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Coesão exercício 1

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UFRN/CCHLA/DEPARTAMENTO DE LETRAS
DISCIPLINA: LET 0001 – LÍNGUA PORTUGUESA I
DOCENTE: TACICLEIDE DANTAS VIEIRA 			 SEMESTRE LETIVO: 2013.2	
DISCENTE:________________________________________________ DATA: _____ / _____ / _____
COESÃO - EXERCÍCIO 1
No artigo informativo abaixo, adaptado de Aventuras na Historia (abr. 2011), a expressão nominal o ex-deputado Rubens Paiva está repetida propositadamente várias vezes. Reescreva o texto de forma a evitar essa repetição indevida. 
Quarenta anos após o ex-deputado Rubens Paiva ser preso por agentes da Aeronáutica e o ex-deputado Rubens Paiva desaparecer, o ex-deputado Rubens Paiva terá a sua história relembrada nas antigas dependências do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) de São Paulo, onde, durante a ditadura, muitos foram torturados e mortos. Dedicado a preservar fatos ligados à repressão política e à resistência, o memorial, que faz parte do complexo da Pinacoteca do Estado, vai exibir 200 fotos, documentos e objetos sobre os acontecimentos marcantes da vida do ex-deputado Rubens Paiva. Lugar mais apropriado, impossível.
Militante político desde quando frequentava as aulas da Universidade Mackenzie, onde se formou engenheiro civil, o ex-deputado Rubens Paiva foi vice-presidente da UNE e o ex-deputado Rubens Paiva se engajou na campanha pela criação da Petrobrás. Em 1962, o ex-deputado Rubens Paiva foi eleito deputado pelo PTB, mesma sigla do então presidente João Goulart. Durante o mandato, o ex-deputado Rubens Paiva se tornou integrante da CPI que investigou o Instituto Brasileiro de Ação Democrática, o Ibad. A comissão descobriu que a organização movimentou até 20 milhões de dólares patrocinando atividades conspiratórias contra Jango. Quando os militares deram o golpe, dois anos depois, o nome do ex-deputado Rubens Paiva estava na primeira lista de cassados. “A sentença de morte do ex-deputado Rubens Paiva começa a ser assinada nessa CPI do Ibad”, afirma o curador, Vladimir Sacchetta. Depois da cassação, o ex-deputado Rubens Paiva se exilou, mas voltou ao país no fim de 1964 mesmo. Em 1971, foi preso em sua casa por militares e, desde então, o ex-deputado Rubens Paiva é tratado como um desaparecido político. O curador, que trocou informações e documentos com Jason Tércio, autor do recém-lançado Segredo de Estado, organizou uma linha do tempo tentando contextualizar a vida do ex-deputado Rubens Paiva com os acontecimentos nacionais. Como grande parte da exposição veio do acervo da família, o visitante vai se deparar com a repercussão de tudo isso na vida da mulher do ex-deputado Rubens Paiva, Eunice, e dos cinco filhos do casal.
Responda as questões a seguir com base no artigo de opinião “A UNE hoje é só fabricante de carteirinhas”, de Paulo Mathias:
2. Ao longo do texto, o referente “UNE” é retomado através de uma substituição lexical. Identifique e localize essa substituição.
3. Qual é o referente do pronome “cujos” na penúltima linha do quarto parágrafo do texto? Substitua esse pronome por outros elementos coesivos adequados.
4. Os conectores sublinhados no artigo estabelecem elo entre segmentos do texto. Essa ligação, além de estrutural, é também semântica. No que se refere à dimensão estrutural, identifique esses segmentos e, quanto à dimensão semântica, especifique o sentido que cada um deles estabelece entre as partes interligadas.
A UNE hoje é só fabricante de carteirinhas – por PAULO MATHIAS
A entidade precisa retomar para si a responsabilidade de lutar pelas causas nacionais, no geral, e pela melhoria do ensino, em particular
A história recente do Brasil em muito se mistura à da União Nacional dos Estudantes, a UNE. Fundada no dia 11 de agosto de 1937, a entidade atuou fortemente em favor de causas fundamentais para o país, como a democracia, o respeito aos direitos individuais e à escola pública e gratuita, a redução do valor das mensalidades e a reforma universitária.
Foi a UNE que, em 1992, foi às ruas com sua legião de caras-pintadas, abrindo caminho para o movimento que culminou com a cassação do então presidente Fernando Collor de Mello.
A trajetória aguerrida da entidade, porém, se esvaziou com a chegada do PT ao poder. A UNE de hoje não é, nem em sombra, aquela que lutou bravamente pela redemocratização, que gritou no calor das "Diretas-Já!" ou que foi às ruas no "Fora, Collor". Um exemplo recente foi a ausência da entidade nas manifestações contra a corrupção que ocorreram em todo o país no feriado de 7 de Setembro.
A atuação da UNE do século 21 está mais alinhada à dos partidos da base do governo federal do que às necessidades dos universitários brasileiros. Patrocínios de empresas públicas federais, como a Petrobras, estão estampados no site da entidade. O último congresso da UNE, realizado em julho, contou com apoio maciço do governo petista, cujos ministros (ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) foram as estrelas principais.
Não nos parece que, a partir de 2003, os problemas da educação tenham terminado. Pelo contrário. As universidades federais estão sucateadas, com obras paradas e prédios que servem apenas para segurar placas de inauguração de espaços que não são, de fato, utilizados para formar bons profissionais.
O fato de o Brasil contar com programas de bolsas de estudo, apesar de importante, não resolve os problemas da falta de infraestrutura das universidades, do preço das mensalidades e da baixa qualidade do ensino.
O jovem brasileiro precisa de uma entidade representativa e independente, que participe das grandes discussões nacionais sobre educação, que envolva e integre o estudante. Infelizmente, quando pensamos na UNE hoje, vem à mente apenas uma entidade que fabrica carteirinhas de meia-entrada.
É natural que um jovem que goste de política se filie a um partido. O que não é natural é que, em um cenário tão amplo quanto o universitário, uma organização como a UNE não expresse a voz da ampla maioria dos estudantes e privilegie uma burocracia que visa à perpetuação do poder.
Parcela expressiva da base do movimento estudantil, os dirigentes de centros acadêmicos, diretórios centrais de estudantes e atléticas não são filiados a partidos, mas desfrutam de notável legitimidade aos olhos dos colegas.
Como diz o grito dos militantes, a UNE representa e dá voz à juventude do país. É preciso, portanto, que retome para si a responsabilidade de lutar pelas causas nacionais, no geral, e pela melhoria do ensino, em particular. Que encerre esse ciclo de partidarização e reencontre a sua missão fundamental: fazer política em prol do bem comum e de melhorias significativas para o Brasil.
PAULO MATHIAS é vice-presidente do Centro Acadêmico XXII de Agosto da PUC-SP e presidente da Juventude do PSDB de São Paulo
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2509201108.htm Acesso em 26 de set 2011
Respostas:
1)
Quarenta anos após o ex-deputado Rubens Paiva ser preso por agentes da Aeronáutica e ter desaparecido, ele terá a sua história relembrada nas antigas dependências do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) de São Paulo, onde, durante a ditadura, muitos foram torturados e mortos. Dedicado a preservar fatos ligados à repressão política e à resistência, o memorial, que faz parte do complexo da Pinacoteca do Estado, vai exibir 200 fotos, documentos e objetos sobre os acontecimentos marcantes da vida dele. Lugar mais apropriado, impossível.
Militante político desde quando frequentava as aulas da Universidade Mackenzie, onde se formou engenheiro civil, o ex-deputado Rubens Paiva foi vice-presidente da UNE e se engajou na campanha pela criação da Petrobrás. Em 1962, foi eleito deputado pelo PTB, mesma sigla do então presidente João Goulart. Durante o mandato do Antigo deputado se tornou integrante da CPI que investigou o Instituto Brasileiro de Ação Democrática, o Ibad. A comissão descobriu que a organização movimentou até 20 milhões de dólares patrocinando atividades conspiratórias contra Jango.Quando os militares deram o golpe, dois anos depois, o seu nome estava na primeira lista de cassados. “A sentença de morte começa a ser assinada nessa CPI do Ibad”, afirma o curador, Vladimir Sacchetta. Depois da cassação, o ex-deputado se exilou, mas voltou ao país no fim de 1964 mesmo. Em 1971, foi preso em sua casa por militares e, desde então, o mesmo é tratado como um desaparecido político. O curador, que trocou informações e documentos com Jason Tércio, autor do recém-lançado Segredo de Estado, organizou uma linha do tempo tentando contextualizar a vida do político com os acontecimentos nacionais. Como grande parte da exposição veio do acervo da família, o visitante vai se deparar com a repercussão de tudo isso na vida da mulher de Rubens Paiva, Eunice, e dos cinco filhos do casal.
2)
	É substituído lexicalmente por: A entidade.
3) O Pronome cujo faz referência ao “governo petista, e pode ser substituído por: 
“(...) do governo petista, do qual os ministros (ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva) foram as estrelas principais”.
4) 
“(...) para o país, como a democracia(...)” Conjunção subordinativa adverbial conformativa, faz relação a palavra democracia;
“(...) o respeito aos direitos individuais e à escola pública e gratuita.’’ Conjunções Coordenativas Aditiva, nesta oração liga orações e expressão a ideia de acrescentamento ou adição;
“Foi a UNE que, em 1992, foi às ruas com sua legião de caras-pintadas, abrindo caminho para o movimento que culminou com a cassação do então presidente Fernando Collor de Mello.” Apresenta duas conjunções QUE, que trazem a idéia de explicação, portanto, são Coordenativas explicativas.
“(...)da entidade, porém, se esvaziou com a chegada do PT ao poder. O porém expressa uma ideia de oposição, portanto é um conjunção coordenativa adversativa.
“A UNE de hoje não é nem em sombra, aquela que lutou bravamente pela redemocratização, que gritou no calor das "Diretas-Já!" ou que foi às ruas no "Fora, Collor". Aquela que, se refere a UNE, e é uma subordinada conformativa OU QUE, é uma alternativa.

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