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TEORIA MONETÁRIA

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DISCIPLINA: ECONOMIA POLÍTICA
Profª Olinda Barcellos
Introdução à Teoria Monetária – notas de aula
1. Origens e Conceito de Moeda
Estudar a moeda é uma atividade que tem fascinado os homens desde a Antigüidade. Grandes pensadores, homens de negócio, agricultores, guerreiros, sacerdotisas, artistas e donas de casa do passado e da atualidade têm-se preocupado com a moeda. Nossa sociedade é inconcebível sem a moeda. Muitos dos ganhos de eficiência na nossa sociedade são frutos da existência da moeda. 
A moeda acompanha o homem desde os primórdios da civilização. É uma criação social muito antiga, já que surge e aperfeiçoa-se em função da necessidade de intermediar as relações de troca. 
Em um estágio de pré-economia monetária, as trocas são diretas, o chamado escambo. Com o passar do tempo, apareceram outras formas de moeda que, ao longo dos anos, vão se sofisticando. Cabe ressaltar que a evolução não foi contínua, não ocorreu da mesma forma em todos os lugares, além de mais de um estágio conviver com outros simultaneamente. 
O uso da moeda nas economias contemporâneas é de tal forma generalizado que se torna difícil imaginar o funcionamento de um sistema econômico em que não existam instrumentos monetários.
O processo de divisão do trabalho provocou sensíveis mudanças na vida social, sendo que as mais relevantes, em relação à origem da moeda, foram as seguintes:
A atividade econômica tornou-se mais complexa;
Aumentou sensivelmente o número de bens e serviços exigidos à satisfação das necessidades humanas, individuais e grupais, estimuladas pelo caráter sedentário da vida;
A dupla coincidência de desejos, dada a maior diversificação dos bens e serviços disponíveis, torna-se relativamente mais difícil; conseqüentemente, a auto-suficiência cede lugar à interdependência;
A troca, considerada acessória nos agrupamentos primitivos, torna-se agora fundamental para o desenvolvimento e para a própria sobrevivência do grupo social.
Para permitir o desenvolvimento das trocas, o escambo (troca direta em espécie) foi dando lugar, gradativamente, a processos indiretos de pagamento. A generalizada aceitação de determinados produtos, recebidos em pagamentos das transações econômicas que dia a dia se tornam mais intensas, configura a origem da moeda. Eleitos como intermediários de trocas, esses produtos, mesmo que não sejam no momento úteis ou desejados pelos que os recebem, são aceitos sem grandes restrições, porque todos sabem que todos os aceitam. A troca já não é mais direta. 
A moeda pode ser conceituada como um bem econômico qualquer que desempenha as funções básicas de intermediário de trocas, que serve como medida de valor e que tem aceitação geral. Um produto só se converte em um ativo monetário se os membros do grupo o aceitarem em pagamento das transações que se efetivarem. Tal aceitação é uma espécie de crença social, à qual todos se rendem. Além disso, como a moeda representa um poder de aquisição, desde o momento em que é recebida até o momento em que dada em pagamento de outra transação, ela também se caracteriza como uma reserva de valor. 
2. As funções da moeda
As funções principais da moeda são as seguintes:
Função de intermediária de trocas.
Função de medida de valor.
Função de reserva de valor.
Função liberatória.
Função de padrão de pagamentos diferidos.
Função de instrumento de poder.
A moeda como intermediária de trocas
Esta função permite a superação da economia de escambo e a passagem à economia monetária. A descoberta e a aceitação generalizada de um instrumento de trocas facilita o processo da produção e de distribuição, ampliando as possibilidades de especialização. Os principais benefícios dessa função são os que seguem:
A moeda torna possível maior grau de especialização e de divisão social do trabalho.
Possibilita sensível redução do tempo empregado em transações.
Eliminam-se os inconvenientes decorrentes da necessidade da dupla coincidência de desejos exigida nas economias de escambo. Com a separação da compra e da venda, aumenta a liberdade de escolha dos agentes econômicos, criando-se condições para a competitividade e promovendo-se a racionalidade do sistema econômico como um todo.
A moeda como medida de valor
A existência de um denominador comum de valores é de tamanha importância para a vida econômica. Torna-se um padrão único de avaliação de todos os bens e serviços que são postos no mercado. As principais vantagens desse denominador, além da simples racionalização do sistema de valoração, são as seguintes:
Racionaliza e aumenta o número de informações econômicas, via sistema de preços, tornando possível uma atuação mais racional, quer de produtores, quer de consumidores, e ampliando as margens de eficiência operacional do sistema econômico como um todo
Torna possível a contabilização da atividade econômica e a administração racional das unidades de produção. Permite a construção de sistemas agregativos de contabilidade social, para cálculo dos agregados da produção, do investimento, do consumo, da poupança e de outros fluxos macroeconômicos, de grande importância no planejamento e na administração da coisa pública.
A moeda como reserva de valor
A moeda serve como reserva de valor desde o momento em que é recebida até o instante em que é gasta por seu detentor. Esta capacidade traduz uma forma alternativa de guardar riqueza. No entanto, esta função não é exercida exclusivamente pela moeda, existindo outras formas de ativos, financeiros e não financeiros, que podem eventualmente atender á mesma finalidade. Entretanto, por sua liquidez e pelos graus de incerteza quanto às possibilidades futuras de conversão das outras formas de ativos, a moeda é um reservatório por excelência de poder de compra (liquidez por excelência). 
O indivíduo que recebe moeda não precisa gastá-la imediatamente, podendo guardá-la para um uso posterior. Isto representa que ela serve como reserva de valor. No entanto, a moeda serve como reserva de valor para um indivíduo, mas não para a sociedade (o que determina a riqueza de uma nação é a sua produção).
As duas principais razões que levam á preferência pela utilização da moeda como reserva de valor são as seguintes:
A imediata aceitação da moeda, quando da decisão de convertê-la em outros ativos, financeiros ou reais.
A imprevisibilidade do valor futuro de outros ativos, principalmente os não financeiros.
2.4. A moeda como poder liberatório: o poder de saldar dívidas, de liquidar débitos, de livrar seu detentor de uma situação passiva.
2.5. A moeda como padrão de pagamentos diferidos: a moeda serve como instrumento para pagamentos futuros, facilitando assim a criação do crédito, ou seja: que as dívidas sejam transferidas para uma data futura definida. A renda futura de uma pessoa pode assim tornar-se consumo atual, por exemplo.
Essa função da moeda é importante pelas seguintes razões:
Facilita o crédito e a distribuição, no tempo, de diferenciadas formas de adiantamento.
Viabiliza a forma como se realizam nas atuais economias os processos de investimentos, de produção e de consumo, interpondo pagamentos diferidos ao longo das sucessivas etapas de geração dos bens e serviços que se destinam á satisfação das necessidades humanas.
2.6. A moeda como instrumento de poder: Instrumento de poder econômico, político e social. 
3. Características essenciais da moeda
A moeda evoluiu de formas rudimentares para formas mais sofisticadas, adequando-se permanentemente às novas necessidades ditadas pela evolução dos sistemas econômicos. No entanto, em todas as etapas, foram mantidas certas características essenciais, sem as quais os diferentes instrumentos monetários utilizados não poderiam cumprir as funções básicas que deles sempre se exigiram. 
As características mais relevantes são as seguintes:
Indestrutibilidade e inalterabilidade: a moeda deve ser suficientemente durável, no sentido de que não se destrua ou se deteriore, àmedida que é manuseada na intermediação das trocas.
Homogeneidade: unidades monetárias do mesmo valor devem ser efetivamente iguais para que a moeda tenha aceitação geral e possa exercer suas funções essenciais.
Divisibilidade: a moeda deve possuir múltiplos e submúltiplos em quantidade de tal que tanto as transações de grande porte quanto as pequenas possam realizar-se sem dificuldades. 
Transferibilidade: de um possuidor para outro (sem identificar seu atual possuidor).
 Facilidade de transporte e de manuseio: se o porte da moeda for dificultado, sua utilização certamente será pouco a pouco descartada. 
4. A história da moeda
Não se tem conhecimento da data correta do surgimento da primeira moeda. Quando é analisada a origem da moeda, evidencia-se que seu aparecimento decorreu da necessidade de superar obstáculos para o desenvolvimento do sistema de trocas, em economias não primitivas, em que a divisão do trabalho e a especialização individual para o exercício de funções produtivas passaram a intensificar o regime social de interdependência. 
4.1. As moedas-mercadorias
No princípio, as primeiras moedas foram mercadorias. Estas deveriam ser suficientemente raras (para que tivessem valor) e deveriam tender a uma necessidade comum e geral (para que pudessem ser aceitas sem restrições por todos os integrantes dos grupos envolvidos em operações de trocas indiretas). Desta forma, os primeiros tipos de moedas tinham, essencialmente, valor de uso; e, sendo este comum e geral, passavam a ter, concomitantemente, valor de troca. Com o passar do tempo, ocorreu um processo de desmateralização, onde a exigência do valor de uso foi abandonada. Condição fácil de entender, pois se lembrarmos que a condição sine qua non para a existência da moeda é sua aceitação geral – um fenômeno essencialmente social, inicialmente espontâneo, que se alastra e se afirma dentro dos agrupamentos humanos, independentemente de imposições de natureza legal. 
As moedas-mercadorias variaram amplamente de comunidade para comunidade e de época para época, sob marcante influência dos usos e costumes dos grupos sociais em que circulavam. A tabela abaixo nos dá uma idéia dos principais tipos de moedas-mercadorias utilizadas.
Tabela 01- Principais mercadorias utilizadas como moeda.
	Épocas e regiões
	Principais moedas-mercadorias
	Antiguidade
	
	Egito
	Cobre. (Anéis de cobre)
	Babilônia e Assíria
	Cobre, prata e cevada
	Lídia
	Peças metálicas cunhadas. Embora existam dúvidas históricas, os Lídios (séc. XVII a.C.) teriam sido os primeiros povos a cunhar moedas, atestando seu peso e título.
	Pérsia
	Gado (bovino e ovino)
	Bretanha
	Barras de ferro. Espadas de ferro. Escravos
	Índia
	Animais domésticos. Arroz. Metais (ouro e cobre)
	China
	Conchas, seda e metais. Instrumentos agrícolas. Cereais. Sal
	Idade Média
	
	Ilhas Britânicas
	Moedas de ouro. Gado. Ouro e prata em unidades-peso
	Alemanha
	Gado. Cereais (aveia e centeio). Mel. Moedas cunhadas 9ouro e prata)
	Islândia
	Gado. Tecidos. Peixes secos (bacalhau)
	Noruega
	Gado bovino. Escravos. Tecidos. Manteiga. Peles curtidas
	Rússia
	Gado bovino. Peles de esquilo. Prata (unidade-peso)
	China
	Arroz. Chá. Sal. Peças de ferro, estanho e prata.
	Japão
	Anéis de cobre, cobertos com ouro e prata. Pérolas. Ágata. Arroz.
	Idade Moderna
	
	Estados Unidos
	Época colonial: Fumo, cereais, carnes-secas, madeiras e gado
	Austrália
	Rum, trigo e carne (nos primórdios da colonização britânica)
	Canadá
	Peles e cereais
	França
	Metais preciosos e cereais
	Alemanha e Áustria
	Terra (denominador comum de valores). Gado (instrumento de troca) 
	Japão
	Arroz. (Warrants – comprovantes emitidos por depósitos desse cereal – até o século XVII)
4.2. Evolução do Metalismo
 A utilização de metais viabilizou o processo de cunhagem, por meio do qual se certificava seu peso e se garantia sua circulação, notadamente quando esse processo era realizado ou administrado por chefes de Estado. 
Os metais empregados como instrumentos monetários foram o cobre, o bronze e o ferro. No entanto, pelo fato de esses metais existirem em abundância na natureza, eles também não preenchiam algumas das condições necessárias para seu uso irrestrito como moeda. Sua abundância comprometia uma das funções básicas a que a moeda deve atender, ou seja, servir como reserva de valor. Esses metais não nobres foram substituídos pelo ouro e pela prata. 
4.3. O aparecimento da moeda-papel
Diante da multiplicação das trocas entre regiões e países diferentes, surgiram alguns inconvenientes da moeda metálica como instrumento de pagamento. O transporte de metais a longas distâncias tornou-se relativamente difícil (em decorrência do peso) e sujeitos a riscos (em decorrências de roubos). Da precariedade das estradas e dos meios de transportes e, sobretudo, dos riscos envolvidos no porte de metais preciosos resultaram esforços no sentido de desenvolver instrumentos monetários mais flexíveis que, ao mesmo tempo em que contornassem os inconvenientes da moeda metálica, também facilitassem a efetivação de operações de créditos. 
Casas de Custódia (Judeus, cambistas, ourives): instituições equipadas para guardar, sob garantia, ouro e prata, fornecendo aos depositantes certificados de depósitos, os quais, por comodidade e segurança, passaram a circular no lugar dos metais monetários. Estava criada uma nova modalidade de moeda, denominada moeda representativa ou moeda-papel, com lastro de 100% e com garantia de plena conversibilidade. 
4.4. A criação da moeda fiduciária
O uso generalizado da moeda-papel abriu campo para o desenvolvimento de uma nova modalidade de moeda, não integralmente lastreada. A experiência da custódia e da conversibilidade mostrou que o lastro metálico integral (de 100%) em relação aos certificados em circulação não era necessário para a operacionalização desse novo sistema monetário. Esta constatação decorreu da percepção de que a reconversão da moeda-papel em metais preciosos não era solicitada por todos os seus detentores ao mesmo tempo. Além disso, enquanto uns solicitavam a reconversão, outros ensejavam novas emissões, levando às casas de custódia novas quantidades de outro e prata para depósito. Assim, paulatinamente, as casas de custódias começaram a emitir certificados não lastreados. A confiança ensejou a criação da moeda fiduciária ou papel-moeda. Passagem da moeda-papel (moeda representativa) para o papel-moeda (moeda fiduciária).
As características do papel-moeda eram as seguintes:
Lastro inferior a 100%
Menor garantia de conversibilidade
Emissão feita por particulares. Só após a ruína é que o Estado passou a controlar o mecanismo das emissões ou, mesmo, a exercer seu monopólio.
 A moeda era lastreada e vigorava o padrão-ouro. A partir de 1920 o padrão-ouro foi abandonado por todos os países, não sendo mais possível converter-se em ouro as moedas existentes. Porém, desaparecendo a relação como o ouro, o que garante a moeda?o que garante a moeda e a faz ser aceita por todos é a LEI. 
4.5. A moeda bancária (escritural)
A moeda bancária é também denominada moeda invisível pelo fato de não ter existência física; e é escritural por corresponder a lançamentos a débito e a crédito, registrados nas contas comerciais dos bancos. O depósito é uma promessa que o banco faz de pagar quando lhe for pedido. O cheque é uma ordem de transferências de depósito: passar de uma pessoa a outra�. 
Em resumo: a moeda é a soma das moedas metálicas e do papel-moeda em poder do público e dos depósitos à vista existentes em uma dada economia, em certo momento.
4.6. Quase-moeda
Os depósitos a prazo não são considerados moedas e sim quase-moeda, pois podem, sem grandes problemas, ser transformados em moedas. 
Dependendo de sua liquidez, ou capacidade de serem utilizados na liquidação de débitos com o tesouro público, certos ativos são denominados de "quase-moeda",como os Títulos da Dívida Agrária, Bônus governamentais e cartões de créditos.
Exemplos: depósitos em caderneta de poupança, letras do Banco central, Títulos da dívida pública.
A Evolução Histórica da Moeda no Brasil
A história da moeda no Brasil teve muitas mudanças em decorrência do sistema de governo desde o seu descobrimento até os dias atuais. As causas foram muitas desde as guerras, crises econômicas até divergências entre os metalistas e os papelistas.
O primeiro sistema monetário no Brasil se baseava no bimetalismo (ouro e prata), eram cunhadas sem limitações, as moedas de cobre também era utilizada. As moedas eram cunhadas em Portugal e com isso havia muito descrédito, pois uns lucravam mais que os outros; as moedas que eram cunhadas nas fundições de Minas eram desvalorizadas em relação as que vinham de Portugal ou outras Metrópoles. Nessa época quase toda a circulação monetária era de moeda, havia muito pouco de papel-moeda, apenas o bilhete de permuta, um recibo pelo recolhimento de metais.
A partir da chegada do Príncipe Regente (D. João VI), abertura dos portos, intensificação do comércio, as transações econômicas aumentaram, fazendo surgir o primeiro Banco do Brasil, em 1808. O Banco começou a emitir notas representativas, com garantia de retorno. Devido a inúmeros empréstimos que o Banco do Brasil financiou que logo as emissões se tornaram fiduciárias. Quando D. Pedro I chegou ao Brasil, encontrou uma enorme crise no sistema monetário, uma das medidas tomadas pelo Regente foi a cunhagem de moedas de cobre pela Casa da Moeda, mas esta medida não teve sucesso, retornando a emissão de notas pelo Tesouro. Vários bancos foram criados a partir de 1836 para emissão, tendo em Lei o teto máximo e cobertura integral.
Em 1849, foi implantado o regime monometálico, tendo como base o Padrão-Ouro de 1846.
Até o fim do Império, o Banco comercial do Rio de Janeiro e o Banco de Mauá liquidaram-se, originando em 1851 o segundo Banco do Brasil, monopolizando as emissões dos outros bancos. O novo Banco do Brasil substituiu as notas do Tesouro pelas suas. Com a Guerra do Paraguai, a emissão de notas retornou ao Tesouro. O Visconde de Ouro Preto, em 1889, apresentou um programa de criação de um Banco Central para controlar e fiscalizar a emissão monetária. Mas este programa não deu certo, e foi reimplantado quatro bancos de emissão. Com essa atitude, deu-se a oportunidade ao encilhamento, um período de crédito fácil e ampla desconfiança pública.
Em 1898, com a Contra-Reforma de Joaquim Murtinho, o processo de emissão foi contido, sendo desequilibrado mais tarde.
Em 1923, o Banco do Brasil monopolizou novamente as emissões de notas, criando uma caixa de Estabilização, que cuidava da conversão do ouro em notas e vice-versa. Mas, novamente essa atitude durou pouco, por causa da Grande Depressão dos anos 30. 
Mais tarde o Governo instituiu o cruzeiro (CR$) como unidade monetária, no lugar do Mil-Réis, sem alterar as equivalências das unidades, durante o período. Ficou desvalorizado, sem lastro metálico. 
Foi criada a SUMOC (Superintendência da Moeda e do Crédito) para ajudar a Política Monetária, fiscalizando os negócios bancários. O Banco Central do Brasil foi criado em 1964 em substituição à SUMOC, o Bacen emitia o papel-moeda e moedas metálicas e tinha forte ligação com o Banco do Brasil. Em 1986, foi criado o Cruzado (CZ$) e teve um ano para a conversão diária de CR$1.000 por CZ$1,00, porém esta atitude não foi satisfatória nas circulações monetárias. O cruzado foi substituído pelo antigo cruzeiro e as duas notas circulavam juntas, mas novamente não agradou. 
A atual moeda brasileira é o Real (R$), criado com o Plano Real, implantado em 1994. 
5. Os agregados monetários no Brasil
Quando somamos o papel-moeda que está com todas as pessoas ao total dos seus saldos de depósitos à vista, obtemos um valor agregado. Nesse sentido, agregar significa somar. 
Em termos macroeconômicos, a definição de moeda procura privilegiar sua principal característica, que é a de servir como meio de troca ou meio de pagamento. A exemplo do que ocorre na maioria dos países, há diversos conceitos de moeda; no entanto, todos eles há um componente básico, que é o papel-moeda. Assim, o primeiro passo para entender os conceitos de moeda é distinguir papel-moeda emitido (PME) de papel-moeda em poder do público (PMPP). 
A cada momento, o Banco Central registra em sua contabilidade a quantidade de papel-moeda que emitiu (expressa em moeda vigente) e que alimenta a economia. Parte desse papel-moeda emitido está nos caixas dos bancos, e o restante constitui o papel-moeda em circulação. 
Do papel-moeda em circulação, parte está em poder dos bancos, constituindo seus encaixes para fazer frente às ordens de saque de seus correntistas; o restante está em poder do público. Ou seja, o papel-moeda em poder do público é todo o papel-moeda que foi emitido e está fora do Banco Central e dos bancos. Assim: 
Papel-moeda em circulação (–) papel-moeda em poder dos bancos = papel-moeda em poder do público
O conceito mais estrito de moeda é a base monetária (moeda primária ou moeda de alta potência), que é igual ao papel-moeda emitido mais as reservas dos bancos no Banco Central. Se todos exigissem a posse de dinheiro existente na economia, zerando suas contas correntes nos bancos, caso isso fosse possível, o valor total desses recursos seria a própria base monetária. A base monetária, portanto, é o passivo monetário do Banco Central. De um lado, é o papel-moeda em circulação; de outro, é a fonte da multiplicação da moeda escritural. 
Base monetária = papel-moeda emitido + reservas dos bancos no Banco Central
Os conceitos menos estritos de moeda são os chamados meios de pagamento, expresso pela letra M e por um número.Assim, M1 é mais restrito que M2, e assim por diante. Não há uma norma rígida para a distinção entre esses diversos conceitos. 
Ativos como depósitos a prazo, bônus do Banco Central, caderneta de poupança, entre outros, apesar de não serem considerados moedas em sentido estrito, apresentam algumas características da moeda. Sendo assim, são chamados de quase-moeda, pois podem, rapidamente, serem transformados em moeda, ou seja, são ativos de alta liquidez. 
Meios de pagamentos: é o estoque de moeda disponível para uso do setor privado não bancário, a qualquer momento (ou seja, de liquidez imediata). É composto pela moeda em poder do público (moeda manual) e pelos depósitos à vista nos bancos comerciais (moeda escritural). Também chamado de Haveres Monetários. 
Os agregados monetários ou meios de pagamentos são classificados por ordem de liquidez. Os critérios do Bacen, para a definição dos vários conceitos de moeda são os seguintes: 
Meios de Pagamento Restritos:
M1 = papel moeda em poder do público + depósitos à vista
Meios de Pagamento Ampliados:
M2 =M1 + depósitos de poupança + títulos privados (depósitos aprazo, letras de câmbio de letras hipotecárias)
M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas títulos federais (Selic)
Poupança financeira:
M4 = M3 + títulos públicos (federais, estaduais e municipais) de alta liquidez em poder do público.
M0 e M1 são meio de pagamento de liquidez imediata e não rendem juros
M0: também chamado de moeda manual ou moeda corrente, sendo o estoque de moeda metálica e papel moeda que fica em poder das pessoas ou das empresas.
M1: são os depósitos em conta corrente nos Bancos Comerciais; também é chamado de moeda escritural ou bancária. 
M2, M3 e M4: incluem as quase-moedas, que rendem juros aos aplicadores. 
O Bacen é responsável pela elaboração e divulgação dos agregados todos os meses. 
6. Oferta de moeda
A oferta de moeda refere-se ao modo como a moeda é criada. O Banco Central do Brasil tem monopólio na emissão primária de moeda, mas os bancos comerciais também participam do processo. Isso porque os bancos sabem ser improvável que seusdepositantes saquem todos os seus recursos simultaneamente, ou seja, parte dos recursos, que pode ser sacada, deve ser mantida em reservas, e o restante pode ser emprestado, criando moeda para a sociedade. 
O Banco Central tem o monopólio de criar moeda primária, ou seja, emitir papel-moeda e depositar dinheiro em conta dos bancos no Banco Central, chamadas de reservas bancárias, que podem ser convertidas em papel-moeda. O total de papel-moeda emitido mais as reservas bancárias é a base monetária. A relação entre os empréstimos ofertados pelos bancos e a base monetária chama-se multiplicador monetário ou multiplicador da base monetária, e indica literalmente quanto de moeda primária criada pelo Banco Central é transformada em empréstimos pelo sistema bancário. 
6.1 Criação e destruição de moeda
É necessário definir o que venha a ser criação ou destruição de moeda. Existe criação de moeda quando houver um aumento do volume da soma de moeda manual (moeda em poder do público) e de moeda escritural (depósitos à vista em poder nos bancos comerciais). Ao contrário, haverá destruição de moeda quando se reduzir o volume de meios de pagamento (M1).
Exemplos: 
Um indivíduo efetua um depósito à vista: não há criação nem destruição de moeda, e sim uma transferência entre moeda manual e moeda escritural;
Um indivíduo efetua um depósito a prazo: existe destruição de meios de pagamento, pois depósitos a prazo não são considerados meios de pagamentos, no sentido estrito (M1).
Um banco compra títulos da dívida pública possuídos pelo público, pagando em moeda corrente: criação de meios de pagamento, pois aumenta o volume de moeda manual em poder do público. 
Aumento dos empréstimos ao setor privado: criação de moeda (os bancos comerciais tiram de suas reservas e emprestam ao público). 
A criação (ou destruição) de moeda manual corresponde, assim, a um aumento (ou diminuição) de moeda em poder do público, enquanto para a moeda escritural, a sua criação (ou destruição) se dá quando há um acréscimo (ou decréscimo) dos depósitos à vista ou a curto prazo nos bancos comerciais. 
Então, a oferta de moeda pode dar-se:
pelo Banco Central, que tem o monopólio das emissões de moeda;
 pelos Bancos Comerciais, através dos depósitos à vista.
Oferta de moeda pelos bancos comerciais = mecanismo de multiplicação monetário.
r% = taxa de reservas ou encaixes bancários ou relação reservas-depósitos;
(1-r)% = emprestam ao público
c = taxa de retenção do público
Um depósito no banco A: o banco fica com r% como reserva e empresta (1-r)% ao público = ocorreu um aumento da moeda escritural, pois parte do depósito foi emprestada a terceiros. O público, recebendo (1-r), guardará c% como moeda manual e depositará o restante (1-c)% de (1-r)% no banco B. Este reterá r% de (1-c) (1-r) e emprestará (1-r) de (1-c) (1-r). 
					 1	
m = multiplicador monetário m = _________________
				 1 – (1-c) (1-r)
Resumo: o multiplicador varia inversamente em relação à taxa de reservas ou à taxa de retenção do público. Quanto mais os bancos forem obrigados a reter em caixa (maior r), menos eles poderão emprestar ao público e menor a expansão monetária. Quanto maior a taxa de retenção do público (maior c), menos será depositado nos bancos, diminuindo os empréstimos a outros clientes. 
6.2 Instrumentos de política monetária
O objetivo da atuação do Banco Central é controlar o total de moeda na economia. Através dos instrumentos da política monetária, as autoridades monetárias (CMN e Bacen) podem fornecer ao sistema econômico uma oferta de moeda suficiente para o desenvolvimento das atividades econômicas, e manter a liquidez do sistema. Os instrumentos mais usados são os seguintes: a) reservas obrigatórias; b) operações de mercado aberto; e c) política de redescontos. 
Reservas Obrigatórias: no Brasil as reservas obrigatórias são determinadas pelo CMN, sendo recolhido à ordem do Banco Central.
 Expaanç.						 		
								 
		 b) Operações de Mercado Aberto (Open Market): Open Market é operado por intermédio da compra e venda de títulos da dívida pública, como as letras e as obrigações do Tesouro Nacional. Quando as autoridades monetárias desejam expandir a oferta monetária, realizam operações maciças de resgate dos títulos da dívida pública em circulação; com isso, injeta no mercado moeda. Contrariamente, quando desejam o efeito oposto, emitem e colocam em circulação volumes maciços de títulos da dívida pública, retirando do sistema monetário, na proporção dos títulos da dívida pública, retirando do sistema monetário, na proporção dos títulos adquiridos pelos bancos ou pelo público, moeda que se encontrava em circulação; com isso torna-se menor a oferta monetária. 
c) Política de Redesconto: as operações de redesconto são um instrumento de política monetária que consiste na concessão de assistência financeira de liquidez aos bancos comerciais. Na execução dessas operações, o Bacen funciona como banco dos bancos, descontando títulos dos bancos comerciais a uma taxa prefixada, com a finalidade de atender às suas necessidades momentâneas de caixa. 
As três operações são os instrumentos de política monetária, usados para modificar a quantidade de moeda na economia, cujo objetivo é alterar outras variáveis econômicas, como juros, liquidez, oferta de crédito, taxa de câmbio etc. 
7. Demanda de moeda
A demanda ou procura de moeda pela coletividade corresponde à quantidade de moeda que o setor privado não bancário retém. Normalmente, está com o público, no cofre das empresas ou em depósitos à vista nos bancos comerciais. 
O que faz as pessoas e as empresas reterem dinheiro, que não renderá juros, em vez de utilizá-lo na compra de títulos, imóveis etc.? Isto é, quais os motivos ou razões para a demanda de moeda per se? São duas as razões pelas quais se retém moeda:
Demanda de moeda para transações. As pessoas e empresas precisam de dinheiro para suas transações do dia-a-dia, para alimentação, transporte, aluguel etc. Ainda, o público e as empresas precisam ter certa reserva monetária para pagamentos imprevistos ou atrasos em recebimentos esperados (também é chamado de demanda por moeda por precaução). 
Demanda de moeda por especulação (ou motivo carteira ou portfólio). Dentro de sua carteira de aplicações, os investidores deixam uma parte em moeda, observando o comportamento da rentabilidade dos vários títulos para fazer algum novo negócio, tanto por precaução quanto para esperar oportunidades no mercado financeiro. Ou seja, a moeda, embora não apresente rendimentos, possui a vantagem de ter liquidez imediata. 
A demanda de moeda por motivo de transação depende fundamentalmente do nível de renda. Assim, quanto maior a renda (pessoal ou nacional), maior a necessidade de moeda para transações. 
Quanto à demanda de moeda por especulação, considerando que a taxa de juros, para quem possui moeda, representa um rendimento, há uma relação inversa entre esse tipo de demanda e taxa de juros. Assim, quanto maior o rendimento dos títulos (a taxa de juros), menor a quantidade de moeda que o aplicador retém em sua carteira, já que é melhor utilizá-la na compra de ativos rentáveis. 
8. Os intermediários financeiros
	O setor financeiro é responsável por intermediar recursos entre unidades deficitárias e superavitárias, e transformar e repassar alguns riscos existentes. Todas as operações são realizadas com uma variedade de instrumentos financeiros que apresentam características de risco, liquidez, rentabilidade e emitente que os diferem. Os intermediários financeiros podem ser divididos em:
a) bancários (criam moeda)
b) não-bancários
8.1. Intermediários bancários: Bancos comerciais e caixa econômica. As principais funções de um banco são: 
a) Intermediação financeira: deslocar recursos de unidades superavitárias (poupadores) para unidades deficitárias (tomadores de recursos). 
	b) Transmutação de ativos: transformar ativoscom determinadas características de vencimento, volume, risco de crédito, risco de preço e liquidez, em outros tipos de ativos com características diferentes. Ex.: depósito à vista de um cliente pode ser transformado num financiamento de um equipamento para outro cliente. 
c) Câmara de compensação: intermediar trocas de moedas ou de liquidez na economia. Os agentes transferem moedas e fazem pagamentos por intermédios dos bancos
Resumindo: os bancos representam um canal estável para a condução da política monetária, como também para a condução da política macroeconômica. 
8.2. Intermediários não-bancários
	Ao contrário dos intermediários bancários, estes não captam recursos por meio de depósitos à vista, e sim por meios que caracterizam a chamada quase-moeda, ou seja: depósitos à prazo, certificados e recibos de depósitos bancários, letras de câmbio etc. Os intermediários não-bancários no Brasil são todas as instituições financeiras com exceção dos bancos. 
Os principais intermediários financeiros não bancários brasileiros são:
Bancos de Investimentos: instituições financeiras destinadas a canalizar recursos de médio e longo prazos para capital fixo ou de giro das empresas. As fontes de financiamento são a emissão de Certificados de Depósitos Bancários (CDB) e a captação de recursos externos.
Sociedades de Créditos, Financiamento e Investimentos (Financeiras): financiam bens de consumo duráveis, através de crédito direto ao consumidor.
Sociedades de Crédito Imobiliários: financiamentos direto ao mutuário final ou através de abertura de crédito a favor de empresários, para empreendimentos imobiliários.
Sociedade de Arrendamento Mercantil: empresas de Leasing (destinam-se a financiar operações de locações de bens móveis e imóveis).
Sociedades Corretoras e Distribuidoras: instituições auxiliares do sistema financeiro, operando com a compra e venda de derivativos e títulos e valores mobiliários. 
9. A política monetária
Definição: a política monetária pode ser definida como o controle da oferta de moeda e das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo. Outrossim, como a atuação das autoridades monetárias, por meio de instrumentos de efeito direto ou induzido, com o propósito de controlar a liquidez global do sistema econômico.
	O setor financeiro serve como um canal estável para a política monetária. O Banco Central tem o monopólio de emissão da moeda e, por operações e restrições no mercado financeiro, altera seu equilíbrio. Seu objetivo é o de que os agentes alterem seu comportamento nos demais segmentos da economia. Por exemplo, uma venda de títulos no mercado monetário pelo Banco Central diminui a quantidade de moeda. Isso provoca um aumento na taxa de juros, o que, por sua vez, produz uma série de efeitos, como queda na demanda de alguns bens, diminuindo a pressão para aumentar os preços, e fluxo maior de capitais externos, entre outros. 
	A disponibilidade de moeda e seu custo orientam as decisões de consumo, de investimento, de estoques, de aumento de preços, de produção etc. Enfim, a condução da política monetária pode alterar toda a estrutura produtiva da sociedade. 	
Sistema Financeiro Nacional - Autoridades monetárias 
Conselho Monetário Nacional: órgão máximo. Atribuições: autorização da emissão de papel-moeda; fixação dos coeficientes de encaixes obrigatórios sobre os depósitos; regulamentação das operações de redesconto; diretrizes ao Bacen; regulamentação das operações de câmbio; aprovação do orçamento monetário elaborado pelo Bacen.
Banco Central do Brasil: órgão executor da política monetária. Atribuições: emissão de moeda; recebimento dos depósitos obrigatórios dos bancos comerciais; realização de operação de redesconto de liquidez; operações de open market; controle do crédito e das taxas de juros; fiscalização das instituições financeiras; administração das reservas cambiais do país. 
 Banco Central Brasil: Banco Central do Brasil
 EUA: Sistema Federal de Reserva
Funções do Banco Central: 
i) Banco dos bancos: recebe depósitos dos bancos comerciais e transfere fundos de um para outro banco (Câmara de Compensação de Cheques);
ii) Banco do Governo: quando o governo necessita de recursos, ele normalmente emite títulos (obrigações) e os vende ou ao público ou ao Banco Central, obtendo, assim, os fundos necessários. Também chamado de agente financeiro do governo.; e
iii) Executor da política monetária: o Banco Central é responsável pelo controle da oferta de moeda, por meio de vários instrumentos. As alterações no volume de moeda têm impactos em muitas variáveis econômicas importantes, como o nível de emprego, a taxa de inflação, a taxa de juros, o volume de investimentos.
Comissão de Valores Mobiliários: fiscalizar as Bolsas de Valores e emissão de valores monetários (ações e debêntures).
Fontes:
PINHO, Diva B. e VASCONCELLOS, M. A. S. Manual de introdução à economia. São Paulo: editora Saraiva, 2006, 397p. Cap. 12.
PINHO, Diva Benevides e VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Manual de Economia. 3. ed., 7ª tiragem, São Paulo: editora Saraiva, 2002.
ROSSETTI & LOPES, Economia Monetária. 6ª ed. São Paulo: editora Atlas, 1996. 
VASCONCELLOS, M. A. S. de e GARCIA, M. E. Fundamentos de Economia 3ª. ed., São Paulo: editora Saraiva, 2008, 292p. Cap. 11.
Redução dos meios de pagamentos
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� O cheque não é moeda. Os depósitos é que são moedas.

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