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Resumo - AV2

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Três grandes concepções filosóficas da liberdade: 
 
Liberdade:​ Concepção grega e contemporanea. 
 
Liberdade tem 2 parametros: 
Necessidade:​ Algo preciso que não pode ser de outro jeito. 
A primeira, pelas três Parcas ou Moiras, representando a fatalidade, isto é, o 
destino inelutável de cada um de nós, do nascimento à morte. Uma das Parcas ou 
Moiras era representada fiando o fio de nossa vida, enquanto a outra o tecia e a 
última o cortava, simbolizando nossa morte. 
Contingencia:​ Eventualidade, é o acaso. 
 A contingência (ou o acaso) era representada pela Fortuna, mulher volúvel e 
caprichosa, que trazia nas mãos uma roda, fazendo­a girar de tal modo que quem 
estivesse no alto (a boa fortuna ou boa sorte) caísse (infortúnio ou má sorte) e 
quem estivesse embaixo fosse elevado. Inconstante, incerta e cega, a roda da 
Fortuna era a pura sorte, boa ou má, contra a qual nada se poderia fazer. 
 
As teorias éticas procuraram sempre enfrentar o duplo problema da necessidade e 
da contingência, definindo o campo da liberdade possível. 
 
1ª ­ ​A primeira grande teoria filosófica da liberdade é exposta por Aristóteles: 
Nessa concepção, a liberdade se opõe ao que é condicionado externamente 
(necessidade) e ao que acontece sem escolha deliberada (contingência). Diz 
Aristóteles que é livre aquele que tem em si mesmo o princípio para agir ou não 
agir, isto é, aquele que é causa interna de sua ação ou da decisão de não agir. A 
liberdade é concebida como o poder pleno e incondicional da vontade para 
determinar a si mesma ou para ser autodeterminada. É pensada, também, como 
ausência de constrangimentos externos e internos, isto é, como uma capacidade 
que não encontra obstáculos para se realizar, nem é forçada por coisa alguma para 
agir. Trata­se da espontaneidade plena do agente, que dá a si mesmo os motivos e 
os fins de sua ação, sem ser constrangido ou forçado por nada e por ninguém. A 
liberdade é o princípio para escolher entre alternativas possíveis, realizando­se 
como decisão e ato voluntário.  
A inteligência inclina a vontade numa certa direção, mas não a obriga nem a 
constrange, tanto assim que podemos agir na direção contrária à indicada pela 
inteligência ou razão. É por ser livre e incondicionada que a vontade pode seguir ou 
não os conselhos da consciência. A liberdade será ética quando o exercício da 
vontade estiver em harmonia com a direção apontada pela razão. Sartre levou essa 
concepção ao ponto limite. Para ele, a liberdade é a escolha incondicional que o 
próprio homem faz de seu ser e de seu mundo. Quando julgamos estar sob o poder 
de forças externas mais poderosas do que nossa vontade, esse julgamento é uma 
decisão livre, pois outros homens, nas mesmas circunstâncias, não se curvaram 
nem se resignaram. Em outras palavras, conformar­se ou resignar­se é uma 
decisão livre, tanto quanto não se resignar nem se conformar, lutando contra as 
circunstâncias. Sartre afirma que estamos condenados à liberdade. É ela que define 
a humanidade dos humanos, sem escapatória.  
 
2ª ­ ​A segunda teoria filosofica é marxista hegeliana, diferentemente de Aristóteles 
e de Sartre, não colocam a liberdade no ato de escolha realizado pela vontade 
individual, mas na atividade do todo, do qual os indivíduos são partes. O todo ou a 
totalidade pode ser a Natureza – como para os estóicos e Espinosa ­, ou a Cultura – 
como para Hegel – ou, enfim, uma formação histórico­social – como para Marx. Em 
qualquer dos casos, é a totalidade que age ou atua segundo seus próprios 
princípios, dando a si mesma suas leis, suas regras, suas normas. Essa totalidade é 
livre em si mesma porque nada a força ou a obriga do exterior, e por sua liberdade 
instaura leis e normas necessárias para suas partes (os indivíduos). Em outras 
palavras, a liberdade, agora, não é um poder individual incondicionado para 
escolher – a Natureza não escolhe, a Cultura não escolhe, uma formação social não 
escolhe ­, mas é o poder do todo para agir em conformidade consigo mesmo, sendo 
necessariamente o que é e fazendo necessariamente o que faz. Como podemos 
observar, essa concepção não mantém a oposição entre liberdade e necessidade, 
mas afirma que a necessidade (as leis da Natureza, as normas e regras da Cultura, 
as leis da História) é a maneira pela qual a liberdade do todo se manifesta. Em 
outras palavras, a totalidade é livre porque se põe a si mesma na existência e 
define por si mesma as leis e as regras de sua atividade; e é necessária porque tais 
leis e regras exprimem necessariamente o que ela é e faz. Liberdade não é escolher 
e deliberar, mas agir ou fazer alguma coisa em conformidade com a natureza do 
agente que, no caso, é a totalidade. O que é, então, a liberdade humana? São duas 
as respostas a essa questão:  
1. a primeira afirma que o todo é racional e que suas partes também o são, sendo 
livres quando agirem em conformidade com as leis do todo, para o bem da 
totalidade; 
 2. a segunda afirma que as partes são de mesma essência que o todo e, portanto, 
são racionais e livres como ele, dotadas de força interior para agir por si mesmas, 
de sorte que a liberdade é tomar parte ativa na atividade do todo.  
Tomar parte ativa significa, por um lado, conhecer as condições estabelecidas pelo 
todo, conhecer suas causas e o modo como determinam nossas ações, e, por outro 
lado, graças a tal conhecimento, não ser um joguete das condições e causas que 
atuam sobre nós, mas agir sobre elas também. Não somos livres para escolher 
tudo, mas o somos para fazer tudo quanto esteja de acordo com nosso ser e com 
nossa capacidade de agir, graças ao conhecimento que possuímos das 
circunstâncias em que vamos agir.  
 
3ª ­​ Afirma, como a segunda, que não somos um poder incondicional de escolha de 
quaisquer possíveis, mas que nossas escolhas são condicionadas pelas 
circunstâncias naturais, psíquicas, culturais e históricas em que vivemos, isto é, 
pela totalidade natural e histórica em que estamos situados. Afirma, como a 
primeira, que a liberdade é um ato de decisão e escolha entre vários possíveis. 
Todavia, não se trata da liberdade de querer alguma coisa e sim de fazer alguma 
coisa, distinção feita por Espinosa e Hobbes, no século XVII, e retomada, no século 
XVIII, por Voltaire, ao dizerem que somos livres para fazer alguma coisa quando 
temos o poder para fazê­la. Essa terceira concepção da liberdade introduz a noção 
de possibilidade objetiva. O possível não é apenas alguma coisa sentida ou 
percebida subjetivamente por nós, mas é também e sobretudo alguma coisa 
inscrita no coração da necessidade, indicando que o curso de uma situação pode ser 
mudado por nós, em certas direções e sob certas condições. A liberdade é a 
capacidade para perceber tais possibilidades e o poder para realizar aquelas ações 
que mudam o curso das coisas, dando­lhe outra direção ou outro sentido. Na 
verdade, a não ser aqueles filósofos que afirmaram a liberdade como um poder 
absolutamente incondicional da vontade, em quaisquer circunstâncias (como o 
fizeram, por razões diferentes, Kant e Sartre), os demais, nas três concepções 
apresentadas, sempre levaram em conta a tensão entre nossa liberdade e as 
condições – naturais, culturais, psíquicas – que nos determinam. As discussões 
sobre as paixões, os interesses, as circunstâncias histórico­sociais, as condições 
naturais sempre estiveram presentes na ética e por isso uma idéia como a de 
possibilidade objetiva sempre esteve pressuposta ou implícita nas teorias sobre a 
liberdade. 
 
 
 
 
Liberdade e possibilidade objetiva 
O possível não é o provável. Este é o previsível, isto é, algo que podemos calcular e 
antever, porque é uma probabilidade contida nos fatos e nos dados que analisamos. 
O possível, porém, é aquilo criado pela nossa própria ação. É o que vem à 
existência graças ao nosso agir. No entanto, não surge como “árvore milagrosa” esim como aquilo que as circunstâncias abriram para nossa ação. A liberdade é a 
consciência simultânea das circunstâncias existentes e das ações que, suscitadas 
por tais circunstâncias, nos permitem ultrapassá­las. 
Nosso mundo, nossa vida e nosso presente formam um campo de condições e 
circunstâncias que não foram escolhidas e nem determinadas por nós e em cujo 
interior nos movemos. No entanto, esse campo é temporal: teve um passado, tem 
um presente e terá um futuro, cujos vetores ou direções já podem ser percebidos 
ou mesmo adivinhados como possibilidades objetivas. Diante desse campo, 
poderíamos assumir duas atitudes: ou a ilusão de que somos livres para mudá­lo 
em qualquer direção que desejarmos, ou a resignação de que nada podemos fazer. 
A liberdade, porém, não se encontra na ilusão do “posso tudo”, nem no 
conformismo do “nada posso”. Encontra­se na disposição para interpretar e decifrar 
os vetores do campo presente como possibilidades objetivas, isto é, como abertura 
de novas direções e novos sentidos a partir do que está dado. 
A liberdade é a capacidade para darmos um sentido novo ao que parecia fatalidade, 
transformando a situação de fato numa realidade nova, criada por nossa ação. 
 
 
Três transformações 
 
1­ Camelo: ​Esta metáfora nos mostra um tipo de homem, citado por Nietzsche 
como “espírito sólido”. O espírito sólido carrega todo o peso do mundo em suas 
costas: Um camelo, andando pelo deserto, carregado com pesos quase que além da 
sua capacidade de conduzi­los que seriam os  valores (que são nocivos ao esprito) 
e o condicionamento pela busca da verdade. O camelo torna­se serviçal em sua 
própria casa, no seu próprio deserto, passando a ser ele próprio apenas um 
instrumento para a continuidade de negação da vida.  
 
2­ Leão: ​A segunda transformação do espírito ocorre quando a figura do camelo se 
revolta contra essa situação e começa a querer “​ser senhor no seu próprio deserto​”, 
por não aguentar, ou não querer mais carregar essa fardo pesadíssimo. A revolta 
representada por ele (leão) é a revolta de Nietzsche contra o sistema moral 
Kantiano do “tu deves”. O leão representa o “eu quero”. O leão se mostra como o 
espírito forte, mais arrebatador contra o estado em que se encontrava o espírito 
sólido, não é ainda o espirito livre que cria valores mas é uma espécie de primeiro 
passo para se chegar até ele. O leão representa a revolta contra valores milenares 
que prendem o homem em uma espécie de cárcere ideológico. O homem criou 
valores não somente para uma relação melhor com o mundo, mas valores de 
dominação, como a moral (principalmente a cristã). As escamas do dragão do dever 
são fortes, reluzentes e parecem intransponíveis, mas a força do novo espírito 
consegue, pelo menos, postar­se à frente dessa maquinaria de sentidos disformes e 
relativa segurança gerada por valores milenares. Uma última visão realmente nos 
leva à mudança oferecida por Zaratustra, quando é posto de frente ao que 
carregava, o leão, de repente, se acalma e entende que, para gerar novos valores, 
tem que voltar à sua própria inocência outrora perdida. 
 
3 ­ Criança: ​Deve postar­se como aquele que brinca e é capaz de criar, aquele ser 
sem preconceitos e dilemas em relação ao que experimenta. Deve colocar­se como 
criança, como “​a inocência, e o esquecimento, um novo começar, um brinquedo, 
uma roda que gira sobre si, um movimento, uma santa afirmação.”  
Então, partindo dessas analogias feitas por Nietzsche, vemos que o verdadeiro 
cargo do homem é ser livre. Logo, sistemas e doutrinas de dominação só fazem 
com que essa função seja podada, enquanto que, agindo artisticamente, o homem 
expressa, de uma maneira visceral e existencial, seu verdadeiro sentido de ser. 
 
 
Quando somos ​camelos​, todos os valores que são “carregados” tornam­se                   
nocivos ao espírito. Quando nos tornamos ​leões​, uma luz se abre e nos mostra o                             
caminho para ultrapassar a tentativa de dominação do nosso espírito. Quando                     
somos ​crianças​, podemos destruir e construir, fazer e refazer a nossa própria                       
condição humana. Não devemos, porém, ver as três transformações do espírito                     
como uma evolução. Isso não nos mostraria o real sentido da imagem. Devemos                         
pensar além, literalmente. Uma passagem do espírito além da outra. O                     
super­homem será encontrado quando se entender que o homem, mesmo com                     
todas as mudanças em seu espírito, é somente uma ponte. 
 
 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS 
  Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da 
família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da 
liberdade, da justiça e da paz no mundo,  
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram 
em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de 
um mundo em que todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade 
de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta 
aspiração do homem comum,  
Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império 
da lei, para que o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião 
contra tirania e a opressão,  
Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas 
entre as nações, Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na 
Carta da ONU, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor 
do ser humano e na igualdade de direitos entre homens e mulheres, e que 
decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma 
liberdade mais ampla,  
Considerando que os Estados­Membros se comprometeram a promover, em 
cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e 
liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades,  
Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais 
alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,  
 
A ASSEMBLÉIA GERAL proclama a presente DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS 
DIRETOS HUMANOS como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas 
as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo 
sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, 
por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas 
progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu 
reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos 
próprios Estados­Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. 
 Artigo 1. Todas os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. 
São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com 
espírito de fraternidade. Artigo 2. 1. Todo ser humano tem capacidade para gozar 
os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de 
qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de 
outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra 
condição. 2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição 
política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, 
quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer 
sujeito a qualquer outra limitação de soberania.  
Artigo 3. Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.  
Artigo 4. Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico 
de escravos serão proibidos em todas as suas formas.  
Artigo 5. Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, 
desumano ou degradante.  
Artigo 6. Todoser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido 
como pessoa perante a lei.  
Artigo 7. Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a 
igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer 
discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal 
discriminação.  
Artigo 8. Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais 
competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que 
lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.  
Artigo 9. Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.  
Artigo 10. Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa 
e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre 
seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.  
Artigo 11. 1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser 
presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com 
a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as 
garantias necessárias à sua defesa. 2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer 
ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito 
nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela 
que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.  
Artigo 12. Ninguém será sujeito à interferências em sua vida privada, em sua 
família, em seu lar ou em sua correspondência, nem a ataques à sua honra e 
reputação. Todo ser humano tem direito à proteção da lei contra tais interferências 
ou ataques.  
Artigo 13. 1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência 
dentro das fronteiras de cada Estado. 2. Todo ser humano tem o direito de deixar 
qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.  
Artigo 14. 1. Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de 
gozar asilo em outros países. 2. Este direito não pode ser invocado em caso de 
perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos 
contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.  
Artigo 15. 1. Todo ser humano tem direito a uma nacionalidade. 2. Ninguém será 
arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de 
nacionalidade.

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