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PLANO DE MANEJO FLORESTAL ARAPUEL

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Março/2011 
Resumo Público do 
Plano de Manejo 
 Rev. 07 
 
 
 2 Revisão 7 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A Araupel S/A certificou suas florestas em março de 2002 de acordo com os 
Princípios e Critérios do FSC – Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo 
Florestal ). 
Este documento resume o Plano de Manejo, o qual serve como base para o bom 
andamento da Certificação Florestal em atendimento aos Princípios e Critérios do 
FSC. 
 
 
2. OBJETIVOS DO MANEJO 
 
 Garantir o abastecimento da unidade industrial em Quedas do Iguaçu; 
 Definir um planejamento de colheita anual; 
 Proporcionar benefícios sociais às comunidades locais; 
 Garantir bem-estar, segurança e os direitos dos trabalhadores; 
 Garantir a proteção da floresta (incêndios, doenças e pragas); 
 Garantir que a floresta obtenha o máximo de produtividade, de acordo com o 
sitio onde ela está implantada; 
 Assegurar em longo prazo a sustentabilidade da floresta e dos benefícios 
sociais e ambientais proporcionados por ela; 
 
 
3. DESCRIÇÃO DOS RECURSOS FLORESTAIS A SEREM MANEJADOS 
A Araupel dispõe atualmente de 14.406,01 ha (Dado de 10/03/11) de plantações 
florestais, distribuídos entre os plantios de araucária, pinus e eucalipto e 
reimplantações. A distribuição das áreas a serem manejadas, limitações 
ambientais, situação dos imóveis e distribuição da área entre os municípios, 
podem ser verificadas nas tabelas 1 e 2 respectivamente: 
 
 
 
 
 3 Revisão 7 
Tabela 1. Distribuição da Área da Propriedade 
ÁREA ÁREA ÁREA
ÁREA (ha) % ACUMULADA % ACUMULADA % ACUMULADA %
(ha) ACUM. (ha) ACUM. (ha) ACUM.
- Araucaria 3.382,12 11%
- Pinus 8.914,38 29%
- Eucalyptus 793,72 3% 13.090,22 42,33
Reimplantações 1.315,79 4,25 14.406,01 47%
- Preserv.Permanente 3.941,10 13%
- Reserva Legal 6.165,70 20%
- Remanesc. Florestal (*) 4.600,67 15% 14.707,47 47,55 14.707,47 48% 29.113,47 94%
- Estr. +/- 1.070,3 km 578,69 1,9%
- Redes Elétricas 141,28 0,5%
- Benfeitorias 46,33 0,1% 766,30 2,48
- Aceiros e leiras 1.047,52 3% 1.047,52 3,39 1.813,82 6%
30.927,29 100%
Infra-Estrutura
Inaproveitáveis:
DISTRIBUIÇÃO DA ÁREA DA PROPRIEDADE
ITENS
Reflorestamentos
Florestas Naturais 
TOTAL GERAL
(*) Remanescentes florestais naturais que poderão ser destinadas para reserva legal ou futuras R.P.P.N.'s.
 
Atualizado em março/2011 
 
Tabela 2. Situação dos Imóveis 
 
M.546
M.547
M.2726
M.10553 *
M.9178
M.9191
M.5448
M.6503
M.9175
M.23946
M.22555
M.22556
M.22557
M.22558
ÁREA (ha) % Munic.(km2) %
10.572,63 34,19 822 12,86
167,04 0,54 326 0,51
11.131,00 29,28 1.145 9,72
9.056,62 35,99 746 12,14
30.927,29 100,00 3.039,00 10,18
SITUAÇÃO DOS IMÓVEIS
IMÓVEL Nº REGISTRO ÁREA (ha) MUNICÍPIO ÁREA (ha) COMARCA(POR MUNICÍPIO)
 Quedas do Iguaçu
4.506,62 Quedas do Iguaçu 4.506,62 Quedas do Iguaçu
Rio das Cobras
307,10 Quedas do Iguaçu 307,10
190,13 Quedas do Iguaçu 190,13 Quedas do Iguaçu
152,18 Quedas do Iguaçu 152,18 Quedas do Iguaçu
700,40 Quedas do Iguaçu 533,36 Quedas do Iguaçu
80,65 Quedas do Iguaçu 80,65 Quedas do Iguaçu
4.526,00 Quedas do Iguaçu 4.526,00 Quedas do Iguaçu
Espigão Alto do Iguaçu 167,04 Quedas do Iguaçu
91,60 Quedas do Iguaçu 91,60 Quedas do Iguaçu
185,00 Quedas do Iguaçu 185,00 Quedas do Iguaçu
COMARCA
Pinhal Ralo
2.715,00 Rio Bonito do Iguaçu 2.715,00 Laranjeiras do Sul
TOTAL RIO DAS COBRAS 10.739,67 10.739,67
4.074,00 Nova Laranjeiras 1.570,00 Laranjeiras do Sul
6.631,00 Nova Laranjeiras 6.631,00 Laranjeiras do Sul
4.027,00 Nova Laranjeiras 2.930,00 Laranjeiras do Sul
Rio Bonito do Iguaçu 2.504,00 Laranjeiras do Sul
2.740,62 Rio Bonito do Iguaçu 2.740,62 Laranjeiras do Sul
Rio Bonito do Iguaçu 1.097,00 Laranjeiras do Sul
TOTAL PROPRIEDADE 30.927,29 30.927,29
TOTAL PINHAL RALO 20.187,62 20.187,62
TOTALIZAÇÃO DA ÁREA POR MUNICÍPIO E % DE 
PARTICIPAÇÃO EM CADA MUNICÍPIO
Municipio
Quedas do Iguaçu
Esp. Alto do Iguaçu
Nova Laranjeiras
Rio Bonito do Iguaçu
TOTAL 
Atualizado em março/2011 
 
 
 4 Revisão 7 
 
 
 
4. MAPAS DA PROPRIEDADE 
 
Como pode-se verificar abaixo a área total divide-se em dois imóveis: Rio das 
Cobras e Pinhal Ralo, com 10.739,67 ha e 20.187,62 ha, respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imóvel Rio das Cobras 
 
 
 5 Revisão 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imóvel Pinhal Ralo 
 
 
 6 Revisão 7 
 
5. CONDIÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA E PERFIL DAS ÁREAS ADJACENTES 
 
A Araupel exerce forte influência sobre o perfil sócio-econômico da região - seus 
colaboradores diretos são à base da movimentação econômica do município de 
Quedas do Iguaçu - cidade com 30.605 habitantes (Fonte: IBGE). 
A Araupel tem suas áreas divididas entre os municípios de Espigão Alto do Iguaçu, 
Nova Laranjeiras, Rio Bonito do Iguaçu e Quedas do Iguaçu, sendo este último o 
município mais antigo (emancipação em 1968). 
As atividades econômicas da região têm sua dinâmica intrinsicamente ligada ao setor 
agrícola, onde predominam as lavouras, essencialmente as culturas temporárias. No 
entanto, a indústria madeireira merece destaque, pois é a que gera o maior percentual 
de renda na região. A região pode ser considerada como sendo de economia agro-
industrial. 
 
Tabela 3. Atividades Econômicas de maior percentual na região 
Quedas do 
Iguaçu 
Espigão Alto 
do Iguaçu 
Nova 
Laranjeiras 
Rio Bonito 
do Iguaçu 
Total 
Nº. % Nº. % Nº. % Nº. % Nº. % 
Indústrias de Transformação 97 12,6 6 7,1 14 7,7 25 13,1 142 11,6 
Comércio 352 45,7 16 19,0 54 29,7 90 47,1 512 41,8 
Atividades Imobiliárias, 
aluguéis e serviços prestados 
às empresas 
82 10,6 6 7,1 4 2,2 6 3,1 98 8,0 
Outros serviços coletivos, 
sociais e pessoais 
71 9,2 45 53,6 
 
82 45,1 40 20,9 238 19,4 
 Fonte: IBGE, Cadastro Geral de Empresas 2001 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 Revisão 7 
 
6. DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS SILVICULTURAIS E/OU OUTROS SISTEMAS DE 
MANEJO 
 
6.1 Manejo Florestal 
 
O objetivo principal do manejo florestal da Araupel é estabelecer o processo gerencial 
e administrativo das florestas nativas e implantadas com Araucaria angustifolia, 
Pinus taeda e elliottii e Eucalyptus grandis e dos recursos naturais, para a 
obtenção dos benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando os 
mecanismos de sustentação do ecossistema. 
 
 
6.2 Florestas Naturais 
 
O regime de manejo para as áreas de preservação permanente, foi definido como de 
preservação da biodiversidade e proteção dos recursos, ou seja, de não exploração e 
uso. A Araupel possui hoje áreas de preservação permanente que somam 3.941,10 
hectares. 
As áreas de reserva legal totalizam 6.165,70 hectares e estãodevidamente 
averbadas às margens das Matrículas de Registro de Imóveis. 
Restando outras áreas de remanescentes florestais com uma soma de 4.600,67 
hectares, que compõe quase em sua totalidade a área de Reserva Particular do 
Patrimônio Natural – RPPN com 5.151 hectares. 
 
6.3 Florestas de Alto Valor de Conservação - Reserva Particular do Patrimônio Natural 
 
A RPPN Corredor do Iguaçu foi definida como Floresta de Alto Valor de Conservação 
em função de sua formação, apresentando nas partes baixas Floresta Estacional 
Semidecidual em transição com Floresta Ombrófila Mista nas partes mais altas. Este 
tipo de formação caracteriza a área como de domínio da Mata Atlântica. 
Outro fator importante que faz com que tratemos a RPPN como Floresta de Alto Valor 
de Conservação, são as diversas espécies de fauna que abriga, destacando muitas 
espécies na lista de ameaçadas ou em perigo de extinção. 
 
 
 8 Revisão 7 
Na delimitação da área considerou-se, como critério principal, a continuidade da mata 
nativa, de forma a constituir um corredor ecológico. 
A RPPN Corredor do Iguaçu foi criada com o objetivo de proteger esse remanescente 
de Mata Atlântica, tendo em vista as diversas interferências que este bioma vem 
sofrendo ao longo dos anos. 
Neste sentido, a Araupel englobou remanescentes florestais em diversos estágios de 
conservação, dentro da sua propriedade, formando uma das maiores RPPN´s do Sul 
do Brasil: a Reserva Corredor do Iguaçu, com 5.151 ha já reconhecidos pelo Ibama 
através da Portaria 166/01. 
A RPPN Corredor do Iguaçu veio contribuir com o Projeto Paraná Biodiversidade 
criado pelo governo do Estado do Paraná cujo objetivo é de promover a conservação 
da biodiversidade e o manejo sustentável de recursos naturais em duas ecorregiões 
no Estado do Paraná: Floresta; Estacional Semidecidual e Floresta Ombrófila Mista, 
formando assim corredores de biodiversidade, integrando unidades de conservação 
entre si. 
 
 
6.3.1 Monitoramento da Floresta de Alto Valor de Conservação 
 
O monitoramento da Floresta de Alto Valor de Conservação se dá através de projetos 
de levantamento da fauna estabelecidos anualmente na área da RPPN, bem como, 
avaliações de inventário florestal nativo a cada 7 anos, através dos quais podemos 
obter indicadores do estado de conservação da floresta de alto valor de conservação. 
 
 
6.3.2 Medidas de proteção aos valores das Florestas de Alto Valor de Conservação. 
 
A área de RPPN tem por objetivo a proteção dos recursos ambientais, e somente 
deverá ser utilizada para o desenvolvimento de atividades de pesquisa científica e 
educacional. 
De modo nenhum poderão ser desenvolvidas atividades que venham comprometer o 
equilíbrio ecológico ou colocar em perigo a sobrevivência das populações das 
espécies ali existentes. 
Algumas ações são tomadas para garantir a manutenção da base florestal. A 
manutenção dos contornos da propriedade (construção de aceiros) é uma delas 
 
 
 9 Revisão 7 
visando à prevenção contra incêndios florestais. Outra ação desenvolvida, são as 
rondas realizadas pelos vigilantes florestais em conjunto com os guardas florestais 
(postos fixos) com o objetivo de verificar possíveis focos de incêndio, inibir a ação de 
crimes contra fauna e flora, furtos de madeira e outros crimes ambientais. 
Para o ano de 2011, alguns projetos serão desenvolvidos, os quais podem ser 
verificados no Plano de Identificação e Proteção de Espécies Raras, Ameaçadas e 
em Perigo de Extinção. 
 
6.4 Plantios Florestais 
 
Toda a madeira com diâmetro de 15 cm acima é consumida pela Araupel, proveniente 
de plantios próprios de pinus, araucária e eucalipto localizados nos municípios de 
Quedas do Iguaçu, Nova Laranjeiras, Espigão Alto do Iguaçu e Rio Bonito do Iguaçu, 
que seguem os conceitos de manejo sustentável. 
As áreas de reflorestamento estão divididas em 3.382,12 ha de araucária, 8.914,38 ha 
de pinus, 793,72 ha de eucalipto e 1.315,79 ha de reimplantações (Dados de 
10/03/11). 
 
 
6.4.1 Regime de Manejo das Florestas Plantadas 
 
Para a competitividade da empresa é de fundamental importância a manutenção de 
sua capacidade de produção de suas áreas plantadas, hoje perseguida de forma 
contínua a partir do uso de um sistema de manejo cada vez mais especializado. 
A Araupel vem manejando suas florestas de Pinus, Araucária e Eucalipto de forma a 
obter o máximo de produtividade em cada uma delas. 
As florestas da Araupel são manejadas para a fabricação de produtos sólidos, onde a 
densidade inicial é de 1667 plantas por hectare (espaçamento 3x2 m), sendo 
realizados desbastes: 
 
 
 
 
 
 
 10 Revisão 7 
 
 
 Floresta de Pinus 
 
 Primeiro desbaste – 10º ano, deixando uma população remanescente de 850 
árvores/ha; 
 Segundo desbaste – 14º ano, deixando uma população remanescente de 400 a 
450 árvores/ha. 
 Corte raso – ao18º ano. 
 
Floresta de Araucária 
 Primeiro desbaste – 10º ano, deixando uma população remanescente de 800 
árvores/ha; 
 Segundo desbaste – 16º ano, deixando uma população remanescente de 400 a 
450 árvores/ha. 
 Corte raso – ao 24º ano. 
 
 
 Floresta de Eucalipto 
 Primeiro desbaste – 4º ano, deixando uma população remanescente de 750 
árvores/ha; 
 Segundo desbaste – 8º ano, deixando uma população remanescente de 350 a 400 
árvores/ha. 
 Corte raso – ao 12º ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 Revisão 7 
 
 
7. Operações Florestais 
 
Para as atividades de Manejo Florestal a Araupel dá preferência à utilização de 
operações mecanizadas e semi-mecanizadas para possibilitar a oferta de emprego na 
região, buscando minimizar os problemas sociais decorrentes do desemprego. 
O sistema de manejo florestal dos plantios de Pinus é baseado no planejamento e 
desenvolvimento das seguintes operações: 
 
 Produção de mudas (viveiro); 
 Preparo de solo; 
 Plantio (manual); 
 Poda de árvores; 
 Roçada ( mecânica, manual e química com produtos permitidos pelo FSC); 
 Controle de pragas; 
 Desbaste seletivo/sistemático; 
 Corte raso. 
 Carregamento e Transporte florestal. 
 Construção de Estradas. 
 Prevenção e combate a incêndios florestais. 
 
8.JUSTIFICATIVA DAS TAXAS ANUAIS DE COLHEITA E DA SELEÇÃO DAS 
ESPÉCIES 
 
8.1 Determinação da Taxa Anual de Colheita 
 
A taxa de exploração anual das florestas é função direta da garantia da 
sustentabilidade do empreendimento florestal e das demandas de madeira para as 
diversas finalidades (venda e produtos sólidos). 
A distribuição dos volumes contempla uma cota de 258.000 m3/ano com toras de 15 
cm acima na ponta fina para serraria. As seguintes restrições e premissas 
 
 
 12 Revisão 7 
operacionais, ambientais, sociais e econômicas interferem no processo de otimização 
dessa taxa: 
 
 Idade mínima e máxima de corte; 
 Taxa de crescimento anual da floresta 
 Atendimento à atual legislação prevista pelo código florestale às políticas 
ambientais internas da empresa; 
 Característica da matéria-prima e sua adequação ao produto final; 
 Consideração quanto à disponibilidade de madeira dos plantios próprios e madeira 
de mercado. 
 
 
A escolha pelo Pinus taeda se dá por ser uma espécie que apresenta um crescimento 
superior em relação às outras. Em nossa região chega a ser 30% mais produtivo. 
Além de a madeira possuir um baixo percentual de resina quando comparada com 
outras espécies, o que facilita o manuseio na indústria, bem como no processo de 
secagem. 
 
9.MECANISMOS DE MONITORAMENTO DO CRESCIMENTO E DA DINÂMICA DA 
FLORESTA. 
 
O monitoramento do crescimento das florestas é feito a partir de medições anuais das 
parcelas permanentes, instaladas para cada material genético nas diferentes 
unidades de manejo (Inventário Florestal Contínuo). 
Os principais objetivos das medições anuais das parcelas permanentes são : 
 
 Fornecer estimativas anuais do volume corrente dos povoamentos florestais por 
material genético, classe de idade; 
 Avaliar o comportamento do crescimento dos diversos materiais genéticos nas 
diferentes unidades de manejo; 
 Fornecer a base de dados para construção das equações de rendimento florestal 
padrão, baseando-se nas atuais práticas de manejo florestal; 
 
 
 13 Revisão 7 
 Avaliar mudanças nos rendimentos dos povoamentos florestais entre ciclos de 
produção; 
 Contribuir para o estabelecimento do índice de local, baseando-se na altura média 
das árvores dominantes, objetivando a classificação das áreas florestais quanto a 
sua capacidade produtiva; 
 Ajustar a curva de mortalidade natural por espécie, nível de produção; 
 Ajustar parâmetros para projeção do volume de madeira para diferentes produtos. 
 
 
10. SALVAGUARDAS AMBIENTAIS 
 
As práticas ambientais adotadas são baseadas em verificações de campo e na busca 
de melhoria dos padrões ambientais das atividades desenvolvidas. Os cuidados 
ambientais na execução de cada atividade estão descritos no Manual de Instruções 
de Trabalho. Outras práticas estão descritas abaixo: 
 
 Utilização de equipamentos de colheita e procedimentos operacionais que 
minimizem a compactação dos solos: harvesters equipados com esteiras e 
tratores florestais com pneus de baixa pressão; todos os equipamentos trafegam, 
preferencialmente, sobre a galhada e os resíduos; 
 Adoção de práticas visando reter o escorrimento superficial da água de chuva nas 
estradas através da construção de esgotos, lombadas e cacimbas; 
 Utilização de produtos químicos obedecendo a rígidos padrões ambientais e à 
legislação, com base no conceito de impacto mínimo; 
 Embalagens de insumos contaminadas são devolvidas para os centros de 
recepção. 
 Embalagens de insumos não-contaminadas são encaminhadas para reciclagem; 
 Manutenção de depósito apropriado para armazenamento temporário de 
embalagens; 
 Não utilização de queimadas durante o preparo do solo; 
 Reposição dos nutrientes no solo por meio de incorporação de cascas de pinus, 
eucalipto e araucária. 
 
 
 
 
 14 Revisão 7 
 
 
11. DESCRIÇÃO E JUSTIFICATIVA DAS TÉCNICAS DE COLHEITA E EQUIPAMENTOS 
A SEREM UTILIZADOS. 
 
A estrutura para a realização da colheita é dividida em duas frentes de trabalho. 
Sendo uma na realização do desbaste mecanizado e outra no corte raso objetivando 
uma boa condução da floresta proporcionando um mix de suprimento, tanto em 
espécies pinus e araucária, quanto em diâmetro médio. 
 
No desbaste mecanizado o sistema utilizado é o cut-to-lenght (corte no tamanho). 
Para efetuar esta operação utilizam-se “harvesters” de esteiras, minimizando assim o 
impacto na compactação do solo proporcionando maior aderência, evitando 
patinagens. 
O sistema com “harvester” realiza as operações de derrubada, desgalhamento, 
processamento e empilhamento conforme o sortimento programado. 
 
O baldeio é realizado por “forwarders”, os quais são preparados para retirar dois 
sortimentos de toras de uma só vez. 
 
Os “forwarders” fazem o baldeio da madeira do interior da floresta até a borda do 
talhão. Esta tecnologia proporciona economia de combustível, cuidados com o meio 
ambiente, pois a retirada da madeira é realizada sobre um tapete de galhos 
minimizando impactos ambientais. O sistema proporciona segurança na 
disponibilidade de matéria-prima para a indústria pois possibilita operação em três 
turnos, 30 dias /mês otimizando o sistema com um melhor custo-benefício. 
 
Nas atividades de Corte Raso Mecanizado utilizam-se dois sistemas de colheita: o 
Full-Tree e o Cut-to-lenght. 
O sistema Cut-to-length é composto pelas seguintes operações: 
 
1) Derrubada, desgalhamento e processamento conforme sortimento 
programado: esta atividade é realizada com Short-tail equipada com cabeçote 
Log-Max 7000. Optou-se por esta composição de equipamento, devido a 
versatilidade, nacionalização da máquina-base, estrutura de apoio e pós 
venda, adaptação do sistema e equipamentos, tanto para as atividades de 
corte raso como para as atividades de desbaste. 
2) Baldeio: o baldeio é realizado por Forwarders onde os mesmos carregam a 
madeira no interior dos talhões e baldeiam até a beira das estradas, estes 
equipamentos utilizam correntes nos pneus dianteiros e esteiras nos pneus 
traseiros, diminuindo assim a pressão sob o solo. Este sistema é o mais 
econômico trazendo um melhor custo-benefício. Nesta operação os galhos 
ficam distribuídos em área total favorecendo a ciclagem dos nutrientes de 
forma bem distribuída dentro do talhão. 
 
O sistema Full-Tree é composto pelas seguintes operações: 
 
 
 15 Revisão 7 
 
Este sistema é a nossa segunda opção quando precisamos intervir nos Forwarders 
para manutenção em tempo prolongado, onde o Skider entra em operação iniciando o 
sistema Full-Tree. 
 
1) Derrubada: realizada por Short-tail equipada com cabeçote Log-Max 
7000. A derrubada é realizada priorizando a formação de feixes para 
posterior arraste. 
2) Arraste: Realizado com Skider de pinça equipado com Eco-Track 
(esteiras que melhoram o tracionamento da máquina e aumentam a vida 
útil dos pneus). O arraste só é realizado quando da impossibilidade de 
uso de Forwarder. 
3) Processamento: É realizado por escavadeira hidráulica, equipada com 
cabeçote. A operação do processamento compõem o desgalhamento e 
corte das toras conforme sortimento programado. 
 
Este sistema é mais oneroso, porém disponibiliza a lenha concentrada na beira 
da estrada facilitando assim a retirada da mesma. 
Trabalhamos com áreas estratégicas para tempo chuvoso com o objetivo de 
manter o suprimento com menos danos ao meio ambiente. 
 
 
12. SISTEMA DE MONITORAMENTO DO MANEJO FLORESTAL 
 
A maioria das operações florestais da Araupel são monitoradas e controladas, 
visando não só registrar as atividades desenvolvidas, como também detectar 
deficiências e aspectos a serem melhorados. 
 
Tabela 4. Itens do Manejo Florestal verificados 
 
 Indicadores Responsáveis pelo 
Monitoramento 
Registro de 
Informações 
Freqüência 
AMBIENTAL 
Monitoramento 
de Pragas 
 
Área analisada, nº árvores 
infectadas (% infestação) 
Equipe de 
Inventário, Técnico 
em Planejamento 
Florestal 
Arquivos do 
Departamento de 
Planejamento FlorestalAnual 
Monitoramento 
do Patrimônio 
Florestal 
Área afetada em incêndios 
florestais (ha), local 
(projeto), causa provável, 
data. 
Segurança 
Patrimonial. 
Arquivos do 
Departamento de 
Segurança patrimonial. 
Anual 
 
 
 16 Revisão 7 
Efluente do 
viveiro de 
mudas e 
manutenção 
Análise de princípio ativo 
do 
Fungicida e óleo e graxas 
Setor de 
Certificação 
Florestal 
Arquivos do 
Departamento de 
Certificação Florestal 
Semestral 
Controle de 
produtos 
Químicos 
Consumo/hectare Setor de 
Certificação 
Florestal 
Arquivos do 
Departamento de 
Certificação Florestal 
Anual 
Monitoramento 
da mastofauna 
imóvel Rio das 
Cobras 
Nº de ocorrências de 
espécies raras e 
ameaçadas de extinção, 
pressões sobre as 
espécies. 
Setor de 
Certificação 
Florestal 
Arquivos setor de 
Certificação Florestal 
Quadrienal 
Monitoramento 
da mastofauna 
do imóvel Pinhal 
Ralo 
Nº de ocorrências de 
espécies raras e 
ameaçadas de extinção, 
pressões sobre as 
espécies. 
Setor de 
Certificação 
Florestal 
Arquivos setor de 
Certificação Florestal 
Quadrienal 
Monitoramento 
de avifauna 
imóvel Rio das 
Cobras 
Nº de ocorrências de 
espécies raras e 
ameaçadas de extinção, 
pressões sobre as 
espécies. 
Setor de 
Certificação 
Florestal 
Arquivos setor de 
Certificação Florestal 
Quadrienal 
Monitoramento 
de avifauna 
imóvel Pinhal 
Ralo 
Nº de ocorrências de 
espécies raras e 
ameaçadas de extinção, 
pressões sobre as 
espécies. 
Setor de 
Certificação 
Florestal 
Arquivos setor de 
Certificação Florestal 
Quadrienal 
Monitoramento 
de flora 
Regeneração, freqüência 
de espécies. 
Setor de 
Certificação 
Florestal 
Arquivos setor de 
Certificação Florestal 
Septanual 
Avaliação dos 
Impactos Pré e 
Pós Colheita 
Florestal 
Nº de impactos verificados 
por Projeto 
Setor de 
Certificação 
Florestal 
Arquivos setor de 
Certificação Florestal 
De acordo com o 
andamento das 
op. de colheita 
SOCIAL 
Impactos 
Ambientais e 
Sociais da 
Colheita 
Nº de partes interessadas 
entrevistadas 
RH Arquivos do 
departamento de RH 
Anual, conforme 
PAC 
Capacitação do 
colaborador 
Horas de treinamento RH Arquivos do 
Departamento de RH. 
Anual 
Atividade de 
Terceiros 
Nº de conformidades Setor de segurança 
do trabalho. 
Arquivos do 
Departamento de 
Segurança do Trabalho. 
Semestral 
 
 
 
 17 Revisão 7 
Segurança do 
Trabalhador 
 
Nº. de acidentes, 
gravidade, causa. 
Segurança do 
Trabalho 
Arquivos do 
Departamento de 
Segurança do Trabalho. 
Mensal 
 
Inspeções de 
Segurança 
Nº de conformidades em 
relação a NR 31 
Segurança do 
Trabalho 
Arquivos do setor de 
Segurança do Trabalho 
Anual 
ECONÔMICO 
Crescimento da 
Floresta 
 
Incremento médio anual Equipe de 
Inventário, Técnico 
em Planejamento 
Florestal. 
Silvisys Bianual 
Produtos 
Florestais 
Colhidos 
 
Toras para a serraria, toras 
para venda, lenha. 
Supervisor de 
Operações 
Florestais, Técnico 
em Planejamento 
Florestal. 
Arquivos do 
Departamento de 
Planejamento Florestal 
Anual 
Produção e 
venda de mudas 
Nº mudas Setor de 
Planejamento 
Florestal 
Arquivos do 
departamento florestal 
Anual 
Custos do 
Manejo Florestal 
 
Colheita florestal e 
implantação 
Setor de 
Suprimentos, 
Silvicultura. 
Arquivos do 
Departamento Florestal. 
Anual 
 
 
 
 
12.1. Resultados do Projeto de Análise de Impacto Social e Ambiental das Operações 
Florestais 
 
O projeto de Avaliação de Impacto Social e Ambiental foi criado com o objetivo de 
definir procedimentos para minimizar eventuais impactos sociais oriundos das 
operações florestais propiciando mecanismos de expressão em relação às queixas ou 
preocupações do público alvo afetado, além de amenizar conflitos e manter informado 
o público alvo, buscando solução para suas necessidades. 
O projeto irá proporcionar as comunidades lindeiras e adjacentes um canal de 
comunicação logo que se inicie alguma operação Florestal da Araupel. 
Este projeto tem a finalidade de otimizar as relações com a referida comunidade que 
por ventura possa estar sendo afetada pelas operações de Manejo Florestal. 
O projeto consiste em duas etapas, a realização de palestra junto à comunidade 
afetada, levando informações acerca da empresa, operações florestais, riscos das 
atividades, ações ambientais. Na segunda etapa do projeto, que acontece após a 
 
 
 18 Revisão 7 
finalização das operações, realiza-se a aplicação de questionário para identificar os 
impactos gerados pelas atividades da empresa naquela região e propor ações de 
melhoria. 
Em 2010 foram realizadas avaliações na Usina Hidrelétrica de Salto Osório, 
contemplando a área de “Entorno”. 
 
 
RESULTADO DAS ENTREVISTAS DE IMPACTO SOCIAL 
 
FUNCIONÁRIOS USINA HIDRELÉTRICA SALTO OSÓRIO – 2010 
 
 Atividades Operacionais 
10% Dos entrevistados dizem que as atividades de colheita da Araupel 
causaram problemas para a comunidade. 
90% Dos entrevistados dizem que as atividades da Araupel não geraram 
problemas para a comunidade. 
Comportamento dos Empregados 
0% Dos entrevistados dizem que o comportamento dos empregados 
causou problemas a comunidade. 
100% Dos entrevistados afirmam que o comportamento dos empregados da 
Araupel não causou problemas a comunidade. 
Trânsito de Veículos 
50% Dos entrevistados ficaram indiferentes ao trânsito de veículos da 
Araupel durante as operações de colheita. 
50% Dos entrevistados afirmam que o trânsito de veículos da Araupel não 
causou problemas a comunidade. 
Ruídos 
0% Dos entrevistados ficaram indiferentes ao ruído gerado pelas 
atividades da Araupel durante as operações de colheita. 
100% Dos entrevistados afirmam que não tiveram problemas com o ruído 
gerado pelas operações florestais da Araupel. 
Animais 
0% Dos entrevistados informaram que as atividades da Araupel durante 
as operações de colheita provocaram interferência na população de 
animais no local. 
0% Dos entrevistados ficaram indiferentes. 
100% Dos entrevistados afirmam que não verificaram problemas com a 
população de animais no local (morte, afugentamento, insetos, etc.).. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 Revisão 7 
13. COMPOSIÇÃO E MUDANÇAS NA FAUNA E FLORA 
 
 Flora 
 
A cobertura vegetal natural na área da Araupel caracteriza-se basicamente por 
remanescentes de floresta ombrófila mista e floresta estacional semidecidual. Estas 
duas formações vegetais conferem à região enorme diversidade florística e alto valor 
de conservação. 
Entre as espécies vegetais já identificadas em inventário florestal nativo, e que 
apresentam maior índice de valor de importância, estão: Ocotea diospyrifolia (Canela-
amarela), Nectandra megapotamica (Canela-preta), Actinostemon concolor 
(Laranjeira-do-mato), Diatenopteryx sorbifolia (Maria-preta),Lonchocarpus campestris 
(Rabo-de-bugio). 
 
 
 
 
 
 
Fauna 
 
Neste encontro de dois ecossistemas, espécies da fauna e da flora das duas 
formações, coexistem conferindo à região enorme biodiversidade. 
Os resultados obtidos em levantamento faunísitco mostraram os seguintes números 
comparados ao estado do PR. 
 
 Gráfico 1. Resultados Finais do Projeto Fauna. 
 
 
 
 
 
 
 
 35
157
29 55
150
700
90
160
0
100
200
300
400
500
600
700
800
Répteis Aves Anfíbios Mamíferos
Número de espécies
registradas para a
RPPN
Número de espécies
registradas para o
Estado do Paraná
Canela-amarela Laranjeira-do-mato Maria-preta Rabo-de-bugio 
 
 
 20 Revisão 7 
 
 
Em termos gerais, os índices de riqueza faunística da região do sudoeste do Paraná, 
em especial a RPPN da Araupel S.A. devem-se principalmente à grande diversidade 
local de ambientes, uma vez que, além de grandes contínuos florestais, extensas 
áreas de ecótones e transição entre as diferentes formações que se fazem presentes 
na região. A heterogeneidade espacial do ambiente é considerada com um fator 
determinante para que as comunidades de animais associadas sejam também 
diversificadas quanto à presença ou quanto à abundância relativa de determinadas 
espécies ao longo dos diversos tipos de hábitat presentes em uma dada região. 
Porém, os estudos desenvolvidos permitem a constatação de que os remanescentes 
florestais existentes na RPPN, mostram-se como os elementos de maior importância 
para a manutenção da maioria das espécies de animais, muito das quais encontram-
se ameaçadas de extinção. 
Os estudos realizados em 2007 identificaram 174 espécies de aves nos três 
fragmentos florestais ( mata nativa, Pinus e Araucária), pertencentes a 18 ordens e 47 
famílias. 
Podem ser encontradas espécies raras, e ameaçadas no local de estudo o que 
demonstra que a área é de grande importância para a avifauna e talvez seja um dos 
últimos grandes redutos de algumas espécies na região. Dentre estas espécies que 
merecem destaque todas a seguir estão enquadradas em algum tipo de ameaça de 
extinção no Livro Vermelho das espécies ameaçadas de extinção do Paraná do ano 
de 2004. 
 
 
 Jacutinga 
 
 
 
Balança Rabo Leitoso Pica-pau de cara amarela 
 
 
 21 Revisão 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pavão do mato Coró-coró 
Tautaó-pintado 
Sanhaço de fogo Gavião bombachinha grande 
Coruja do mato 
 
 
 22 Revisão 7 
No projeto de Bio-ecologia de felinos e outros mamíferos de médio e grande porte 
obteve-se o registro de 14 espécies, distribuídas nas seguintes ordens: dois 
Xenarthra, uma Primata, 10 Carnivora, quatro Artiodactyla, um Perissodactyla, três 
Rodentia e dois Lagomorpha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Indivíduo jovem de Puma concolor 
 
Jaguatirica 
 
Gato do mato 
 Gato maracajá 
Pegada de gato mourisco 
 
Cachorro do mato 
 
 
 
 23 Revisão 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Furão 
 
Quati 
 
Pegada de mão-pelada 
 
Tapiti 
 
Capivara 
 
 
 
 24 Revisão 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O projeto de Levantamento e Identificação das Influências Antrópicas sobre 
Mastofauna na localidade da Fazendinha em Quedas do Iguaçu, realizado no ano de 
2009/2010 em áreas de preservação permanente (APP) e reflorestamento de Pinus 
sp. e Araucaria angustifólia ocorreu com uso de 10 armadilhas fotográficas marca 
Buschnell que foram instaladas ao longo de 10 trechos; busca direta diurna e noturna, 
pegadas e analise escatológicas. Foram realizadas 16 amostragens em oito meses, 
onde foram registradas vinte e cinco espécies para a área, entre elas: tamanduá-
mirim, jaguatirica, gato-do-mato, suçuarana, anta, veado-mateiro, macaco-prego, etc. 
 
 
 
14. PLANO PARA A IDENTIFICAÇÃO E PROTEÇÃO DE ESPÉCIES RARAS, 
AMEAÇADAS E EM PERIGO DE EXTINÇÃO. 
 
Para o ano de 2011 a Araupel estabeleceu novos projetos com a Faculdade de 
Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória– FAFIUV/PR e UTFPR (Universidade 
Tecnológica Federal do Paraná, PR) para desenvolvimento de projetos de pesquisa. 
O plano estabelecido tem como objetivo definir ações a serem realizadas com o 
intuito de identificação, monitoramento e proteção de espécies raras de fauna e flora 
ameaçadas ou em perigo de extinção para atendimento aos padrões 5.1.1, 8.1, 8.2, 
8.4 e 9.4. 
O Plano deverá ser atualizado anualmente com o intuito de rever os projetos em 
andamento, propor novos projetos, bem como, alterações quando necessário. 
As ações descritas abaixo compõem o Plano para Identificação e Proteção de 
Espécies Raras, Ameaçadas e em Perigo de Extinção. 
 
Toca de paca (Agouti paca) 
 
Capivara 
 
 
 
 25 Revisão 7 
1) Mastofauna na Reserva Particular do Patrimônio Natural da Araupel, S/A numa 
matriz silvicultural de pinus e eucalipto. 
2) Proteção florestal 
3) Educação ambiental. 
4) Inventário e Monitoramento da vegetação da Reserva Particular do Patrimônio 
Natural da Araupel – Corredor do Iguaçu. 
5) Projeto Força Verde Mirim 
 
 
 
15. COMPROMISSO COM O FSC 
 
A Araupel registra aqui o compromisso de conduzir seu sistema de manejo florestal 
seguindo os Princípios e Critérios do FSC (Conselho de Manejo Florestal), com o 
objetivo de proporcionar a sustentabilidade de seu negócio no longo prazo, a melhoria 
contínua de suas atividades, bem como a adoção de práticas ambientalmente 
corretas e socialmente justas.

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