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manual para capacitacao de tr para as hepatites b 17745

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Ministério da Saúde 
Secretaria de Vigilância em Saúde 
Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de treinamento para teste rápido 
hepatites B (HBsAg) e C (anti-HCV) 
 
 
 
 
Elaboração 
 Coordenação Geral de Direitos Humanos Risco e Vulnerabilidade (DHRV) 
 Núcleo Operacional Descentralização de Redes de Atenção 
 
 
 
 
Colaboradores 
Carmen Regina Nery e Silva 
Edivaldo Luiz Santos 
Laura Alves de Souza 
 
 
 
Agosto – 2011 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
As hepatites virais, apesar das inúmeras discussões sobre a origem, hoje é 
um acometimento que impacta sobremaneira a saúde pública em todo mundo. 
 A perda da qualidade de vida do paciente e comunicantes, e os gastos no 
SUS, requerem esforços para desenvolver medidas eficazes de promoção à 
saúde, na vigilância, prevenção e controle desses agravos. 
Umas das estratégias eficazes, foi com surgimento dos testes rápidos para 
triagem das hepatites virais (B e C). Estes testes são práticos pela simplicidade 
de execução e por não necessitarem de equipamentos para leitura. Os resultados 
aparecem por meio da formação de linhas coloridas de fácil interpretação, no 
entanto, esses testes devem ser continuamente monitorados e avaliados. 
Os testes sorológicos específicos, apesar de todos os avanços 
tecnológicos, se mantêm como o método eficaz para avaliar o decorrer da 
infecção viral, determinando as fases da infecção e os procedimentos a serem 
seguidos. 
 
 
 
3 
1. HEPATITE B 
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 2 bilhões de pessoas 
no mundo já tiveram contato com o vírus da hepatite B (VHB) sendo que 350 a 
400 milhões são portadores do mesmo, compreendendo aproximadamente 5% 
da população mundial. O risco de desenvolver cronificação, após a infecção, é de 
90% em recém nascidos de mães com o antígeno "e" do VHB (HBeAg) positivo, 
25% a 30% em crianças menores de 5 anos, e menos de 5% a 10% em adultos. 
(1,2,3,4,5) Portadores crônicos possuem risco acrescido de 15% a 40% de 
desenvolver cirrose, descompensação hepática e carcinoma hepatocelular 
(HCC), resultando em um milhão de mortes por ano.(6, 7, 8, 9, 10) 
A hepatite B é causada por um vírus pertencente à família dos 
hepadnaviridae, de forma esférica, com dupla camada, de 42 nm de diâmetro, 
composta por um envelope lipídico, o antígeno de superfície do VHB (HBsAg), 
que envolve um nucleocapsídeo interior, o antígeno do centro do vírus hepatite B 
(HBcAg). Apresenta no seu genoma um ácido desoxirribonucléico (DNA) circular 
e parcialmente duplicado de aproximadamente 3.200 pares de bases e peso de 
3.2 kb e uma DNA polimerase (11) (Figura 1). 
 
 
 
Figura 1 – Estrutura do VHB 
Fonte: ABCDE do Diagnóstico para as Hepatites Virais (12) 
A prevalência global do vírus da hepatite B varia em muitos países, 
podendo ser definida, segundo a presença de HBsAg, como alta (≥ 8%), 
moderada (2% a 7%) e baixa (<2%). Nos países desenvolvidos, a prevalência é 
 
4 
alta entre imigrantes asiáticos, 15% a 20%, e naqueles que apresentam 
comportamento de risco.(2,3,13,14) 
No Brasil, com toda a sua diversidade étnica, econômica e regional, a 
prevalência da infecção pelo VHB também tem distribuição muito heterogênea, 
com tendência considerada aumentada no sentido sul-norte, sendo na região sul 
de 0,5% a 1,1%, centro e noroeste de 1,5% a 3,0%, podendo alcançar até 15% 
na região amazônica. Entretanto, esse padrão não deve ser generalizado, uma 
vez que já foram identificadas áreas de prevalência elevada no Espírito Santo, 
Paraná e Santa Catarina, e de baixa prevalência no Estado do Amazonas.(15, 16,17) 
Existem, no mundo, oito tipos de genótipos da hepatite B (A-H), distintos 
entre si pela sequência de nucleotídeos no genoma e que variam quanto à 
distribuição geográfica. Pequenas variações nos genótipos do vírus B 
estabelecem quatro subtipos: adw, ayw, adr, e ayr.(10,18,19) 
 
1.1 Fases clínicas 
 
Cerca de dois terços dos pacientes com hepatite B aguda têm uma doença 
assintomática e/ou com manifestações inespecíficas que geralmente passam 
despercebidas. Aproximadamente um terço dos adultos com hepatite B aguda 
pode desenvolver sintomas e sinais clínicos, que variam entre leves a intensos e 
infrequente a insuficiência hepática aguda. O período de incubação do vírus é em 
média de 2 a 3 meses, podendo variar de 1 a 6 meses após a exposição (a 
duração do período de incubação pode ser relacionada com o nível de exposição 
ao vírus). Manifestações extra-hepáticas da hepatite B podem estar presentes em 
1% a 10% dos pacientes infectados pelo VHB. Embora a patogênese destas 
desordens seja obscura, a mediação por complexo imune relacionado com os 
elevados níveis de antigenemia do VHB deve ser pensada.(10,20,21) 
Conforme referido anteriormente, uma porcentagem variada de indivíduos 
infectados pelo VHB pode evoluir para a forma crônica.(20) 
A história natural da hepatite crônica é dividida em cinco fases distintas: a 
fase de imunotolerância, a de reação imune; a do estado de portador inativo do 
VHB, a de hepatite B crônica HBeAg negativo e a fase do HBsAg negativo. 
Ressalta-se que as mesmas não são necessariamente sequenciais. (22) 
 
5 
I. Fase da Imunotolerância: caracterizada pela presença do HBeAg 
positivo com altos níveis de replicação viral, as aminotransferases estão normais 
ou com baixos níveis, atividade necroinflamatória normal ou discreta, ausência ou 
lenta progressão para fibrose. Durante esta fase, a perda espontânea do HBeAg 
é muito baixa, sendo mais frequente e mais prolongada em indivíduos infectados 
no período perinatal ou nos primeiros anos de vida. Em virtude do nível da 
viremia, estes pacientes apresentam alto potencial de transmissibilidade.(22) 
 
II. Fase da reação imune: é caracterizada pelo HBeAg positivo, baixos 
níveis de replicação viral, aumento ou flutuação nos níveis das 
aminotransferases, atividade necroinflamatória moderada ou intensa e maior 
progressão para fibrose, quando comparada à fase anterior. Pode durar semanas 
ou até anos. Além disso, a taxa de perda do HBeAg espontânea é maior do que a 
da fase de imunotolerância. Esta fase pode ocorrer vários anos após a fase 
anterior sendo mais frequente em adultos infectados.(22) 
 
III. Fase do estado de portador inativo: ocorre quando da soroconversão 
do HBeAg para o anticorpo contra o antígeno "e" do VHB (anti-HBe). É 
caracterizada pelo baixo ou indetectável nível do DNA-VHB. Esta situação é 
favorável por apresentar baixo risco de evolução para cirrose ou HCC, resultando 
em controle imunológico da infecção. A perda do HBsAg e a soroconversão para 
o anticorpo contra o antígeno de superfície do VHB (anti-HBs) pode ocorrer 
espontaneamente em 1% a 3% dos casos ao ano, geralmente após vários anos, 
com persistência do DNA-VHB indetectável.(22) 
 
IV. Fase da hepatite B crônica HBeAg - negativo: durante a fase 
imunorreativa, pode ocorrer a soroconversão HBeAg para anti-HBe, 
representando uma fase tardia da história natural da hepatite B crônica. É 
caracterizada por reativação periódica, com flutuação nos níveis de DNA-VHB, 
das aminotransaminases e com atividade histológica hepática. Estes pacientes 
são, em regra, portadores do vírus B com mutações na região precore e ou core-
promoter, sendo incapazes de expressar o HBeAg. Portadores crônicos HBeAg 
negativos estão associados com baixas taxas de remissão espontânea. Algumas 
vezes pode ser difícil distinguí-lo do verdadeiro portador inativo. O portador 
 
6 
inativo tem bom prognóstico, com baixo risco de complicações, enquanto este 
paciente apresenta um dano hepático com alto risco de progressão a uma 
doença hepática crônica avançada.(22) 
 
V. Fasedo HBsAg negativo – nesta fase, observa-se baixo nível de 
replicação viral, após a perda do HBsAg, podendo persistir com DNA-VHB 
detectável no fígado. Geralmente o DNA-VHB não é detectável no soro, 
enquanto o anti-HBc, com ou sem anti-HBs, são detectáveis. A perda do HBsAg 
está associada a um melhor prognóstico com importante redução do risco de 
cirrose e HCC. A reativação da atividade da doença pode ocorrer mesmo nesta 
fase, quando, por exemplo, o paciente for submetido a algum processo que leve a 
imunodepressão.(22) 
 
1.2. DIAGNÓSTICO 
 
Como metodologia de referência, é utilizado o ensaio imunoenzimático 
ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay), que pode ser realizado para a 
pesquisa do HBsAg, anti-HBc total, anti-HBc IgM, anti-HBs, HBeAg e anti-HBe. 
Como metodologia de triagem para a hepatite B, o Departamento de DST, 
Aids e Hepatites Virais para ampliar o acesso ao diagnóstico, utilizará a testagem 
rápida. 
 
1.2.1 TESTE RÁPIDO.(23) 
 
 O Ministério da Saúde disponibilizará, nesse primeiro momento para a 
triagem da hepatite B, o teste VIKIA – HBsAg da empresa BioMérieux Brasil S/A. 
Os teste rápidos utilizam a tecnologia imunocromatográfica, (formato ICT 
ou lateral flow), que permite a detecção de antígeno do HBs no soro, plasma ou 
sangue total. 
 
1.2.2 Princípio do Teste 
 
O VIKIA HBsAg é um teste qualitativo baseado na associação de 
anticorpos monoclonais e policlonais específicos do HBsAg. Este teste utiliza o 
 
7 
princípio de imunocromatografia lateral para a pesquisa do HBsAg circulante. 
Permite a detecção dos principais subtipos ad e ay no soro, no plasma e no 
sangue total. 
O teste é composto por um suporte impregnado com um conjugado 
constituído por: 
- uma mistura de dois anticorpos monoclonais anti-HBs ligada a microsferas 
de poliestireno de cor vermelha, 
- um complexo BSA-biotiniado ligado a microsferas de poliestireno de cor 
azul. 
A amostra é introduzida no poço da amostra e migra por capilaridade ao 
longo da membrana. 
 
 
 
Se o antígeno HBs estiver presente na amostra, forma um complexo 
antígeno-anticorpo com os anticorpos específicos deste vírus, presentes nas 
microsferas de poliestireno de cor vermelha. 
Os complexos antígeno-anticorpos migram ao longo da membrana e fixam-
se aos anticorpos anti-HBs formando complexos visíveis numa linha vermelha na 
zona de teste “T”da membrana. 
Como controle, uma linha de cor azul aparece sempre na zona de controle 
"C" se o teste tiver sido corretamente efetuado. 
O complexo BSA-biotinilado ligado a microsferas de poliestireno de cor 
azul migra ao longo da membrana, ao mesmo tempo que a amostra, e fixa-se ao 
 
8 
anticorpo anti-biotina que forma um complexo visível numa linha azul na zona de 
controle C. A ausência desta linha invalida o teste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
KIT VIKIA ® HBsAg 
 
1.3 MATERIAIS 
 
Fornecidos 
 
 
 
 
Caixa contendo 25 testes 
 
I. 25 saches contendo: 
� 01 dispositivo pronto para uso (anticorpo policlonal de cabra anti-HBs + 
anticorpo monoclonal de rato anti-biotina + microsferas de poliestireno) 
sensibilizadas com anticorpos monoclonais de rato anti-HBs e um 
complexo BSA-biotinilado. 
� 01 pipeta de transferência – (desprezar esse material e utilizar o capilar 
enviado separadamente) 
 
II. Frasco do tampão 
� 01 frasco conta-gotas contendo 3ml. 
 
10 
Pronto para uso, estável durante 18 meses após abertura. 
Tampão Fosfato pH 7,4 + caseína 5 g/l + azida sódica 0,2 g/l. 
 
 
 
III. 25 lancetas para punção digital 
 
 
IV. 1 Cartão de leitura visual 
 
 
 
 
V. 1 Folheto Informativo 
 
VI. Tubo capilar com anticoagulante 
 
11 
 
 O número do lote dos dispositivos, tampão e lancetas são diferentes. 
 
Não fornecidos 
� Óculos de proteção individual 
� Pêras descartáveis 
� Cronômetro ou relógio 
� Álcool 70% 
� Luvas descartáveis 
� Algodão 
� Jaleco para proteção individual 
� Água sanitária ou solução de hipoclorito de sódio a 2,5% 
� Recipiente para descarte de material biológico e pérfuro-cortante 
 
1.3.2 CUIDADOS E PRECAUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DOS TESTES 
RÁPIDOS 
� Exclusivamente para diagnóstico in vitro. 
� Unicamente para uso profissional. 
� Este dispositivo contém componentes de origem animal. O controle da 
origem e/ou do estado sanitário dos animais não pode garantir de maneira 
absoluta que estes produtos não contenham nenhum agente patogênico 
transmissível. É aconselhável manipulá-los com as precauções de 
utilização relativas aos produtos potencialmente infecciosos (não ingerir; 
não inalar). 
� Não utilizar os reagentes após a data de validade indicada nas etiquetas 
das embalagens. 
� O dispositivo deve ser conservado até utilização no sachê selado que 
contém o desidratante. 
� O dispositivo é descartável: não voltar a utilizá-lo. 
� Todas as amostras devem ser consideradas potencialmente infecciosas e 
manipuladas de acordo com as precauções de utilização recomendadas 
(CLSI/NCCLS M29-A, Protection of Laboratory Workers from Instrument 
Biohazards and Infectious Disease Transmitted by Blood, Body Fluids, and 
 
12 
Tissue; Approved Guideline – versão atual). Para informações 
complementares sobre as precauções de manipulação, consultar o 
"Biosafety in Microbiological and Biomedical Laboratories, CDC/NIH - 
última edição", ou a regulamentação em vigor no país de utilização. 
� Não misturar reagentes. 
� Os reagentes da embalagem contêm um conservante (azida sódica), 
susceptível de reagir com as canalizações de chumbo ou de cobre dos 
lavatórios, formando azidas metálicas explosivas. É aconselhável passar 
por água qualquer produto de rejeição. 
 
1.3.3 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE 
� Conservar a embalagem entre 4º e 30° C. 
� Não congelar 
� Todos os componentes permanecem estáveis até a data de validade 
indicada nas embalagens, se forem conservados nas condições exigidas. 
Não utilizar após a data de validade. 
� O dispositivo deve ser mantido no sachê selado até utilização. 
 
1.3.4 COLETA E PREPARAÇÃO DA AMOSTRA 
 
Coleta da Amostra 
Coleta de sangue total por punção digital 
Utilizar um tubo capilar para a coleta na ponta do dedo. Esta coleta deve 
ser realizada no momento do teste. 
 
 
 
O sangue total coletado na ponta do dedo deve ser imediatamente 
analisado. 
 
 
 
 
13 
1.3.5 PROCEDIMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO TESTE RÁPIDO 
1. Deixar os reagentes necessários atingir a temperatura ambiente 
antes da utilização. 
2. Retirar o dispositivo do sachê selado. 
3. Colocar o dispositivo numa superfície plana e limpa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
4. Realizar punção digital 
 
 
Desencapar a lanceta girando a capa protetora e 
separando-a do corpo da mesma 
 
 
Segurar a mão do paciente com firmeza levantando-a e 
garroteando entre a falange proximal e média do dedo a 
ser puncionado 
 
 
Posicionar a lanceta desencapada no local da punção. 
 
 
 
Acionar a lanceta sobre a ponta da última falange do dedo. 
 
 
 
Descartar a lanceta 
 
 
 
 
 
 
 
15 
5. Coletar aproximadamente 75 µl de amostra com o capilar 
heparinizado. 
 
 
 
 
6. Colocar 3 gotas de amostra (aproximadamente 
75 µl), com a capilar no poço amostra (S) do dispositivo, evitando a 
formação de bolhas de ar no poço. 
 
 
 
 
7. Colocar 1 gota de tampão na zona de introdução da amostra 
(aproximadamente 40 µl), evitando a formação de bolhas. 
 
16 
 
 
8. Ligar o cronômetro. 
 
 
- Ler o testeapós 15 minutos. 
- Não fornecer um resultado negativo antes de 30 minutos. 
- Não interprete o teste após 60 minutos da adição do diluente. 
 
1.3.6 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 
Positivo 
- Aparecem duas linhas distintas: uma de cor azul na zona de controle (C), uma 
de cor vermelha na zona de teste (T). 
 
 
 
Mesmo uma linha (T) muito fina rosada a vermelha indica um resultado 
positivo. 
 
17 
Negativo 
- Aparece uma linha azul na zona de controle (C). Não aparece nenhuma linha na 
zona de teste T. 
 
 
 
Inválido 
- A linha de controle (C) não aparece ou não aparece nenhuma linha de “C” e “T”; 
um volume de amostra insuficiente ou uma execução incorrecta do teste são as 
causas prováveis. 
 
 
 
 
 
 
18 
Ler novamente as instruções e efetuar de novo o teste com um novo dispositivo. 
 
Se o problema persistir, não utilizar mais a embalagem e contactar o 
seu distribuidor local. 
NOTA: A intensidade da linha vermelha na zona de teste "T" pode variar 
dependendo das concentrações em HbsAg antígeno HBs presentes na amostra. 
No entanto, este teste qualitativo, não pode indicar a quantidade de antígeno 
presente na amostra. Para auxiliar a leitura, verificar o cartão de leitura visual. 
A interpretação dos resultados do teste deve ser feita tendo em conta o histórico 
do paciente e, eventualmente, os resultados de outros testes 
 
1.3.7 CONTROLE DE QUALIDADE 
 
O teste inclui um sistema de controle interno de migração representado 
pela linha azul que aparece na zona de controle (C). Esta linha confirma que o 
teste foi correctamente efetuado com um volume de amostra suficiente. Se a 
linha de controle não aparecer, o teste não é válido. 
Nota: É da responsabilidade do utilizador garantir que o controle da 
qualidade é efetuado em conformidade com a legislação local em vigor. 
 
 
Critério de rejeição do Teste 
O teste Vikia – HBsAg tem 2 linhas coloridas na janela do teste, uma azul 
(Controle) e uma vermelha (Teste). Se a linha “C” ou as duas linhas estiverem 
ausentes, desconsidere o teste e guarde o mesmo para análise técnica do 
problema pelo controle de qualidade. Comunique o ocorrido ao SAC do 
Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais pelo e-mail: 
diagnostico@aids.gov.br 
 
 Utilizar um novo suporte de teste para continuar o procedimento 
 
 
19 
1.3.8 LIMITES DO TESTE 
 
� Um resultado negativo em VIKIA HBsAg não permite excluir uma infecção 
pelo vírus da hepatite B. A concentração em Ag HBs sérico pode, 
efetivamente, ser inferior à sensibilidade analítica do reagente. A presença 
de antígeno HBs modificado (variante) não pode ser excluída, o antígeno 
seria então, mal ou não reconhecido pelos anticorpos do reagente. 
� Se ambos, antígeno HBs e anticorpos anti-HBs estão presentes, a 
quantidade de antígeno pode ser reduzida, ou mesmo, tornar-se negativa, 
em casos raros. 
� Este teste foi validado com soro, plasma e sangue total. Não deve ser 
utilizado com outros líquidos biológicos, tais como a saliva, o LCR e a 
urina. 
� Não utilizar pools de soros. 
 
1.3.9 COMPORTAMENTO FUNCIONAL 
 
Para ter em conta os diferentes genótipos de VHB, foi estudado o 
comportamento funcional do VIKIA HBsAg no âmbito de uma avaliação 
internacional multicêntrica efetuada na África Ocidental, na América do Sul e na 
Ásia (Índia e China). 
O status das amostras de plasma e soro (EDTA) foi estabelecido utilizando 
a técnica de Elisa. 
O comportamento funcional de VIKIA HBsAg : especificidade e 
sensibilidade relativas com plasma recente, soro e sangue total venoso foram 
estabelecidas em relação a esta técnica Elisa. 
Foi efetuado um estudo de equivalência entre plasma fresco, soro e 
sangue total venoso e sangue capilar com um número restrito de amostras 
pareadas. 
Por outro lado, o VIKIA HBsAg foi avaliado com plasma ou soro por 
comparação com outro teste ICT. 
 
 
 
20 
1.3.10 QUADRO DE SÍMBOLOS 
 
Símbolo Significado 
 Referência de catálogo 
 
Dispositivo médico para 
diagnóstico in vitro 
 
Fabricante 
 
Limites de temperatura 
 
 
Prazo de validade 
 
Número do lote 
 
Consultar as instruções de 
uso 
 
 
Conteúdo suficiente para 
"n" testes 
 
Não reutilizar 
 
1.4. TRATAMENTO 
 
O tratamento, desde que indicado, é fundamental para evitar a progressão 
hepática e suas complicações, como o câncer e a cirrose. O Protocolo Clínico e 
Diretrizes Terapêuticas para o Tratamento da Hepatite Viral Crônica B e 
Coinfecções e a disponibilização dos medicamentos pelo SUS no país oferece 
aos hepatologistas e infectologista uma ferramenta que possibilita uma prescrição 
segura e eficaz aos portadores de hepatite crônica B. 
 
 
21 
2. HEPATITE C 
 
Estima-se que aproximadamente 3% da população mundial estejam 
infectados pelo vírus da hepatite C (HCV), o que representa cerca de 170 milhões 
de indivíduos com infecção crônica e sob risco de desenvolver as complicações 
da doença. De acordo com a OMS, o Brasil é considerado um país de 
endemicidade intermediária para hepatite C, com prevalência da infecção situada 
entre 2,5% e 10%. Entretanto, estudos de base populacional e com doadores de 
sangue revelam prevalências inferiores às estimadas, colocando o Brasil como de 
baixa endemicidade. (24) 
 
A hepatite C é causada por um vírus constituído por RNA de fita simples 
pertencente à família dos flaviridae, de 55 a 65 nm de diâmetro, possuindo um 
invólucro protéico (Figura 2) (12). 
 
 
 
Figura 2 – Estrutura do VHC 
Fonte: ABCDE do Diagnóstico para as Hepatites Virais.(12) 
 
2.1 FASES CLÍNICAS 
 
De modo geral, a hepatite aguda C apresenta evolução subclínica: cerca 
de 80% dos casos têm apresentação assintomática e anictérica, dificultando o 
diagnóstico. Aproximadamente 20 a 30% dos casos podem apresentar icterícia e 
10 a 20% apresentam sintomas inespecíficos, como anorexia, astenia, malestar e 
 
22 
dor abdominal. Quando presente, o quadro clínico é semelhante àquele 
decorrente de outros agentes que causam hepatites virais e o diagnóstico 
diferencial somente é possível com a realização de testes sorológicos para 
detecção de anticorpos específicos. (24) 
 
2.2 DIAGNÓSTICO 
 
Como metodologia de referência, é utilizado o ensaio imunoenzimático 
ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay), que pode ser realizado para a 
pesquisa do anti-HCV. 
Como metodologia de triagem para a hepatite C, o Departamento de DST, 
Aids e Hepatites Virais para ampliar o acesso ao diagnóstico, utilizará a testagem 
rápida. 
 
2.2.1 TESTE RÁPIDO (23) 
 
O Ministério da Saúde disponibilizará, nesse momento para a triagem da 
hepatite C, o teste IMUNO RÁPIDO HCV da empresa Wama Diagnóstica. 
 
É um teste de determinação qualitativa do anticorpo anti-HCV, por método 
imunocromatográfico usando antígenos sintéticos e recombinantes imobilizados 
na membrana para identificação seletiva de anti-HCV em amostras de soro ou 
sangue total. 
 
2.2.2 Princípio do Teste 
 
O avanço no desenvolvimento de testes diagnósticos para hepatite não-A, 
não-B veio com a clonagem de um cDNA obtido do genoma do HCV por Qui-Lim 
Choo e colaboradores, em 1989. Este genoma possui cerca 9400 nucleotídeos e 
no mínimo 9 proteínas codificadas, sendo 3 estruturais (Core, E1 e E2) e 6 não-
estruturais (NS2, NS3, NS4A, NS4B, NS5Ae NS5B). 
O Imuno-Rápido HCV utiliza na placa-teste, uma mistura de proteínas 
sintética e recombinantes do HCV. 
 
23 
Os anticorpos anti-HCV presentes na amostra ligam-se ao conjugado ouro 
coloidal que flui pela membrana da placa-teste indo se ligar aos antígenos do 
HCV imobilizados, na área da reação positiva (T), determinando o surgimento de 
uma banda colorida rosa-clara. Na ausência de anti-HCV não haveráo 
aparecimento da banda colorida na área T. A mistura da reação continua a fluir 
pela membrana atingindo a área controle (C). O conjugado não ligado ao 
antígeno une-se aos reagentes desta área produzindo uma banda colorida rosa 
clara, demonstrando que os reagentes estão funcionando corretamente. 
 
 
 
IMUNO-RÁPIDO HCV 
 
2.3 MATERIAIS 
 
- Fornecidos 
Cada caixa contém: 
I. 20 placas-teste (dispositivo) 
II. Frasco solução diluente 
� 2 frascos conta gotas contendo 2 ml de solução diluente cada. 
III. 20 lancetas para punção digital 
IV. 20 pipetas capilares 
VI. 1 folheto informativo 
 
 
O número do lote e a data de validade dos dispositivos são diferentes do 
número do lote da solução diluente. 
 
 
- Não fornecidos 
� Óculos para proteção individual 
� Cronômetro ou relógio 
� Papel absorvente 
 
24 
� Álcool 70% 
� Luvas descartáveis 
� Algodão 
� Jaleco para proteção individual 
� Água sanitária ou solução de hipoclorito de sódio a 2,5% 
� Recipiente para descarte de material biológico e pérfuro-cortante 
 
2.3.1 PREPARAÇÃO E ESTABILIDADE DOS REAGENTES 
� PLACAS-TESTE (1): devem ser mantidas a temperatura entre 2-30ºC. 
Deixar a placa adquirir a temperatura ambiente antes de realizar os testes, 
se armazenado em geladeira. 
� SOLUÇÃO DILUENTE (2): pronta para uso. Contém azida sódica 0,1% 
como conservante. Estável a 2-30ºC até a data do vencimento. Não 
congelar. Deixar adquirir a temperatura ambiente antes de realizar os 
testes, se armazenado em geladeira. 
 
 
Utilizar o kit somente até a data de validade (reagente e placas-teste) que 
são descritas. 
Não utilizar sobras do tampão de um kit para realizar testes em outros. 
 
 
2.3.3 COLETA E PREPARAÇÃO DA AMOSTRA 
 
Coleta da Amostra 
- Coleta de sangue total por punção digital 
 
Utilizar um tubo capilar para a coleta na ponta do dedo. Esta coleta deve 
ser realizada no momento do teste. 
 
 
 
 
25 
 
O sangue total coletado na ponta do dedo deve ser imediatamente 
analisado. 
Amostras diluídas podem ocasionar resultado falso negativo 
 
 
2.3.4 PROCEDIMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO TESTE RÁPIDO 
 
Ler o procedimento por inteiro e cuidadosamente antes de iniciar o teste. 
 
 
� Deixar os reagentes necessários atingir a temperatura ambiente antes da 
utilização. 
� Retirar o dispositivo do sachê selado. 
� Colocar o dispositivo numa superfície plana e limpa. 
 
1. Realizar punção digital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
2. Pipetar 10 µl de amostra (sem bolhas de ar) 
 
 
 
 
 
3. Dispensar 10 ul do sangue na cavidade da amostra (►) na placa-teste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
3. Dispensar 3 gotas (100µl) da solução diluente (2). 
 
 
 
 
4. Fazer a leitura dos resultados entre 10 e 15 minutos. 
 
 
 
2.3.5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 
 
NEGATIVO: Somente uma banda rosa clara aparecerá na área controle (C). 
 
 
 
 
POSITIVO: Aparecerão duas bandas, uma na área teste (T) e outra na área 
controle (C). 
 
 
 
 
 
28 
 
 
Considerar o resultado POSITIVO para qualquer intensidade de cor rosa na 
área teste (T) 
 
 
 
INVÁLIDO : Se não surgir uma evidente banda de cor visível na área do teste (T) 
e controle, ou se não surgir banda no controle (C). 
 
 
 
 
Não interprete o teste após 20 minutos da adição do diluente. 
Os resultados devem ser ignorados após o tempo determinado 
para leitura. 
 
 
 
Critério de rejeição do Teste 
O teste IMUNO-RÁPIDO HCV tem 2 linhas coloridas na janela do teste, uma 
(Controle) e uma (Teste). Se a linha “C” ou as duas linhas estiverem ausentes, 
desconsidere o teste e guarde o mesmo para análise técnica do problema pelo 
controle de qualidade. Comunique o ocorrido ao SAC do Departamento de 
DST/Aids e Hepatites Virais pelo e-mail diagnostico@aids.gov.br 
 
 
 
29 
TRATAMENTO 
 
O tratamento, desde que indicado, é fundamental para evitar a progressão 
hepática e suas complicações, como o câncer e a cirrose. O Protocolo Clínico e 
Diretrizes Terapêuticas para o Tratamento da Hepatite Viral Crônica C e 
Coinfecções e a disponibilização dos medicamentos pelo SUS no país oferece 
aos hepatologistas e infectologista uma ferramenta que possibilita uma prescrição 
segura e eficaz aos portadores desse agravo. 
 
 
 
30 
 
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