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Aula 4 Ecologia da paisagem e conservação de comunidades.

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Ecologia da paisagem e 
conservação de 
comunidades
Jussiara Candeira Spíndola Linhares
Qual a melhor forma de conservação 
de espécies?
Qual a melhor forma de conservação 
de espécies?
• Conservação de comunidades biológicas.
• Vias:
• Estabelecimento de áreas protegidas
• Implementação de medidas de conservação fora das áreas
protegidas
• Restauração das comunidades biológicas em habitat
degradados
Variação das comunidades biológicas
• Praticamente intactas:
Variação das comunidades biológicas
• Muito alteradas antropicamente
Variação das comunidades biológicas
• Muito alteradas antropicamente
Variação das comunidades biológicas
• Mesmo as áreas mais remotas são alteradas:
Variação das comunidades biológicas
• Mesmo as áreas alteradas ainda apresentam biota
original.
Variação nas comunidades biológicas
• Áreas com um nível intermediário de alteração são de
grande interesse para a conservação da
biodiversidade.
Áreas protegidas
• A criação de áreas protegidas é de grande valor já que
apresentam um ponto de partida para a conservação .
• As maneiras mais comuns do estabelecimento destas
áreas é a ação governamental e a aquisição de terras
por pessoas físicas e organizações de conservação.
Áreas protegidas
• A criação de uma área protegida não impede qualquer
tipo de uso dela  muitas vezes a utilização tradicional
pela população local continua a ser exercida.
• Muitas reservas são criadas por sociedades
tradicionais que desejam manter seu modo de vida 
governo federal reconhecendo o direito a terra, porém
geralmente após muitas brigas em tribunais.
• Abril de 2015  trinta e seis reservas indígenas regularizadas
(cerca de 64,5 mil hectares).
Áreas protegidas
• Uma vez que seja criada uma área de proteção, devem
ser tomadas as decisões sobre o grau de interferência
que será permitido realizar naquela terra.
• O IUCN (União Mundial para Conservação da
Natureza) desenvolveu um sistema de classificação
para estas áreas, que vai do uso mínimo ao intensivo
do habitat.
• Sistema Nacional de Unidades de Conservação da
Natureza (SNUC) também desenvolveu um sistema
semelhante:
Áreas protegidas
• 1 Estação ecológica (Reserva Natural Estrita da IUCN)
• De posse e domínio público, servem à preservação da natureza e
à realização de pesquisas científicas. A visitação pública é
proibida, exceto com objetivo educacional. Pesquisas científicas
dependem de autorização prévia do órgão responsável.
• PI  Estação Ecológica Uruçuí-Una
Áreas protegidas
• 2  Reserva biológica (Reserva Natural Estrita da
IUCN)
• Visam a preservação integral da biota e demais atributos
naturais existentes em seus limites, sem interferência humana
direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas
de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de
manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio
natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos.
• RN  Reserva biológica do
Atol das Rocas
Áreas protegidas
• 3 Parque Nacional (SNUC e IUCN)
• Tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas
naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica,
possibilitando a realização de pesquisas científicas e o
desenvolvimento de atividades de educação e interpretação
ambiental, de recreação em contato com a natureza e de
turismo ecológico.
• Em 2003 (IUCN)
• 3,8% do número total de áreas protegidas
• 23,6% da extensão total de áreas protegidas
• PI :
• Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba
• Parque Nacional Serra da Capivara
• Parque Nacional da Serra das Confusões
Parque Nacional das Nascentes do 
Rio Parnaíba
Parque Nacional Serra da Capivara
Parque Nacional da Serra das 
Confusões
Áreas protegidas
• 4 Monumento Natural (SNUC e IUCN)
• Objetivam a preservação de sítios naturais raros, singulares ou
de grande beleza cênica.
• Monumento Natural das Falésias de Beberibe (CE)
Áreas protegidas
• 5 Refúgio de vida silvestre (Monumento natural IUCN)
• Sua finalidade é a proteção de ambientes naturais que
asseguram condições para a existência ou reprodução de
espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou
migratória.
• Refúgio de Vida Silvestre da Ilha dos Lobos (RS)
• Um dos dois únicos pontos de parada regulares de pinípedes (focas, leões-
marinhos, lobos-marinhos e morsas), ao longo da costa brasileira.
Áreas protegidas
• 6 Área de relevante interesse ecológico (Áreas de
Manejo de habitat/espécies IUCN)
• Geralmente de pequena extensão, são áreas
com pouca ou nenhuma ocupação humana,
exibindo características naturais extraordinárias
ou que abrigam exemplares raros da biota
regional, tendo como objetivo manter os
ecossistemas naturais de importância regional
ou local e regular o uso admissível dessas
áreas, de modo a compatibilizá-lo com os
objetivos de conservação da natureza.
• Área de relevante interesse ecológico Vale dos
Dinossauros (Paraíba)
Áreas protegidas
• 7 Reserva Particular do Patrimônio Natural (Áreas de
Manejo de habitat/espécies IUCN)
• De posse privada, gravada com perpetuidade, objetivando
conservar a diversidade biológica.
• Reserva Natural Serra das Almas
Áreas protegidas
• 8 Áreas de Proteção Ambiental (Paisagem terrestre e
marinha protegidas – IUCN)
• São áreas geralmente extensas, com um certo grau de
ocupação humana, dotadas de atributos abióticos, bióticos,
estéticos ou culturais especialmente importantes para a
qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e
tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica,
disciplinar o processo de ocupação e assegurar a
sustentabilidade do uso dos recursos naturais.
• APA da Chapada do Araripe (CE,PI,PE)
• APA do Delta do Parnaíba (MA,PI,CE)
• APA da Serra da Ibiapaba (PI e CE)
APA da Chapada do Araripe
APA do Delta do Parnaíba
APA Serra da Ibiapaba
Áreas protegidas
• 9 Floresta Nacional (Área Protegida com recursos
manejados IUCN)
• É uma área com cobertura florestal de espécies
predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso
múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa
científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável
de florestas nativas.
Florestas Nacionais
O Brasil possui 65 Florestas
Nacionais
Floresta de Palmares (PI)
Áreas protegidas
• 10 Reserva de desenvolvimento sustentável (Área
Protegida com recursos manejados IUCN)
• São áreas naturais que abrigam populações tradicionais, cuja
existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração
dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações,
adaptados às condições ecológicas locais, que desempenham
um papel fundamental na proteção da natureza e na
manutenção da diversidade biológica.
• A primeira implantada no Brasil
foi a Reserva de Desenvolvimento
Sustentável Mamirauá
Áreas protegidas
• 11 Reserva de fauna (Área Protegida com recursos
manejados IUCN)
• É uma área natural com populações animais de espécies
nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias,
adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo
econômico sustentável de recursos faunísticos.
• A primeira implantada no Brasil foi a Baía da Babitonga (SC)
Áreas protegidas
• 12 Reserva Extrativista (Área Protegida com
recursos manejados IUCN)
• Utilizadas por populações locais, cuja subsistência baseia-se
no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de
subsistência e na criação de animais de pequeno porte, áreas
dessa categoria tem como objetivos básicos proteger os meios
de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso
sustentável dos recursos naturais da unidade.
• RESEX Marinha do
Delta do ParnaíbaÁreas protegidas
• Esse sistema reconhece que enquanto algumas áreas
protegidas (por ex:, aquelas incluídas nas categorias I
a III) são protegidas de forma mais rigorosa das
atividades humanas de consumo, outras permitem
certas formas de intervenção, como o uso sustentável
de recursos naturais.
• Apenas 3,5% da superfície seca do planeta está dentro
das categorias estritamente protegidas. Áreas
protegidas engloba 5,9% da superfície seca. Essas
áreas apresentam grande variação entre os países:
• Alemanha  24,4%
• Turquia  0,3%
• Brasil  8,5%-MMA (áreas mais protegidas  1,85% MMA/
0,4% WWF)
A eficácia de áreas protegidas
• Áreas pequenas com muitos habitat diferentes
• Áreas grandes uniformes
• Importância de selecionar a área
Estabelecimento de prioridades para 
proteção
• Limitação econômica
• Conservar todas as espécies?
• Minimização da perda de espécies  limites de
recursos humanos e financeiros
O que precisa ser protegido?
Onde deve ser protegido?
Como deve ser protegido?
Estabelecimento de prioridades para 
proteção
• Critérios para estabelecer as prioridades:
• Diferenciação  espécies endêmicas. Espécies únicas em
taxonomia.
• Perigo  Espécies/comunidades ameaçadas de extinção
devem ter peso maior na decisão da área do que espécies
não ameaçadas.
• Utilidade  Espécies que possuem uso atual ou potencial
por pessoas devem ser mais preservadas. (Ex: espécies
selvagens parentes do arroz x espécies de gramíneas sem
valor econômico.
Estabelecimento de prioridades para 
proteção
• Mono-carvoeiro (Brachyteles arachnoides)
Métodos para a 
priorização de 
espécies
Abordagens de espécies
• Proteção de megafauna carismática.
• Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá 
proteção do Uacari
Abordagens de espécies
• Abordagens focadas em uma ou várias espécies
• Importância da espécie no
ecossistema:
• Espécie-chave
• Espécie guarda-chuva
Métodos baseados em 
regras
Métodos baseados em regras
• Possibilitam estimar o risco de extinção de uma
espécie e a determinar prioridades
• Regras = critérios inclusivos
• Informações quantitativas sobre a história de vida,
requerimentos de habitat, abundância, distribuição,
ameaças, etc.
• Critérios explícitos = limites quantitativos com
relação aos atributos das espécies
• Avaliação por especialistas
Métodos baseados em regras
Métodos baseados em regras
Métodos baseados em 
pontuações
Métodos baseados em pontuações
• Assinalam valores (pontos) para cada espécie
• Baseados em parâmetros ecológico e status de
conservação
• Soma de pontos determina a prioridade de
conservação
• Maior pontuação, mais importante
Métodos baseados em pontuações
• Prioridades para aves na Inglaterra
Três critérios:
• 1 – Ameaça global
• 2 – Declínio nacional
• 3 – Responsabilidade
Três níveis:
• 1 – Prioritário
• 2 – Intermediário
• 3 – Menos importante
• 27 circunstâncias possíveis
Métodos baseados em pontuações
Problemas
• Arbitrariedade nos pontos = como definir as
categorias?
• Profissionais diferentes geram perfis de ação diferentes
• Não são capazes de resolver o problema de alocação
de recursos entre as espécies = quanto investir em
cada espécie?
• Não são adequados para definir áreas prioritárias =
podem ser usados, mas há métodos melhores
Métodos para 
priorização das áreas
Os “Hotspots” de Biodiversidade 
Os “Hotspots” de Biodiversidade 
Hotsports = áreas chave
Um hotspot contém ao menos 1.500 espécies de plantas
endêmicas
Deve ter perdido ao menos 70% de seus habitats
nativos
Atualização
Atualização
• 34 hotspots – novas inclusões e subdivisões
Os “Hotspots” de Biodiversidade 
Crítica aos Hotsports
• Visão dicotômica sobre o que é mais importante
conservar:
Investir no que está quase perdido?
Impedir que o restante desapareça?
Sobreposição das 9 abordagens:
A Abordagens reativas
B  Abordagens pró-ativas
Piorando o problema da priorização:
• Globalmente, reservas foram e são criadas
segundo critérios não científicos:
• Lugares remotos
• Solos inférteis
• Pouco interesse econômico
• Beleza cênica
• Etc.
Lugares remotos
Solos inférteis e pouco interesse 
econômico
Beleza Cênica
Análise de lacunas (Gap Analysis)
• Comparação as prioridades de biodiversidade com as
áreas de proteção existentes e as propostas.
• Identifica lacunas na preservação da biodiversidade
que precisam ser preenchidas com novas áreas
protegidas.
Planejamento sistemático para 
conservação
Planejamento sistemático para 
conservação
É uma abordagem estruturada, multidisciplinar e
baseada em etapas, visando a identificação de
áreas para a conservação e definição de
estratégias de manejo e políticas públicas; com
revisão, quando necessário, em qualquer etapa.
Margules & Sarkar (2007).
Planejamento sistemático para 
conservação
Três objetivos básicos:
Representação adequada de todos os componentes
da biodiversidade em redes de reservas
Garantir a persistência da biodiversidade no futuro
Alcançar esses objetivos com o menor gasto de recursos
possível
Margules & Sarkar (2007)
Priorização espacial 
para conservação
Priorização espacial para 
conservação
• É uma forma de avaliação (i.e. análise da
informação disponível), visando informar os
tomadores de decisão sobre uma classe
particular de problema ambiental.
Ferrier & Wintle (2009)
• É o processo de identificação de locais prioritários para o
investimento em conservação por meio de análises
espaciais baseadas em dados quantitativos
Wilson et al. (2009)
Princípios-chave em 
priorização
espacial para a 
conservação
Abrangência e 
Representatividade
Abrangência e Representatividade
• O que significam?
• Abrangência: capacidade de incluir uma parte de todo e
qualquer atributo da biodiversidade (e.g. espécies,
vegetação)
• Representatividade: cada atributo conservado deve ser
representativo (e.g. mamíferos do local escolhido são bons
representantes dos mamíferos da região)
• Qual a importância?
• Garante que a priorização conservará um pouco de tudo e
que tudo será bem representado nas áreas escolhidas
Indicação
• O que significa?
• Capacidade de representar a biodiversidade, com base em
um de seus elementos (e.g. grupo indicador e congruência
espacial, vegetação e animais – processos, população
humana e custo de terra)
• Qual a importância?
• Facilita o uso de dados
• Economiza tempo e dinheiro
• Grupos indicadores – potencialmente úteis nos trópicos
O uso de grupos indicadores 
(surrogates)
• Grupos indicadores funcionam se a distribuição
geográfica dos grupos é coincidente
• Uso de grupos indicadores é muito útil nos trópicos:
• Alta diversidade biológica
• Recursos ($$) limitados para estudo da biodiversidade
• Facilita (acelera) a decisão em áreas com grande perda de
habitat
Como medir a eficiência de um 
indicador?
Surrogates tradicionais
• Espécies carismáticas
• Pertencem a família Fofidae... =)
• As pessoas as associam a algo positivo emocionalmente.
• Conseguem atrair apoio político ou fundos para conservação
Surrogates tradicionais
• Espécies guarda-chuva
• Precisam de grandes áreas naturais preservadas para manter
populações mínimas viáveis.
• Essas áreas abrigam diversas outras espécies
Surrogates tradicionais
• Espécies chave
• Funções ecológicas cruciais – regulação da estrutura de
comunidades.
• Padrões e processos ecológicos podem mudar se a espécie
não está presente.
Surrogates tradicionais
• Espécies conspícuas e de importância comercial
• Usadaspara observação – atraem pessoas, dinheiro e
conscientizam.
• Têm valor comercial futuro (turismo, fármacos, criação etc.)
Complementaridade
• O que significa?
• Priorizar locais para ações de conservação que sejam
complementares em relação aos alvos preestabelecidos
• Qual a importância?
• Reduz o número de locais a serem conservados
• Maximiza a diversidade beta ao longo do espaço
geográfico
• É eficiente em termos de custo
Complementaridade
Um exemplo
Adequação e Persistência
• O que significam?
• Adequação: garantia do funcionamento do
planejamento no futuro
• Persistência: atributos a serem conservados se
mantém conservados ao longo do tempo (e.g.
populações viáveis)
• Qual a importância?
• Garantem a eficiência da priorização
• Garantem a persistência dos atributos ao longo do
tempo
Como garantir a persistência?
• Idealmente
• Análise de viabilidade populacional
• Definição de área mínima para populações
• Inviável para todas as assembleias
• O que se faz na prática?
• Inclusão de dados de abundância
• Preocupação com o design de reservas
• Inclusão de conectividade
• Inclusão de processos bióticos
Vulnerabilidade e Insubstituibilidade
• O que significam?
• Vulnerabilidade: medida do valor biológico e urgência
necessária para a conservação do local
• Insubstituibilidade: medida de importância relativa do local em
relação à sua frequência de inclusão em
soluções de priorização
• Qual a importância?
• Consideram que as ameaças não são homogeneamente
distribuídas
• Refinam a escolha e traz flexibilidade
• Geram cenários de priorização
• São eficientes em termos de custo
Como estimar a vulnerabilidade?
• Perda de habitat (sensoriamento remoto)
• Número de espécies ameaçadas
• Expansão agrícola, população humana
• Características biológicas das espécies
Como estimar a insubstituibilidade?
• Nível de endemismo
Flexibilidade
• O que significa?
• Capacidade de informar diferentes opções de
priorização para facilitar negociações com
tomadores de decisão
• Qual a importância?
• Mais importante na prática e implementação de prioridades
• Maximiza a chance de implementação
• Possibilita discussões e consenso (?)
• Associada à “insubstituibilidade”
Economia
• O que significa?
• Escolher uma rede de locais que atinjam as metas
estabelecidas para os alvos, com o menor custo
possível
• Qual a importância?
• Garante a eficiência da priorização
• Aumentam a chance de implementação de ações
• Possibilitam discussões
• Resolve o problema da alocação de recursos
Economia
• Tipos de custo usados em priorização espacial
• Custo = área
• Custo = valor da ação de conservação
• Custo = perda de oportunidade
• Custos como restrições

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