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Fisioterapia Preventiva na Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes

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Fisioterapia Preventiva na Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus
5º Período de Fisioterapia
Fisioterapia Preventiva e Ergonomia
 É considerada a afecção crônica mais conhecida da atualidade e representa grave problema de saúde pública.
 Uma série de fatores de risco está envolvida no seu aparecimento, tais como: Obesidade, Alimentação, sedentarismo, tabagismo, etilismo, idade, história familiar, etnia e escolaridade.
 Segundo o MS, as doenças cardiovasculares representam a primeira causa de morte do país.
Hipertensão Arterial Sistêmica
 A HAS acomete 600 milhões de pessoas e é responsável por 7,1 milhões de mortes anualmente, que corresponde 13% da mortalidade global. 
 No Brasil a doença é estimada em 20% dos adultos havendo relação com 80% dos casos de AVE e 60% dos casos de doença isquêmica do coração.
 A HAS não é exclusividade da população adulta e idosa.
Hipertensão Arterial Sistêmica
 PA = DC x RPT
 Todos os fatores que alteram essas variáveis alteram a PA.
Volume sanguíneo, contratilidade do miocárdio e Frequência cardíaca altera o DC.
 Fatores que agem sobre as paredes das arteríolas ( níveis de sódio, Potássio, cálcio, baroceptores do seio carotídeo, arco aórtico, neurotransmissores, outros hormônios e o envelhecimento altera a RPT.
Hipertensão Arterial Sistêmica
 A PA é dinâmica e está na dependência de vários fatores:
 Consumo bebida alcoólica: limitar para 30 g\dia para homens e a metade para mulheres;
 Hereditariedade;
Obesidade: a obesidade central abdominal é um fator de predisposição de doenças cardiovasculares ( Mulheres > 88 Homens > 102);
 Tabagismo, sedentarismo, estresse, medicamentos, alimentação inadequada e rica em sal;
 Distúrbios endócrinos ou renais;
 Etnia (raça Negra)
Hipertensão Arterial Sistêmica
Classificação da PA conforme a V diretriz Brasileira de HAS
Hipertensão Arterial Sistêmica
 Classificação conforme o caderno de atenção básica nº15 de HAS do MS.
 Normal< 120 e < 80
 Pré-Hipertensão: 120- 139 e 80-89
 Hipertensão Estágio I: 140-159 e 90-99
 Hipertensão Estágio II: >160 e >100
Hipertensão Arterial Sistêmica
RISCO BAIXO
RISCO MODERADO
RISCO ALTO
Ausência de fatores de risco ou risco baixo pelo score de framinghan (< 10% em 10 anos) e ausência de lesão em órgão alvo.
Presença de fatores de risco ou risco moderado pelo score de framinghan (10-20% em 10 anos) e ausência de lesão em órgão alvo
Presença de lesão em órgão alvo ou fatores de risco, com score de framinghan alto (> 20% ao ano)
PA Normal (<120\80)
Reavaliar em 2 anos medidas de prevenção.
Pré Hipertensão
Mudança de estilo de vida
Mudança de estilo de vida
Mudança de estilo de vida
Estágio I
Mudança de estilo de vida (reavaliar a cada 12 meses)
Mudança de estilo de vida (reavaliar a cada 6 meses)
TTO medicamentoso
Estágio II
TTO medicamentoso
TTO medicamentoso
TTO medicamentoso
Hipertensão Arterial Sistêmica
Avaliação diagnóstica do risco e decisão terapêutica da HAS
 Primária: Promoção da saúde através de modificações no estilo de vida: Controle de Peso, Hábitos alimentares saudáveis, abandono ao fumo, redução do consumo de bebida alcoólica, e realização de exercícios físicos) que compõe a atenção básica.
 Secundária ou Terciária: Prescrição individualizada de exercícios com orientação e acompanhamento da atividade física.
Prevenção na HAS
Promoção da Saúde
Ações Específicas
Atividades em grupo para debater e criar políticas de combate á HAS: Palestras, fóruns, simpósios.
Avaliação e TTO das disfunções de órgãosalvo e outros sistemas que atrapalham a mudança de estilo de vida.
Elaboração de Folhetose material didático de orientação.
Orientar Programade Exercícios físicos supervisionados de modo individual e coletivo.
Criação de associações ou ligas de HAS
Elaboração de programas e projetosde atividade física para prevenção da HAS na comunidade
Receber TTO adequado por uma equipe multiprofissional
Dar apoio e buscar inserir familiares e cuidadores nas mudançasde hábitos de vida
Prevenção na HAS
 Benefícios da Atividade Física:
 Diminui a PA
 Melhora a resistência a insulina
 Controla o peso corporal
 Melhora a mobilidade articular
 Melhora o perfil lipídico
 Melhora a resistência física
 Aumenta a densidade óssea
 Melhora a força muscular
Exercícios Físico na HAS
Atividade Física Regular para população não hipertensa é uma das mais importantes medidas de prevenção primária da HAS.
 Atividade Física Aeróbica
 O programa de atividade física para hipertensos deve apresentar as seguintes características: Frequência de 3 a 5x por semana, intensidade moderada e com duração de 30 a 60 minutos.
 A FC estimada para o exercício deve estar de 60 a 80% da FC Máx e para o controle da intensidade do exercício deve ser utilizada a escala de BORG.
Monitoramento da FC.
Exercícios Físico na HAS
Exercícios Físico na HAS
 
Programa de Exercícios Físico para hipertensos
Fase I Aquecimento
Fase II
Treinamento
FaseIII
Desaquecimento
Duração de 5 a 10 minutos
Duraçãode 30 a 40 minutos
Duração de 5 a 10 minutos
Verificar PA, FCe FR de repouso
Circuito composto por caminhada (60% da FC máxima) e exercícios ativos livres\ resistidos de maneiraintercalada.
Proposta de Exercícios de relaxamento.
Início da caminhada de intensidade leve a moderada
Verificação FC PA FR e BORG a cada Ciclo.
VerificaçãoPA FC FR
Alongamento efetivo dos principaismúsculos que serão trabalhados
O máximoesforço proposto ao indivíduo deve estar programado para a metade do tempo dessa fase e diminuir progressivamente
Verificação da PA FC FR de recuperação após 5 minutos de repouso.
O Diabetes melito é uma doença metabólica crônica grave que tem relação direta com os mecanismos de ação do hormônio da insulina. 
O Pâncreas secreta insulina que tem papel decisivo na captação, armazenamento e utilização da glicose que vem dos alimentos em todas as células do nosso corpo principalmente músculos, fígado e tecido adiposo.
Diabetes Melito
 A secreção da insulina é comandada pela concentração de glicose plasmática;
 Ao ingerir maior quantidade de energia na dieta a insulina armazena o excesso no fígado e nos músculos em forma de glicogênio para que seja utilizada posteriormente como fonte energética (ex: JEJUM), e quando a quantidade está cima da necessária a glicose será armazenada no tecido adiposo em forma de gordura (ácido graxo).
Diabetes Melito
 O indivíduo com DM compromete o metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras por uma deficiência na secreção da insulina e\ou diminuição da sensibilidade dos tecidos a esse hormônio.
 Impactos da doença: Amputações de MMII, cegueira, doenças renais crônicas, AVE, doença cardiovascular, prematuridade e mortalidade materna.
Diabetes Melito
Concentração glicose plasmática
Secreção Insulina pelo Pâncreas
Utilização Tecidos
Reserva como gordura
Armazenamento Hepático
Glicose - Refeição
Jejum
Concentração glicose plasmática
Liberação Cortisol
Liberação de Glicose pelo fígado
Predomínio da utilização de ácido graxo
 Valores Glicêmicos
Diabetes Melito
Classificação
Glicemia jejum (mg\dl)
Glicemia após 2h TTG
Normal
<110
<140
Glicemiade jejum alterada
110-125
Tolerância a glicose diminuída
140-199
DiabetesMellitus
≥126
≥200
Teste oral de tolerância à glicose (TTG-75g): O paciente recebe uma carga de
75 g de glicose, em jejum, e a glicemia é medida antes e 120 minutos após a ingestão;
 DM tipo I: Lesão das células Beta do Pâncreas que predispõe o indivíduo á degeneração das células pancreáticas secretoras de Insulina.
 A insulina está diminuída ou ausente.
 Caracterizada como uma doença crônica infantil mais importante, que aumenta a incidência na adolescência.
Diabetes Melito
 DM Tipo II: Pode ter início após os 30 anos de idade frequentemente entre 50 e 60 anos.
 Associada a hiperinsulinemia como resposta a resistência das células a insulina.
 Com excesso de glicose na corrente sanguínea o pâncreas secreta mais insulinaaumentando ainda mais sua concentração.
 Fatores de Risco associado ao DM tipo II:
 Idade, Histórico Familiar, Sedentarismo, Obesidade, DM Gestacional prévio, filhos com peso >4 kg, hipertensão e uso frequente de cortisol, diuréticos e betabloqueadores.
Diabetes Melito
 Primária: Identificação e controle dos fatores de risco, orientação (palestras), incentivo planejamento e execução da mudança nos hábitos de vida do indivíduo que ainda não tem a doença.
 Secundária: diagnóstico precoce como ação inicial, redução das variações glicêmicas com o intuito de retardar ou diminuir o aparecimento de complicações. É dever do fisioterapeuta fazer orientações sobre a doença, manter as capacidades funcionais e garantir o máximo de independência e estimular consultas médicas regulares.
Prevenção no DM
 Ações Específicas do fisioterapeuta:
 Cinesioterapia
 Cuidados com os pés: O p é diabético é outra condição comum que ocorre por diminuição da circulação e perda da sensibilidade.
 Prevenção Terciária: Minimizar as complicações existentes e impedir a progressão do quadro, objetivando o máximo de funcionalidade no paciente.
Prevenção no DM
 Exercício físico regular diminui 70% da incidência do diabetes tipo II.
 Exercícios aeróbicos e de força devem ser prática constante na vida do diabético.
 Os efeitos gerados pelo exercício podem diminuir a quantidade necessária de medicamentos orais e injetáveis.
 Cuidados durante o exercício: Adequação da atividade à alimentação\medicamentos, controle glicêmico antes e depois do exercício, calçados, estar portanto um carboidrato de emergência.
Exercício e DM

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