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Flebotomia-aula 1

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BIOQUÍMICA CLÍNICA FUNDAMENTAL - Noturno – 2013_2 
Professora responsável:Flávia Frattani; Professora: Luciana W. Serrão 
INFORMAÇÕES GERAIS 
 
• O horário destinado à disciplina é o seguinte: segunda das 13:00 às 16:00 h. 
• A tolerância ao horário estabelecido é de 15 minutos. 
 
(Prova 1) X 2 + (Prova 2) X 2 + Relatórios de prática >7 
 5 
• O aluno que não alcançar a média acima, deverá realizar a prova final. 
• Haverá apenas uma prova de segunda chamada. 
• A prova final e a prova de 2ª chamada abordarão toda a matéria. 
• A frequência é obrigatória, sendo permitida a ausência em, no máximo, 25% 
das aulas. 
• Os relatórios de aulas práticas deverão ser realizados e entregues no mesmo 
dia em que as práticas forem realizadas ou na semana seguinte. 
 
OBS: as alunas serão enviadas para o e-mail: bioq_clinica.diurno@yahoo.com.br , 
senha: aulaspdf 
 
Variáveis 
Pré-analíticas 
Profª Luciana Wermelinger Serrão 
lwserrao@pharma.ufrj.br 
Fases: Pré-analítica, analítica e pós- analítica 
Fase Pré-analítica 
 
• Todos os passos até o momento em que o exame seja, 
efetivamente, realizado. 
• Fase pré-analítica é a responsável por cerca de 70% dos erros 
ocorridos nos laboratórios clínicos (procedimentos 
automatizados). 
Erros durante as Fases 
 Considerar a existência e a importância de diversas 
variáveis biológicas que influenciam, significativamente, a 
qualidade final do trabalho. 
Fontes de Variação 
Gestão de Qualidade Laboratorial. Gabriel Lima-Oliveira, 2011. 
Cuidados Iniciais 
• Para ter valor clínico, devemos: 
• Registrar o horário de coleta, 
• Referir o uso de determinados medicamentos 
(incluindo tempo de uso e dosagem) 
• Cuidados técnicos de procedimento (tubos, 
anticoagulantes e conservantes específicos) 
• A descrição exata do local da coleta (ex: para a 
análise microbiológica) . 
Condições pré-analíticas 
• Variação cronobiológica, gênero, idade, 
posição, atividade física, jejum, dieta e uso 
de drogas para fins terapêuticos ou não. 
 
• Além de variáveis específicas de cada 
paciente (transfusão). 
Variação Cronobiológica 
• As concentrações variam de acordo com um ciclo de tempo. 
• Variação circadiana acontece, por exemplo, nas 
concentrações do ferro e do cortisol no soro. 
Coletas à tarde 
50% mais baixos 
Coletas pela manhã 
Normais 
• A concentração sérica das proteínas é mais elevada em amostras 
colhidas à tarde quando comparadas às obtidas pela manhã, em 
dias quentes. 
• Pico noturno de GHRH (aproxim. 60 min após adormecer) 
 
Variação Cronobiológica do GH 
Teste de tolerância à insulina (TTI) 
Gênero 
• Diferenças específicas e características de cada sexo. 
 
• Parâmetros sanguíneos se apresentam em 
concentrações significativamente distintas entre 
homens e mulheres. 
Idade 
• Essa dependência é resultante de diversos fatores, 
como maturidade funcional dos órgãos e sistemas, 
conteúdo hídrico e massa corporal. 
 
• Os intervalos de referência devem considerar essas 
diferenças. 
 
 
 
Variações são maiores nos exames realizados em 
indivíduos idosos 
Posição 
• Posição supina para ereta  Afluxo de água e substâncias 
filtráveis do espaço intravascular para o intersticial. 
Concentração de moléculas. 
 
• Os níveis de albumina, colesterol, triglicérides, hematócrito, 
hemoglobina, de drogas que se ligam às proteínas e o 
número de leucócitos podem ser superestimados. 
Atividade Física 
• Geralmente é transitório e decorre da mobilização de água e 
outras substâncias entre os diferentes compartimentos. 
 
• Variações nas necessidades energéticas do metabolismo. 
 
• O esforço físico pode causar aumento da atividade sérica de 
algumas enzimas (creatinaquinase, a aldolase e a asparato 
aminotransferase). 
• Paciente em condições basais (padronizável) . 
Jejum 
• É preconizado um período de jejum para a coleta de sangue 
para exames laboratoriais (8 horas ou 12 horas). 
 
 
• Evitar jejum muito prolongados (>16 horas), ex: diminuição de 
T4 e T3. Altera a glicemia e triglicerídeos. 
 
• Dieta - mesmo com o jejum pode interferir em alguns casos 
(TOTG). 
 
Lipemia 
Outras Causas de Variação 
• Diferentes níveis de lipemia 
pós-prandiais normalmente 
causam turbidez ao soro. 
 
• Interferem em exames por 
metodologias colorimétricas ou 
turbidimétricas, em dosagens 
de proteínas e glicose. 
Hemólise 
• Durante a coleta ou não. 
 
• Ex.: aumento nas dosagens 
de AST, LDH, ferro, 
potássio, falsa diminuição 
na contagem de eritrócitos, 
entre outros. 
 
 
Outras Causas de Variação 
Hemoconcentração, separação plasma e célula, 
evaporação, contaminação microbiológica e de 
reagente. 
Uso de Fármacos e Drogas de Abuso 
• Substâncias com finalidades terapêuticas como as utilizadas 
para fins recreativos. 
 
• Podem causar variações in vivo e in vitro. 
 
• Por exemplo: 
 
• Fenitoína que causa aumento da GGT (indução 
enzimática). 
 
• Propanolol que eleva a bilirrubina (indução do 
metabolismo). 
 
• Vitamina C que inibi a reação de Trinder (uréia, glicose, 
colesterol, LDH e ácido úrico). 
 
 
Uso de Fármacos e Drogas de Abuso 
• Referir os efeitos do álcool e do fumo. 
 
• Etanol 
 Uso esporádico - alterações significativas na glicose, de ácido 
láctico e de triglicérides. 
 Uso crônico - elevação da atividade da gama 
glutamiltransferase. 
 
 
• Fumo 
 
 Elevação na concentração de hemoglobina, nos números de 
leucócitos e de hemácias, além da adrenalina, aldosterona e 
cortisol. 
 Diminui o HDL. 
 Aumento da glicemia em 10 mg/dL 
• Estado emocional: normalmente, os 
paciente chegam ao laboratório 
alterados emocionalmente, 
principalmente em estado de estresse 
(vasoconstriação venosa). 
 
• Cortisol e prolactina aumentam. 
Outras Causas de Variação 
 
• Temperatura: Febre. Diversas alterações podem ocorrer em 
pacientes neste estado (ex.: alterações em hemogramas, 
proteínas de fase aguda, etc.). 
 Inúmeras podem ser as variáveis na fase pré-analítica que 
envolvem os processos no laboratório e que são responsáveis por 
cerca de 60% das falhas, sendo as mais evidentes: 
 
• amostra insuficiente; 
• amostra incorreta; 
• amostra inadequada; 
• identificação incorreta; 
• problemas no acondicionamento e transporte da amostra. 
Outras Causas de Variação 
• Amostras até 1 hora podem permanecer a temperatura 
ambiente. 
 
• Limites para a temperatura: ambiente de 18 a 25ºC 
refrigeradas, de 4 a 8ºC, e congeladas, abaixo de 20ºC 
negativos. 
 
• Sem especificação - caixa de isopor com gelo artificial. 
 
• Gelo seco (congelada) 
 
• Amostras de plasma ou soro que são congeladas e 
descongeladas têm desnaturação de proteínas. 
Transporte e armazenamento da Amostra 
O Transporte de Amostra pode ser um Fator de 
Interferência Pré-analítica 
Critérios que devem ser observados para o 
aceite de amostras 
 Etiqueta (Nome, data, horário, coletador) 
 Sem hemólise. 
Amostras com anticoagulantes não devem apresentar 
coágulo. 
 Transporte e armazenamento adequado. 
Os tubos devem estar sem contaminação. 
Coleta sanguínea 
• INTRODUÇÃO: 
- O processo de coleta sanguínea é conhecido como 
flebotomia. 
 
- A amostra sanguínea deve ser adequadamente 
conservada em tubos com ou sem substâncias 
anticoagulantes específicas. 
 
Coleta Sanguínea 
No setor de coleta devem ser 
utilizados vários utensílios debiossegurança regulamentados, 
como: 
 
– luvas de látex descartáveis, 
– jaleco branco de mangas compridas, 
– Óculos, 
– material descartável, 
– pias com torneiras de pressão, 
– lixo biológico para o descarte de 
materiais utilizados no laboratório, 
– higiene da sala de coleta e do 
flebotomista. 
BIOSSEGURANÇA 
 
• Não selecionar um local do braço no mesmo lado de 
uma mastectomia ou amputação; 
 
• Não selecionar um local em que o paciente foi 
submetido a infusão intravenosa; 
 
• Não selecionar um local com hematomas, edema, 
contusão ou com múltiplas punções. 
Escolher uma região para punção envolve 
algumas considerações 
 
1. Preparo do material para a coleta, 
2. Anamnese, 
3. Garroteamento, 
4. Pesquisa do sítio de punção, 
5. Assepsia da área de punção, 
6. Punção, 
7. Obtenção da amostra sanguínea, 
8. Desgarroteamento, 
9. Pressão com algodão no sítio puncionado, 
10. Remoção da agulha, 
11. Observação da coagulação. 
 
 
 
SEMIOLOGIA DA COLETA VENOSA 
 
1. Veia cubital média, 
2. Veia basílica; 
3. Veia cefálica; 
4. Veia cefálica 
acessória. 
 
Principais sítios de punção venosa 
braquial 
 
 
1. Arco venoso dorsal 
 
Principal sítio de punção venosa 
 
 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
Gel separador e pró-coagulante 
 
• Ao se aplicar o torniquete por um tempo de 1 
a 2 minutos, ocorre aumento da pressão 
intravascular no território venoso, facilitando 
a saída de líquido e de moléculas pequenas 
para o espaço intersticial, resultando em 
hemoconcentração relativa. 
 
Aplicação do Garrote 
 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
• Homogeneização para tubos de coleta de 
sangue 
• A homogeneização deve ser feita por inversão 
conforme ilustrado 
 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
Coleta Sanguínea 
– Penetração incompleta do bisel na veia: 
 
PRINCIPAIS ERROS DE PUNÇÃO: 
-Transfixação do vaso: 
PRINCIPAIS ERROS DE PUNÇÃO: 
 
-Punção imprecisa: 
 
PRINCIPAIS ERROS DE PUNÇÃO: 
- Aspiração incorreta: 
PRINCIPAIS ERROS DE PUNÇÃO: 
- Colabamento do vaso: 
PRINCIPAIS ERROS DE PUNÇÃO: 
 
• O ângulo oblíquo de 30° da 
agulha em relação ao braço 
do paciente foi respeitado, 
agulha penetrou 
centralmente na veia e o 
bisel da agulha foi inserido 
voltado para cima. 
 
Punção venosa adequada 
 
• É a formação de uma mancha roxa no local da punção 
acompanhado ou não de dor, em decorrência do 
extravasamento de sangue por alguma falha na coleta. 
 
 
• Existem casos, onde o hematoma pode ocorrer em 
decorrência de alterações fisiológicas do próprio paciente ou 
por não seguir as instruções fornecidas pelo profissional da 
coleta. 
 
HEMATOMA 
Material 
• Papel de filtro especial. 
• Álcool 70% 
• Algodão 
• Lanceta estéril. 
Realização do teste do pezinho 
Realização do teste do pezinho 
Conclusão 
 
Resultados confiáveis só podem 
ser obtidos se a amostra for 
adequadamente coletada e 
armazenada para análise.

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