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ESTRADAS RURAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO – UFERSA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS DISCIPLINA: TOPOGRAFIA PROF.: MIGUEL FERREIRA NETO ESTRADAS RURAIS INTRODUÇÃO • As estradas rurais constituem-se em importante componente da infraestrutura rodoviária para prover uma determinada localidade de um fluxo regular de mercadorias e serviços; • Permitem o desenvolvimento das comunidades nas quais• Permitem o desenvolvimento das comunidades nas quais se inserem de maneira a contribuir na melhoria de sua qualidade de vida; • Contribuem significativamente no escoamento da produção agropecuária; • Devem ser construídas/melhoradas de maneira a provocar o menor impacto ao meio ambiente, com o menor custo possível. FASES DO ESTUDO DA CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA • Reconhecimento ou Anteprojeto; • Exploração; • Projeto; • Locação. Reconhecimento ou Anteprojeto É a primeira fase da escolha do traçado de uma estrada.É a primeira fase da escolha do traçado de uma estrada. -Tem por objetivo principal o levantamento e a análise de dados da região necessários à definição dos possíveis locais por onde a estrada possa passar. -Nesta fase são detectados os principais obstáculos topográficos, geológicos, hidrológicos e escolhidos locais para o lançamento de anteprojetos. FASES DO ESTUDO DA CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA Elementos necessários para a fase de reconhecimento a) Localização dos pontos inicial e final da estrada; b) Indicação dos pontos obrigatórios de passagem; b.1) Pontos Obrigatórios de Passagem de Condição: são pontos estabelecidos antes de qualquer estudo, condicionando a construção da estrada à passagem por eles. São determinados por fatores não técnicos, como fatores políticos, econômicos, sociais, históricos, etc.como fatores políticos, econômicos, sociais, históricos, etc. b.2) Pontos Obrigatórios de Passagem de Circunstância : são pontos selecionados no terreno, durante o reconhecimento, pelos quais será tecnicamente mais vantajoso passar a estrada (seja para se obter melhores condições de tráfego e/ou para possibilitar obras menos dispendiosas). A escolha desses pontos é, portanto, um problema essencialmente técnico. FASES DO ESTUDO DA CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA Elementos necessários para a fase de reconhecimento c) Retas que ligam os pontos obrigatórios de passagem. c.1) Diretriz Geral: É a reta que liga os pontos extremos da estrada, representando a solução de menor distância para realizar a ligação entre os pontos extremos. c.2) Diretriz Parcial: É cada uma das retas que liga dois pontos obrigatórios intermediários. Do estudo de todas as diretrizes parciais resulta a escolha das diretrizes que fornecerão o traçado final da estrada.resulta a escolha das diretrizes que fornecerão o traçado final da estrada. DP PPCON PPCON - Ponto de passagem de condição PPCIR – Ponto de passagem de circunstância DP – Diretriz parcial PPCIR PPCIR PPCIR PPCON PPCON DP DP DP FASES DO ESTUDO DA CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA Principais tarefas na fase de reconhecimento As tarefas a serem desenvolvidas na fase de reconhecimento consistem basicamente de: • Coleta de dados sobre a região (mapas, cartas, fotos aéreas, topografia, dados sócio-econômicos, tráfego, estudos geológicos e hidrológicos existentes, etc); • Observação do terreno dentro do qual se situam os pontos obrigatórios de passagem de condição (no campo, em cartas ou em fotografias aéreas); • Determinação dos pontos obrigatórios de passagem de circunstância; • Determinação das diversas diretrizes parciais possíveis; FASES DO ESTUDO DA CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA Principais tarefas na fase de reconhecimento • Seleção das diretrizes parciais que forneçam o traçado mais próximo da diretriz geral; • Levantamento de quantitativos e custos preliminares das alternativas; • Avaliação dos traçados. FASES DO ESTUDO DA CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA Tipos de reconhecimento A profundidade ou detalhamento dos trabalhos de campo, para a fase de reconhecimento, dependerá da existência e da qualidade das informações disponíveis sobre a região. De uma maneira geral, os tipos de reconhecimento são: a) Reconhecimento com cartas e fotos:a) Reconhecimento com cartas e fotos: informações em forma de mapas ou cartas, fotografias aéreas e observação estereoscópica. b) Reconhecimento aerofotogramétrico: levantamentos aerofotogramétricos c) Reconhecimento terrestre: Inspeção do local e levantamento expedito VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado) FASES DO ESTUDO DA CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA Tipos de reconhecimento Estudo aerofotogramétrico FASES DO ESTUDO DA CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA Tipos de reconhecimento Estereoscopia FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA Fase de Exploração -Consiste basicamente, dentre outros estudos, no levantamento topográfico rigoroso de uma faixa limitada do terreno, determinada na fase de reconhecimento. -Neste levantamento empregam-se instrumentos e procedimentos muito mais precisos do que aqueles empregados na fase de reconhecimento, com o objetivo de fazer a representação gráfica do relevo do terreno aocom o objetivo de fazer a representação gráfica do relevo do terreno ao longo da faixa de exploração. Tomando-se para referência os Pontos Obrigatórios de Passagem (de Condição e de Circunstância), determinados na etapa anterior, procura- se demarcar no terreno uma linha poligonal tão próxima quanto possível do futuro eixo de projeto da estrada. A metodologia empregada no levantamento planialtimétrico é o das seções transversais FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA NIVELAMENTO POR SEÇÕES TRANSVERSAIS • Consiste em estabelecer um linha poligonal base pelo meio da área objeto do levantamento.; • O lançamento da poligonal de exploração deverá ser feito com base em medidas lineares (distâncias horizontais) e angulares (azimutes e deflexões) dos alinhamentos.angulares (azimutes e deflexões) dos alinhamentos. Considerando-se toda a extensão da linha de reconhecimento; À medida que se realiza à implantação das tangentes (alinhamentos da poligonal), estas deverão ser estaqueadas. A operação consiste em demarcar no terreno, ao longo dos alinhamentos, pontos distanciados entre si de 20 metros, a partir de um ponto inicial. Seções Transversais Indicado para áreas que se assemelham ao formato de faixa. Ex.: projetos de estradas, adutoras, dutos, ferrovias, etc. Consiste em se estabelecer uma linha poligonal pelo meio da área a ser levantada, inserindo os piquetes em distâncias regulares de 20m (estacas inteiras), numeradas em ordem crescente (0,1,2,3...). 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 ..... 20m Poligonal base 0 FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA NIVELAMENTO POR SEÇÕES TRANSVERSAIS O ponto inicial do estaqueamento recebe a denominação de Estaca Zero. A partir deste ponto, a tangente é piqueteada (isto é, são colocados piquetes) de 20 em 20 m, sendo o estaqueamento numericamente crescente no sentido do desenvolvimento do caminhamento. Os pontos de mudança de direção, quando não coincidentes com estacas inteiras (o que geralmente acontece) são indicados pela estacaestacas inteiras (o que geralmente acontece) são indicados pela estaca inteira imediatamente anterior mais a distância do ponto a essa estaca. Assim, a estaca intermediária resulta quando a extensão do alinhamento não é divisível por 20. Seções Transversais 11 As vezes é preciso colocar um piquete (estacas intermediárias) entre duas estacas inteiras, sempre que algum detalhe importante não coincida com as estacas inteiras; sendo batizadas com o número da estaca inteira que a antecede, seguido do sinal (+) e da distância em metros entre as duas. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11..... 20m 6 + 12 A poligonal não precisa ser uma única reta. Ela pode sofrer mudança de direção ao longo do seu trajeto. A nova direção é indicada através do RUMO/AZ ou o Ângulo horizontal formado com a direção anterior. FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA NIVELAMENTO POR SEÇÕES TRANSVERSAIS Em conclusão, determinando-se o azimute e a extensão de cada alinhamento, as amarrações das tangentes e o estaqueamento da poligonal de exploração, passa-se ao segundo estágio dos trabalhos de campo, qual seja o Nivelamento da poligonal de exploração. FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA NIVELAMENTO POR SEÇÕES TRANSVERSAIS As estacas da poligonal base são niveladas geometricamente. A determinação do relevo da faixa lateral à poligonal base é feito lançando-se em cada estaca (inteira ou intermediária) uma perpendicular para a direita e outra para a esquerda (são as “seções transversais”, que dão nome ao método). O nivelamento das seções transversais também é feito geometricamente,O nivelamento das seções transversais também é feito geometricamente, porém, utiliza-se distâncias menores que as estacas da poligonal base, geralmente 10 ou 5 m, dependendo da finalidade do trabalho. Como resultado, têm-se a planta planialtimétrica da faixa de exploração, com curvas de nível de metro em metro, o perfil longitudinal da poligonal base e os perfis transversais, das estacas inteiras e das estacas intermediárias. Seções Transversais Para determinar o relevo lateral lança-se, em cada estaca, uma perpendicular para a direita e outra para a esquerda. Configurando as “Seções Transversais” que dá nome ao método. As distâncias das estacas dentro das seções são menores (10m ou 5m) A largura da faixa explorada no levantamento depende da finalidade do trabalho 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 ..... 20m Seções Transversais trabalho Seções Transversais 1 2 3 4 5 6 .......... 20m 1 0 m 1E1 2E1 3E1 4E1 5E1 6E1 1E2 2E2 3E2 4E2 5E2 6E2 1E3 2E3 3E3 4E3 5E3 6E3 1 2 3 4 5 6 .......... 1D1 1D2 1D3 2D1 2D2 2D3 3D1 3D2 3D3 4D1 4D2 4D3 5D1 5D2 5D3 6D1 6D2 6D3 EXEMPLO: Caderneta de campo de um nivelamento geométrico em seções transversais ESTACA Lm PR COTAS OBS.: RN + 1,66 100,00 Cota do RN arbitrada 0D3 2,53 0D2 2,45 Espaçamento longitudinal: 20m 0D1 2,32 0 2,11 Espaçamento lateral: 10m 0E1 2,04 0E2 2,00 0E3 1,92 1D3 2,03 1D2 2,061D2 2,06 1D1 2,09 1 2,20 1E1 2,35 1E2 2,48 1E3 2,62 2D3 2,79 2D2 2,73 2D1 2,67 2 2,48 2E1 2,28 2E2 2,20 2E3 2,12 EXEMPLO: Caderneta de campo de um nivelamento geométrico em seções transversais ESTACA Lm PR COTAS OBS.: RN + 1,66 101,66 100,00 Cota do RN arbitrada 0D3 2,53 “ 99,13 0D2 2,45 “ 99,21 Espaçamento longitudinal: 20m 0D1 2,32 “ 99,34 0 2,11 “ 99,55 Espaçamento lateral: 10m 0E1 2,04 “ 99,62 0E2 2,00 “ 99,66 0E3 1,92 “ 99,74 1D3 2,03 “ 99,63 1D2 2,06 “ 99,601D2 2,06 “ 99,60 1D1 2,09 “ 99,57 1 2,20 “ 99,46 1E1 2,35 “ 99,31 1E2 2,48 “ 99,18 1E3 2,62 “ 99,04 2D3 2,79 “ 98.87 2D2 2,73 “ 98,93 2D1 2,67 “ 98,99 2 2,48 “ 99,18 2E1 2,28 “ 99,38 2E2 2,20 “ 99,46 2E3 2,12 “ 99,54 Seções Transversais 99,55 99,46 99,18 3 4 5 .......... 20m 1 0 m 99,62 99,31 99,38 3E1 4E1 5E1 99,66 99,18 99,46 3E2 4E2 5E2 99,74 99,04 99,54 3E3 4E3 5E3 99,55 99,46 99,18 3 4 5 .......... 99,34 99,21 99,13 99,57 99,60 99,63 98,99 98,96 98,87 3D1 3D2 3D3 4D1 4D2 4D3 5D1 5D2 5D3 Seções Transversais 99,55 99,46 99,18 3 4 5 .......... 20m 1 0 m 99,62 99,31 99,38 3E1 4E1 5E1 99,66 99,18 99,46 3E2 4E2 5E2 99,74 99,04 99,54 3E3 4E3 5E3 99,55 99,46 99,18 3 4 5 .......... 99,34 99,21 99,13 99,57 99,60 99,63 98,99 98,96 98,87 3D1 3D2 3D3 4D1 4D2 4D3 5D1 5D2 5D3 Seções Transversais 99,55 99,46 99,18 3 4 5 .......... 20m 1 0 m 99,62 99,31 99,38 3E1 4E1 5E1 99,66 99,18 99,46 3E2 4E2 5E2 99,74 99,04 99,54 3E3 4E3 5E3 99,55 99,46 99,18 3 4 5 .......... 99,34 99,21 99,13 99,57 99,60 99,63 98,99 98,96 98,87 3D1 3D2 3D3 4D1 4D2 4D3 5D1 5D2 5D3 TERRAPLENAGEM EM SEÇÕES TRANSVERSAIS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 20m 0 � GREIDE longitudinal é inclinado � Isto proporciona um certo equilíbrio entre os cortes e aterros � Pela equação: � Irá permitir calcular a cota das estacas vermelhas (GREIDE) da poligonal base XdHH .0 += 101 102 103 104 105 natural GREIDE 100 101 0 1 2 3 4 5 Figura 1. Projeção dos perfis longitudinais da poligonal base com cotas do relevo natural e do relevo planejado XdHH .0 += TERRAPLENAGEM EM SEÇÕES TRANSVERSAIS � Os volumes são calculados a partir das áreas das seções transversais, são semelhante ao da terraplenagem em quadriculação � Isto proporciona um certo equilíbrio entre os cortes e aterros TERRAPLENAGEM EM SEÇÕES TRANSVERSAIS � O volume (corte ou aterro) comprendido entre duas seções consecutivas, será a média entre as respectivas áreas multiplicada pela distância que as separa TERRAPLENAGEM EM SEÇÕES TRANSVERSAIS � para determinar as áreas das seções é necessário, antes, definir os GREIDES transversais. � têm aspecto trapezoidal � as laterais dos trapézios são chamadas de TALUDES, com inclinação dependendo da relação entre distância horizontal para cada metro vertical (H:1) FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA NIVELAMENTO POR SEÇÕES TRANSVERSAIS Exemplo de perfil longitudinal de uma estrada FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA NIVELAMENTO POR SEÇÕES TRANSVERSAIS Exemplo de perfils transversais de uma estrada FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA Fase de Projeto No projeto trabalha-se, inicialmente com a planta planialtimétrica da exploração lançando sobre ela o eixo (diretriz) da estrada; Uma estrada em planta é formada por greides retos (tangentes) interligados por curvas circulares FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA Fase de Projeto Os trechos retos (tangentes), onde são permitidas ultrapassagens, não podem apresentar comprimento inferior ao da “distancia de visibilidade de ultrapassagem”(DVU). A DVU é calculada em função da velocidade diretriz (V) fixada em projeto. Velocidade diretriz: a máxima velocidade que um veículo pode manter, em determinado trecho, em condições normais, com segurança. A B C A BA AB A A C do du s dcs dp DVU do: distância percorrida por A durante a observação e resolução du: percurso do veículo B durante o tempo que está sendo ultrapassado s: distância de desvio do veículo A para entrar e sair da contra-mão. distância de visibilidade de ultrapassagem dp: distância de ultrassagem dc: distância percorrida por C s: distância de desvio do veículo A para entrar e sair da contra-mão. DVU: distância de visibilidade de ultrapassagem a VVVDVU 3..75,1.5,4 += Onde: V = velocidade diretriz em m/s a = aceleração estimada do veículo que ultrapassa durante o tempo de ultrapassagem em m/s² a VVVDVU .5,025,1 += 6,3. 3 . 6,3 75,1 6,3 5,4 a VVVDVU += OU Onde: V = velocidade diretriz em Km/h a = aceleração estimada do veículo que ultrapassa durante o tempo de ultrapassagem em m/s² FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA Fase de Projeto FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA Fase de Projeto FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA Fase de Projeto Exemplo 1: Considerando uma velocidadediretriz do trecho de uma estrada igual a 80km/h e uma aceleração de ultrapassagem de 0,6m/s²,calcular a distância mínima para a tangente nesse trecho da estrada. V=80km/h : 3,6 = 22,22m/s VVVDVU 3..75,1.5,4 +=V=80km/h : 3,6 = 22,22m/sa=0,6m/s² a VVVDVU 3..75,1.5,4 += 6,0 22,22.3 .22,22.75,122,22.5,4 +=DVU 86,40999,99 +=DVU mDVU 510= FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA Fase de Projeto Exemplo 2: Considerando um trecho tangente em região ondulada cuja velocidade diretriz é igual a 60km/h e uma aceleração de ultrapassagem de 0,8m/s²,calcular a distância mínima para a tangente nesse trecho da estrada. V=60km/h a VVVDVU ..5,0.25,1 +=V=60km/h a=0,8m/s² a VVDVU ..5,0.25,1 += 8,0 60 .60.5,060.25,1 +=DVU 26075 +=DVU mDVU 335= FASES DO ESTUDO DO TRAÇADO DE UMA ESTRADA Fase de Projeto Curvas de concordância horizontal Devido às bruscas mudanças de direção da poligonal de projeto, usa-se curvas horizontais de concordância no projeto de estrada a fim de minimizar os efeitos da mudança de direção sobre os veículos e permitir que elesde direção sobre os veículos e permitir que eles permaneçam na estrada com velocidade diretriz. ESQUEMA DA COCORDÂNCIA COM CURVA CIRCULAR SIMPLES IAC = PI: PONTO DE INTERSEÇÃO PC: PONTO DE CURVA PT: PONTO DE TANGENTE I: ÂNGULO DE DEFLEXÃO AC: ÂNGULO CENTRAL T: TANGENTE EXTERNA OU EXTERIOR (m) D: DESENVOLVIMENTO OU COMPRIMENTO DA CURVA (m) R: RAIO DA CURVA CIRCULAR (m) O: CENTRO DA CURVA CIRCULAR (m) = 2 . AC tgRT IAC = ° = 180 .. RACD pi )( 2 eg VR + = µ CÁLCULO DO RAIO MÍNIMO ADIMITIDO PARA UMA CURVA CIRCULAR Superelevação (e) - É a declividade transversal da pista nos trechos em curva, introduzida com a finalidade de reduzir ou eliminar os efeitos das forças laterais sobre os passageiros e sobre as cargas dos veículos em movimento. R = Raio da curva (m) V = Velocidade Diretriz (m/s) g = Aceleração da gravidade – 9,8 m/s² µ = Coeficiente de atrito - adimensional e = superelevação (m/m) V (km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 µmáx 0,20 0,18 0,16 0,15 0,15 0,14 0,14 0,13 0,12 0,11 VALORES MÁXIMOS ADMISSÍVEIS DO COEFICIENTE µ A superelevação é medida pela inclinação transversal da pista em relação ao plano horizontal, sendo expressa em proporção (m/m) ou em percentagem (%). X m 1m Ex: e=4% = 0,04m/m e=6% = 0,06m/m Exemplo1: Com base nos alinhamentos definidos no esquema de uma curva abaixo, determine distâncias e estacas dos Ponto de Curva (PC) e Ponto de tangente (PT). Considere a velocidade diretriz (V) igual a 80km/h, superelevação de 4%, coeficiente de atrito 0,14 e aceleração da gravidade 9,8m/s². 5 6 7 8 9 10 PI I = 24,21° 3 4 0 IAC= 1°Passo: Calcular o ângulo central (AC) °= 21,24AC 2°Passo: Calcular o Raio da curva (R) )( 2 eg VR + = µ V= 80Km/h : 3,6 = 22,22m/s e=4% = 0,04m/m )04,014,0(8,9 22,22 2 + =R mmR 294%5280 =+= Exemplo1: Com base nos alinhamentos definidos no esquema de uma curva abaixo, determine distâncias da estaca inicial (0) e estacas dos Ponto de Curva (PC) e Ponto de tangente (PT). Considere a velocidade diretriz (V) igual a 80km/h, superelevação de 4%, coeficiente de atrito 0,14 e aceleração da gravidade 9,8m/s². 5 6 7 8 9 10 PI I = 24,21° PT = 9+17,02 3 4 0 PP PC = 3+10,92 PT = 9+17,02 3°Passo: Calcular Tangente externa(T) 4° Passo: Determinar as distâncias do PC e PT para a estaca inicial 0. TPC −= 97,133 = 2 . AC tgRT = 2 21,24 .294 tgT mT 05,63= 05,6397,133 −=PC 0___92,70 estacadamPC = 92,103_ += EstacaPC TPT += 97,133 05,6397,133 +=PC 0___02,197 estacadamPC = 02,179_ += EstacaPC Exemplo2: Com base nos alinhamentos definidos no esquema de uma curva abaixo, determine distâncias e estacas dos Ponto de Curva (PC) e Ponto de tangente (PT). Considere a velocidade diretriz (V) igual a 100km/h, superelevação de 6%, coeficiente de atrito 0,13 e aceleração da gravidade 9,8m/s². 8 9 10 11 12 13 PI I = 36,98° 6 7 0 IAC= 1°Passo: Calcular o ângulo central (AC) °= 98,36AC 2°Passo: Calcular o Raio da curva (R) )( 2 eg VR + = µ V= 100Km/h : 3,6 = 27,78m/s e=6% = 0,06m/m )06,013,0(8,9 78,27 2 + =R mmR 435%5414 =+= PI 8 9 10 11 12 13 I = 36,98° Exemplo2: Com base nos alinhamentos definidos no esquema de uma curva abaixo, determine distâncias e estacas dos Ponto de Curva (PC) e Ponto de tangente (PT). Considere a velocidade diretriz (V) igual a 100km/h, superelevação de 6%, coeficiente de atrito 0,13 e aceleração da gravidade 9,8m/s². 0 PP 3°Passo: Calcular Tangente externa(T) 4° Passo: Determinar as distâncias do PC e PT para a estaca inicial 0. TPC −= 68,189 = 2 . AC tgRT = 2 98,36 .435 tgT mT 46,145= 46,14568,189 −=PC 0___22,44 estacadamPC = 22,42_ += EstacaPC TPT += 68,189 46,14568,189 +=PC 0___14,335 estacadamPC = 14,1516_ += EstacaPC 6 7 LOCAÇÃO DE CURVA Um curva circular é na verdade uma secessão de trechos retos (cordas). Dada a magnitude do raio, as cordas praticamente se confundem com os arcos da curva. LOCAÇÃO DE CURVA GRAU DA CURVA O Grau de uma curva (Gc) para uma determinada corda (c) é, por definição, o ângulo central que corresponde à corda considerada. D ACCG .= LOCAÇÃO DE CURVA DEFLEXÃO DE UMA CURVA CIRCULAR A deflexão (dc) de uma curva circular, para uma corda (c) é, por definição, o ângulo formado entre essa corda e a tangente à curva em uma das extremidades da corda. o ângulo de deflexão é sempre numericamente igual à metade do ângulo central correspondente à corda (GRAU DA CURVA) 2 Gd = 2 d = LOCAÇÃO DE CURVA LOCAÇÃO DE CURVA EXEMPLO:PRENCHER A TABELA DE LOCAÇÃO PARA UMA CURVA CIRCULAR COM 300m DE RAIO, ÂNGULO CENTRAL 42°E COMPRIMENTO 219,80m e corda 20m ESTACA CORDA GRAU DEFLEXÃO DEFLEXÃO ACUMULADA PC=10+6,7 - - - - 11 13,3 2,5414 1,2707 1,2707 12 20 3,8216 1,9108 3,1815 13 20 3,8216 1,9108 5,0923 14 20 3,8216 1,9108 7,0031 15 20 3,8216 1,9108 8,913915 20 3,8216 1,9108 8,9139 16 20 3,8216 1,9108 10,8247 17 20 3,8216 1,9108 12,7355 18 20 3,8216 1,9108 14,6463 19 20 3,8216 1,9108 16,5571 20 20 3,8216 1,9108 18,4679 21 20 3,8216 1,9108 20,3787 PT=20+6,5 6,5 1,2420 0,6210 20,9997
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