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Fisioterapia preventiva na saúde do idoso

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Fisioterapia preventiva na saúde do idoso
5º Período de Fisioterapia
Fisioterapia Preventiva e Ergonomia
Envelhecimento
 O Brasil envelhece de forma rápida e intensa. No Censo de 2000, contava com mais de e com 14,5milhões de idosos, em sua maioria com baixo nível socioeconômico e educacional uma alta prevalência de doenças crônicas e causadoras de limitações funcionais e de incapacidades. A cada ano, 650 mil novos idosos são incorporados à população brasileira. Essa transição demográfica repercute na área da saúde, em relação à necessidade de reorganizar os modelos assistenciais. 
Envelhecimento
 Não se fica velho aos 60 anos. O envelhecimento é um processo natural que ocorre ao longo de toda a experiência de vida do ser humano, por meio de escolhas e de circunstâncias. 
 Envelhecer, portanto, deve ser com saúde, de forma ativa, livre de qualquer tipo de dependência funcional, o que exige promoção da saúde em todas as idades.
 A saúde para a população idosa não se restringe ao controle e à prevenção de agravos de doenças crônicas, a saúde da pessoa idosa é a interação entre a saúde física, a saúde mental, a independência financeira, a capacidade funcional e o suporte social. 
Envelhecimento
 As alterações biológicas são previstas neste processo. Incluindo diminuição da massa muscular, perda de força e resistência muscular, perda de massa óssea levando a osteoporose, diminuição da agilidade pela diminuição da reação da condução nervosa, diminuição da coordenação motora fina e global, equilíbrio, mobilidade articular diminuída, termorregulação alterada, aumento do trabalho ventilatório ao esforço, além das alterações visuais, auditivas e etc...
Promoção da saúde no idoso
A temática promoção de saúde, vem transpondo desafios para a ampliação das práticas buscando ressaltar os componentes socioeconômicos e culturais da saúde, como também a necessidade de políticas públicas e da participação social no processo de sua conquista.
 Para esse fim o SUS elaborou documentos para direcionar medidas de promoção a saúde à população idosa em consonância com os princípios e diretrizes do SUS.
Promoção da saúde no idoso
 PNSPI (Política Nacional de saúde da pessoa idosa), tem por finalidade “recuperar, manter e promover a autonomia e independência nos indivíduos idosos direcionando medidas individuais e coletivas através do:
 Envelhecimento ativo e saudável
 Atenção integral, integrada da pessoa idosa;
 Estímulo a ações intersetoriais visando a integralidade da atenção;
 Provimento de recursos capazes de assegurar a qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa
Promoção da saúde no idoso
 Estimulo a participação e fortalecimento do controle social;
 Formação e educação permanente dos profissionais da saúde do SUS na área da pessoa idosa;
 Divulgação e informação sobre a PNSPI
 Promoção e cooperação nacional e internacional das experiências na atenção à pessoa idosa.
 Apoio ao desenvolvimento de pesquisas.
A fisioterapia na Promoção da saúde do idoso
 A fisioterapia tem como objetivo básico procurar manter esses idosos com o máximo de capacidade funcional e independência física e mental na comunidade e no seio familiar. Logo, a promoção de saúde deve ter em foco mudanças no estilo de vida dos indivíduos o que acarretaria uma diminuição dos riscos de adoecer e morrer.
 A Fisioterapia, cujo objeto de estudo é principalmente o movimento humano, colabora lançando mão de seus conhecimentos e recursos com intuito de restaurar ou manter o mais alto nível de função motora e independência física possível.
A fisioterapia na Promoção da saúde do idoso
Prevenção Primária
Prevenção Secundária
Prevenção Terciária
Idoso Independente
Idoso com potencialpara desenvolver fragilidade
Idoso Frágile com alta dependência funcional
evitar os mecanismos e fatores desencadeantes da doença antes que esta tenha se instalado
diagnóstico e tratamento precocepara idosos com capacidade funcional preservada ; ou limitação da invalidez para idosos frágeiscom múltiplas patologias.
tratar precocemente as doenças sintomáticas estabelecidas e suas complicaçõespara aevitar perda funcional.
Imunizações, atividade física, palestras, grupos de convivência,protocolos para prevenção de quedas e perdas cognitivas.
ações dirigidas à detecção precoce de doenças crônico-degenerativas como HAS, DM, osteoporosee rastreardanos auditivos, visuais, proprioceptivos. Exercícios coletivos ou individuaisp\evitar a perda funcional.
Reabilitar precocemente
Risco de quedas em idosos
 Segundo Deliberato “As quedas não são uma consequência comum e inevitável da idade, mas uma séria ameaça para a saúde e a independência dos idosos”.
 Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano. São 40% entre os que tem mais de 80 anos e 50% daqueles que residem em instituições. Dos que sofrem quedas aproximadamente 2.5% são hospitalizados e apenas metade sobrevive após 1 ano.
Risco de quedas em idosos
 Associação de alterações posturais e de equilíbrio e outras comorbidades como zumbido, tontura, diminuição das funções visuais e auditivas, presença de cefaléias, hipertensão ou hipotensão, lesões no SNC e alterações da marcha, somadas aos fatores de risco extrínsecos ambientais como condições do solo, tapetes soltos ou com dobras, pisos escorregadios, tipo de calçado, iluminação precária(...), medicamentos que causam diminuição e da capacidade de reação de proteção de atenção que provocam quedas.
Risco de quedas em idosos
 O programa de prevenção à queda deve incluir :
 Prática de exercício físico regular;
 Consulta médica regular;
 Indicação e\ou adequação de óculos e aparelho auditivo quando necessário;
 Orientação para organização\adaptações domiciliares e de prevenção de quedas.
 TTO (secundário) de alterações já presentes nos sistema musculoesquelético e neurológico.
Risco de quedas em idosos
 Receber treinamento para utilização quando necessário de dispositivos auxiliares para marcha como andadores e bengalas.
 Manter ou buscar o ganho de autoconfiança e independência nas AVD’s.
Síndrome da fragilidade
 A síndrome de fragilidade é complexa e envolve declínios em múltiplos domínios fisiológicos, incluindo força e massa muscular, flexibilidade, equilíbrio, coordenação e função cardiovascular, que geram risco elevado para quedas, declínio funcional, hospitalização e morte.
A fragilidade leva à deterioração da qualidade de vida, aumento da sobrecarga dos cuidadores e altos custos com cuidados à saúde. 
Síndrome da fragilidade
 As mudanças relacionadas com o processo natural de envelhecimento associadas à presença de comorbidades são determinantes na instalação de uma condição de fragilidade.
 Sinais: sarcopenia, osteopenia, alterações de equilíbrio e na marcha, limitações funcionais e descondicionamento físico e má nutrição
 Sintomas: perda de peso, fadiga, alterações em força e velocidade da caminhada, indisposição e cansaço ao exercício físico.
Fisioterapia preventiva na osteoporose
 É uma doença sistêmica progressiva que provoca diminuição da massa óssea e deterioração do tecido ósseo levando a fragilidade mecânica e consequentemente predisposição as fraturas, atingindo a todos, em especial mulheres após a menopausa. 
 
Diminuição da densidade óssea com redução das matriz e trabéculas
Redução nos níveis de minerais ósseos
Diminui a resistência óssea
Fisioterapia preventiva na osteoporose
 A contração muscular, a ação da gravidade, o nível de cálcio presente no sangue, a vitamina D, predisposição genética, sedentarismo e agentes farmacológicos, associados ao estilo de vida e à menopausa influenciarão na dinâmica de reabsorção e formação óssea. 
 A vitamina D é essencial para que o cálcio seja absorvido pelo organismo. A privação da luz solar causa deficiência dessa vitamina.
Exercício físico na osteoporose
 Independente da pessoa ter uma vida sedentária, observa-se um declínio fisiológico no volume ósseo a partir da 4ª década de vida.
 Gravidade + Contração muscular + Impacto
≠ intensidades das forças conforme a modalidade praticada (avaliar a densidade óssea) 
Zonas de Proteção Específica
Exercício físico na osteoporose
 Os autores julgam mais benéficos os exercícios que exigem suporte de peso como caminhada, a corrida e o ativo resistido especialmente recomendado.
 
 (baixa intensidade e alta repetição)
Prevenção da osteoporose
 Prevenção Primária (não tem redução da resistência óssea): Exercício físico, dieta balanceada e suplementação vitamínica.
 Prevenção Secundária (não apresenta sinais e sintomas evidentes porém a perda óssea está presente): manutenção de uma vida ativa e a continuidade de um programa de exercícios direcionados. “Impacto”
 Prevenção Terciária (Fratura): Reabilitação (reeducação postural e reequilíbrio muscular).

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