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Psicologia Social (Estudo dirigido I e II)

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CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: Psicologia Social 
ESTUDO DIRIGIDO I e II
QUESTÕES
O autor cita vários pensadores ( Bacon, Descartes, Hegel e Marx, Hume, Nietsche, Pierce e Popper) para discutir historicamente a construção do conhecimento. Mapei, em forma de síntese, o pensamento dos pensadores citados pelo autor.
No que tange a discussão histórica da construção do conhecimento, tem-se em Bacon, pensador Empirista, que leva em consideração a aparência a priori, sendo que, para ele “ao sujeito é atribuído o status de senhor de direito da natureza, cabendo ao conhecimento transformá-lo em senhor de fato” (Figueiredo, pág. 13, 2008). Em oposição ao empirismo de Bacon, o pensador Descartes, de base teórica Racionalista, quantifica o conhecimento, no entanto, para ambos, no que se refere as teorias do conhecimento, comungam da ideia de ainda permanecem sob o modelo da razão contemplativa na busca por fundamento concretos do conhecimento seja na visão interna ou externa (FIGUEIREDO, 2008).
Em Hegel a dialética se refere ao olhar além da aparência do objeto e conhecer a essência pela fenomenologia, onde é a consciência que vai criar a realidade, onde esta realidade está em construção permanente e em Marx, a dialética é materialista e histórica, onde a realidade, ou seja, o objeto, que vai produzir a consciência (sujeito), e ainda, para Marx todo conhecimento é mediado e construído historicamente e mediado socialmente, pois a dialética é dinâmica e sujeito e objeto encontram-se em constante transformação.
Hume aponta “para a aprendizagem como origem das categorias e operações do pensamento” (Figueiredo, pág. 17, 2008). Segundo Hume, os sujeitos estão determinados pela realidade, e mais, o mundo é o dominador e não os sujeitos, e ainda, a aprendizagem e associações mentais qualificam a lógica, pois para ele, o homem não nasce sabendo, a aprendizagem é fundamental e só acontece com a experiência ou relação com o mundo.
De acordo com Nietzsche se revelam duas vertentes da dialética do sujeito, de um lado a vontade de poder e do outro a crítica do sujeito epistemológico, ou seja, o sujeito do conhecimento que usa do mesmo em prol de dominação.
Para Pierce e Popper, a ascensão da razão instrumental de procedimentos técnicos, onde a lógica de investigação, ou seja, de investigar a realidade que seja fundamentada em termos técnicos, nesse sentido, há a ascensão da objetividade e diminuição da subjetividade. “A produção e a validação do conhecimento é, em última instância, o incremento do domínio técnico sobre a natureza, pressupondo a fiscalização (...) dão origem às preocupações epistemológicas e metodológicas” (Figueiredo, pág. 19, 2008).
A quais fatos o autor relaciona o declínio (ruína) do sujeito? Explique
Pelo fato de o sujeito não ser absoluto, e a ruina do sujeito se dá pelo destronamento da razão, ou seja, não se pode confiar na subjetividade, pois a mesma “contamina” a objetivação dos fatos da realidade. A partir da desqualificação da lógica, e de se começar a pensar a razão de forma mais objetiva e menos subjetiva que o sujeito começa a sua ruína.   
Como o autor discute a transição da razão contemplativa em razão contemporânea?
A razão contemplativa era desinteressada da verdade e baseada no empirismo (experiência) ou racionalismo da essência, ou seja, na razão contemplativa o conhecimento era filosófico, baseado em especulações, desinteressado e não reflexivo, sendo que, deu lugar a constituição do espaço psicológico pela razão agora instrumental de conhecimento prático. Com o antropocentrismo a razão começa a ser explicada através do homem e das suas necessidades, assim ocorre a transição da razão contemplativa para a razão contemporânea. 
Como se dá a relação entre declínio do individuo ( e da subjetividade) e o nascimento da psicologia cientifica. Qual a contradição que se coloca ai e quais as decorrências dessa contradição.
O declínio do indivíduo está relacionado à forma como é visto na sociedade, pois é tido como irracional, imediatista e egoísta diante dos acontecimentos, sendo que, se faz necessário a inserção da burocracia como forma de instituir a razão instrumental a que os indivíduos devem ser submetidos, e ainda, esta perspectiva “instrumental da administração racionalizada” (Figueiredo, pág. 21, 2008), surge como projeto de construção de uma psicologia como ciência, no sentido de conhecê-lo, controla-lo e fiscalizá-lo. 
A contradição da psicologia como ciência natural do sujeito, ou seja, o indivíduo é um ser único, individual, independente e irracional. Nesse caso, a psicologia é necessária e ao mesmo tempo inviável, pois em suma, o indivíduo seria objeto de uma psicologia que não é ciência e um objeto de uma ciência que não é propriamente a psicologia.
O que pressupõe o processo de individualização? Quais os fatores históricos que marcaram a emergência do individuo e o que leva ao seu declínio?
O processo de individualização inicia-se no momento em que o feudalismo entra em declínio surgindo uma nova sociedade, e com ela o capitalismo, as ideias do corpo como força de trabalho, e a não dependência de Deus, a competição de mercado entre tantas outras que leva o individuo a se perceber como senhor do seu destino. É a revolução burguesa, a livre concorrência, que vai projetando o homem cada vez a uma posição de egoísmo e com isso as guerras, as lutas de classes operarias etc. Levando-o a um resultado de processo de declínio.
Como o projeto de uma psicologia cientifica relaciona-se com a emergência e ruina do individuo e que contradições esse projeto traz no que se refere ao individuo?
 A psicologia cientifica teve um papel importante no processo da ruina do individuo: diante dessa revolução que estava acontecendo pós queda do feudalismo e ascensão da democracia o individuo que agora domina, tem o discernimento , se sente independente com relação à autoridade e ao mesmo tempo torna-se um ser insensível e egoísta. A psicologia precisa também ser fiscalizadora, controladora afim de corrigir essa irracionalidade. As contradições são inevitáveis a esse projeto uma vez que enquanto ciência proclama-se um ajuda a favor do individuo e na pratica age-se contra o mesmo.
QUESTÕES 
1. Por que o autor refere-se ao século XX como o século da psicologia?
No século XX a psicologia se transformou em disciplina, o docentes especializados e qualificados, e ainda, a psicologia ajudou na construção da sociedade como um todo e também, na transformação dos indivíduos, constituindo-se como ciência social no sentido de promover a psicologização do individual e coletivo.
2. Como o autor compreende a história da psicologia? 
No século XIX a psicologia era fundamentada em métodos empiristas que levou ao desenvolvimento de uma ciência real da mente, da vida e do comportamento humano. A psicologia cientifica era entendida no sentido de ser usada para administrar o individual e coletivo pelo conhecimento sobre eles. No século XX a psicologia era para fins institucionais para identificar os indivíduos com reduzida capacidade e encaminha-los a estas instituições. 
3.Por que a Psicologia constitui-se, para o autor, como uma tecnologia da individualização ?O que isso quer dizer?
Porque a psicologia estava emersa como uma ciência positiva, ou seja, Behaviorista onde o foco era o estudo do comportamento. A tecnologia da individualização é a administração do indivíduo.
4. Quais as contribuições da Psicologia no campo da Democracia?
A psicologia contribui no sentido de elaborar uma forma de entender os problemas individuais e coletivos, resolvendo-os de maneira democrática, fornecendo meios de criação de propostas resolutivas desses problemas, ou seja, regular cidadãos democraticamente através de suas relações com o outro.
5 De que modo a psicologia contribui com os estudos em grupos?
A psicologia contribuiu com os estudos em grupo por meio da análise da subjetividade, aconselhamento,comunicação, interações humanas e sentimentos do individuo e sua relação com o grupo, mostrando valores da democracia burocrática com base cientifica.
6 Como a Psicologia foi utilizada na área empresarial?
A psicologia foi usada na empresa através da criação de regras para a condução da existência cotidiana de um individuo, incentivando a autonomia e satisfação pessoal. 
7 Por que o autor refere-se à Psicologia como uma ciência social?
Porque a psicologia ajudou a construir o mundo e as pessoas em que nos transformamos.

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