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Sistema nervoso

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Sistema nervoso
 
	
	 
	O cérebro dos mamíferos possui muitas circunvoluções ou dobras, que aumentam a superfície do órgão e o número de células nervosas. Por esta razão, os mamíferos desenvolveram um comportamento complexo, que pode ser percebido em atitudes como as estratégias de caça, o cuidado com os filhotes, a adaptação a qualquer ambiente e os diferentes sistemas de comunicação estabelecidos entre os indivíduos da mesma espécie.
 
Circunvoluções do cérebro
 
 
A reprodução: surge a placenta
Os sexos são separados. O dimorfismo sexual é acentuado, isto é, as fêmeas possuem características externas que as diferenciam dos machos e vice-versa. A fecundação é interna. Na grande maioria, o desenvolvimento embrionário ocorre no interior do corpo materno, em um órgão musculoso chamado útero. Surge um órgão de trocas metabólicas, a placenta organizada por tecidos maternos e tecidos do embrião. Alimentos, oxigênio, anticorpos e hormônios são passados do sangue materno para o embrionário que, em troca, transfere para a mãe excretas e gás carbônico.
A vesícula amniótica, muito desenvolvida, desempenha importante papel protetor ao amortecer choques que incidem contra a parede abdominal da fêmea e também ao possibilitar um meio aquático para o desenvolvimento embrionário. A vesícula vitelínica e alantóide perdem sua função, que passa a ser desempenhada pela placenta.
 
Classificação dos mamíferos
Na Terra atual existem três subclasses de mamíferos:
monotremados. São mamíferos primitivos cuja boca possui bico córneo e que se reproduzem por meio da postura de ovos. Os representantes atuais, os ornitorrincos e as equidnas restringem-se à região australiana (Austrália e Nova Guiné);
Ornitorrinco 
marsupiais. Esse grupo inclui representantes da fauna australiana, como os cangurus e os coalas, e representantes norte-americanos e sul-americanos, como os nossos gambás e cuícas. Após curta fase de desenvolvimento em uma dobra da pele do abdômen da mãe, com aspecto de bolsa, o marsúpio;
Ogato-tigre, Dasyurus maculatus, um dos maiores marsupiais carnívoros da Austrália.
placentários. Inclui a maioria dos mamíferos, separados em ordens como a dos carnívoros, roedores, ungulados, cetáceos, quirópteros e a dos primatas, à qual pertence a espécie humana. Nesses animais, útero e placenta são bem desenvolvidos, o que permite o desenvolvimento no interior do organismo materno. 
O sistema nervoso é dividido em duas partes: uma central, formada pelo cérebro e pela medula espinhal e outra periférica, composta por todos os nervos que se originam do cérebro (nervos cranianos) e da medula espinhal (nervos periféricos). Os nervos periféricos são estruturas com forma de cordões que podem conter milhares de fibras nervosas. Essas fibras conectam o cérebro e a medula espinhal com todo o corpo humano (pele, músculos e órgãos internos), controlando movimentos e sensações. Quando você quer executar um movimento é gerado um comando em seu cérebro, que segue, sob a forma de um estímulo elétrico, até a medula espinhal e daí, através dos nervos periféricos alcança o músculo relacionado. Existem também movimentos involuntários (ex. respiração, sudorese, digestão, etc), cujo comando segue trajeto semelhante. Por outro lado, nos diversos tipos de sensibilidade (tato, dor, pressão, calor/frio e noção da posição do corpo no espaço) o trajeto do estímulo elétrico é inverso. Tem origem em receptores na pele, tendões e músculos e segue até a medula espinhal e depois ao cérebro.
Os nervos periféricos são frágeis e por isto podem ser danificados com relativa facilidade. As lesões de nervos interrompem a comunicação originada no sistema nervoso central e podem causar perda da contração muscular, perda da sensibilidade, disfunção de atividades involuntárias de órgãos internos e dor. Praticamente qualquer tipo de ferimento pode resultar em lesão de um ou mais nervos periféricos. Assim, os nervos podem ser cortados, estirados, contundidos, esmagados e arrancados. O tipo de tratamento e o momento ideal para realizá-lo dependem inteiramente do mecanismo da lesão. Enquanto algumas lesões devem ser tratadas imediatamente, outras requerem um período de observação (semanas a meses) para que possa ocorrer regeneração espontânea, sem necessidade de cirurgia. Por isso, é da maior importância que os pacientes sejam vistos por um cirurgião de nervos periféricos o mais precocemente possível após a lesão, para evitar a frustração de uma incapacidade permanente consequente a uma espera demasiado longa antes de procurar tratamento especializado.
Quando um nervo é seccionado, as fibras nervosas distais ao local da lesão morrem. No entanto, os nervos periféricos apresentam uma considerável capacidade de regeneração. Algumas lesões de nervos podem ser tratadas com medicamento e reabilitação, enquanto outras necessitam de cirurgia para alcançar alivio de dor crônica ou para restaurar a função do nervo, seja motora ou sensitiva. Quando reparados no momento ideal, as fibras nervosas podem crescer novamente até os músculos, permitindo uma recuperação funcional quase completa, em muitos casos. Esse recrescimento é lento, podendo demorar muitos meses e até mesmo anos, e durante este período os músculos persistirão paralisados e irão atrofiar. É da maior importância que os pacientes não percam as esperanças durante esse período de espera e que ingressem em um programa de reabilitação (fisioterapia /terapia ocupacional) intensivo para que os músculos e articulações afetados persistam flexíveis e prontos para serem novamente utilizados quando as fibras nervosas crescerem até eles.
Além das lesões de nervos periféricos consequentes a traumatismos (as mais frequentes), pode haver indicação para tratamento cirúrgico também em lesões compressivas crônicas e em lesões tumorais

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