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TERAPIA SEXUAL

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Terapia sexual 
ACADÊMICOS
Felipe, Xênia, RosangelaGleiciane, Raquel, Wagner, Paula, Alexandra
Raquel Rubim Guimarães
Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (2004) e Residência Multiprofissional em Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006). Atualmente é professora de Psicologia da Faculdade Mauricio de Nassau, no município de Fortaleza/CE. Tem experiência na área de psicologia clínica, com ênfase em saúde mental, atuando principalmente nos seguintes temas: reforma psiquiátrica, clínica da infância e adolescência, álcool e outras drogas, e, psicologia social.
COMO E QUANDO SURGIU A TERAPIA SEXUAL
Em 1970 Masters e Johnson publicaram a "Inadequação sexual Humana" descrevendo uma nova e surpreendente abordagem de tratamento do problemas sexuais.
 
Com esse livro surgiu o "terapeuta sexual".
Masters e Johnson 
Ele médico e ela cientista do comportamento humano. 
O trabalho de Masters e Johnson começou no Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade de Washington em St. Louis e foi continuada na instituição independente sem fins lucrativos de pesquisa que fundada em St. Louis em 1964, originalmente chamado de Biologia Reprodutiva Research Foundation e rebatizado de Instituto Masters e Johnson , em 1978.
Na fase inicial de mestrado e estudos de Johnson, de 1957 até 1965, eles gravaram alguns dos primeiros dados laboratoriais sobre a anatomia e fisiologia da resposta sexual humana, com base na observação direta de 382 mulheres e 312 homens no que eles estimativa conservadora para ser " 10.000 ciclos completos de resposta sexual ". 
As suas conclusões, em particular sobre a natureza do sexo feminino excitação sexual (por exemplo, descrevendo os mecanismos de lubrificação vaginal originou-se do colo do útero ) 
e orgasmo (mostrando que a fisiologia da resposta orgásmica foi idêntico se a estimulação foi clitoriano ou vaginal, e provando que algumas mulheres eram capazes de ser multiorgasmicas), dissipadas muitos equívocos de longa data.
HOJE A TERAPIA SEXUAL  NÃO É COMO FOI PROPOSTA POR MASTERS E JOHNSON...  
A Terapia sexual foi muito influenciada por: 
HELEN SINGER KAPLAN - ( 1929 -1995)
Psicóloga, Psiquiatra Psicanalista reconheceu a fase do Desejo Sexual . 
Publicou " Desordens do desejo Sexual" e modificou a abordagem terapêutica para as questões sexuais em "A Nova terapia do sexo" que a projetou como uma proeminente teórica clínica.
Integrou teoria behaviorista e psicoanalítica dentro de uma metodologia clinicamente sofisticada para o tratamento das desordens sexuais. Autora de 110 publicações entre livros e artigos.
OUTRAS ALTERAÇÕES NO RUMO DA TERAPIA SEXUAL
O conhecimento das mudanças no comportamento humana
O melhor entendimento propiciado sobre sexo genético, sexo gonadal, sexo morfológico, sexo psicológico, sexo social, papel sexual, orientação sexual, parafilias
Os avanços científicos principalmente bioquímicos sobre a fisiologia sexual masculina no final dos anos 80 e na década de 90 introduziram um arsenal farmacoterápico para os problemas sexuais masculinos principalmente os de causa não emocional. 
HOJE já passamos por tratamentos descritos por eras: Pré-Masters e Johnson ( tipo psicodinâmico), Masters e Johnson ( behaviorista ou comportamental puro) , Pós-Masters e Johnson ( tipo pragmático ou de associação de linhas) e na década de 90 o início da associação farmacoterápica.
OS TERAPEUTAS SEXUAIS PODEM RECEITAR MEDICAÇÕES? QUAL O BENEFÍCIO? 
SIM, se o terapeuta sexual for médico e a medicação tiver eficácia científica comprovada.
Na terapia se trata o sofrimento de uma pessoa e/ ou de um casal que poderá ser abreviado se houver essa possibilidade terapêutica.
CARACTERÍSTICAS ATUAIS DA TERAPIA SEXUAL 
Terapia do tipo breve e focal. A maioria dos serviços relatam tempo médio de duração de 6 meses com uma sessão psicoterápica semanal.
Uso da linha comportamental cognitiva isolada ou associada à outra linha psicoterápica.
Realizada de preferência pelo casal . Pode ser feita por pessoas sem parceiro sexual. 
Pode ser feita concomitante à outra terapia
LINHA DA TERAPIA SEXUAL 
Seus princípios básicos são da linha comportamental cognitiva, isto é, a associação dos princípios da teoria comportamental pura ( behaviorista ) com os princípios da teoria cognitiva.
ASSOCIAR LINHAS TERAPÊUTICAS NA TERAPIA SEXUAL
Isso depende da flexibilidade e do grau de conhecimento do terapeuta. 
Proposta por Helen S. Kaplan
PARA QUE SERVEM OS EXERCÍCOS CORPORAIS RECOMENDADOS AOS SEUS PACIENTES COMO "TEMA-DE-CASA"? 
Para desenvolver o "auto-erotismo".
Para aprender a usar "TODO" o corpo durante o encontro sexual.
Para aproximar o casal fisicamente e sensualmente sem cobrança de desempenho sexual .
Para melhorar a comunicação não verbal entre o casal.
Para descobrir o que agrada e excita o outro.
Para aprender uma nova resposta sexual mais satisfatória.
O que é?
TIPO DE TERAPIA QUE ATUALMENTE SE PROPÕE A TRATAR AS INADEQUAÇÕES SEXUAIS:
Quando conflito pessoal ou do relacionamento de casal é causado por disfunção sexual (São alterações nas fases ativas das respostas sexuais) ou por algum problema sexual.
O mestrado e descobertas de Masters e Johnson revelou que não há diferença entre um orgasmo clitoriano e em penetração. E que os homens passam por um período refratório seguinte ao orgasmo durante o qual eles não são capazes de ejacular de novo... 
Considerando que não há período refratário em mulheres: isso faz com que as mulheres sejam capazes de orgasmo múltiplo. 
Eles também foram o primeiro a descrever o fenômeno das contrações rítmicas do orgasmo em ambos os sexos que ocorrem inicialmente em 0,8 segundos de intervalo e, em seguida, diminuindo gradualmente em velocidade e intensidade.
O ciclo de resposta sexual humana e definida como:
Fase de excitação: DESEJO
Excitação inicial
Fase de plateau: EXCITAÇÃO 
Pelo despertar completo, mas ainda não no orgasmo
Orgasmo 
Fase de relaxamento: RESOLUÇÃO
Momento após o orgasmo
Tipos de disfunções sexuais 
Transtorno de desejo hipoativo
Transtorno de aversão sexual:
Transtorno de excitação sexual feminina:
Transtorno erétil masculino:
Transtorno do orgasmo feminino inibido ou anorgasmia
Transtorno do orgásmico masculino
Disfunção devido a uma condição médica geral
Transtornos sexuais dolorosos
Dispareunia
Vaginismo
Ejaculação precoce ou Ejaculação antecipada
Da excitação Sexual 
Homem: disfunção erétil
Mulher: lubrificação
Do orgasmo 
Homem: ejaculação precoce e ejaculação retardada 
Mulher: anorgasmia: O enfoque principal é a disfunção, devendo-se fazer uma leitura do conflito, a fim de saber se existe alguma dificuldade emocional ou psicológica, ou se o problema é físico.
A maioria dessas alterações são dificuldades de se obter resposta satisfatória em uma ou mais fases da relação sexual.
MASCULINAS
 
Inibição de Desejo: perda total ou parcial do desejo;
Ejaculação Rápida: o tempo da ejaculação não atende a necessidade da parceria ou frustra o indivíduo pela falta de controle da ejaculação que pode ocorrer antes ou pouco tempo após a penetração;
Anejaculação: ocorrem as sensações orgásmicas normais sem expulsão da ejaculação;
Ejaculação retardada: incapacidade ou grande dificuldade do homem de ejacular;
Ejaculação retrógrada: ocorre a ausência da ejaculação;
Disfunção Erétil: incapacidade total ou parcial de ter ou manter uma ereção;
Aversão Sexual: persistência ou recorrência de aversão fóbica e evitação do contato sexual;
Parafilias: Exibicionismo, Fetichismo, Pedofilia, Masoquismo / Sadismo, Travestismo, Voyeurismo dentre outras parafilias.
FEMININAS
Inibição de Desejo: perda total ou parcial do desejo.
Anorgasmia: dificuldade, ou impossibilidade de obter orgasmo após suficiente estímulo sexual;
Dispareunia: dor persistente ou recorrente associada com o intercurso vaginal (penetração);
Vaginismo: impossibilidade
total de penetração impedindo quase sempre ou sempre a penetração;
Dor sexual Não-coital: dor genital ou extragenital, associada à possibilidade e ou estímulo sexual;
Aversão Sexual: persistência ou recorrência de aversão fóbica e evitação do contato sexual;
Parafilias: Exibicionismo, Fetichismo, Pedofilia, Masoquismo / Sadismo, Travestismo, Voyeurismo dentre outras parafilias.
Quais outras questões relevantes de inadequações sexuais na vida a dois que podem ser motivos de queixas do casal ou individuais?
Discrepância na disponibilidade (desejo) de atividade sexual;
Necessidades diferentes, questões relacionadas a jogos sexuais, preliminares ou necessidades da diversidade no ato sexual;
Falta de informação sexual, tabus, questões religiosas, entre outros.
 
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CAUSAS DAS DISFUNÇÕES SEXUAIS
Histórico familiar
Questões religiosas
Falta de informação
Distorção
Tabus 
Preconceitos
Falta de educação sexual adequada, experiências traumática
Aspectos da personalidade 
...
 
INADEQUAÇÕES SEXUAIS 
Discordância sobre a frequência sexual: quando um do par tem mais apetite sexual que o outro. 
Discordância sobre realização um tipo específico de atividade sexual: quando um quer fazer sexo oral ou anal e o outro não.
Dificuldade em iniciar e/ou manter relacionamentos afetivos até "Aversão - Fobia" à relacionamento. 
Dificuldade de envolvimento com pessoa disponível.
Insatisfação com a qualidade da vida sexual. A terapia sexual melhora a qualidade do relacionamento como um todo , incluindo o sexual uma vez que trabalha desde a auto-estima do casal até os bloqueios que impedem a livre expressão da sexualidade . 
- Conflitos de identidade sexual, orientação sexual... 
Atendimento 
A terapia é para casais? 
Não. Pessoas sem parceiro sexual podem se beneficiar da terapia sexual.
Se o parceiro (a) for sexualmente saudável, é importante que ele participe da terapia sexual.
Valor da terapia sexual
Custa em entre 
R$ 250,00 a R$ 600,00 dependendo da demanda do paciente.
O que fazer para ser sexólogo / terapeuta sexual
A formação, evidentemente, seria muito mais simples, fácil e rápida se tivéssemos uma faculdade de sexologia. Pelo menos no Brasil, este não é o caso. E, para ser um especialista na sexualidade, temos que ter uma graduação anterior. As graduações mais comuns são:
1) Medicina
2) Psicologia
Após ter cursado uma destas duas faculdades, a pessoa interessada em ser sexólogo poderá fazer, então, uma pós-graduação. Por sua vez, as pós-graduações mais comuns em sexologia são:
Educação Sexual
Terapia Sexual
Sexologia
Educação sexual
Educação sexual é o ensino sobre a anatomia e psicologia da reprodução humana e demais aspectos do comportamento que se relacionam ao sexo.
por exemplo, uma pessoa formada em pedagogia (e, portanto, que tenha estudado a fundo a educação e os processos de aprendizagem) poderá ser um excelente especialista em educação sexual, não é mesmo? Outras profissões como jornalismo, história, filosofia também podem vir a se tornar bons profissionais da área de educação sexual porque podem estudar o modo mais adequado de comunicar sobre o sexo e a sexualidade (jornalismo), sobre a história da sexualidade (como os estudos de Foucault) ou do ponto de vista filosófico.
Terapia sexual
Terapia sexual é o tratamento de disfunções sexuais, tais como: não-consumação, ejaculação precoce, disfunção erétil, libido baixa, fetiches sexuais não-desejados, vício sexual, sexo doloroso ou uma falta de confiança sexual, assistência de pessoas que estão se recuperando de agressão sexual, ...
os profissionais sejam mesmo médicos ou psicólogos, na medida em que estas duas profissões possuem todo um arcabouço teórico para tratar as doenças físicas e psíquicas.
Sexologia 
“Aqueles profissionais da área de saúde mental, tal como Psicólogos e Psiquiatras que possuírem a especialização em Sexologia, poderão realizar Terapia Sexual onde poderão orientar o (a) paciente e/ou casal”.
Porém, devemos notar que os nomes podem variar de instituição para instituição de ensino. Devemos, portanto, ficar atentos aos objetivos da pós-graduação e se é uma pós-graduação de especialização (lato sensu) ou uma pós-graduação de docência (stricto sensu) de mestrado e/ou doutorado.
Entrevista 
José Juarez Júnior
Terapeuta sexual / psicanalista. 
Quando e porque você se interessou por essa área? 
Me interessei por essa área, ainda na adolescência. Tive uma educação muito transparente e aberta dos Meus país, eu via muita coisa que pra mim era simples e claro, totalmente errada e complexa pra outros colegas e aquilo começou a me incomodar bastante. Acendeu uma lusinha. 
Quais as queixas mais frequentes dos clientes?
 
Muitas queixas, as principais são a falta do interesse do parceiro, libido baixa, impotência masculina, doenças venéreas e alguns tipos de perversões sexuais. 
Existe uma faixa etária padrão dos clientes que procuram por terapia?
Geralmente entre 30 e 55 anos. Porém tenho observado uma crescente no público mais jovem entre 25 e 35 anos. 
Como é feita a primeira entrevista? 
Essa resposta é bem complexa, porque existe toda uma preparação. A primeira coisa é o estabelecimento da confiança mútua. É fundamental pra estabelecer a verdade é a cumplicidade. 
Já realizou atendimento a casais homoafetivos? 
Sim. Não existe não. Sexualidade é igual. Seres humanos, sentimentos iguais. Única diferença é na pratica sexual do casal, fora isso mais nada. O resto é só tabu e preconceito da sociedade. 
É possível dizer que existem casos simples e/ou complexos? Pode citar exemplos? 
Sim. Existem diferenças. Uma ninfomaníaca é um caso muito complexo por exemplo. Eu já cuidei de três casos e é muito desgastante emocionalmente. 
Qual a sua abordagem? Existe diferença no processo de uma terapia convencional à uma terapia sexual? 
Praticamente a diferença é só o tema. É preciso entendimento e sensibilidade. O principal é o estabelecimento da confiança o que gera cumplicidade. O paciente se despe completamente com o tempo. 
O terapeuta sexual pode atuar em quais áreas? A demanda de clientes atualmente é grande?
 
Em quase todas as áreas da psicologia. 
 
Sim. Enorme. Dia a dia cresce mais. Noto a cada dia o interesse do público mais jovem. 
Quantas vezes por semana são recomendadas as consultas? Existe alguma freqüência padrão?
 
O padrão é uma vez por semana, porém eu considero ideal três vezes por semana, no mínimo duas. Entretanto três vezes na pratica é uma utopia, às vezes é complicado fazer duas.
Tudo o que é prazer é divino. Só é baixo, só é vil o que não nos faz vibrar de um gozo qualquer. 
Medeiros e Albuquerque
A vantagem do amor sobre a libertinagem é a multiplicação dos prazeres.
Montesquieu
Referência:
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias – Uma Introdução ao estudo de Psicologia. Editora Saraiva. São Paulo, 1999
Cahill, Lisa Sowle. Mulheres e sexualidade. São Paulo, Paulinas, 1998.
http://homofobia.com.sapo.pt
www.magiadoamor.com.br
www.psiqweb.med.br
www.guiasexual.com.br
www.gineco.com.br
http://cepcos.sites.uol.com.br
www.wcarreira.hpg.ig.com.br
http://www.psicologiario.com.br/artigos-psicologo-rj/item/22-terapia-sexual-rj/22-terapia-sexual-rj.html
http://www.lifemen.com.br/disfuncoes-sexuais.html

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