serviços, somente a importação de produtos estrangeiros. 
*Obs.: a CR atribui poder, toda vez que a Cr no capitulo tributário atribuiu poder para constituir tributos,s e ela utilizou de conceito existentes no direito privado ou em outros textos constitucionais anteriores, é como se a constituição tivesse constitucionalizado aquele conceito. Art. 110, CT, ou seja, o direito tributário não pode criar conceitos novos para preencher a norma de competência. O direito tributário não pode criar conceitos novos para preencher a norma de competência. 
O direito tributário nao altera conceitos que delimitam normas de competência. Outros conceitos podem ter seus resultados alterados. Pagamento no direito privado, quita a obrigação. O que eu quero dizer é que aqueles conceitos que delimitam competência, o direito tributário nao pode mexer. Isso ocorre porque quando foram dividas as competência pelo constituinte, na cabeça dele, ele já sabia o que era cada ume estava ali conformando o pacto federativo. Se a lei altera esse conceito. Posso estar alargando a competência. As competência são rígidas. Se há um conceito de importação, este conceito foi constitucionalizado. O conceito de direito privado nao pode ser modificado pela norma tributária: ex. O cidadão tem a posse de um bem, então nao vou cobrar o imposto sobre a propeidade rural. 
Ex.: locação de bens moveis era tributado pelo ISS, o código civil conceitua serviço como obrigação de fazer, locação ou locar bens moveis é uma obrigação de dar. Logo, não pode o DT alterar o conceito de serviços constante no código civil. 
Então: o que se permite no direito tributário: art. 109, CTN, é alterar institutos ou então alterar reflexos, as conseqüências de determinados institutos de direito privado desde que não adentre na norma de competência. Então, ex.: pagamento no direito privado, quita a obrigação. Pagamento delimita a competência? Não. O que eu quero dizer é: qual a autonomia do direito tributário? o direito tributário altera os seus reflexos. Para os fins tributários entende-se como serviço e criar o conceito? Não. NAO PODE MUDAR CONCEITOS PRE-EXISTENTES. e se o Código civil alterar criando um conceito econômico de serviços? Ai na opinião do professor altera imediatamente o reflexo disso no direito tributário. se aquele conceito for alterado no direito privado. O direito tributário vai acompanhar. 
Continuando: aspecto espacial e temporal: espacial é quando entra no território nacional e o temporal será no momento de desembaraço aduaneiro, é no momento que você passa com o Ipad na esteira de confins. 
Aspecto pessoal: qualquer pessoa física ou jurídica, qualquer pessoa residente no Brasil. Qualquer um paga. Se você comprar nos correios, ai não paga. Se passar na cota, vai pagar. Você vai lá no Banco, o cara de pega, você não declarou, vai ter que pagar. 
Ocorridos estes 4 aspectos a norma incide. 
Alíquota e a base de cálculo. A base cálculo é importante porque é o elemento que valida o fato gerador. De que adianta em falar que o imposto vai incidir sobre a renda se a base de calculo for qualquer valor recebido. Por isso que dizem que a base de calculo é o elemento que valida o fato gerador. Existe um conceito de valor de importação? Sim, chama-se valor aduaneiro. 
A lógica da base de cálculo de imposto de importação tem que ser o valor da importação. E como quantifica isso? A um acordo do GATT estabelecendo o conceito de valor de importação , é o que eles chamam de valor aduaneiro. Qual é a base de calculo do imposto de importação? O valor aduaneiro. E o que o valor aduaneiro? Valor aduaneiro, segundo este acordo do GATT é o valor da mercadoria, incluindo todas as despesas necessárias ao transporte até a chegada ao recinto alfandegário (porto). Ai o caminhão que pega a mercadoria e leva a te a ferrovia? Não esta dentro do valor aduaneiro. O valor aduaneiro é o valor da mercadoria + todas as despesas desta mercadoria até chegar no porto ou recinto aduaneiro. 
2) No caso do imposto de exportação, nós vamos ter os mesmo elementos, porém algo inverso. Qual o aspecto material? Exportar. É um tributo pouco usado hoje, porque há um principio no comércio exterior que determina a não tributação na origem. Só se tributa no destino. Eu não tributo na origem, só tributo no destino. Qual o motivo de este principio ter sido adotado? 2 motivos. Era necessário estabelecer um principio para evitar a bitributação. Porque escolheu no destino? Porque todos os países tem necessidade de melhoria na sua balança comercial. Ou seja , todo pais necessita exportar mais do que importar, para trazer mais riqueza. E a tributação do destino favorece o superávit na balança comercial. 
O desembaraço serve para os dois lados. 
3) IOF: é um instrumento extrafiscal para auxiliar o governo federal na regulação da política econômica na medida em que ele aumento ou reduz o valor do dinheiro disponível no mercado. Pode tornar o dinheiro mais caro ou não para as pessoa físicas ou jurídicas. O aumento do IOF pode entrar em vigor no dia seguinte à publicação do ato que maioria o tributo. NAO TEM NENHUMA ANTERIORIDADE. Visam prevenir o contribuinte de um aumento de tributos. O prazo nonagesimal somente a atos legislativos novos que majoram tributos,mas se eu já tinha establecido um prazo para esta redução nao preciso esperar mais 90 dias. A revogação de isenções nao se aplica o principio da nao surpresa. Mas o professor entende que sim. Há um julgado que a nao surpresa se aplica a qualquer majoração de carga tributaria. É uma matéria em aberto. Existem controvérsias doutrinarias e alguns julgados contrários. 
Ainda sobre o IOF e pelo mesmo motivo de ele ser um instrumento de agilidade, a ele também há a faculdade de que ato do poder executivo pode aumentar ou diminuir suas alíquotas, mas uma exceção ao principio da legalidade formal. Ato do poder executivo pode reduzir ou aumentar a alíquota do IOF. A única faculdade é aumento ou redução de alíquotas por decreto. 
4 fatos geradores: que são os títulos de mercado. No passado antes da lei 9779/99, a incidência de IOF só dava em operação de credito de instituição financeira. A partir desta lei passou a incidir sobre quaisquer operação de crédito. Incide mesmo nao sendo instituição financeira. 
credito: acima
cambio: toda remessa de dinheiro pra fora ou recebimento de valor de fora passar por um fechamento de cambio no Banco Central. É como se o dólar entrasse, pega o dinheiro e entrega em Real, é feito via instituição financeira e elas remetem aquele lastro de dólar para o Banco Central. Então toda saída e entrada você faz um cambio. Toda operação de remessa ou recebimento de dinehiro. Isso é considerado fato geradordo IOF. Estamos falando de dois fatos geradores que pode se cumular hipoteticamente. Eu pago o IOF crêdito e quando receber eu pago o IOF cambio. Isso nao seria bitributação? Nao, a CR prevê isto. É bitributação ecnomica, nao é recomendável por questões de capacidade contributiva, mas nao é inconstitucional. Dois fatos diferentes terem a incidência de dois tributos diferentes. Apesar de previsto na constituição, ele na verdade são 4 tributos, porque são 4 fatores diferentes. 
seguro: toda vez que eu firmo uma apólice de segura, há a incidência do IOF. A lógica é de que o seguro é uma forma de depositacao financeira. A lógica extrafiscal? Pode acontecer que eu queira aumentar o seguro no pais e reduzir o IOF. Nao há tanta importância extrafiscal, mais o credito e o cambio. 
valores mobiliários ou titulo mobiliários: também são uma forma de disponibilizar dinheiro no mercado. Quando lanço uma debênture, eu lanço dinheiro. Com a promessa que vou pagar daqui um tempo. O IOF incide normalmente no resgate destes títulos. 
A CR/88, no art. 153, §5º : LER. O ouro como artigo financeiro ou instrumento cambial sujeita-se exclusivamente ao IOF. Existem títulos que podem estar lastreado em ouro, café , em libra, eu compro de uma instituiao financeira. Quando o Ouro for forma de instrumento cambial, ou valor mobiliário, ele so incide o IOF. Quando eu adquiro uma jóia de uma loja somente ICMS e IPI. O conceito de mercadoria nao esta so no produto mas no uso que você faz do produto. O carro quando eu vendo nao é uma mercadoria, o carro usado, porque eu nao pratico atos de mercantismo. O ouro so terá incidência de tributo sobre a mercadoria, quando ele é posto em circulação econômica. E a pergunta é: este §5º é uma imunidade? Ele diz que nao vai haver a incidência de outros tributos, quando ele exclui a incidência do ICMS é uma imunidade? Se cair no concurso é, mas para o professor nao é imunidade. O que é a imunidade: nao incidência qualificada pela constituição federal ou também uma regra de incompetência, por que? Porque a constituição da a competência e no mesmo plano normativo ela retira a competência. No mesmo plano normativo, a constituição da e retira o poder. Então o que é uma insencao? É uma nao incidência qualificada pela Lei. A constituição deu o poder para instituir o tributo, quando eu fui instituir o tributo, eu falei: Estado você poder criar um imposto X quando eu fui escrever a hipótese de incidência do ICMS, o ICMS nao incidira sobre a aquisição de veículos por pessoa com deficiência locomotiva. É uma nao ncidencia nao qualificada pela Lei e em tese poderia ser tributada, porem a Lei retirou. E o terceiro instituto é a nao incidência natural, ou seja, tudo aquilo que está fora da norma de competência, ou seja, o Ouro quanto titulo financeiro jamais poderia ser tributado pelo ICMS porque ele nao é mercadoria. O meu carro usado também nao porque ele nao é mercadoria. A indenização que eu recebo nao pode ter incidência de IR porque nao é renda. Isto é nao incidência natural, nao há necessidade de dizer. Por isso, ele o professor entende que este artigo pode ser retirado da CR/88. ( MUITO IMPORTANTE) + IMPORTANTE AINDA, a Lei por diversas vezes repete o que esta na Constituição para fins didáticos: a CR diz que nao incidirão tributos sobre os jornais, periódicos, etc. Se você pegar a lei do ICMS , ela repete isto. É UMA IMUNIDADE PORQUE ESTÁ NA CR/88. Como descobrir qual dos três? Você tem que descobrir o que faz o tributo nao incidir. 
Se repete na constituição e na lei é imunidade. Mas se nao precisasse falar nem na CR e na lei ai vai ser nao incidência natural. E nao tiver na CR , mas tiver na lei será isenção. 
O IOF entra na repartição do pacto federativo indo parte da arrecadação para Estados e parte para os municípios. A união arrecada e manda pra eles. 
IPI: nao se aplica o principio da anterioridade, contudo se aplica o prazo nonagesimal. Ao IPI há também a exceção ao principio da legalidade formal, na medida em que ato do poder executivo pode majorar ou diminuir suas alíquotas sem que este mesmo ato possa alterar os demais elementos da norma tributária. Ele é um tributo obrigatoriamente seletivo. O que significa seletividade? É um principio oriundo da capacidade contributiva pelo qual os tributos são majorados ou reduzidos conforme a essencialidade do produto para o consumidor final. A seletividade no IPI é obrigatória enquanto que no ICMS ela é facultativa. 
Produtos de primeira necessidade tem uma alíquota de IPI menor que produtos supérfluos. A seletividade pode ser vertical ou horizontal. Significa dizer que ela pode ser aplicada no mesmo produto diferenciando pela sua sofisticação ou em produtos diferentes, diferenciando-os pela necessidade do consumidor. Eu posso aplicar a seletividade no mesmo produto. Ex.: carro. O IPI do carro popular é muito menor do que o IPI de uma BMW, os dois são carros, mas o grau de sofitiscacao da BMW torna ela supérflua. a alíquota do IPI para o TX é menor do que a alíquota do IPI que eu adquiro para passeio, porque para o tx aquele carro é muito mais essencial do que pra mim. 
Principio de comercio exterior na tributação do destino e nao origem: O IPI nao incide na exportação de tributos industrializados. 
26/02
este principio se aplica tanto ao IPI quanto ao ICMS. Eu tenho 4 tributos nao cumulativos: ICMS, IPI, PIS e COFINS. 
O imposto se legitima pela capacidade produtiva, pela riqueza que a pessoa tem. Você pode tributar a riqueza poupada, a consumida e a auferida. A tributação sempre se da quando levado a cabo. Ou é sobre patrimônio, ou sob consumo ou riqueza auferida. 
Tributação sobre consumo: o Brasil tem uma tributação sobre consumo extremamente elevada. Porque normalmente os países desenvolvidos tem uma tributação menor e maior no patrimônio e renda. Nos temos algo em torno de 40% e 30% no consumo. Porque a tributação sobre o consumo, ela atinge mais fortemente as classes mais baixas. Se a herança for pro filho, a alíquota é uma, se for para Irma, a alíquota é outra e por ai vai. Mas voltando a tributação sobre o consumo, tem um carregamento muito grande e ela é altamente refressica, quando você tributa o arroz, o feijão, o carro, a gasolina, você esta atingindo todo mundo. Há somente seletividade. O principio da capacidade tributiva, ele é aplicado de forma imperfeita. Entaoa tributação sobre consumo tem que ser evitada e reduzida. Como que eu posso tirbutar o consumo? O mundo basicamente descobriu três formas: 
tributação monofásica sobre o varejo: nos EUA se adota esta tributação. Eu tenho uma cadeia produtiva. A tributação sobre o varejo posterga o recebimento do tributo. O cara quando começou a produzir o minério de ferro, ele so vai receber o tributo lá quando o produto final tiver pronto. Portergacao da receita do Estado. O Estado so recebe no final da cadeia produtivo. Segundo problema dessa tributação: a amquina estatal é muito mais onerosa quando se trata de fiscalização sobre o varejo. É muito mais fácil eu fiscalizar a FIAT do que eu fiscalizar todas as concessionárias da FIAT. Então fiscalizar o varejo é algo muito oneroso. E a terceira criítica é que no Brasil há um problema cultura que vivemos de alta sonegação no varejo. Porque nos nao temos ainda, a cultara de se exigir nota fiscal. Ngm pede nota fiscal. Ai para tentar resolver este problema, criou-se o que se chama de tributo cumulativo plurifásico. 
Tributação cumulativa plurifasica:a prefeitura quando adquire ar condicionado. Consumidor final significa o fim da cadeia produtiva, então quando eu monto cilo, a venda do apartamento, nao tem a tributação , no caso do ICMS, vai ter de imposto de trasmissao, então aquela cadeia tributiva. O ultimo contribuinte foi o cedeu a venda a consultora. O cara quando compra o carro para a concessionária se ele usa pra teste drive ele é consumidor final. Consumidor final é onde termina a tributação do tributo plurifásico. Cada etapa produtiva tributa o valor da operação de forma cumulativa. A riqueza é tributadaem todas as etapas. Eu cumulo a tributação. No Brasil, o ISS é assim. Se você é prestador de serviço você paga a prestadora que vai pagar o ISS e ai você vai colocar aquela prestação de serviço no seu custo. O ISS é cumulativo. Quais são , então, os defeitos e as dificuldades da tributação plurifasica cumulativa? Primeiro, ela nao é justa, na medida em que uma mesma riqueza é tributada mais de uma vez. Primeiro, vou tributar a riqueza mais de uma vez, segundo problema se estávamos falando de onerar a maquina estatal, aqui, o ônus é muito maior. O cara nao so vai ter que fiscalizar a FIAT, como todos os bares e restaurantes. O ônus de manutenção da maquina estatal. O valor da fiscalziacao é muito maior. E o terceiro e mais importante: esta critica agora pra mim a mais importante ( prof) . toda tributação tem que buscar um principio que chama neutralidade, o tributo sobre o consumo, nao pode interferir na concorrência. O Estado tem que ser neutro diante da concorrência. O principio por sua própria natureza, nao pode tomar partido de uma determinada empresa. Mundialmente, quando se preocupa com a tributação sobre consumo: tenho duas preocupações: como é uma tributação difícil de buscar a capacidade contributiva, deve controlar ao Maximo a tributação sobre o consumo, para não onerá-lo em detrimento a capacidade contributiva. Ex.: tributação sobre a madeira vai atingir tanto um móvel de uma classe mais baixo, como a classe mais alta. O único princípio que consegue controlar um pouco isso , é o principio da seletividade. A segunda preocupação é a tributação nao interferir na concorrência. O tributo tem que ser neutro . quando tributo a BMW; nao estou visando a capacidade contributiva do dono da concessionária BMW. Quando eu tributo a BMW com uma alíquota maior: eu estou visando a capacidade contributiva de quem compra. O intuinto é onerar o consumirdor final. Somente se autoriza a restituição se provar que sofreu o ônus final da tributação. Por que existe esse artigo? Porque ele é repassado na cadeia produtiva ate chegar no consumidor final. O ultimo defeito desta tributação é interferir diretamente na concorrência. 
Cria um sistema de créditos e débitos visando a tributação apenas do valor de cada etapa que a cadeia produtiva agrega. o valor da carga tributaria será igual a tributação monofásica sobre o varejo. Os 100,00 correspondem a mesma tributação que se fizesse unicamente na ultima etapa. Estou diluindo a tributação em 3 etapas. 
27/02
o tributo nao cumulativo nao interfere na concorrência. Ele é neutro, nao importa se eu tenho 3 etapas ou 2 etapas.o valor da carga tributária total vai ser sempre o mesmo. Por isso, este tributo difundiu tanto ao longo do mundo, porque ele resolveria todos os problemas. É um tributo que busca apenas o valor agregado em cada cadeia contirbutiva e que se mantém neutro diante da concorrência. Na prova, cai uma apuração mais complexa. Para dizermos qual o valor do tributo. 
Vamos imaginar que uma empresa compre 5 tipos de produtos pro seu processo produtivo e ela vende o produto por 3 mil, basicamente como seria a aapuracao do tributo? A empresa comprou peca, motor, serviço e por ai vai, e vendeu o produto por 3 mil reais. Ela pega os três mil e vou abater os créditos que eu comprei. Vou abter 100, 200, 300, 400 e 500, vai dar 1500,00, então no final ela vai ter pra recolher 1.500,00. Se o ente publico nao concordo com um desses créditos, porque o combustível que a empresa comprou para o maquinário nao pode ser creditado porque ele nao consume no processo produtivo, então nao vou poder creditar 300, então vou tirar e a empresa vai recolher 1800 (porque tirei o credito), ou seja, ele foi tributado duas vezes, porque ele tinha sofrido a tributação e de novo estão sendo tributado. Se a legislação restringe o seu direito de credito, eu nao poderei fazer o credito vou tirar do meu abatimento. Então o valor da minha tributação aumenta, qual seja 1800 no exemplo acima. Dentro desses 1800, tem o 300 que eu tributei la (antes de adquiri-lo) e tributei agora de novo. CUMULATIVIDADE RESIDUAL: ou seja, se o tirbuto não é plenamente , se eu nao tenho credito de todos os produtos que adquiro eu vou gerar uma cumulativadidade residual, vou trazer de volta, ainda que parcialmente, os defeitos do tributo cumulativo. Todos os defeitos do tributo cumulativo, voltam quando tenho cumulatividade residual. Qual que é a lógica do tributaonao cumulativo? Eu só tributo o valor agregado. O cara compra os insumos por 1500 e vendeu por 3000, ele agregou 1500, mas foi tributado um pouco mais, porque 1800, estou tendo dentro do tributo não cumulativo, uma cumulatividade residual, os 300 apenas são cumulativos. Então tenho uma cumulatividade residual. Este é o grande tributo no Brasil. 
Brasil tem duas questões graves: a primeira questão grave na tributação sobre o consumo, o Brasil restringe o numero de créditos, então tenho uma alta cumulatividade residual. Como o faz? No ICMS e no IPI, o credito é físico, somente pode creditar os produtos que tiveram contato físico com o produto final. Só posso me creditar do que eu tive contato físico do produto final. Imagine a produção de um aço. Quando retira o direito de um dos créditos acima, de um tributo não cumulativo, eu aumento a cumulatividade residual. E com isso, não tem como eu competir com a produção de outros países. Não é parte da matéria, mas a solução encontrada pelo Brasil é criar um tanto de barreira alfandegária. É isso basicamente que ocorre. Mas eu tenho mais problemas. Alem de nao ter permitido alguns créditos acima, eu descobri que B é um serviço tributado pelo ISS, então também nao vou permitir o credito, porque ele nao foi tributado pelo IPI, ele foi tributado pelo ISS. E ai vai so aumentando o que vou ter que pagar. Portanto, quais são as causas da cumulatividade residual no Brasil? 
a restrição aos créditos nos tributos nao cumulativos com a adoção do credito físico, ou seja, so pode creditar aquilo que fisicamente tem contato com o produto. Ex.: forno de uma parede na produção do aço. 
A convivência no sistema tributário de tributos cumulativos e nao-cumulativos. 
So para entender a lógica ( mais complicado): quando faço a tributação base sobre base. Tudo bem. Quando faço a alíquota eu posso ter um problema. Aplicação de diferentes alíquotas na cadeia produtiva. Por que? Porque aplicou uma alíquota em cada de 18, 17% e no final me da uma alíquota de 8%, então eu paguei mais do que eu devo. Se o ônus tributário foi maior nas etapas anteriores do processo produtivo, o adquirente ficara com o saldo credor que é de difícil realização. Saldo credor significa que eu já recolhi mais do que eu devo. Se eu já recolhi mais do que eu devo, se eu nao consigo me restituir, eu gerei uma cumulatividade. Estou sendo tributado duas vezes. 
QUAIS SAO OS TRIBUTOS SOBRE O CONSUMO NO BRASIL? 
IPI: o IPI é o tributo não cumulativo. ele incide somente sobre a saída de produtos industrializados. E sobre a importação. No IPI só se aceita o crédito físico, ou seja, só aquilo que integre o produto. O IPI so aceito aquilo que fisicamente integra o produto ( Matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem). 
ICMS: também é um tributo nao cumulativo. Incide sobre a circulação de mercadoria. É um pouco mais que um produto industrializado. Tenho direito ao credito físico + equipamentos, chamados de ativo mobilizado. Ou seja, o ICMS me da um pouco alem do credito físico. Ele permite o creditamente também dos produtos que eu compro. 
PIS/COFINS: são absolutamente igual.: nao cumulativo. Tenho dois regimes dele: para alguns setores da economia nao é cumulativo, e para outras, ele é cumulativo. E quando ele é nao cumulativo, o credito é financeiro. 
ISSQN: cumulativo e incide nos serviso listados na Lei complementar 116. 
Matéria da prova: 12/03: 
tributos em espécie, as características diferenciadoras. Diferenciar cada espécie de tributo. 
Tributos regulatórios ( II, IE, IOF) : bases de incidência, anterioridade, prazononagesimal e legalidade e seletividade , só aplica ao IPI, mas entra neste item. 
Conceito de nao incidência natural, insencao, imunidade.
Tributação sobre o consumo, nao cumulatividade e as bases de incidência do IPI e do ICMS. 
Imposto de Renda –pessoa física
05/03
 outra característica do IPI é que ele é um tributo seletivo. Obrigatoriamente seletivo. Tanto na essencialidade do próprio produto como na essencialidade de outros produtos. Um produto tem que ser seletivo. 
É imune as exportações. E tem alíquota reduzida para bens de capital. Ele tem 2 fatos geradores:
na produção ou na fabricação de produtos industrializados cuja incidência se dará na saída do estabelecimento. O fato gerador do IPI é a fabricação de produto industrializado. Só o estabelecimento industrial deveria pagar o IPI. 
O aspecto material é a fabricação de um produto industrializado e o aspecto temporal é a saída da mercadoria do estabelecimento industrializador. O regulamento do IPI trás um conceito de industrialização extremamente amplo. Qualquer modificação que aprimore o produto para consumo é considerado processo de insdustrializacao para a incidência do IPI. Apesar de parecer que o fato gerador é restrito a industrialização, o conceito de industrialização é extremamente amplo. 
Ex.: comprei um rolo de tecido. Peguei o tecido e cortei ele em 10 lotes de tecido. Isso é considerado industrialização. 
O outro fato é a importação de produto industrializado, os acordos internacionais, especialmente do GATT determinam que o produtos importados devem ser tratados de forma igualitária aos produtos nacionais. A incidência do IPI na importação se da como forma de equivalência a tributação que sofre o produto industrializado nacional. 
Então o segundo fato gerador é a importação de produto industrializado. O tributo só foi instituído para nao haver desigualdade com o produto nacional. Se eu importar produtos in natura nao tem a incidência do IPI. Quais os aspectos do fato gerador do IPI na importação? Os mesmo aspectos materiais, qual seja importar, so que ai vai ser industrializado. O momento da incidência é o desembaraço aduaneiro. Qual a Bse de calculo? O valor aduaneiro. O que é o valor aduaneiro? É o valor da mercadoria acrescido do frete e todas as despesas incorridas até o momento do desembaraço. O valor aduaneiro é o valor da mercadoria acrescido de frete e todas despesas incorridas até o momento do desembaraço.
Eu tenho duas incidência do IPI: a saída do produto industrializado da FIAT e quando eu importo incide também, mas quando ele entra no mercado nacional, ele entra nessa cadeia da nao cumulatividade. Ou seja vai gerar um credito pra FIAT. 
Exemplo do aço: compra aço da china ( importa) e compra da acerllor ( aqui no Brasil, quem fabricou foi a acerlor, logo ela pagará o IPI). Na primeira situação quem vai pagar é a FIAT, porque ela importou o aço e pelo principio da territorialidade o Brasil nao pode tributar o industrial chinês. 
O tributo repercute. A acellor recolheu o IPI na nota fiscal. Mas ela arcou com aquilo? Nao, porque este imposto reparsa. O Ônus econômico disso vai pra FIAT. 
Tributo indireto. Apesar de a acellor ser o contribuinte, eu quero atingir o consumidor final. Ao contrario do Imposto de Renda que é direto. 
ICMS, IPI, são indiretos. Eu elejo um contribuinte. O DE DIREITO É ACELOR, MAS O CONTIRBUINTE DE FATO É O CONSUMIDOR FINAL. 
Imposto de Renda –pessoa física:
A união que institui o imposto sobre a renda. O CTN no artigo 43 diz que o aspecto material do imposto de renda são dois: 
renda que seria aquilo oriundo do capital ou do trabalho: renda é o produto do capital ou do trabalho. Quando que renda é produto do capital? Quando há uma acréscimo patrimonial nesse capital. Eu comprei um ap por 500 mil e vendi por 1 milhao. O valor do apartamento é o capital. O acréscimo que eu gerei é considerado renda. Se eu pego meu capital e invisto no CBD, os 10 000 mil são considerado renda. 1 milhao é o capital. A união nao esta autorizada a tributar o capital. Ela pode tirbutar renda. Ainda nesse primeiro aspecto, a união pode tributar o fruto do trabalho. O salário. A remuneração. O pro labore. O fruto do trabalho é 100% tributável. Se eu recebo um salário de 10.000, este é passível de tributação. 
Proventos de qualquer natureza. Desde que sejam oriundos de acréscimos patrimonais ou seja o imposto de renda nao tributa so capital e trabalho. Ele tributa qualquer provento que gere acréscimo patrimonial. 
Ex.: renda: compra o ap por 500 e vendo por 1, 2 milhao. 700 mil é tributável pelo imposto de renda
Salário de 10 mil, estes são tributados no imposto de renda
Ganhei na mega, o premio é tributado pelo IR. 
Pensão alimentícia também é tributado pelo IR. 
Qualquer coisa que gere acréscimo patrimonial. 
Pensão alimentícia: a criança que recebe é o contribuinte do IR. Não importa a capacidade. A capacidade tributaria passiva independe da capacidade civil. No caso do cara preso, os direitos são reduzidos, mas esse cara tem mais de 100 imóveis que ele aluga. Ele vai pagar o imposto de renda. A capacidade tributaria passiva independe da capacidade civil. 
O imposto de renda tem três aspectos:
fruto do trabalho
fruto do capital
ou qualquer coisa que gere aumento do capital. Qualquer natureza. Qualquer coisa. 
A tributação da pessoa física ao contrario da pessoa jurídica não se da pelo lucro da atividade. Eu atributo acréscimo patrimonial. Eu tributo a renda. Eu tributo a renda e tributo o acréscimo patrimonial. Ex.: cara ficou desempregado 3 anos, vendeu todo o patrimônio. Começou a pega dinheiro emprestado. Esse cara passou a não ter patrimônio e a ter uma divida no mercado. No quarto ano ele consegue um emprego. Ele pode compensar os 100 mil que ele ta devendo? Não, porque na pessoa física se tributa a riqueza produzida. Na pessoa física em tributo a riqueza produzida. A riqueza produzida do capital e de qualquer outra coisa que gera acréscimo patrimonial. 
06/03
Deduções no imposto de renda –pessoa física: saúde, educação e valor presumido para despesas dos dependentes. 
O imposto de renda possui 3 caracterisitcas do texto constitucional:
Generalidade: todas pessoas que auferem renda devem ser tributadas, preservado o mínimo existencial. 
Universalidade: conceito mundial. Toda renda auferida deve ser tributada. Ex.: eu trabalho no Brasil e ganho salário aqui. Tenho um ap em paris eu alugo. O aluguel de la tem que ser trazido a tributação no Brasil. Preservados ou respeitados os acordos internacionais. Alguns países ou grande parte deles, o Brasil tem uma produção externa muito pífia. A regra geral é tributar qualquer renda, exceto se houver acordo que evite a bitributação. 
Progressividade: é o aumento das alíquotas na medida em que aumenta a riqueza tributada. É o principio que mais realiza capacidade contributiva. Imagina nossa alíquota de 27,5 para uma pessoa que ganha um salário mínimo é mais pesada do que pra quem ganha 10000, deveriam exsitir outras alíquotas. A tabela deveria ser mais progressiva. Nos so temos 4 faces de tributação. Em países você tem varias paginas. 
Nosso sistema é injusto e regressivo. Tirbutamos muito mais de quem ganha menos do que quem ganha mais. Isso é ridículo. 
Mas , na prova, o que o professor quer é um pouco diferente, no Brasil há um limite quanto a dedução da educação no imposto de renda. Tipo 3230,00 POR ANO, isso da por mês, mais ou menos 400,00. É inconstitucional estabelecer um limite. Esse limite de 400 ninguem discorda que é absolutamente absurdo. Por tanto, esse limite nao é razoável. Se este limite fosse razoável ele seria constitucional? É constitucional o Estado limitar isto?
2 correntes:
existe um fenômeno da praticidade ou praticabilidade, a lei cria presunções para que ela seja aplicável. É impossível a lei criar uma norma individual para cada cidadão brasileiro. Existe uma técnica do Direito, nao no Direito Tributária que chama praticabilidade. É a criação de presunções ou criação de grupos homogêneos.O que tem a vê com direito tributaria é quem defende o teto diz que a constituição garante a educação, mas o IR deve privileiar a capacidade contirbutiva, portanto é razoável que eu estabeleça um teto médio. Porque a partir deste valor cabe a cada cidadão decidir por sua capacidade contributiva se deseja um gasto maior para a educação. O que ele quis dizer. Imagina se esse teto fosse razoável? É razoável eu ter uma faculdade media que custe 1500/mês. A decisão de estudar na MCampos passa a ser uma decisão de capacidade contributiva. Esse é o grave problema dessa corrente: para que ela fosse adequada, eu teria que ter escola pra todos. Educação de qualidade e quantidade. O que nao existe. Por isso, a nossa opinião é de que esse teto é inconstitucional. Na medida que o estado nao propicia escola de quantidade e qualidade para todos, nao é uma opção minha estudar na Mcampos. É a única opção que eu tenho. Ex.: meu filho estuda no Santo Agostinho e quero que ele tenha um educação foda. Ai eu to fazendo uma opção. Porque eu tinha escolas e universidade no Brasil , mas resolvi adotar uma opção de dar aula de extrema qualidade. Mas quando a estrutura educacional do Brasil nao oferece condições, esta lei não seria constitucional. 
o que vai cair na prova: fundamentos desta petição da OAB que entro uma ADI ( SAA). Por que esta teoria cai por terra? Porque se você nao tem opção você nao pode ter teto. É obrigacao do estado nos dar acesso a educação. Para o professor nao prevalece. O STF nao pode aumentar o teto. LER ISTO. 
A segunda corrente nao defende o teto e logo você poderia abater tudo.
ADIN 4927 
Imposto de renda é povido por estas três caracterisitcas. 
Quais são os fundamentos para a acao?
RESUMAO PARA A PROVA: 
Tributos em espécie: para o prof o mais importante é saber quais são as espécies na corrente tripartite e pentapartite, porque elas consolidam as divergências doutrinárias. Especificamente nas contribuições , a tribpartide entende que as contribuições nao são de assunto tirbutario. E se eu tiro a finalidade, so restam 3 especies. Porque ela tiroua finalidade de dentro do direito tributário. na corrente de 5 especies ele volta coma finalidade do direito tirbtutario. E ai ele diz que a teoria tripartide tem toda razão, começo igual: impostos, taxa e contirbuicao de melhoria. As duas correntes estão iguais. A diferença que surgem 2 novas espécies, são basicamente duas características que estão no texto constitucional: finalidade e restitutibilidade. Existe um tipo de tributo na constituição que ele so pode ser criado para determinada finalidade. Finalidade social, finalidade corporativa ou finalidade de intervenção no domínio econômico. Para a corrente quinpartide a esse grupo foi dado o nome de contribuições. Art. 148, CR/88. Empréstimos compulsórios e as contribuições especiais. 2 novas espécies.as contribuições são pela finalidade e os empréstimos compulsórios se definem pela resrtituicao. Isto é importante porque se eu defendo a de 5 especies, eu defendo que a Cr tem um regime jurídico próprio para estas contribuições e ai quando o art. 150 diz que os partidos políticos são imunes aos imposto se eu entender que tem uma categoria chamada contribuições os partidos pilitcos nao são imunes as contribuições, pois a imunidade se aplicava apenas aos impostos. Ex.: PIS e COFINS: então a imunidade vai aplicar para eles se você defende a tripartite. Por isso importante definir qual o regime. O STF adota 5 especies. 
Tributos regulatórios: o que é a extrafiscalidade: induzir comportamento através do direito tributário. que esses tributos regulatórios são de competência da união. Terceiro a eles a uma espécie de mitigação dos princípios, como tenho que agir rápido, os princípios são mitigados. Eu nao aplico a anterioridade aos tributos regulatórios, uam vez editada a lei, nao preciso esperar o exercício seguinte. Nao aplico prazo nonagesimal, exceto para o IPI. E ai qual o caráter e o critério material de cada tributo desse? II: importação, IE: exportação, IPI: fabricação de produtos industrializados ou exportação, IOF: credito cambio seguro e valores imobiliários. E depois o aspecto temporal. O que é importante entendermos? O importante é entender que a competência da união foi dada para aquele aspecto ou seja so permito a união tirbutar o produto industrializado , se a união tentar tirbutar algo que nao seja um produto industrializado, ela esta ferindo a constituição e ele se tornara inconstitucional. Eu tenho que identificar o aspecto material. Tem que identificar se o cara ta exportando e por ai vai. Estas questões regulatórias, é identificar o critério material da norma e se ela esta autorizada para o texto constitucional. 
O que esta fora da norma de competência é uma nao incidência natural. Nao preciso dizer, expressar na lei, naturalmente uma inclusão gera uma exclusão. 
O segundo conceito é de imunidade: uma regra de incompetência ou também é uma nao incidência qualificada pela constituição. A imunidade eu criei a regra de competência, no mesmo plano normativo. No mesmo plano normativo eu retiro a competência dela para tributar pessoas ou fatos. A imunidade é uma nao incidência determinada pela constituição. Se a constituicao tirasse essa competência, ele poderia tributar. 
 A isenção é uma nao incidência qualificada pela lei. 
As exportações brasileiras de produtos e serviços são tributadas? Principio de tributar somente no destino e nao na origem. O Brasil nao onera as exportações. O ICMS, PIS COFINS, IPI, ISS nao incidem sobre as exportações. São regras de imunidade. Por que nao posso tributar as exportações? Poderia mas a constituicao retirou o poder de tributar as exportações. 
Nao cai ICMS, so o IPI
IPI: tributo regulatório , a CR/88 determina uma tributação favorecida para os bens de capital. 
Seletividade obrigatória: é a majoração ou a redução das alíquotas conforme a essencialidade do produto para o consumo. Conforme a essencialidade do produto para o consumo, tenho uma alíquota maior. Prazo nonagesimal . pode ser por decreto as alíquotas serem majoradas. É um tributo indireto. PLURIFASICO NAO CUMULATIVO, aplicando-se a ele as técnicas dos débitos e créditos que levam a tirbutacao sobre o valor agregado. 
PEGAR AS ÚLTIMAS AULAS –PROVA DE PRÁTICA III E OAB
26/03
IMPOSTO DE RENDA – aula substituto
Pessoa jurídica: o que é renda. Importante. Art. 153, da CR/88. Existe uma discussão se a Constituição trás ou não um conceito de renda. Na CR/88 o que se tem são conceitos. Um conceito de renda, de serviços, todos os conceitos estão na Constituição. Se o legislador não trouxe um novo conceito, presume-se que ele incorporou um conceito. teoria pré-constitucionais vinculantes. Isso vem de uma teoria do Direito Constitucional. 
Quem vai definir que existem conceitos, seria o conceito de renda em vigor em 1988. Já existia o CTN no artigo 43 que já trás o conceito constitucional de renda. Se a Constituição não disse o que é renda, logo ela incorporou o conceito do CTN. 
Renda nunca vai poder ser receita, ser faturamento. Ela vai ser algo diferente que está na Constituição. 
Renda seria acréscimo patrimonial. É isto que as visões do supremo dizem. 
Renda é produto do capital ou do trabalho ou combinação de ambos. 
	Renda é produto do capital do trabalho ou acréscimo patrimonial. 
3 regimes de pessoa jurídica:
real: é o mais comum. E ai o que eu busca é tributar o que eu chamo de teoria do balanço. Nem todas as despesas são aceitas para fins da legislação tributária. Ex.: brinde não é uma despesa para fins de Imposto de Renda. Esta despesa deve ser neutralizada. Então eu somo esta despesa novamente. Lucro rea pode ser anul ou trimestral. Se for anual o período é o ano e o fato gerador é o dia 31 de dezembro. Só que eu sou obrigada a antecipar mensalmente o recolhimento. Esta é uma questão que tem que ser analisada. Esta antecipação mensal pode ser de duas formas:
a. receita bruta ou acréscimo: igual o lucro presumido
b. balencentede suspensão e redução.
Presumido: É um regime muito mais simples em que as despesas nao são consideradas. Em qualquer uma das três hipóteses a linha do imposto de renda é sempre a mesma. A alíquota é sempre a mesma. O que muda é a base de cálculo. No presumido a diferença esta na base de calculo. Então eu tenho 3 percentuais: 3%, 16% e 32%. E alíquota é de 34% ( 15%, 10% e 9%). No presumido é um percentual da sua receita. 
Arbitrário: é uma penalidade para algumas pessoas. Ele ocorre quando eu corro em algumas falhas da legislação. É o lucro presumido mais 20%. Quando for 8%, o lucro vai ser 12%. E ai, temos uma discussão seria penalidade. Mas a jurisprudência pacifica nao é penalidade. Existe uma opção que chama auto-arbitramento quando o juiz nao consegue apurar o lucro real e ai ele paga o lucro presumido mais 20% de base. as alíquotas são as mesas , as bases que são diferentes. 
O ganho de capital é tributado de forma separada. Na pessoa física ele tem uma alíquota de 15%, mas ele é tributado de forma separada dos outros rendimentos. Alguns rendimentos das pessoas físicas são tributados de forma separada. Nao tem nehum tipo de redução ou ganho de capital.
09/04
ITR e IPTU : são dois tributos que na Constituição se determina que a sua incidência se dará sobre a propriedade. No CTN ele determina a incidência do IPTU e do ITR sobre a propriedade e a posse a qualquer titulo. 
Há TRÊS correntes: a primeira diz que o direito tributário nao tem autonomia nenhuma, sendo um direito de sobreposição. Todos os conceitos devem vir de outros ramos. Não tem autonomia nenhuma. 
O direito tributário pode utilizar-se de direito privado atribuindo-se efeitos diversas. ( critica). Há um engessamento do Direito Tributário. 
O art. 109, CTN permite a utilização de institutos de direito privado atribuindo-lhes conceitos diversos.
A segunda teoria diz que o direito tributário pode atribuir qualquer conceito novo. Poderia mudar os conceitos, por exemplo, de pagamento, compra e venda. É como se eu desvincula-se o sistema tributário do sistema jurídico, é como se fosse uma antecipação desse ramo. 
A ideia de um sistema jurídico é dar harmonia. O artigo 109 confere autonomia e o 110 o limite dessa autonomia. Esta é a corrente prevalecente. O limite dessa autonomia está no artigo 110 do CTN. Isso faz com que o sistema tributário prevaleça acoplado ao sistema jurídico. Então voltando ao nosso problema. Quando o CTN diz que vai incidir o ITR, ele vai dizer sobre a posse que tem animus de propriedade, porque , se não, ele estaria criando um novo conceito de propriedade. Ex.: posse a qualquer titulo. O locatário tem a posse, se eu entender que o locatário é proprietário do imóvel, eu estou mudando o conceito de propriedade e ai eu firo o artigo 110, então vou excluir esse cara da norma de competência. 
Vai incidir o ITR sobre propriedade ou posse a qualquer título. Portanto, a prefeitura de Belo Horizonte não pode pode cobrar IPTU do locatário, pois ele não tem a posse. 
Ex.: art. 123, CTN: nenhuma convenção particular pode alterar a obrigação tributaria. É o exemplo do locador e do locatário com a clausula de que o locatário vai pagar, mas nao paga, a cobrança vai ser do locador. Cabendo apenas direito de regresso do locados ao locatário. Não importa. Se o locatário não pagar também. O locador se deu mal, pois o locador que é aquele que tem PROPRIEDADE do bem. As convenções particulares so interferem no direito tributário quando a lei dispuser. 
Quando eu alugo meu imóvel para uma Igreja , vou continuar pagando o IPTU. Porque o proprietário sou eu que nao tenho a imunidade. Porém, quando a Igreja aluga, ela também nao pagará o IPTU porque ela que detém a propriedade e tem a imunidade prevista constitucionalmente. 
O código tributário conceituou o urbano e o que não se encaixar aqui, vai ser considerado rural. Então o direito tributário conceitua o que for imóvel urbano e o que não for, será rural. Para ser um imóvel urbano, você tem que preencher. O CTN foi feito a muito tempo. Hoje, isso é o mínimo para qualquer lugar habitável. Se eu preencher dois requisitos das cinco alíneas. Art. 32, CTN. Ex.: imóvel tinha todos os requisitos, mas ele estava na zona rural. Lei municipal pode considerar indenizável do que não é urbano. Uma lei pode considerar de fato urbnaizável uma área ainda não urbano, mas vai ter que preencher os requisitos do §1º. Ele nao é alternativo. Ele é cumulativo. Existe uma lei específica que o conceito aqui colocado é muito mais de localização do que de destinação. O que importa é onde o imóvel está localizado e não a atividade que ele exerce. Se a gente tivesse uma fazendo no estoril (buritis) continuaria sendo um imóvel urbano , pois preenche os requisitos do artigo 32. Há uma exceção que é na agroindústria. Se o imóvel tem uma lei especifica e exerce atividade de agroindústria. Não importa aonde ele esteja. Ele será sempre rural. EXERCÍCIO DE AMANHÁ. 
O IPTU e o ITR tem uma característica muito grande porque são ambos progressivos. Para o IPTU a Constituição diz que a progressividade fiscal (art. 156) e progressividade extrafiscal. O que é progressivo do ponto de vista fiscal? É o aumento das alíquotas na medida em que se aumenta a capacidade contributiva presumida daquele imóvel. Ex.: um imóvel com um padrão A paga uma alíquota maior do que um imóvel com padrão C. Existem determinados tributos que você não consegue aplicar a capacidade contributiva de forma perfeita. O único que você consegue alcançar é o imposto de renda. Qualquer outro que não seja pessoal, a capacidade contributiva não vai ser perfeita. No tributo sobre propriedade pode ser que eu tenha propriedade mas não tenha capacidade contributiva de pagar. Ex.: viúva que herdou uma mansão no vila Castela e ela ganha aposentadoria muito baixo. Os autores defendem que eu poderia dispensar esta viúva, por conta do principio da igualdade etc. Mas a capacidade contributiva vai ser sempre perfeita. A progressividade nossa , para o professor, é ridícula. Então temos dois tipos de progressividade:
fiscal: aquela que eu tento aprisionar mais dinheiro. Aquele que tem capacidade presumidade ou consumida. 
Extrafiscal: é indução de comportamentos pela norma tributaria. Ex.: quando tributo com alíquotas pesadas o cigarro. A tributação sobre bebida alcoólica é alta porque quero que a pessoa não beba. É aquela que visa induzir o uso adequado dos imóveis em respeito à função social da propriedade. Ex.: o cara que deixa um lote abandonado, a alíquota dele pode ser maior. Ser tributado de forma mais inerosa, independentemente do local onde estava o imóvel. Vai subindo até esse cara vai ser desapropriedade. 
O ITR também tem uma progressividade extrafiscal pelo uso do imóvel. Ex.: ITR: verifico o grau de utilização. Eu pego a área total do imóvel. Ex.: 100 hectares. Ai vou retirar dessa área, as áreas que eu não posso produzir. 
Competência é do município. Já do ITR é a UNIÃO, mas pode haver uma delegação. 
Competência tributaria é o poder de instituir. E capacidade é cobrar, executar. A competência tributaria é indelegável e a capacidade tributária é delegável. Quem pode insittuir o ITR somente a união. A união nao pode delegar para os Estados e os Municípios. Mas a união pode delegar aos municípios a cpacidade tributária através de um convenio com a receita federal, ficando proibidos de conceder qualquer insencao. Então o município que quiser pode cobrar o ITR, so nao pode dar qualquer tipo de isencao. Pode ser delegada aos municípios. 
16/04
 Matéria da prova:
IRPJ
IPTU
ITR
ISS
ICMS
IPI saída de produtos industrializados e importados. 
ICMS: é de competência dos Estado cuja incidência se da em 4 hipoteses, quais sejam:
circulação de mercadoria
transporte intermunicipal 
transporte interestadual
serviços de comunicação 
a CR/88 agregou a competência dos Estados 3 serviços: transporte interestadual, intermunicipal e serviço de comunicação. Por isso, que chama ICMS. Os serviços são apenas estes três.Os outros serviços são de competência municipal, o ISS que vamos ver logo depois do ICMS. O transporte dentro do município é ISS o transporte entre municípios é ICMS. Existem dois conceitos importantes e relevantes na norma de competência de circulação de mercadoria. 1º o que é circulação e 2º o que é mercadoria. 
1º circulação: tanto a doutrina como jurisprudência de forma contraria ao que dizia a lei entendeu que a circulação constante na norma de competência do ICMS so pode ser a circulação jurídica de mercadoria e não a simples circulação física. Qual a justificativa? O DT somente pode buscar signos presuntivos de riqueza, ou seja, sinais de riqueza. E a circulação física, a simples circulação física não representaria um sinal de riqueza. Significa dizer que a transferência de uma mercadoria de um estabelecimento para o outro, para a doutrina e para a jurisprudência, isso não é hipótese de incidência do ICMS pois a simples circulação da mercadoria, ou seja, não mudou a propriedade, não consta da norma de competência. Para o direito tributário, o relevante seria a circulação jurídica da mercadoria, ou seja, a transferência de propriedade. Como se da a transferência de propriedade em bens moveis? Pela tradição mediante pacto. Quando eu transfiro de um estabelecimento para o outro, não há incidência do ICMS. SUM 166 do STJ. Apenas a circulação jurídica de mercadoria depende para a venda do ICMS, portanto circulação segundo doutrina e jurisprudência deve ser a transferência de propriedade. Se eu transfiro meu estoque para outro estabelecimento, sendo que meu negocio é aqui, não haveria a incidência do ICMS. 
ICMS pessoa física não paga o ICMS, por isso quando nao há circulação jurídica nao há incidência. Se eu transferir de uma filial para outra nao tem ICMS. Mas se transfiro a propriedade, dependerá, depende do segundo termo da norma de competência: o que é mercadoria. Então, para incidir o ICMS tenho que ter circulação jurídica de mercadoria. Quando eu pego uma caneta e vendo, estamos vendendo uma mercadoria, estamos fazendo circulação jurídica de mercadoria. Nós deveríamos pagar mercadoria? Nao. Somos pessoas física, mas essa mesma caneta em uma papelaria, quando vendida, ela é considerada uma mercadoria. O que defini mercadoria é se este produto está sendo posto em circulação econômica em ato de mercancia. Ou seja, quando eu pego essa caneta e comercializo a caneta. Ex.: papelaria. 
Então mercadoria significa um bem ou um produto economicamente quantificável posto em circulação econômica, posto em atos de mercancia. Atos nao eventuais de venda de mercadoria, incide o ICMS.
circulação jurídica de mercadoria se não houver a circulação jurídica e se não for mercadoria, ai não haverá o ICMS. Ele incide duas vezes. Pega 100.000,00 (valor da nota fiscal) e divide por 0,82. O ICMS faz parte da sua própria base de calculo. 
A acelor vai depositar para a vale 100.000 + ICMS. Quem arca com o ônus do ICMS é a vale e repassa para o governo. NF 300.000 / 0,82 = 365.853,00. 500.000 / 0,82 = 609.756,00. ( 109.756,00 – 65.853,00 = 43.903,00). Quem pagou o ICMS será o consumidor final. Contirbuinte de direito é a vale , ela que recolhe a guia, ela que vai ser fiscalizada, mas o contribuinte de fato é o consumidor final. 
ICMS incide sobre a ciruclacao jurídica e somente daquilo que for mercadoria, então um produto tem que ser posto em ato de circulação economia e juridicamente, ele repercute na cadeia produtiva. Ele é plurifásico e nao é cumulativo. E quarta característica é que ele é facultativamente seletivo. O ICMS incide sobre a importação de mercadorias quando do respectivo desembaraço da mercadoria. E finalmente, a quem é devido o ICMS? Se ele de competência dos estados, ele é um tributo federativo. A quem é devido o ICMS? A quem é devido o ICMS? No mundo se discute sobre isso. Eu cobro no destino ou na origem. O imposto de consumo deveria ser cobrado no destino ou na origem. Se eu cobro no destino, eu estou privilegiando nos Estados que eu tenho mais consumo. Há uma guerra absoluta para se definir quem é o titular do ICMS. Estados com maior produção, ele jamais aceitam que o ICMS seja cobrado no destino, pois isso traria um grande prejuízo de arrecadação. A CR/88 definiu um sistema misto. Ela definiu o regime misto. Parte nas operações interestaduais. Parte do valor é recolhido no estado de destino e parte no estado de origem. Mas o Importante é saber que o CIMS é repartido entre os Estados. Parte eu recolho em Minas e parte em São Paulo. Quando eu tenho uma operação dentro de Minas, eu recolho em 18%, quando eu tenho em Minas e São Paulo em recolho de 12% a 18% aqui. 
LC 24/75. O ICMS é repartido entre os Estado e todo beneficio concedido de forma unilateral pelos Estados , ele é INCONSTITUCIONAL. 
A divisão do ICMS nao vai ocorrer quando tiver petróleo e derivados e energia eleétrica, TODO o ICMS pertence ao Estado de destino, então todo valor seria devido, quando o petróleo vem do RJ, nao se paga o de RJ, mas paga o de MG. 
E , por fim, nas transações de Sul e Sudeste, a maior parte do ICMS fica com o Estado de origem. Nas transações no Sul e Sudeste com Norte e Nordeste, a maior parte do ICMS fica com o Estado do nosso Nordeste. Se for o estado destinatário, a maior parte fica no estado destinatório. 
17/04
ICMS
LC 97 /1996
A CR autoriza a instituição do tributo e a lei complementar define os aspectos da norma. Mas quem institui o tributo, é de competência estadual, LOGO SEMPRE TEM UMA LEI ESTADUAL, justamente para respeitar o pacto federativo. A lei estadual que regula o ICMS é a lei complementar 87. As alíquotas do ICMS máximas e mínimas são fixadas pelo Senado Federal. 
Em tributos plurifásicos nao cumulativos não deveria haver nenhuma distorção. Se determinada saída nao for tributada, ou seja, se B tiver uma saída isenta, então, ele nao será tributado, anula-se o credito da operação anterior, logo nao teria 20 e nao se permite o creditamento da posterior. Quando a operação é isenta, quando há nao incidência na operação do ICMS eu estorno o credito da operação anterior e nao permito créditos na operação posterior. Se eu digo nao paga ICMS, nao permito o crédito.
SALVO, disposição EXPRESSA de lei. A lei pode manter o credito e o cara passa a ter um saldo credor e pode ter um saldo presumido. A lei pode permitir o credito. A manutenção do credito. 
Quando há um saída sem incidência de ICMS a regra geral é o estorno do credito anterior e não no posterior. Nas exportações não há incidência de ICMS mas permite o exportador manter os seus créditos. 
Os países estabeleceram principio do tributo no destino mas nao na origem e e evitando assim a bitributação. O estimulo as exportações é de extrema relevância para a balança comercial para o pais, por isso nao é o contrario. 
Toda importação é tributada. 
3 niveis de ICMS. 
ICMS na exportação o transporte também esta imune, o caminhão que pega a mercadoria e leva ate a argentina, esta imune. Na exportação o transporte e comercio de mercadoria e comunicação estão imunes. Quando eu falo de comunicações eu falo de TV aberta, mas também é uma nao incidência natural. Como nao se cobrar pela comunicação, nao se pode cobrar ICMS por estes serviços. A TV aberta nao paga ICMS, para o professor isso é uma NAO INCIDENCIA NATURAL. Nao tem serviço oneroso de comunicação. 
 
23/04
3 critérios para definir a zona de competência do ICMS e do ISS. Lei complementar 87. 
Atividade fim: fornecimento de mercadoria, ai será ICMS . se for prestação de serviços, ai vai ser ISS. 
ISS imposto municipal que incide sobre o serviço. Tem uma peculiaridade do ISS é que ele é um tipo cerrado. Existe uma listagem dos serviços que incide o ISS. E sendo que esta lista é taxativa , se nao estiver lá na lista do ISS aquele serviço vai agregar no custo da mercadoria. quando presta-se serviço e entrega a mercadoria. As outras duas regras é só quando você entrega mercadoria. 
Quando eu vou no alfaiate, atividade fim dele é um fazer. Quando

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