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PRESCRIÇÃO TRABALHISTA – decretação “EX OFFICIO”

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PRESCRIÇÃO TRABALHISTA – DECRETAÇÃO “EX OFFICIO”
Irany Ferrari�
Thereza Christina Nahas�
		O Direito do Trabalho deve ser entendido como o instrumento da harmonia e da paz entre os trabalhadores e empregadores não só quando atua nesta relação um sujeito particular, como, também, quando um daqueles sujeitos for um ente público. Como tal, o Direito do Trabalho assenta-se em leis de ordem pública que são aquelas contra as quais não prevalecem as de ordem privada.
		Normas de ordem pública, simplesmente dizendo, são aquelas asseguradas pelas leis limitando, conseqüentemente, os interesses puramente individuais a favor do interesse coletivo.
		É dentro deste contexto que passamos ao estudo da prescrição.
		A prescrição é instituto que tem por fim a consolidação do tempo, agente este que atua incisivamente sobre o homem, dominando sua vida. O tempo marca para o homem o nascimento e a morte. Assim, também, o tempo terá influência nas relações jurídicas entre os homens, quer no sentido de permitir que adquiram direitos, como ocorre na prescrição aquisitiva, quer no sentido de marcar a perda de direitos, como se dá na prescrição extintiva.
		Como ensina Caio Mário da Silva Pereira, “sob diversos aspectos, o direito atenta para a circunstância temporal: ao disciplinar a eficácia da lei, estatui as normas a que se subordina o começo e o fim de sua vigência; ao tratar das modalidades do negócio jurídico, cuida do termo inicial e do final, a que sujeita o exercício do direito; e dita as regras a serem observadas na contagem dos prazos”�.
		O tempo serve, assim, para a manutenção da harmonia e paz sociais, pois, o contrário, levaria a total insegurança e incredulidade no próprio sistema, o que faz tornar-se imprescindível, por ser da natureza do próprio homem, que as situações se consolidem nas relações humanas e, conseqüentemente, nas jurídicas.
		Neste diapasão, chamamos prescrição à aquisição ou perda de um direito em razão do decurso do tempo. Todavia, o direito que se perde é o de exercer a ação, entendida esta como direito subjetivo público processual e constitucional de invocar a tutela estatal. Desta forma, observe-se que o instituto da prescrição atinge um direito processual e não material, de sorte que este último apenas obliquamente poderá sofrer as conseqüências da perda, mas não diretamente.
		Não se diga, ainda, que haveria inconstitucionalidade na razão de ser do instituto da prescrição que estaria atingindo um direito constitucional que vem assegurado de forma plena, pois, repita-se, é da natureza do ser a necessidade de se consolidar situações de modo que a própria Constituição acaba por assegurar a possibilidade da ocorrência da prescrição, sendo da natureza do direito de ação tal característica.
		Isis de Almeida nos lembra que “a prescrição da ação vem, portanto, impedir essa perturbação, ou seja, a revivescência de situações duvidosas que mantinham credor e devedor na incerteza do seu direito (...) e o passar do tempo é, realmente, inexorável, tanto do ponto de vista biológico como social, nessa destruição. Perde-se a vida com as energias aniquiladas; perde-se o direito como a atrofia pelo seu desuso” �.
		No direito civil a prescrição vem regulada no Título III do Livro III, da Parte Geral do respectivo Código que cuida da chamada prescrição extintiva; a dita prescrição aquisitiva vem regulada na Parte Especial referindo-se o legislador a possibilidade de aquisição da propriedade pelo usucapião (artigos 530, III e 550 a 553). Também, a lei 6969 de 10/12/1981 cuidou do usucapião de imóveis rurais, dispondo de sua aquisição em cinco anos da ocupação.
		A aquisição de direitos pelo usucapião, portanto, está sujeita a dois elementos, quais sejam, a posse e o decurso do tempo. Assim, o possuidor acaba por adquirir um direito em razão da inércia do antigo proprietário que foi negligente com os cuidados sobre sua coisa. Visto, portanto, do ângulo de quem perde a propriedade podemos inferir do elemento tempo e inércia (omissão); do relativo ao possuidor, posse (ação) e decurso do tempo.
		Não nos cabe, nos limites deste estudo e pela sua característica, adentrarmos na discussão quanto à chamada prescrição aquisitiva que, no nosso entender, por boa técnica do legislador, não veio regulada na parte geral do Código Civil, e que, na verdade, caracteriza-se por possibilitar a consolidação de uma situação fática em aquisição de um direito real, protegido, principalmente, pelo direito de seqüela.
		A nós interessa a prescrição extintiva, única aplicável ao direito do trabalho.
		Este instituto, no direito do trabalho vinha regulado no artigo 11 da Consolidação das Leis do Trabalho e no artigo 7o da Constituição Federal com as alterações sofridas pela Emenda Constitucional 28 de 25/05/2000.
		O instituto a que nos referimos tem por fim a perda do exercício do direito de ação em razão da inércia do seu titular que se manteve inerte pelo decurso de determinado prazo, entendido pelo legislador, como necessário e suficiente para a consolidação das relações jurídicas e sociais.
		A prescrição atinge todos os direitos patrimoniais e, por conseqüência seus efeitos e, por importar em situações em que se dão disposições de direitos, é que a prescrição ficará subordinada a causas que podem interrompe-la ou suspender o início do prazo de sua contagem. Assim, por exemplo, se o suposto credor de um direito violado for menor absolutamente incapaz, contra ele não correrá o prazo prescricional até que complete a maioridade. 
		Considerando que o Direito deve ser entendido como uma unidade, respeitando-se, evidentemente, a aplicação que possa ter cada instituto em razão da relação jurídica a que se destina, a prescrição possui a mesma conotação e finalidade no direito do trabalho.
		Antes da Constituição Federal de 1988 a prescrição era tratada apenas no campo do direito infraconstitucional. Considerando que, com a nova ordem Constitucional o instituto foi elevado a este nível no tocante a regulamentação das relações trabalhistas, forçoso examinar o instituto à luz dos direito sociais.
		Considerando, pois, que o instituto foi alçado à norma Constitucional e, portanto, de ordem pública irretorquível contra a qual ninguém pode se opor, lógica à conclusão de que não se dirige apenas ao legislador, mas, também, a todos os trabalhadores e empregadores e, sobretudo, ao Judiciário.
		Cumpre-nos, pois, a análise de como devemos aplicar o instituto no direito do trabalho em virtude da nova ordem Constitucional, sabendo, principalmente, quem terá legitimidade para argüi-la e como se fará a contagem dos prazos.
		Entendemos que todas as regras existentes reguladoras do instituto continuam a ser aplicadas, devendo, no entanto, a interpretação delas ser conforme a nova ordem Constitucional.
		Primeiramente, estabeleceu o legislador Constitucional que a ação quanto aos créditos trabalhistas se faria para o trabalhador urbano no prazo de cinco anos, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho e até dois anos após a extinção do contrato de trabalho para o trabalhador rural. Ou seja, n’uma linguagem mais simplista, o trabalhador teria dois anos para propor ação trabalhista após a extinção do contrato de trabalho e, no curso da relação contratual, cinco anos, sempre com limite de cinco anos relativos aos direitos decorrentes da respectiva relação jurídica. Os trabalhadores rurais tinham dois anos para exercer o respectivo direito de ação que somente começaria a correr após a extinção do vínculo laboral, o que implica em dizer que para os trabalhadores rurais a manutenção do respectivo vínculo era causa impeditiva ao início da contagem do prazo prescricional.
		Com a Emenda Constitucional 28 que entrou em vigor em 25 de maio de 2000, o prazo prescricional para os trabalhadores rurais passou a ter a mesma aplicação que para os urbanos. Permitam-nos a transcrição da nova regra Constitucional:
XXIX – ação, quanto aos créditos resultantesdas relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois após a extinção do contrato de trabalho.
		Assim, a ordem trazida pela Emenda Constitucional impõe que o regime prescricional dos trabalhadores urbanos seja o mesmo aplicável ao trabalhador rural.
		Temos a seguinte situação na prática: seja urbano ou rural o trabalhador, deverá interpor a ação trabalhista para reclamar eventual crédito em dois anos após a extinção do pacto laboral, ou em cinco anos, no curso do pacto, sempre com limite de cinco anos.
		Pondere-se, pois, que ao contrário do que dizia o artigo 11 da Consolidação das Leis do Trabalho, no tocante ao direito de pleitear a reparação de qualquer ato infringente de dispositivo nela contido, a Constituição Federal de 1988 restringe e delimita a prescrição à ação quanto a crédito resultantes das relações de trabalho, num período retroativo a cinco anos para o trabalhador urbano e agora, para o trabalhador rural�. Essa limitação, por ser Constitucional, é cogente, de ordem pública. O artigo 7o está inserto no Capítulo II, do Título II da Constituição Federal reservado aos direitos e garantias fundamentais de sorte que se lhe deve atribuir maior eficácia ao direito fundamental, tendo em vista a segurança social, quando se refere a créditos resultantes das relações de trabalho (inciso XXIX).
		Não foi outra a intenção do legislador Constitucional que não a de atribuir segurança jurídica e proteção à confiança que o ordenamento jurídico deve resguardar, inclusive dentro do princípio da maior eficácia dos direitos e garantias fundamentais previstos na Carta Maior. Assim, a prescrição extintiva relativa aos direitos trabalhistas ganhou contorno Constitucional o que faz com que deixe de ser regulada primeiro pela Consolidação das Leis do Trabalho e depois pelo Código Civil, para ser regulada, de pronto, pela Constituição Federal, depois pela Consolidação das Leis do Trabalho e depois pelo Código Civil. Esta deve ser a ordem com que devemos estudar o instituto quando se trata de aplica-lo às relações jurídico-trabalhista.
		A prescrição, portanto, como instituto que tem por fim a extinção do direito de ação ajuizável em razão da inércia do seu titular é, no direito do trabalho, um instituto tutelado Constitucionalmente.
		O preceito constitucional tem caráter imperativo obrigando a todos quando dispõe o legislador que a ação quanto aos créditos trabalhistas prescreverá em dois ou cinco anos, dependendo do momento fático em que for proposta, o que nos leva a conclusão de que, ao contrário do que antes se entendia em razão da ordem privatista do direito civil, todos deverão reconhecer a prescrição da ação trabalhista quanto esta for intentada fora dos prazos previstos no artigo 7o, XXIX da Constituição Federal.
		Observe-se que antes do instituto ser alçado à esfera Constitucional, não contávamos com disposição semelhante, de sorte que era necessário nos socorrermos, primeiramente das disposições do direito civil que autorizava a aplicação do instituto desde que houvesse provocação da parte a quem era aproveitada (artigo 162). 
		O inciso XXIX do artigo 7o da Constituição Federal não pode ser estudado de forma divorciada do capítulo em que está inserido e do caput do artigo. Tem-se, assim, que não condicionando o legislador constitucional a aplicação do instituto à provocação do particular que aproveita, outro não pode ser o entendimento de que o reconhecimento aproveita a toda a sociedade de forma geral e, por isso, independe de provocação, devendo o Juiz reconhecer de ofício a incidência da norma Constitucional em qualquer momento processual, respeitadas, evidentemente, às disposições quanto à competência e coisa julgada.
		Observe-se, ainda, que o artigo 7o a Constituição Federal cuida de regulamentar direitos dos trabalhadores, o que inclui nesta categoria todos aqueles que sejam sujeitos de relações cujo objeto seja trabalho protegido pela Consolidação das Leis do Trabalho e institutos afins. Assim, estão subordinados àquelas normas, entre outros, o empregado, o empregado doméstico e trabalhador avulso. O fato de não ter o legislador no parágrafo único do artigo 7o da Constituição Federal não ter se referido aos domésticos o inciso XXIX não faz com que tal instituto não se aplique a esta categoria, pois, as disposições do artigo 11 da Consolidação das Leis do Trabalho aplicam-se, subsidiariamente, a lei 5859/72. Neste mesmo sentido, é o entendimento majoritário da jurisprudência� e da doutrina.
		Temos, portanto, que a prescrição trabalhista não reclamará a provocação do interessado para ser aplicada. Cumprirá ao juiz analisar a ocorrência ou não da prescrição para que o processo possa nascer e se desenvolver validamente. Portanto, a prescrição da ação trabalhista passa a ser considerada um pressuposto processual objetivo externo, ou seja, constatando-se a ocorrência de prescrição, deverá o juiz extinguir o processo em razão de um impedimento de ordem externa para seu nascimento e prosseguimento. 
		Outra conclusão a que devemos chegar é que não será mais necessária discussão quanto à possibilidade de poder ou não incidir o instituo da prescrição na ação de execução trabalhista. Sabemos que o processo executório é autônomo, tem princípios próprios e regulamentação independente do processo de conhecimento. O fato de no processo laboral a execução trabalhista ser instaurada de ofício não lhe retira a autonomia, ao contrário apenas garante a efetividade da prestação jurisdicional, à semelhança do que ocorre nos Juizados Especiais, cumprindo aquilo que se busca hodiernamente em todas as legislações e Estados: a garantia do acesso à justiça e o cumprimento do devido processo legal.
		Assim, a Constituição Federal refere à prescrição da ação, que se aplicará tantos às de conhecimento, executivas e cautelares. Assim, prescreverá a execução no mesmo prazo previsto para a prescrição da ação, entendimento este já pacificado pela Súmula 150 do Egrégio Supremo Tribunal Federal�.
		Não se diga que o fato de ser possível a instauração da ação de execução ex officio seria causa impeditiva para esta conclusão. Há situações em que o ato depende exclusivamente de provocação da parte, ordenando o Juiz que o exeqüente cumpra. Se este se mantiver inerte por dois anos a contar da intimação do despacho, evidentemente que ao Juiz não restará outra via que não a de reconhecer a prescrição do direito de cobrar o crédito, ordenando a extinção da prescrição. Não se aplica mais o artigo 40 da Lei 6830 de 22/09/1990�, justamente por termos, agora, regra específica regulando a matéria no direito do trabalho não limitando o legislador Constitucional, permita-nos a repetição, a qualquer ação específica a incidência do instituto da prescrição.
		Corolariamente, a prescrição é, inquestionavelmente matéria de direito e, como tal, deverá ser reconhecida pelo Juiz mesmo nas situações de revelia, pois a ausência de contestação faz presumir verdadeiros os fatos afirmados pelo autor na inicial (art. 319 Código de Processo Civil e 844 da Consolidação das Leis do Trabalho).
		As demais disposições quanto ao instituto da prescrição prevalecem. Assim, não será possível a renúncia antecipada da incidência do instituto (art. 161 do Código Civil0; as partes não poderão negociar prazo prescricional, posto que este é de ordem pública e somente ao Estado cabe a regulamentação quanto o prazo para o exercício do direito de ação, i.e., apenas o Estado pode dizer quanto tempo a parte terá para provocar o Judiciário a partir do momento que se verificar a violação ou ameaça a um direito; se a prescrição iniciou contra uma pessoa continuará a correr contra seus herdeiros (art. 165 do Código Civil); sempre que prescrever o principal, o acessório seguirá sua sorte, prescrevendo, também (art. 167 do Código Civil).
		Também prevalecem as causas impeditivas, suspensivas e interruptivas do prazo prescricional, que, aliás, alguns vêm reguladosem disposições outras que não o ordenamento comum, como ocorrer, por exemplo, nas situações em que o trabalhador ingressa com reclamação perante a Comissão de Conciliação prévia, inserida no ordenamento jurídico trabalhista por força da Lei 9958 de 12/01/2000, que prevê a suspensão do prazo prescricional a partir da provocação da respectiva Comissão para tentativa de conciliação de conflitos trabalhistas.
		Observe-se que quanto a sua colocação processual, a prescrição, por força do artigo 269, IV do Código de Processo Civil é matéria que, quando argüida pela parte contrária em sua defesa, deverá sê-lo como preliminar de mérito, pois, embora nos processos em que se reconhece a incidência do instituto o Juiz não adentre no mérito da questão posta, existe uma medida de política legislativa e a influência da doutrina de Liebman, ambas responsáveis pela colocação da matéria no lugar em que ocupa no ordenamento processual civil.
		Devemos ter em mente que, após o legislador elevar a nível Constitucional os direitos dos trabalhadores, incluindo entre os direitos sociais a prescrição dos créditos trabalhistas, o fez com significado de balizar seus limites e, sobretudo, para aclarar seu sentido de proteção e segurança jurídica. Não se pode deixar em aberto situações fáticas ou jurídicas, sob pena de se causar insegurança social e descrédito no próprio poder Judiciário que deve cuidar atentamente para cumprir o devido processo legal.
Bibliografia:
ALMEIDA, Isis de. Manual de Prescrição Trabalhista, 2a edição, São Paulo: LTr, 1994.
CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho, 25a edição, São Paulo: Saraiva, 2000.
CD-rom, Júris Síntese- legislação e jurisprudência, São Paulo: Síntese Divisão Sistemas, jan-fev/2000.
DINIZ, Maria Helena. Código Civil Anotado,3a edição, São Paulo: Saraiva, 1997.
MASCARO NASCIMENTO, Amaury. Iniciação ao Direito do Trabalho, 25a edição, São Paulo: LTr, 1999.
..........................................Curso de Direito Processual do Trabalho, 15a edição, São Paulo: Saraiva, 1994.
NERY, Nelson Jr. & Rosa Maria Andrade. Código de Processo Civil Comentado, 3a edição, São Paulo: RT, 1997.
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil, 19a edição, São Paulo: Forense, vol. I, 2000.
THEODODO, Humberto Jr. Curso de Direito Processual Civil, 29a edição, Rio de Janeiro: Forense, vol. II, 2000.
� Juiz do Trabalho aposentado da 15a Região....
� Juíza do Trabalho da 2a Região, Coordenadora de Estágio da Escola da Magistratura da 2a Região, Professora Universitária, mestranda pela PUC/SP membro do Instituto Paulista dos Magistrados.
� Instituições de Direito Civil, 19a ed., Forense: Rio de Janeiro, 2000, p. 433, vol I.
� Manual de Prescrição Trabalhista, 2a ed, São Paulo: LTr, 1994, p. 16.
� Observe-se que antes da Emenda Constitucional 28 o crédito do trabalhador rural era imprescritível.
� TRABALHADOR DOMÉSTICO – PRESCRIÇÃO – O prazo prescricional aplicável a esta categoria é o previsto no inciso XXIX do art. 7º da Constituição da República/88, que substituiu o art. 11 do Diploma Consolidado, disciplinando o instituto da prescrição como norma geral que abriga todos os trabalhadores urbanos, neles estando também incluídos os domésticos. (TRT 3ª R. – RO 15.411/93 – 5ª T. – Rel. Juiz Márcio R. do Valle – DJMG 09.04.1994).
DOMÉSTICO – PRESCRIÇÃO – Tanto pela Constituição Federal vigente (art. 7º, inciso XXIX) quanto pela aplicação do Código Civil Brasileiro (art. 178, § 10, V), prescreve em cinco anos o direito de ação para que os “serviçais” cobrem o pagamento de seus salários. O fato de não ter sido expressamente estendida a prescrição qüinqüenal aos trabalhadores domésticos no parágrafo único do art. 7º, da Carta Magna, não significa que se lhe aplique a bienal, cuja aplicação àqueles empregados é expressamente vedada no art. 7º, alínea a, da CLT. (TRT 4ª R. – Ac. 00633.821/94-2 RO/RA – 4ª T. – Rel. Juiz José Carlos de Miranda – DOERS 24.05.1999).
PRESCRIÇÃO – EMPREGADO DOMÉSTICO – Aplica-se aos domésticos, o inciso XXIX do art. 7º, da Constituição Federal. Nada obstante o parágrafo único do referido inciso não enumerar a prescrição, os direitos sociais ali declinados devem ser aplicados com a regulamentação contida nas leis existentes que disciplinam a matéria. Não fosse isso, a prescrição não é um direito social. Logo, prescinde que conste ou deixe de constar no artigo 7º da CF de 1988, quando este enumera os direitos conferidos aos domésticos. À falta de norma disciplinadora e porque visa o instituto a paz social, a aplicação da Carta Magna é que tem encontrado ressonância na Doutrina e Jurisprudência. (TRT 9ª R. – RO 6.269/96 – 4ª T. – Ac. 24.974/96 – Rel. Juiz Luiz Celso Napp – DJPR 22.11.1996).
� Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação.
� Lei de Execução Fiscal.
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