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Blocos Economicos

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1 
 
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL 
INTRODUÇÃO AO COMÉRCIO INTERNACIONAL 
DOCENTE: DINA MARIA GAZOLA 
DISCENTES: CAROLINE GUIMÃES PICCOLI, KIANE PAZ CASTRO, 
LARISSA ORLANDY, MARIANA OLIVEIRA PRESTES, MÔNIA SANDI, THAYS 
RODRIGUES RIBEIRO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
BLOCOS ECONOMICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAXIAS DO SUL, 24 DE JUNHO DE 2013. 
2 
 
Sumário 
 
1. Introdução ............................................................................................................................ 3 
2. Origem e Classificação ...................................................................................................... 4 
3. Principais Blocos Econômicos .......................................................................................... 5 
3.1. NAFTA .......................................................................................................................... 5 
3.2. Os desacordos do Nafta ............................................................................................ 6 
3.3. Vantagens do Nafta.................................................................................................... 7 
4. PACTO ANDINO ................................................................................................................ 8 
4.1. O que é: ....................................................................................................................... 8 
4.2. Principais objetivos do Pacto Andino ...................................................................... 8 
4.3. Estágio atual: ............................................................................................................... 8 
5. CARICON ............................................................................................................................ 9 
5.1. Origem .......................................................................................................................... 9 
5.2. Países-Membros ......................................................................................................... 9 
6. TIGRES ASIÁTICOS........................................................................................................ 10 
6.1. Integrantes: ................................................................................................................ 10 
6.2. Objetivo: ..................................................................................................................... 10 
6.3. Histórico: .................................................................................................................... 10 
6.4. Principais Produtos de Exportação ........................................................................ 11 
6.5. Fragilidades do Bloco .............................................................................................. 11 
7. União Europeia ................................................................................................................. 12 
7.1. Países membros da União Europeia: .................................................................... 12 
7.2. Alguns Acordos ......................................................................................................... 13 
7.3. Tratados ..................................................................................................................... 13 
7.4. Em 1999 surge o Euro ............................................................................................. 14 
7.5. Curiosidades: ............................................................................................................ 14 
8. MERCOSUL ...................................................................................................................... 16 
9. Conclusão ............................................................................................................................. 19 
 
 
 
3 
 
1. Introdução 
 
 Com a globalização da economia mundial, o objetivo da formação de 
blocos econômicos é justamente facilitar o comércio entre os países membros. 
Estes criam redução ou até mesmo isenção de impostos ou de tarifas 
alfandegárias e entre si buscam resoluções para problemas que dizem respeito 
ao comércio. Normalmente estes blocos são formados por países vizinhos ou 
com culturas similares. Esta é a nova tendência mundial, pois cada vez mais o 
comércio entre blocos econômicos cresce. Economistas afirmam que ficar de 
fora de um bloco econômico é viver isolado do mundo comercial. 
 Existem atualmente muitos blocos econômicos formados e espalhados 
pelo mundo inteiro, podendo se constituir apenas de dois ou mais países, cujos 
desenvolvimentos individuais podem estar em patamares semelhantes ou 
totalmente diferentes, novos blocos econômicos estão continuamente sendo 
discutidos, todos com o mesmo objetivo, unir cada vez mais todos os países, 
bem como os blocos. O objetivo do grupo por meio deste trabalho é relatar 
quais são os principais blocos econômicos formados hoje mundialmente, 
descrevendo de forma objetiva e clara, um pouco da história de cada um, 
podendo assim transmitir conhecimento aos colegas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
2. Origem e Classificação 
 
 Na época da Guerra Fria, o mundo estava dividido em dois grandes 
blocos econômicos, ideológicos e políticos, o que equivale a dizer que a ordem 
política internacional era bipolar: de um lado, estava o bloco capitalista chefiado 
pelos EUA, e do outro o socialista, liderado pela URSS. No início dos anos 90, 
com o fim do socialismo na maior parte do mundo, apenas um bloco, o liderado 
pelos EUA sobrevive, e passa a ser a norma no restante do mundo. Esta nova 
ordem que surgia foi entendida como monopolar, isto é, prevalece a vontade da 
última grande potência restante. O primeiro bloco econômico foi criado na 
Europa, em 1956. Era formado inicialmente pela Bélgica, Alemanha Ocidental, 
Holanda, Itália, Luxemburgo e França, sendo conhecido pela sigla CECA 
(Comunidade Europeia do Carvão e do Aço). Esse grupo foi, logo depois, o 
embrião da moderna União Europeia (UE). 
 Os blocos econômicos atuais podem ser classificados em: zona de 
preferência tarifária, zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum 
e união econômica e monetária. Cada modalidade equivale a um grau de 
comprometimento maior de soberania, e cabe aos membros do bloco decidir 
qual nível é o mais adequado. A União Europeia é um exemplo de bloco que 
seguiu todos esses passos (já atingiu a união econômica e monetária), mas 
outros já formados não seguiram necessariamente essa ordem. O bloco 
econômico Mercosul por exemplo, é classificado como união aduaneira. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
3. Principais Blocos Econômicos 
 
3.1. NAFTA 
 
 Nafta (North America Free Trade Agreement), ou tratado Norte 
Americano de livre comércio, foi criado em 1993, com o acordo de três países: 
Estados Unidos, Canadá e México. A partir do acordo firmado ficou 
estabelecido o livre comércio entre as nações integrantes. A união europeia foi 
um dos principais motivos que levou a criação deste bloco. 
 O Nafta começou a ser traçado no final dos anos 80, quando Estados 
Unidos e Canadá começaram a estudar políticas de comércio entre os países, 
envolvendo taxas alfandegárias menores, acordo conhecido como 
Liberalização Econômica. Em 13 de agosto de 1992, o México se interessou 
pelas políticas comerciais e foi convidado para fazer parte do grupo. Como 
qualquer negociação comercial, as políticas precisavam ser bem definidas para 
que nenhum país acabasse sendo prejudicado pelo livre-comércio. Assim, 
apenas em 08 de dezembro de 1993, o então presidentedos Estados Unidos, 
Bill Clinton, concordaria com os termos e assinaria a participação norte-
americana. Assim, o tratado do Nafta começou a ter validade para negociações 
realizada a partir de 1° de janeiro de 1994. 
 O principal objetivo do NAFTA era diminuir as barreiras comerciais 
impostas pelas leis internas dos países-membros que dificultavam a circulação 
entre mercadorias. Além disso, o bloco econômico deveria fazer frente à União 
Europeia que vinha alcançado grande êxito. Claro que hoje a situação é bem 
diferente pelos lados europeus, mas, sem dúvida, o sucesso das potências 
europeias chamou a atenção dos norte-americanos na época. 
 
 
 
6 
 
3.2. Os desacordos do Nafta 
 
 Apesar de o bloco econômico garantir facilidade aos países membros, 
no caso do Nafta, muitos problemas surgiram. A disparidade do México em 
relação às economias dos Estados Unidos e Canadá trouxeram dúvidas sobre 
a vantagem na participação do país. Até hoje, algumas parcelas da população 
e dos governos envolvidos questionam cláusulas do acordo. Fazendeiros e 
sindicatos trabalhistas do México, por exemplo, são contra a NAFTA por conta 
da perda de influência tiveram nos centros urbanos do México. Com o acordo 
os fazendeiros mexicanos precisam tabelar os preços dos produtos agrícolas 
aos Estados Unidos, deixando-os mais baixo e, perdendo competitividade no 
mercado. Assim, surgiu a ideia de que o NAFTA tornava o México uma 
espécie de colônia norte-americana. 
 O Canadá, por sua vez, sofreu com algumas revoltas populares 
relacionadas à recusa dos Estados Unidos em cumprir cláusulas do tratado 
sobre medidas antidumping e pela taxa de contervailing. Cogitou-se até do 
Canadá vetar a importação de algumas formas de energia para os Estados 
Unidos, mas ao final, pouca coisa foi feita realmente. Os norte-americanos 
reclamavam que o NAFTA aumentava a taxa de desemprego entre os nativos 
por conta da migração de empresas para outros países, motivadas 
principalmente pela mão de obra barata. A votação no Senado e no Congresso 
americano foi em favor da NAFTA, mas ganhou de forma “apertada”, o que 
mostra que não era, e ainda não é, uma unanimidade no país. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
3.3. Vantagens do Nafta 
 
 Apesar dos desentendimentos entre os países do Nafta, o bloco 
econômico foi bastante importante para o desenvolvimento da região. Os três 
principais países envolvidos conseguiram atribuir características que auxiliaram 
seus vizinhos. O México, considerado uma economia emergente, garantiu ao 
grupo mercado consumidor para produtos e recursos canadenses e norte-
americanos, além de ser detentor de jazidas de petróleo e fonte de mão de 
obra barata, destinada para serviços comuns nas grandes potências. Já o 
Canadá contribuiu com seus planos econômicos bem desenvolvidos e com a 
qualidade de vida de seus cidadãos, reconhecidos pela simpatia. Juntamente 
com os Estados Unidos, os canadenses realizaram investimentos no território 
mexicanos para aumentar o número de empregos oferecidos. Assim, 
investiram a criação de indústrias no país emergente, principalmente no setor 
têxtil em que o México se destaca. O fluxo de mercadorias dentro do Nafta 
teve um aumento superior a 150% na última década, fazendo com que o 
México elevasse o seu crescimento econômico. Houve também a pretensão 
dos Estados Unidos em unir todas as Américas em um único bloco, a ALCA 
(Área de Livre Comércio das Américas), mas as políticas propostas pelos 
norte-americanos favoreciam os interesses dos Estados Unidos e pouco 
ajudavam os países subdesenvolvidos da região. 
 
8 
 
4. PACTO ANDINO 
 
4.1. O que é: 
 O Pacto Andino atualmente chamado de Comunidade Andina de Nações 
é um bloco econômico da América do Sul composto por quatro nações. Foi 
fundado em 26 de maio de 1969. A sede deste bloco econômico fica na cidade 
de Lima (capital do Peru). Foi criado por meio do acordo de Cartagena que visa 
acelerar o desenvolvimento dos países membros através da integração 
econômica e social. 
 Fazem parte deste bloco econômico os seguintes países: - Bolívia - Peru 
- Equador - Colômbia Observação: além dos países membros, existem cinco 
países associados (Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai). 
 
4.2. Principais objetivos do Pacto Andino 
 
 Garantir a livre circulação de pessoas dos países membros sem a 
necessidade de apresentação de visto. Basta aos cidadãos apresentarem uma 
Carteira de Identidade do seu país. - Possibilitar a integração econômica e 
cultural entre os países membros; - Representar os interesses dos países 
membros em acordos com outros blocos econômicos ou organizações 
internacionais; - Emissão do Passaporte Andino. 
 
4.3. Estágio atual: 
 Atualmente o bloco se encontra no seu terceiro estágio, Zona Aduaneira, 
que consiste em abrir mercados interno e regulamentar o seu comércio de 
bens com nações externas, já funcionando como um bloco econômico em 
formação. 
 
9 
 
5. CARICON 
 
5.1. Origem 
 É um bloco de cooperação econômica e política, criado em 1973, 
formado por quatorze países e quatro territórios da região caribenha. Em 1998, 
Cuba foi admitida como observadora do Caricom. O bloco foi formado por ex-
colônias de potências européias que, após a sua independência, viram-se na 
contingência de aliar-se para suprir limitações decorrentes da sua nova 
condição e acelerar o seu processo de desenvolvimento econômico. O Caricom 
tem uma população de 14,6 milhões de habitantes, um PIB de US$ 28,1 
bilhões, exportações girando em torno dos US$ 12,6 bilhões e importações 
alcançando os US$ 15,9 bilhões. 
5.2. Países-Membros 
 Antigüa e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Dominica, Granada, 
Guiana, Haiti, Jamaica, Montserrat, Santa Lúcia, São Cristóvão e Neves, São 
Vicente e Granadinas, Suriname e Trinidad e Tobago. 
 Segundo informações coletada no site do Ministério das Relações 
Exteriores, o MERCOSUL havia manifestado interesse em negociar um acordo 
de livre-comércio com esse bloco, intensificando seu relacionamento 
econômico e comercial. Nesse sentido, em dezembro de 2004, os Chanceleres 
do MERCOSUL e o Ministro do Comércio e Indústria de Trinidad e Tobago, em 
Representação da Caricom, reuniram-se por ocasião da XXVII Reunião 
Ordinária do Conselho Mercado Comum (CMC). Nessa oportunidade, com o 
objetivo de continuar aprofundando o diálogo político e econômico entre os dois 
grupos, os Ministros propuseram um programa de trabalho que previa ações e 
reuniões orientadas a permitir o lançamento de um processo negociador de 
acordo de livre-comércio. Em fevereiro de 2005, foi realizada, em Port-of-
Spain/Trinidad Tobago, reunião técnica MERCOSUL-CARICOM, para examinar 
a possibilidade de aproximação comercial entre os dois blocos. Na I Cúpula da 
América Latina e do Caribe para a Integração e o Desenvolvimento/CALC 
(Costa do Sauípe, 17/12/08), foi adotada Declaração Conjunta entre os dois 
blocos, reiterando a importância da aproximação entre os blocos. 
10 
 
6. TIGRES ASIÁTICOS 
 
 A denominação de “Tigres Asiáticos” é dada ao grupo de países que na 
década de 80 apresentaram um crescimento econômico elevado e repentino 
baseado em táticas agressivas de atração de capital estrangeiro como a 
isenção de impostos e mão-de-obra barata. 
6.1. Integrantes: 
 Os Tigres Asiático tiveram iniciaram sua integração com Cingapura, 
Hong Kong, Coréia do Sul e Taiwan. Logo após, em consequência do grande 
desenvolvimento econômico dos Tigres Asiáticos, passaram a ser com do 
bloco os países, como: Indonésia, Vietnã, Malásia, Tailândia e Filipinas. 
6.2. Objetivo:Integrar os países asiáticos, visando o fim das barreiras alfandegárias e 
desenvolver novas tecnologias no processo competitivo que toma conta do 
mundo atual. 
 
6.3. Histórico: 
 A partir da década de 70, o direcionamento da indústria eletrônica para a 
exportação de produtos baratos traz prosperidade econômica crescente e 
rápida para alguns países da Ásia. Coréia do Sul, Formosa (Taiwan), Hong 
Kong e Cingapura são os primeiros destaques. Dez anos depois, Malásia, 
Tailândia e Indonésia integram o grupo de países chamados Tigres Asiáticos. 
 
 Apesar da recessão mundial dos anos 80, apresentam uma taxa de 
crescimento médio anual de 5%, graças à base industrial voltada para os 
mercados externos da Ásia, Europa e América do Norte. Caracterizado pela 
escolha da eletrônica como setor industrial prioritário, voltado para a 
exportação (modelo caracterizado como IOE, Industrialização Orientada para a 
11 
 
Exportação), pela absorção de tecnologia por meio dos investimentos 
estrangeiros em associação com grupos nacionais e o Estado; pelas vantagens 
comparativas, baseadas principalmente na mão-de-obra baratas frágeis 
organizações sindicais, legislações trabalhistas pouco protetoras da força de 
trabalho e traços culturais conformistas, que reforçam a disciplina; e na 
intervenção estatal em todos os setores da vida econômica, em geral 
autoritariamente, os Tigres Asiáticos puderam prosperar e se tornarem o que 
são hoje: um grande bloco econômico que movimenta milhões de dólares US$ 
todos os anos, embora hajam alguma suspeitas sobre a formação deste grande 
império (como é o caso da KIA, que mostra as fragilidades deste bloco 
econômico, acarretando quedas nas bolsas de valores do mundo inteiro). 
 
6.4. Principais Produtos de Exportação 
 
 Os principais produtos de exportações concentram-se nos produtos 
têxteis e eletrônicos (setor priorizado). 
 
6.5. Fragilidades do Bloco 
 Os Tigres Asiásticos são um dos grandes blocos econômicos do planeta, 
mas mostra fragilidades, que se não forem corrigidas à tempo poderão gerar 
grande crise internacional, o que não é bom nem para eles, nem para os outros 
países que dependem economicamente da estabilização do Tigres Asiáticos. O 
bloco depende dos mercados compradores, uma vez que sua economia se 
baseia unicamente na exportação. Os países chegaram a adotar altas tarifas 
governamentais para o consumo doméstico com o intuito de aumentar o 
excedente para as exportações. 
 
12 
 
7. União Europeia 
 
 A União Européia é o bloco econômico mais avançado do mundo neste 
momento, e sem dúvida o mais importante, tendo sido o primeiro a ser formado 
em meados do século xx, e passou por todas as fases de desenvolvimento. O 
bloco já atingiu o patamar mais elevado conhecido, o de união econômica , 
chegando então a uma moeda única, o EURO, que foi implementada a partir do 
dia 1° de janeiro de 2012, embora ainda não esteja sendo usado por todos os 
sócios. 
7.1. Países membros da União Europeia: 
 Alemanha; Áustria; Bélgica; Bulgária; Chipre; Dinamarca; Eslováquia; 
Eslovênia; Espanha; Estônia; Finlândia; França; Grécia; Hungria; Irlanda; Itália; 
Letônia; Lituânia; Luxemburgo; Malta; Portugal. 
 
 - Países que ainda utilizam sua própria moeda nacional, mas, permanecem 
fora da zona do Euro: 
 Bulgária; Dinamarca; Estônia; Hungria; Letônia; Lituânia; Polônia; Reino 
Unido; Grã Bretanha; Irlanda do Norte; República Tcheca; Romênia; Suécia. 
 
- Países europeus de fora do bloco e que utilizam o euro como suas moedas 
oficiais: 
 Anabra; Kosovo; Mônaco; Montenegro; San Marino; Vaticano. 
 
 
 
 
13 
 
7.2. Alguns Acordos 
 Os acordos da União Europeia garantem acordo nos seguintes níveis de 
integração: 
- Integração econômico-comercial, cuja expressão concreta é o mercado 
único,ou seja a livre circulação e bens , serviços, capitais e trabalhadores entre 
os estados membros; 
- Garantia de política externa e de segurança comum; 
- Garantia de políticas de imigração e de cooperação judiciária e policial. 
 
7.3. Tratados 
 Tratado da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA): 
 O tratado da comunidade europeia foi criado em 1951, sendo composto 
por tais países: França; Alemanha; Itália; Bélgica; Luxemburgo; Holanda. 
Esta tinha o objetivo de integrar as indústrias de carvão e de aço dos países 
europeus. 
 
Tratado da comunidade Econômica Europeia (CEE) 
 O tratado da comunidade econômica europeia foi criado em 1957, sendo 
composto pelos mesmos países da CECA: França; Alemanha; Itália; Bélgica; 
Luxemburgo; Holanda; 
Tendo como objetivo, estabelecer um mercado comum europeu. 
 
Tratado da comunidade europeia da energia atômica (Euratom) 
 
14 
 
 Criado no tratado de Roma em 1957 tinha como objetivo fomentar a 
cooperação no desenvolvimento e utilização de energia nuclear e elevação dos 
níveis de vida dos países membros, mediante a criação de um mercado 
comum de equipamentos e materiais nucleares, assim como o estabelecimento 
de regras básicas de segurança e proteção da população. 
Tratado da União Europeia 
 Reunidos na cidade de Maastricht, no sul da Holanda em dezembro de 
1991, os países membros firmaram um novo tratado, em substituição ao de 
Roma, definindo os próximos passos para integração. Em 1993, entrou em 
vigor o Tratado de Maastricht, mudando o nome de CEE para União Europeia 
EU. 
 Os mais importantes objetivos deste tratado era a união econômica 
monetária dos estados membros da EU, a definição e a execução de uma 
política externa de segurança comuns, cooperação em assuntos jurídicos e 
criação de uma cidadania européia,criando um bloco de nações livre de 
barreiras á circulação de mercadorias, capitais, serviços e pessoas. 
7.4. Em 1999 surge o Euro 
 A integração evoluiu para a adoção de uma única moeda, o euro, criada 
em 1999 para uma unificação política . O Euro começou a ser usado na forma 
de notas e moedas em 2002. Ao se fazer referencia exclusivamente ao aspecto 
econômico-comercial da integração europeia, é correto utilizar o termo 
Comunidade Europeia e Mercado Comum Europeu foram oficialmente abolido 
 
7.5. Curiosidades: 
 
 A União Europeia diferentemente do Estado Unidos da América, não é 
uma federação, muito menos uma organização de cooperação entre governos 
como a ONU. A União Europeia possui um caráter único, que os países que 
constituem tal congregaram em suas soberanias em algumas áreas para 
15 
 
ganhar força e influência no mundo, as quais não poderiam ser obtidas 
isoladamente. A ideia da Europa como unidade política e econômica tem pelo 
menos um século de existência, foi apenas depois do Tratado de Roma, de 
1957 que esta proposta começou a se consolidar. Entre 1957 e 1958 seis 
estados, mais chamados de Europa dos Seis: 
Bélgica; Holanda; Luxemburgo; Alemanha Ocidental; França; Itália. 
 Estes fundaram a Comunidade Econômica Européia (CEE), com a 
finalidade de garantir a livre circulação de mercadorias, de serviços e pessoas 
entre seus membros, eliminados os obstáculos, alfandegários ou não, que 
impediam o livre comércio. 
 Concluímos então, com tal pesquisa que a União Européia é o bloco 
mais avançado no momento atingindo patamares elevados de conhecimento 
de união econômica, que chegou a uma moeda única, o Euro, sendo 
constituído de 27 países e mais 6 países que abrangem a utilização da moeda 
Euro. 
 
16 
 
8. MERCOSUL 
 
 Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai assinaram, em 26 de março 
de 1991, o Tratado de Assunção, com vistas a criar o Mercado Comum do Sul 
(MERCOSUL). O objetivo primordialdo Tratado de Assunção é a integração 
dos quatro Estados Partes por meio da livre circulação de bens, serviços e 
fatores produtivos, do estabelecimento de uma Tarifa Externa Comum (TEC), 
da adoção de uma política comercial comum, da coordenação de políticas 
macroeconômicas e setoriais, e da harmonização de legislações nas áreas 
pertinentes. Em dezembro de 1994, foi aprovado o Protocolo de Ouro Preto, 
que estabelece a estrutura institucional do MERCOSUL e o dota de 
personalidade jurídica internacional. 
 O MERCOSUL caracteriza-se pelo regionalismo aberto, ou seja, tem por 
objetivo não só o aumento do comércio intrazona, mas também o estímulo às 
trocas com terceiros países. São Estados Associados do Mercosul a Bolívia 
(desde 1996), o Chile (desde 1996), o Peru (desde 2003), a Colômbia e o 
Equador (desde 2004). Ainda que não sejam Estados Associados, em 
2012,Guiana e o Suriname passaram a contar com formas de participação nas 
reuniões do MERCOSUL. 
 O Tratado de Assunção é aberto, mediante negociação, à adesão dos 
demais Países Membros da ALADI. Em 2012, o MERCOSUL passou pela 
primeira ampliação desde sua criação, com o ingresso definitivo da Venezuela. 
No mesmo ano, foi assinado o Protocolo de Adesão da Bolívia ao MERCOSUL, 
que, uma vez incorporado ao ordenamento jurídico dos Estados Partes, fará do 
país andino o sexto membro pleno do bloco. Houve também avanço no diálogo 
exploratório com o Equador, exercício que deve prosseguir nas próximas 
reuniões. 
 O aperfeiçoamento da união aduaneira é um dos objetivos basilares do 
MERCOSUL. Como passo importante nessa direção, os Estados Partes 
concluíram, em 2010, as negociações para a conformação do Código 
Aduaneiro do MERCOSUL. Ademais, com objetivo de reduzir os custos 
17 
 
financeiros nas transações comerciais, o Conselho do Mercado Comum 
aprovou o “Sistema de Pagamento em Moedas Locais” para o comércio entre 
os Estados Partes do MERCOSUL. O Sistema de Pagamentos em Moeda 
Local já está em funcionamento para operações entre Brasil e Argentina. O 
mesmo mecanismo está sendo implementado entre Brasil e Uruguai. 
 Visando ao aprofundamento do processo de integração, o tratamento 
das assimetrias ocupa posição relevante na agenda interna. De acordo com 
esse objetivo, o Fundo para a Convergência Estrutural do MERCOSUL 
(FOCEM), destina-se a financiar programas para promover a convergência 
estrutural, desenvolver a competitividade e promover a coesão social, 
fortalecendo o processo de integração. No âmbito da integração produtiva, o 
Fundo MERCOSUL de Garantias para Micro, Pequenas e Médias Empresas é 
instrumento relevante, criado para garantir, direta ou indiretamente, operações 
de crédito contratadas por empresas de menor porte que participem de projetos 
dessa natureza. 
 O aperfeiçoamento institucional do bloco e o fortalecimento de sua 
dimensão jurídico-institucional também têm papel fundamental na agenda. Em 
consonância com esses objetivos, foi aprovado, em 2002, o Protocolo de 
Olivos para a Solução de Controvérsias entre os Estados Partes. A partir da 
aprovação desse Protocolo, foi criado o Tribunal Permanente de Revisão com 
o objetivo de garantir a correta interpretação, aplicação e cumprimento do 
conjunto normativo do Bloco. Ainda no âmbito institucional, o Parlamento do 
MERCOSUL, constituído em dezembro de 2006, representa importante 
avanço, conferindo maior representatividade e transparência ao processo de 
integração. 
 A dimensão social do bloco foi fortalecida pela criação do Instituto Social 
do MERCOSUL, com a finalidade de subsidiar a formulação de políticas sociais 
no âmbito regional. O estabelecimento da Comissão de Coordenação de 
Ministros de Assuntos Sociais do MERCOSUL, encarregada de apresentar 
propostas de trabalho relativas ao Plano Estratégico de Ação Social, reforça 
esse aspecto relevante do processo de integração. 
18 
 
 Ainda na vertente social, foi possível avançar em uma nova agenda para 
o MERCOSUL, com ênfase em áreas relevantes para os países da região, 
como Ciência, Tecnologia, Inovação e Capacitação. Destacam-se as seguintes 
iniciativas: criação do Sistema Integrado de Mobilidade no MERCOSUL (o SIM 
MERCOSUL), que representa salto qualitativo e quantitativo nos programas de 
bolsas para estudantes e docentes no MERCOSUL; e criação da Rede 
MERCOSUL de Pesquisa, a partir da integração da infraestrutura das redes 
avançadas de pesquisa dos Estados Partes. 
 A dimensão empresarial do MERCOSUL tem sido, igualmente, área de 
interesse renovado. Em paralelo à Cúpula de Brasília de 2012, foi organizado o 
"I Fórum Empresarial do MERCOSUL", com a participação de lideranças 
empresariais e altas autoridades de governo, que trataram de agronegócio, 
energia, inovação, infraestrutura e logística. A partir de 2013, o Fórum 
Empresarial terá periodicidade semestral e passará a integrar a programação 
oficial das Cúpulas do MERCOSUL. 
- Cidade sede da Secretaria do MERCOSUL: Montevidéu - Uruguai 
- Maior cidade do MERCOSUL: São Paulo – Brasil 
- Países membros do MERCOSUL: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai. A 
Venezuela está em processo de adesão e se tornará membro efetivo quando 
entrar em vigor o Protocolo de Adesão da República Bolivariana da Venezuela 
ao MERCOSUL. 
- Estados associados: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru. 
- Estado observador: México 
- Idiomas oficiais e de trabalho do Mercosul: Português e Espanhol. 
- Moedas dos países integrantes do MERCOSUL - Peso argentino (Argentina) 
Real (Brasil) - Guarani (Paraguai) - Peso uruguaio (Uruguai) 
- Moeda dos Estados associados - Boliviano (Bolívia) - Peso chileno (Chile) - 
Peso colombiano (Colômbia) - Nuevo sol (Peru) - Dólar americano (Equador) 
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9. Conclusão 
 
 Como descrito e explicado no decorrer deste trabalho os Blocos 
Econômicos são associações de países que se unem para competir no 
Mercado Internacional. Há países que fazem parte de mais de um Bloco ao 
mesmo tempo. Os países encontraram na formação dos blocos econômicos 
não somente uma maneira de ampliar suas relações com o mercado mundial, 
mas também uma forma de melhorar a qualidade de vida de seu povo com 
responsabilidade social. Pois, no interior dos blocos, os países permitem maior 
troca de informações entre empresas e órgãos governamentais de pesquisa, 
educação e capacitação profissional, que passam a atuar em conjunto. Em 
muitos os casos, as universidades promovem intercâmbios entre professores e 
estudantes para o desenvolvimento de projetos científicos e tecnológicos. Isto 
ajuda a produção de novas tecnologias, o que também se reflete no aumento 
da competitividade.

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