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SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO do contrato de trabalho

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Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste
Mantido pela Associação Educacional do Planalto Central-AEPC
Credenciado pela Portaria MEC nº 1.670, de 05/10/2006 – D.O.U.06/10/2006
Luiza Moura Lustosa Elvas
Suspensão e interrupção do contrato de trabalho: Faltas. Licenças. Férias
“Trabalho apresentado como exigência da disciplina Direito do Trabalho do Curso de Ciências Contábeis do 5° semestre do UNIDESC”.
Professor Orientador: Yviane Jorge Rodrigues
LUZIÂNIA – GO
Este fichamento possui como base para o seu desenvolvimento o livro Manual de rotinas trabalhistas de Roni Genicolo Garcia sugestão da professora Yviane Jorge Rodrigues.
1 Suspensão e interrupção do contrato de trabalho
O empregado poderá ficar com o contrato suspenso ou interrompido, assegurando-se as vantagens da categoria por ocasião de sua volta ao trabalho (CLT, art. 471).
O afastamento por exigência do serviço militar ou outro encargo público não altera ou extingue o contrato de trabalho desde que seja notificado pelo empregado, no prazo de 30 dias.
As leis que regulam a suspensão e interrupção do contrato de trabalho garantem ao empregado à permanência no emprego, garantindo a sua estabilidade.
1.2 Suspensão do contrato de trabalho
Embora permaneça intacta a cláusula de vínculo entre empregado e empregador, as demais cláusulas contratuais cessam de viger na suspensão do contrato de trabalho. Durante a causa suspensiva, o trabalho não é prestado nem é devido salário.
“O art. 476. Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é considerado em licença não remunerada, durante o prazo desse benefício”, a referidalicença depende de concessão do empregador e a decisão pelo art.476 da CLT provém do poder público.
A suspensão do contrato de trabalho visa à paralisação temporária do serviço sem implicar em rescisão contratual permanecendo o vínculo empregatício, a obrigação do recolhimento previdenciário é inexistente.
O contrato de trabalho fica suspenso em diversos casos como no caso de doença ou por acidente de trabalho, paralisação da empresa, prisão preventiva do empregado, faltas injustificadas no trabalho, destacando o elenco complementar de casos de suspensão:
1.3 Elencos complementar de casos de suspensão
Complementam o rol de tipos de suspensão do contrato de trabalho.
1.3.1 Licença não remunerada
A licença não remunerada depende da concessão do empregador,mantendo o contrato de trabalho suspenso durante esta licença.
1.3.2 Representação sindical
O empregado eleito para mandato sindical pode continuar a prestar serviço ao empregador ou pode afastar-se do emprego sem remuneração, configurando em suspensão docontrato de trabalho.
A legislação protege apenas diretor ou representante sindical, os demais membros do sindicato não se enquadram na possibilidade de interrupção contratual.
1.3.3 Aposentadoria por invalidez
E determinado pela CLT em seu art. 475, que“o empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de Previdência Social para efetivação do benefício”. Se o empregado recuperar sua capacidade de trabalhar pode volta ao desempenho de suas atividades.
Até que o empregado tenha alta do INSS é valerá como título hábil para comprovação da aptidão o certificado de capacidade fornecido pelo INSS.
1.3.4 Encargos públicos civis
Os encargos públicos civis caracterizadores de suspensão de contrato de trabalho são o exercício de mandato eletivo federal, estadual ou municipal e o juiz classista na Justiça do Trabalho.
Encargos públicos garantem o retorno ao trabalho depois que sejam cumpridas as obrigações cívicas, desde que o empregador seja notificado sobre a intenção de voltar ao trabalho no prazo de 30 dias após o término das atividades.
1.3.5 Diretor S.A.
“O empregado eleito para ocupar o cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desteperíodo, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego” (Súmula 269, TST).
Existem inúmeras ações trabalhistas de ex-diretores em busca do reconhecimento de vínculo de emprego com a S.A, levando esse tema a decisões conflitantes, se tornando imprescindível uma revisão da em questão.
1.3.6 Inquérito judicial
Para apurar falta grave de estável, a empresa pode optar pela suspensão do empregado de suas funções, devendo interpor inquérito judicial no prazo de 30 dias. Se a justiça dotrabalho declara procedente a suspensão será mantida, caso seja improcedente a suspensão será sem efeito devendo a empresa pagar os salários referentes ao período de suspensão.O período de afastamento não será considerado falta ao serviço para as férias (art. 131, inc. V da CLT).
1.3.7 Greve abusiva
A greve na qual não sejam pagos os salários é caso de suspensão do contrato de trabalho.
“No art. 7°, da Lei n° 7.783/89, a participação no movimento grevista importa, equivalendo dizer que não há pagamento desalário, dada a ausências de prestação de serviço”.
A constituição assegura ao trabalhador o direito de greve para conquistar seus interesses, ressalvando que os abusos cometidos estão sujeitos às penas da lei.
O empregado que participa de uma greve tem asuspensão do seu contrato de trabalho, sem efeito nas obrigações patronais ou no tempo de serviço prestado.
1.3.8 Suspensão disciplinar
O empregador é responsável por comandar e disciplinar seus empregados, devendo este realizar sanções disciplinares deforma legal. Quando a suspensão disciplinar é aceita na Justiça do Trabalho, configura-se em suspensão do contrato de trabalho.
1.3.9 Curso ou programa de qualificação profissional
”Art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período dedois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação.”
Esta suspensão visa proporcionar qualificação profissional ao empregado, abrange todos trabalhadores independente do sexo, idade ou nacionalidade. A participação no curso ou programa de qualificação profissional deve ser realizada por um período de até cinco meses (art. 2°, §3° da Lei n° 6321/1976).
1.3.10 Gravidez
A constituição garante o emprego durante a gravidez, empregada gestante, tem estabilidade das dispensas arbitrárias ou semjusta causa.
1.3.11 Serviço militar
O afastamento do empregado por exigências do serviço militar, ou outro cargo público não constitui motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.
A prestação do serviço militar éobrigatória dessa maneira é necessário a proteção do empregado visto que a Lei do Serviço Militar garante o retorno do trabalhador que tenha cumprido com o serviço militar obrigatório.
1.4 Suspensão disciplinar por mais de 30 dias
A suspensão disciplinar do empregado importa em por mais de 30 dias importa em rescisão injusta do contrato de trabalho (CLT, art. 474), constituindo cessação do contrato de trabalho.
1.5 Interrupção do contrato de trabalho
Na interrupção do contrato de trabalho permanece o vínculo entre as partes e algumas cláusulas contratuais, este período é computado como tempo de serviço.
Cessão parcial e provisória do Contrato de Trabalho. Como a cessão é parcial, continua a contar o tempo de serviço e percebendo a remuneração.
1.5.1 Lock-out
Estabelecida no art. 722 da CLT e conceituado como a suspensão pelos empregadores, individual ou coletivamente, dos trabalhos em seu estabelecimento, sem a prévia autorização do tribunal competente. “os empregadores ficarão obrigados a pagar os saláriosdevidos aos seus empregados durante o tempo de suspensão do trabalho.”
As empresas utilizam este meio como uma forma de privar os empregados ao trabalho. È aceito em alguns paísesem equiparação ao direito a greve, mas no Brasil é uma prática ilícita.
1.5.2 Faltas justificadas por doença
A falta poderá ser justificada em caso de doença do empregado ou de mal-estar dentário, mediante comprovação por atestado ou médico ou. (portaria n° 3.291, de 20-2-84, do MPAS). O atestado tem que conter o tempo da dispensae o diagnóstico conforme a Classificação Internacional de Doenças.
1.5.3 Licença remunerada
O empregador pode conceder licença aos seus empregados, quando é mais vantajoso para a empresa manter licenciado, remuneradamente um conjunto ou todos os seus empregados, estes não terão direito as férias por permanecer em gozo da licença, com percepção de salários por mais de 30 dias (CLT, art. 1333, III).
Referida ausência remunerada pode decorrer de imposição prevista em cláusula do documento coletivo da categoria profissional ou ser pactuada, por liberalidade, entre as partes contratantes, devendo, neste caso, serem cumpridas as condições previamente ajustadas.
1.5.4 Demissão temporária
A demissão temporária foi instituída legalmente pela Medida Provisória n° 1.726 de 3-11-98 sendo uma alternativa á extinção do contrato de trabalho permitindo a interrupção do mesmo por um período de dois a cinco meses, com o objetivo de requalificação profissional e durante esse tempo é paga ao empregado pelo Poder Público uma bolsa no mesmo valor do seguro-desemprego.
A volta ao trabalho é garantida visto que a ausência do empregado é considerada como falta justificada.
1.6 FGTS
Os depósitos fundiários são exigíveis da empresa nos casos de afastamento, com suspensão ou interrupção do contrato, motivados pela prestação de serviço militar obrigatório, doença por até 15 dias, acidentes ocorridos no trabalho e gravidez, a CLT, art. 4° manda computar este período como tempo de serviço para efeito de indenização e estabilidade enquantoestiver afastado do trabalho.
1.7 Férias
As férias são um direito do empregado que terá anualmente um período remunerado conforme a CLT, art. 129, sendo necessária para adquirir esse direito a prestação de serviço pelo período de um ano, ou pode ocorrer férias proporcionais ao tempo de trabalho nos contratos de prazo determinado ou indeterminado. O empregado que pede demissão antes do período de um ano terá direito as férias proporcionais.
A remuneração é o salario normal sujeito ao acréscimo do terço previsto no art. 7º, inciso XVII (Súmula 328 do TST), e o período de férias sera computado como tempo de serviço.
O art. 138 da CLT estabelece que durante o período de férias o empregado não pode prestar serviço para outro empregador, salvo se estiver estabelecido no contrato de trabalho.
O empregador tem um limite de doze meses subsequentes à aquisição do direito pelo empregado para marcar as férias; ultrapassando esse período, o empregador deverá pagá-las em dobro.
Não existe previsão legal para a antecipaçãode férias antes de completar o período aquisitivo, a única exceção são as férias coletivas.
1.8 Férias duração
1.8.1 Férias no regime de tempo normal
Art. 130– Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terádireito a férias, na seguinte proporção:
I- 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes;
II- 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas;
III- 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas;
IV- 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas.
As férias são determinadas pelo empregador conforme as faltas ao serviço não justificadas durante o período de trabalho.
1.8.2 Férias no regime de tempo parcial
O art. 130-A da CLT estabelece que as férias máximas são de 18 dias e as mínimas de 8 dias, e as seguintes outras regras.
I - dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, até vinte e cinco horas;
II - dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte horas, até vinte e duas horas;
III - quatorze dias, para a duração do trabalho semanal superior a quinze horas, até vinte horas;
IV - doze dias, para a duração do trabalho semanal superior a dez horas, até quinze horas;
V - dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a cinco horas, até dez horas;
VI - oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas.
Parágrafo único. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade.
1.8.3 Convenção n° 132 da OIT: Férias domésticas; Férias proporcionais; Férias em separado; 14 dias, no fracionamento de férias.
A convenção n°132 da OIT (organização Internacional do trabalho) proporcionou algumas modificações no sistema de férias remuneradas.
Os empregados domésticos que antes tinham o direito aum período de férias de vinte dias agora foi feita a unificação para 30 dias, o direito a férias proporcionais mesmo nos casos de pedido de demissão e justa causa, o direito de acrescentar ao período de férias todos os feriados verificados e o direito doempregado de optar pelo fracionamento das férias.
A Convenção nº 132 da OIT, é posterior à CLT, e traz inúmeros benefícios referentes às férias anuais remuneradas.
1.9 Comunicação das Férias
Com antecedência de no mínimo de 30 dias a concessão das fériasserá participada por escrito ao empregado e a concessão desta deve ser anotada na carteira de trabalho e no livro ficha de registro dos empregados.
A comunicação antecipada é importante para o empregado poder se programar.
1.10 Férias: remuneração, 13° salário, abono pecuniário.
O empregado nas férias recebera sua remuneração mensal, acrescido do terço constitucional, os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso será computado e servira de base para o cálculo da remuneração das férias, se o empregado o pagamento antecipado da meta do 13° salário do ano recebera junto ao pagamento das férias.
O empregado pode converter um terço do período de férias em abono pecuniário que é a conversão dos dias de gozo de férias em valor em dinheiro.
1.11 Pagamento das férias
O pagamento da remuneração das férias e se for o caso do abono pecuniário será realizado em até dois dias antes do início do gozo das férias. Na cessação do contrato de trabalho é determinado pela CLT nos arts. 146 e 147 quedeve ser efetuado o pagamento das férias eventualmente devidas e ainda não pagas.
A indenização pelo não deferimento das férias no período oportuno terá como base de calculo a remuneração devida ao empregado à época da reclamação.
1.12 Férias coletivas
Oempregador pode estabelecer o momento e a abrangência de férias coletivas, em dois períodos desde que nenhum deles sejam inferiores a 10 dias corridos. O comunicado ao Ministério do Trabalho e ao sindicato da categoria deve ser feito no prazo de 15 dias oinicio e o término das férias coletivas, em relação ao abono pecuniário deve ocorrer um acordo entre o empregador e o sindicato.
As férias coletivas foram criadas para atender períodos sazonais pelos quais a empresa esteja passando, podendo ser de ordem política, econômica ou social.
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