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1
Professor Pleno, Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC-DCAA, Ilhéus,BA, kersul@uesc.br 
2 
Técnico Laboratório, CEPLAC-CEPEC-SEFIS, Ilhéus, BA, waldemar@cepec.gov.br 
 
FRUTAS TROPICAIS NÃO TRADICIONAIS PARA O CULTIVO NO BRASIL 
 
CELIO KERSUL DO SACRAMENTO
1
; WALDEMAR DE SOUSA BARRETTO
2 
 
Introdução 
O Brasil possui condições edafoclimáticas favoráveis para a produção comercial de 
diversas frutas tropicais nativas e exóticas, entretanto há necessidade de identificação dos entraves 
inerentes a cada espécie e a partir daí proporcionar tecnologias que viabilizem o cultivo racional 
incluindo melhoramento, propagação, manejo, aspectos fitossanitários, pós-colheita e conhecimento 
do potencial industrial alimentar, medicinal e cosmético. Algumas frutas exóticas já possuem 
algumas tecnologias utilizadas nos países de origem, cabendo apenas a adaptação às condições 
brasileiras, tanto em termo de produção como de aceitação no mercado. Com relação às nativas, o 
sistema de exploração de forma extrativa a exemplo do cajá constitui fator de desestímulo á 
exploração racional, uma vez que não há diferença de preço do produto, entretanto não deve ser 
relegadas pela pesquisa. 
Este trabalho teve como objetivo um breve relato sobre a atual situação de cultivo e 
entraves apresentados por algumas frutíferas nativas e exóticas de clima tropical e algumas 
sugestões de pesquisas inerentes a cada uma. 
 
Araçá-boi (Eugenia stipitata, família Mirtaceae) 
 
 
 
 
O araçazeiro-boi (Eugenia stipitata McVaugh), é uma fruta originária da Amazônia 
Ocidental cultivada em pequena escala em alguns países da América do Sul. O araçazeiro-boi é um 
arbusto que alcança até 3 metros de altura, o fruto é uma baga globosa com o peso variando entre 30 
a 800 g, casca fina de coloração amarela, rendimento de polpa de 75%, polpa ácida (2,4 %), sólidos 
solúveis 5,5 ºBrix, com 4 a 10 sementes de 0,5 a 1,0 cm de comprimento. A polpa é bastante ácida, 
portanto não serve para consumo ao natural sendo utilizada para confecção de suco, sorvetes e 
geléias e de nectar, principalmente na mistura com polpa de frutas de baixa acidez. No Brasil o 
araçá-boi ainda não é plantado comercialmente, apesar de boa aceitação na região amazônica. Nas 
condições tropicais do sudeste da Bahia o araçazeiro apresenta frutificação durante quase todo ano e 
algumas pesquisas visando o seu aproveitamento industrial estão sendo realizadas. 
Com relação às pragas o maior problema é a mosca-das-frutas (Anastrepha sp.), entretanto, 
diferentemente do que ocorre em frutos citricos, a presença das larvas não altera o sabor da polpa. A 
unica doença encontrada em araçazeiros da Bahia é a ferrugem causada pelo fungo Puccinia psidii, 
o qual causa necrose nas folhas e nos frutos, no entanto tem sido observados genótipos com 
tolerância a essa doença podendo ser utilizados em trabalhos de melhoramento ou para 
multiplicação através da estaquia. 
Apesar de não ser ainda cultivado comercialmente o araçá-boi tem sido indicado como uma 
boa opção para confecção de geleias e nectares com fruto de polpas menos ácidas como mamão 
(VIANA et al., 2010) , manga (REBELLO et al., 2011), banana ( SILVEIRA et al., 2010 ) e maçã 
(VIEIRA et al., 2011), havendo necessidade de trabalhos de seleção de plantas matrizes com boa 
produção e tolerantes à ferrugem e posterior propagação vegetativa, bem como a divulgação do seu 
potencial industrial. 
Cajá (Spondias mombin L., família Anacardiaceae) 
 
 
 
 
 
A cajazeira é uma frutífera perene nativa das terras baixas do México e das Américas Central 
e do Sul sendo dispersa nas regiões tropicais da América, da África e da Ásia. No Brasil, a cajazeira 
é encontrada principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde seus frutos, conhecidos como 
taperebá, cajá-mirim, cajá, ou cajá verdadeiro, são utilizados na confecção de polpas, sucos, picolés, 
sorvetes, néctares e geléias de excelente qualidade e valor nutritivo e comercial. O cajá é 
classificado como drupa de sabor agridoce, peso dos frutos variando de 9,25 a 40 g, rendimento de 
polpa de 56,0 a 73,0%, sólidos solúveis 10 a 15 ºBrix, acidez titulável 0,9 a 1,6 g 100 g
-1
. 
(SACRAMENTO et al.,2010). 
A cajazeira não é plantada comercialmente, sendo explorada extrativamente ou em pomares 
domésticos e não fazem parte das estatísticas oficiais, mas, mesmo assim, têm grande importância 
socioeconômica para as regiões Norte e Nordeste do Brasil. O fruto da cajazeira, devido a seu 
característico flavor, é matéria prima de produtos cuja demanda é crescente e insatisfeita. Em face 
da falta de pomares comerciais, as agroindústrias ficam totalmente dependentes da produção obtida 
do extrativismo, que é sazonal e insuficiente para operacionalização das fábricas. 
A cajazeira propaga-se tanto pelo método sexual como assexual, principalmente por estaquia de 
caule ou de raiz e por enxertia, entretanto, há necessidade de pesquisas em ambos os métodos e no 
caso de sementes trabalhos de superação de dormência. 
A mosca-da-fruta pode ser considerado o problema fitossanitário mais serio para cajazeira 
embora ocorram também algumas doenças (antracnose, verrugose, resinose e cercosporiose). 
 
 
 
A variabilidade genética encontrada nas cajazeiras permite a seleção de genótipos produtivos 
e com a propagação vegetativa (SOUZA e ARAUJO, 1999) seria possível a implantação de 
pomares comerciais racionalmente manejados e com porte baixo, melhorando assim os problemas 
pós-colheita. Mas seria necessário uma diferenciação de preço no mercado para concorrer com a 
produção de forma extrativa, cujos frutos são de baixa qualidade além da grande perda no sistema 
de colheita. 
Fruta pão –(Artocarpus altili, família Moraceae) 
 
 
A fruta-pão é uma espécie frutífera cultivada em todo arquipélago asiático e, atualmente 
disseminada em diversas regiões tropicais do mundo. Por seu alto conteúdo de carboidratos é 
alimento energético de primeira ordem, superando, em termos nutritivos o pão tradicional, que tem 
como matéria prima o trigo. No Brasil, não tem importância econômica, embora seja encontrado 
desde o Estado de São Paulo até o extremo Norte do Brasil, desenvolvendo-se melhor nas regiões 
baixas e chuvosas. É bastante freqüente em quintais agroflorestais da Amazônia e em pomares 
domésticos da faixa litorânea dos Estados da Bahia, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Pernambuco e nas 
serras úmidas do Estado do Ceará. Entretanto, pode constituir-se numa opção interessante visando o 
mercado dos grandes centros consumidores SACRAMENTO et al., 2010). 
É uma árvore é bastante frondosa e de crescimento rápido, atingindo comumente entre 20 e 30 
metros de altura, o fruto é um sincarpo arredondado, com 10 a 30 cm de diâmetro. A espécie 
Artocarpus altilis (Park.) var. seminífera é a fruta-pão com sementes, na forma não Apyrena o 
 
 
 
sincarpo é constituído por um núcleo central rodeado pelas flores abortadas formando uma massa 
mais ou menos aquosa. 
A fruteira-pão sem sementes é propagada através de raízes com diâmetro acima 2 cm, sendo 
um método bastante empírico, porém há necessidade de estudos de enxertia utilizando-se porta-
enxertos da espécie com sementes ou outra espécie com as mesmas características de 
compatibilidade. Além disso, há necessidade de maior divulgação do potencial dessa fruta para 
torná-la mais popular entre os brasileiros. 
 
Jaca (Artocarpus heterophyllus) família Moraceae 
 
 
 
A jaqueira é originária da Índia e explorada economicamente em diversos países da Ásia, 
África e América na Índia, Myanmar (Burma), China, Malásia, Filipinas, Austrália, Quênia, Uganda e 
Ilhas Mauricio. No continente americano a jaqueiraé encontrada sem exploração comercial no Brasil, 
Suriname, Jamaica, Bahamas, México, Havaí e Sul da Flórida e Brasil. Atualmente a jaqueira encontra-
se disseminada desde o sul de São Paulo até os estados do Norte, sendo mais comum na região 
litorânea que se estende do sul da Bahia até a Paraíba. 
A jaca é um fruto múltiplo que alcança a maturação em 180 a 200 dias, mede de 22 a 90 cm 
de comprimento, 13 a 50 cm de diâmetro e apresenta peso variando de 1,5 a 60 kg. Em alguns 
 
 
 
países produtores, principalmente na Índia, há cultivares de jaca que variam de tamanho e sabor, 
mas no Brasil não são relatadas variedades de jaca, havendo apenas a distinção entre jaca dura e jaca 
mole e seleções regionais sem registros oficiais. Algumas dessas cultivares, quando podadas 
anualmente, são mantidas com 2,5 m de altura e produzem frutos entre 1,5 e 8,0 kg. 
Além do consumo ao natural a jaca pode ser utilizada para confecção de compota, doce 
cristalizado e doce desidratado. O fruto, quando colhido ainda imaturo pode ser usado como vegetal 
em cozidos, incluindo sopas e pratos assados ou fritos. O fruto imaturo pode ser cortado em fatias e 
preparado tipo “chips”. As sementes representam 7 a 18% do peso do fruto e podem ser consumidas 
cozidas ou torradas semelhantes às nozes e pode também ser utilizada para confecção de farinha e 
recentemente, pesquisadores descobriram que a lectina KM+, presente na semente da jaca pode ser 
eficaz no tratamento de queimaduras atuando como antiinflamatório (SACRAMENTO et al.,2010) 
Portanto, o fruto apresenta grande potencial para consumo in natura como para 
industrialização e farmácia. Há necessidade, portanto, de trabalhos de seleção visando selecionar 
plantas que produzam frutos menores e de qualidade superior, acompanhado de maior divulgação 
para estimular o consumo nas diversas camadas sociais da população brasileira. 
 
Mangostão (Garcinia mangostana L. família Clusiaceae) 
 
 
O mangostão ou mangostin (aportuguesamento do inglês “mangosteen”), nativo do Sudeste 
da Ásia é considerada a fruta mais saborosa do trópico asiático é cultivado em países da Ásia e 
 
 
 
America. No Brasil o mangostão foi introduzido em 1935, na Bahia, e em 1942 no Pará e 
atualmente é cultivado principalmente, nos estados do Pará e da Bahia, estimando-se uma área total 
plantada abaixo de 400 ha. (SACRAMENTO et al., 2010) 
A propagação do mangostãozeiro é feita por sementes e devido à apomixia e as plantas são 
invariavelmente femininas, sendo, portanto considerada uma clonagem. O crescimento inicial da 
plantas é lento e geralmente demora de 6 a 8 anos para frutificar. O mangostãozeiro é cultivado em 
áreas onde o clima é quente e úmido, com chuvas bem distribuídas durante o ano. A temperatura 
ideal, para o cultivo, situa-se entre 25ºC e 30ºC com umidade relativa acima de 80%. 
O mangostão é uma fruta cultivada para comercialização in natura e, devido ao seu valor de 
mercado, obtém melhores preços apenas nos grandes centros. Desse modo, na escolha da área, para 
investimento em cultivo do mangostão, o produtor deve considerar, além dos aspectos de clima e de 
solo, os aspectos estratégicos de localização e acesso da propriedade em relação ao mercado 
consumidor e, principalmente a proximidade de outras áreas de produtores dessa fruta, visando a 
formação de volume para comercialização nos grandes centros mais distantes. 
Com relação à problemas fitossantários tem havido ocorrência ataque de abelha arapuá (Trigona 
spinipes), ácaros (Ácaros (Tetranichus sp.), tripes (Thrips sp.), no entanto nos plantios comerciais 
do sul da Bahia tem ocorrido frequentemente a “murcha do mangostanzeiro” causando morte de 
plantas adultas. Em coletas efetuadas no campo foi identificado o fungo Lasiodiplodia theobromae 
na maioria dos casos investigados (SACRAMENTO et al., 2010) 
Frutos produzidos no município de Una apresentaram em média de peso médio de 117,40 g; 
5,12 cm de comprimento, 5,82 cm de diâmetro, 5,95 gomos; 1,1 sementes, 32,5% de rendimento de 
polpa, 18,17 ºBrix, 18% de açúcares solúveis totais, 1,00% de acidez e pH 2,56. A casca do 
mangostão, que representa quase 70% do peso do fruto, apresenta em sua composição uma classe de 
substâncias, conhecida como xantonas, que tem despertado grande interesse das indústrias de 
alimentos e farmacêutica. Essas substâncias possuem alto poder antioxidante e agem no organismo 
humano trazendo benefícios à saúde (SACRAMENTO et al., 2010). 
 
 
 
A expansão dessa frutífera no Brasil, levando-se em consideração as exigências climáticas, depende 
de estudos visando a redução do período vegetativo (propagação vegetativa e manejo) além de 
estudos fitossanitários (declínio do mangostanzeiro) e de fisiologia (endurecimento da casca do 
fruto). 
 
Rambotã (Nephelium lappaceum) família Sapindaceae 
 
 
 
A rambuteira é uma espécie frutífera cultivada no Sudeste da Ásia, constituindo-se em opção 
de investimento agrícola para as regiões tropicais úmidas. Atualmente é rambuteira é cultivada na 
Ásia, Oceania, América do Norte, América Central e América do Sul. O fruto, conhecido como 
rambotã, possui aparência atrativa e excelente sabor, entretanto pode ser utilizado para confecção de 
compota ou desidratado. No Brasil o rambotã foi introduzido através de sementes a partir de 1970 
inicialmente no estado do Pará e posteriormente nos Estados da Bahia e São Paulo, onde atualmente 
são cultivados comercialmente estimando-se um total de menos de 50 há, sendo a Bahia e Pará os 
maiores produtores. Devido à propagação seminal, os plantios comerciais apresentam bastante 
variabilidade genética: arquitetura da planta, coloração e tamanho de folha, tipo de flor, número de 
flores por panícula susceptibilidade às pragas e às doenças e época de produção. O fruto varia na 
coloração do pericarpo e das espículas, espessura e comprimento, textura, sólidos solúveis, acidez e 
aderência do arilo à testa, tamanho e forma da semente. Com relação à qualidade vários autores 
 
 
 
recomendam frutos de coloração avermelhada, peso acima de 30 g, sólidos solúveis acima de 16 
ºBrix e rendimento de polpa acima de 40%. Além disso, a propagação por sementes pode originar 
plantas masculinas ou hermafroditas (SACRAMENTO et al, 2010) 
 Apesar dessa variabilidade, tem sido observado genótipos com características semelhantes 
aos cultivares selecionados nos países asiáticos (SACRAMENTO et al., 2011) , havendo portanto a 
necessidade de trabalhos seleção e de competição para o estabelecimento de plantas matrizes 
adaptadas às condições brasileiras e posterior clonagem. Por outro lado, apesar da rambuteira poder 
ser propagada por enxertia e estaquia, o índice de pegamento de ambos os métodos não é alto, sendo 
esse um dos obstáculos à uniformização dos plantios. Com relação aos aspectos fitossanitários, 
foram detectados, na região sul da Bahia, problemas com broca do fruto (Gymnnandrosoma 
aurantianum) e cancro do tronco (Dolabra nepheliae). 
Desse modo, para permitir a expansão comercial dessa frutífera no Brasil há necessidade de 
selecionar plantas matrizes com características de produção e qualidade e disponibilizar métodos de 
propagação vegetativa visando a multiplicação do material selecionado. 
 
REFERÊNCIAS 
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