Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prezado Aluno Seja bem vindo, Nesta nossa disciplina, trataremos de assuntos, dentre outros, como àqueles afetos aos títulos de crédito e o importante papel que desempenham no mundo econômico jurídico, procurando, dentro do escopo dos nossos estudos, compreender como tais títulos são projetadas pela sociedade a fim de promoverem a circulação segura da riqueza e é nossa expectativa que você aprenda bastante. Considerando que será você quem administrará seu próprio tempo, nossa sugestão é que você dedique ao menos 10 horas por semana para esta disciplina, estudando as bibliografias indicadas e realizando os exercícios de auto-avaliação. Uma boa forma de fazer isso é já ir planejando o que estudar, semana a semana. Para facilitar seu trabalho, apresentamos abaixo os assuntos que deverão ser estudados e a bibliografia indicada, para aprofundar o conhecimento, e entender a posição da doutrina e jurisprudência atual. No mínimo, sugerimos a leitura de duas obras indicadas para cada assunto, pois somente assim você terá uma compreensão maior da matéria. Os assuntos e conteúdos a serem estudados seguem abaixo: Módulo I - Conceito, Princípios, Legislação Aplicável, Atributos e Classificação dos Títlos de Crédito; Módulo II - Letra de Câmbio; Mòdulo III - Nota Promissória; Módulo IV - Cheque; Módulo V - Duplicata; Módulo VI - Ações e Debêntures; Módulo VII - Títulos Impróprios; Módulo VIII - Ação Cambial; Para avaliação: UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1 de 1 22/09/2015 15:43 a) conceito – é o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. (art. 887, diz contido, mas o direito não está incorporado no título). É uma modalidade de declaração unilateral de vontade e configura-se quando o agente faz uma emissão volitiva, materializada em um instrumento, obrigando-se a uma prestação determinada, independentemente de qualquer ato de aceitação emanado de outro agente. b) origem – A palavra crédito provém do latim creditum, credere, e significa confiança, crença, ter fé, a partir de conotação moral, de conteúdo religioso. O direito cambiário pode ser dividido em quatro fases: b1- O período italiano, na Idade Média, precisa a decisiva influência dos mercadores italianos na evolução do título de crédito, pois nas cidades marítimas italianas ocorriam transações comerciais bastante significativas, e havia diversidade monetária, já que cada feudo possuía uma moeda. Esse período foi marcado por saques e violência, tornando o trajeto entre as cidades bastante arriscado, fazendo surgir o Câmbio Trajectício. Nesse período a letra de câmbio era considerada mero instrumento do contrato de cambio, meio de troca da moeda. b2- No Período Francês a letra de cambio consagrada na Ordenação do Comércio Francesa, de 1763, passa a ser utilizada nas mais diversas situações comerciais, como meio de pagamento, inclusive de mercadorias a crédito, e deixa de estar vinculada ao contrato de câmbio para ser utilizada simplesmente como instrumento de crédito e é criada e incorporada a cláusula “à ordem”, que se torna obrigatória, com a indispensável assinatura do sacado. b3- No Período Alemão, que tem início com o surgimento de uma Ordenação Geral do Direito Cambiário em 1848 (Algemeine Deutsche Wechsel Ordnug), a cambial se torna um título abstrato, motivo pelo qual passou a haver inoponibilidade das exceções pessoais, tornou-se, portanto um valor por si mesmo, desvinculado do contrato. Surge o endosso para preservar e promover a circulação do crédito, e a cambial adquire as características que encontramos na legislação contemporânea. b4- Por fim chegamos ao Período Uniforme, por volta de 1930, com a Convenção de Genebra, que resultou na criação da Lei Uniforme de Genebra – LUG, acerca da letra de câmbio e nota promissória, e em 1931 da LUG cobre cheques, correspondendo ao período de uniformização da legislação cambiária. c) princípios: 1 – cartularidade – (documento necessário) – título e direito se confundem, tornando imprescindível o documento para o exercício do direito que nele se contém. Exceção duplicata mercantil. (LD art.15, §2º) e os títulos virtuais (art. 889 § 3º CC) 2 – literalidade – sua existência se regula pelo teor de seu conteúdo. Somente o que está nele inserido se leva em consideração. 3 – autonomia – o portador da cártula é titular de um direito autônomo em relação ao direito que tinham seus antecessores, portanto os vícios que comprometem a validade de uma relação jurídica, documentada em título de crédito, não se estendem as demais UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1 de 1 22/09/2015 15:43 LETRA DE CÂMBIO a) conceito – é uma ordem de pagamento que o sacador dirige ao sacado para que este pague a importância consignada a um terceiro denominado tomador. b) legislação – Decreto 57663/66; Decreto 2044/1908. c) intervenientes c1 – sacador – quem cria a letra. c2 – sacado – é o devedor, aquele que aceitando a letra irá pagá-la na ocasião do vencimento. c3 – beneficiário ou tomador- terceiro ou o próprio sacador d) requisitos essenciais: LU(arts. 1º e 2º) 1 – as palavras “letra de câmbio” ou a denominação equivalente na língua em que for emitida, insertas no título. 2 – uma ordem incondicional de pagar quantia determinada. 3 – o nome da pessoa que deve pagar (sacado) 4 – o nome da pessoa a quem, ou a ordem de quem, deve ser feito o pagamento (tomador). 5 – a assinatura de quem dá a ordem (sacador) 6 – data do saque 7 – lugar do pagamento ou a menção de um lugar ao lado do nome do sacado. 8 – lugar do saque ou a menção de um lugar ao lado do nome do sacador. e) vencimento: (dec. 2044) 1 – à vista – no ato da apresentação ao sacado (art. 17 LU). 2 – a dia certo – é o sacador quem determina o prazo. 3 – a tempo certo da data – a tempo certo da emissão. Ex. a 30 dias desta. 4 – a tempo certo da vista – prazo só começa da data do aceite e, na falta deste, de protesto. f) Título em branco ou incompleto – pode ser completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto – Súmula 387 STF. g) aceite – é o reconhecimento do débito, obrigando o aceitante cambialmente, através dele o sacado se vincula ao pagamento da letra de câmbio e se torna o seu devedor principal. Ele é facultativo, ou seja, o sacado não é obrigado a aceitar o título. Ele é feito no anverso da letra de câmbio. Na hipótese de recusa do aceite, o sacador deverá pagar o título imediatamente após a recusa, mesmo que o vencimento seja posterior. (a lei art. 22 LU, permite que o sacador introduza na letra a expressão não aceitável, o que não permitiria a antecipação). h) endosso – é o meio pelo qual se transfere a propriedade de um título. Só é possível na letra que não contenha a cláusula não à ordem. (só é possível a cessão de crédito). Endossante – o credor do título que resolve transferi-lo. Endossatário – para quem o crédito foi passado. O endossante será co-devedor perante o endossatário, salvo se utilizar a expressão “sem garantia”. (art. 914 não se aplica, vide art. 903 – existindo lei que regula não se aplica o código). Divide-se em: 1 – endosso em branco – não é identificado o endossatário – o credor apenas assina no verso ou anverso. (vira título ao portador) podendo: UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1 de 1 22/09/2015 15:43 NOTA PROMISSÓRIA a) conceito – é uma promessa solene, direta e unilateral de pagamento, à vista ou a prazo, efetuada pelo promitente-devedor ao promissário-credor, ou à pessoa a quem esse transferir o título. b) intervenientes b1 – subscritor ou promitente-devedor b2 – o beneficiário ou promissário-credor. c) requisitos essenciais (art. 75 da Lei Uniforme)1 – denominação “nota promissória” 2 – promessa solene, direta e incondicional de pagamento. 3 – nome da pessoa a quem ou à ordem de quem deve ser paga (promissário-credor ou beneficiário) 4- indicação da data de emissão 5 – assinatura do emitente (subscritor ou promitente-devedor), o emitente deve ser indicado obrigatoriamente (Lei 6268/75, art. 3º) pela sua cédula de identidade, de inscrição no CPF/MF, ou do título eleitoral ou da carteira profissional. 6 – local de emissão e local de pagamento (na falta de indicação especial, o local de emissão será considerado o de pagamento e, ao mesmo tempo, o local de domi-cílio do emitente da np). 7 – data de vencimento (na sua ausência será considerada pagável à vista). d) nota promissória em branco – facultado ao portador preenchê-la posteriormente, hipótese em que se consideram lançados ao tempo da emissão. (STF 387) e) vencimento e1) a vista – e2) a dia certo e3) a tempo certo da data f) características 1 – é uma promessa de pagamento. 2 – não necessita de aceite do devedor (é promessa unilateral). 3 – é abstrato não exige uma causa legal específica, não precisa trazer expresso o motivo que lhe deu origem. g) Súmula 258 – STJ (A nota promissória vinculada a contrato de abertura de cré-dito não goza de autonomia em razão da liquidez do título que a originou. h) protesto Falta de pagamento até dois dias úteis seguintes ao vencimento. Exercício 1: A emissão de uma nota-promissória, sem a indicação da data do vencimento, resulta que: UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1 de 1 22/09/2015 15:44 CHEQUE (Lei 7357/85) a) conceito – é uma ordem direta e incondicional de pagamento emitida pelo titular de conta cor-rente mantida em determinada instituição financeira (banco sacado) e dirigida a essa mesma ins-tituição, na qual o emitente tenha fundos disponíveis (dinheiro ou uma linha de crédito), a fim de que o banco sacado efetue o pagamento do valor literalmente expresso no título a determinada pessoa (beneficiário). b) partes: 1 – emitente, passador ou sacador; é o titular de conta corrente em uma instituição financeira, que está autorizado a emitir ordens de pagamento dirigidas a referida instituição(cheques). 2 – sacado (instituição financeira); é o agente pagador (não é o devedor). Sua obrigação é acatar as ordens de pagamento emitidas pelo sacador ou emitente até o limite dos fundos disponíveis na conta corrente mantida no banco sacado; 3 – tomador ou beneficiário – é aquele em favor de quem o cheque deve ser pago, podendo ser um terceiro ou o próprio emitente. c) Requisitos essenciais (art.1º) 1 – denominação cheque que deve estar inserida no próprio texto do cheque. 2 – ordem incondicional de pagar quantia determinada. 3 – identificação do banco sacado, o título deve ser emitido contra banco ou instituição financei-ra que lhe seja equiparada, sob pena de não valer como cheque (art. 3º). 4 – data e lugar de emissão 5 – lugar de pagamento – onde se encontra o sacador 6 – assinatura do emitente ou de seu mandatário, com poderes especiais para tanto (Lei 6268/75 – art. 3º) tem que ser identificado, por seu rg, cpf, te, cp. d) circulação - transmite-se mediante endosso, tem a cláusula “a ordem” implícita. – o endossante torna-se co-devedor do título. O cheque admite a cláusula “sem garantia”, e o endosso- mandato. A cláusula “não a ordem” pode ser inserida pelo emitente e aí só se transfere mediante cessão civil. e) modalidades: 1 – visado – é aquele em que o banco sacado, a pedido do emitente ou do portador legítimo, lan-ça e assina, no verso, declaração confirmando a existência de fundos suficientes para a liquida-ção do título (art. 7º). Só o cheque nominativo e não endossado. 2 – administrativo ou bancário – é o emitido pelo banco sacado, para liquidação por uma de suas agências. Nele, o emitente e sacado, são a mesma pessoa (art. 9º. III), ou seja, a instituição finan-ceira ocupa, simultaneamente a situação jurídica de quem dá a ordem de pagamento e a de seu destinatário. 3 – cruzado – é o cheque em que o emitente ou o próprio credor traçam duas linhas paralelas na sua frente (anverso). Tem por finalidade tornar possível a identificação do beneficiário da ordem de pagamento representada pelo título. (art.44) Ele pode ser: - geral – se entre os dois traços não houver nenhuma indicação ou existir apenas a indicação “banco” ou outra equivalente. UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1 de 1 22/09/2015 15:44 DUPLICATA (Lei 5474/68) a) conceito – é um título de crédito causal vinculado a operações de compra e venda de mercadorias (envolvendo um empresário ou sociedade empresária como sacador) ou de prestação de serviços (envolvendo um prestador de serviços, empresário ou não, como sacador) com pagamento à vista ou a prazo, e representativo do crédito originado a partir de referidas operações. A emissão da duplicata depende da prévia existência de uma fatura, que é uma nota na qual o emitente relaciona e discrimina as mercadorias vendidas ou os serviços prestados à outra parte. b) características 1 – depende de uma causa 2 – ordem de pagamento emitida pelo sacador contra o sacado. 3 – no caso de perda ou extravio pode ser emitida uma triplicata. 4 – pagamento em parcelas, duplicata única ou série de duplicatas. 5 – escriturar o livro de registro de duplicatas. c) requisitos essenciais 1 – denominação duplicata 2 – número da fatura 3 – data certa de vencimento 4 – nome e domicílio do sacador e do sacado, nº cpf etc. 5 – importância a pagar. 6 – praça de pagamento 7 – cláusula à ordem 8 – declaração de reconhecimento ou aceite. 9 – assinatura do emitente 10 – data de emissão do título 11 – número de ordem d) aceite – (art. 6º e 7º)- exceto – divergências quanto ao fornecimento ou prestação de serviço. e) protesto trinta dias do seu vencimento 1 – por falta de aceite – 2 – por falta de devolução 3 – por falta de pagamento Exercício 1: Quanto à duplicata, é correto afirmar que: A - o portador que não tirar o protesto da duplicata, em forma regular e dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de seu vencimento, perderá o direito de regresso contra os endossantes e respectivos avalistas. UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1 de 1 22/09/2015 15:44 1 – Ação - (Lei 6404/76) I – Conceito – é o valor mobiliário representativo de uma parcela do capital social da sociedade anônima emissora que atribui ao seu titular a condição de sócio desta. II – Valor IIa)- nominal – é o obtido pela divisão do capital social pelo número de ações. Ela garante contra a diluição do patrimônio acionário, quando emitida novas ações. Quando da emissão: - venda por valor abaixo – nula - venda por valor acima – ágio (reserva de capital) - sem valor nominal – (valor quociente) IIb)- patrimonial – é a parcela do patrimônio líquido da sociedade anônima correspondente a cada ação. Patrimônio Liquido = (Ativo-Passivo) IIc) – de negociação – é o contratado, por livre manifestação de vontade. Leva-se em consideração as perspectivas de rentabilidade da empresa. - de mercado – ações de cias. Abertas negociada em bolsa (bursítico ou de cotação), ou em balcão. - de negociação privada- fora do mercado de capitais. IId)- econômico – resulta de completa avaliação. IIe)- de emissão – é o atribuído pela companhia emissora a ser pago a vista ou a prazo pelo subscritor. III – classificação: três critérios IIIa) – espécie: (extensão dos direitos e vantagens do acionista) - ordinária (ON) – é a que confere ao acionista os direitos de um sócio comum, ou seja, os direitos ordinários de sócio. Não possuinenhuma vantagem. - preferencial (PN) – atribui uma vantagem ao acionista. O Estatuto é que vai definir, por exemplo, preferência na prioridade de dividendos fixos. A lei admite que até 50% do capital possa ser de ações preferenciais. Mas pode também ter restrições, como por exemplo, direito a voto. - de fruição – são as atribuídas ao acionista cuja ação ordinária ou preferencial foi inteiramente amortizada. A amortização é a antecipação ao sócio do valor que ele provavelmente receberia, na hipótese de liquidação da sociedade. (art. 44 § 5º). IIIb) – forma: (critério que leva em conta a natureza do ato de transferência de titularidade da ação) - nominativa – é a ação que se transfere mediante registro no livro próprio da sociedade anônima emissora. (art.31 §§ 1º e 2º) - escritural (ES)– é a que transfere mediante registro nos assentamentos da instituição financeira depositária (autorizada pela CVM), a débito da conta de ações do alienante e a crédito do adquirente. IIIc) – classe – reúne ações cujos titulares têm os mesmos direitos e restrições. A, B, C, D – (PNA), (PNB). IV- Negociação – é livre a circulação de ações, sendo o princípio fundamental do regime jurídico das sociedades anônimas. UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1 de 1 22/09/2015 15:46 Títulos de crédito próprios e impróprios. Próprios são aqueles que representam os requisitos essenciais (cartularidade, autonomia e literalidade) e criam uma típica relação cambial entre credor e devedor, revestindo-se adicionalmente, de executividade. Títulos impróprios são aqueles instrumentos jurídicos que, em virtude de sua disciplina jurídica, aproveitam somente em parte os requisitos essenciais e as características dos títulos de crédito próprios. São divididos em títulos representativos, de financiamento e de investimento. Os representativos têm por finalidade principal a representação da propriedade de mercadorias que se encontram sob a guarda de terceiros contratados para tanto, mediante contrato de depósito e, adicionalmente, podem funcionar como títulos de crédito, possibilitando ao titular dos direitos de propriedade das mercadorias depositadas a negociação do valor a elas relativo. a) Conhecimento de depósito e warrant (Decreto 1102/1903) – são títulos à ordem emitidos conjuntamente por armazéns gerais, a pedido do depositante de mercadorias (art.15). O conhecimento de depósito incorpora o direito de propriedade sobre as mercadorias que representa, o warrant se refere ao crédito e valor das mesmas. Esses títulos podem ser negociados, unidos ou separados, e sua transferência se transfere por endosso. Se endossado apenas o warrant o cessionário se investe no direito de penhor sobre a mercadoria. No endosso constará o valor do crédito garantido, a taxa de juros e a data do vencimento, que são transcritas no conhecimento de depósito. b) conhecimento de frete ou de transporte – (Decreto 19473/30) – titulo emitido à ordem emitido por empresas de transporte por água, terra ou ar. Ele tem por finalidade provar o recebimento da mercadoria e a obrigação de entregá-la no lugar do destino, por parte do transportador. O proprietário das mercadorias pode negociá-las com terceiros mediante endosso, nos termos do art. 3º. É permitido também o endosso-mandato. Títulos de financiamento – são os que têm por finalidade a representação de direito creditício oriundo de financiamento concedido por uma instituição financeira ao sacado no título. a) letra imobiliária – (Lei 4380/64) – promessa de pagamento emitida por sociedade de crédito imobiliário ou ainda garantida pela União, com a finalidade de captação de recursos financeiros no mercado de capitais para o financiamento imobiliário. b) cédula hipotecária – (DL 70/66) – título destinado à representação de crédito hipotecário. Pode ser emitida por credor hipotecário nas seguintes hipóteses: - operações compreendidas no SFH. - hipotecas de que sejam credoras instituições financeiras em geral e cias. De seguro. - hipotecas entre outras partes, desde que a cédula hipotecária seja originariamente emitida em favor de instituições financeiras em geral e cias. De seguro. c) cédula de crédito imobiliário – (10931/04) título representativo de crédito imobiliário. Pode ser emitida por credor cujo crédito seja originado por financiamento imobiliário, integral ou fracionária, independe de autorização do devedor. d) cédula de crédito rural (DL 167/67) – título relacionado ao financiamento de atividades UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1 de 1 22/09/2015 15:44 AÇÃO CAMBIAL – A ação cambial é destinada à cobrança de títulos executivos extrajudiciais (art. 585 I e VIII do CPC). Ela pode ser direta – contra o devedor principal Indireta – chamada ação de regresso (neste caso é necessário o protesto). Defesa: Embargos do devedor ou à execução – (art. 736 CPC) Exceções - exceções pessoais e por isso inoponíveis contra terceiros de boa-fé, o erro, a simulação, a fraude, a ilicitude ou falta de causa debendi, o pagamento sem resgate do título, a novação etc. Exceções reais e por isso oponíveis em qualquer circunstância – falsidade do título, incapacidade do devedor, o defeito de forma (ausência de requisito essencial do título). Prescrição Cambiária – Execução da letra de câmbio – contra o devedor principal e seu avalista - 3 anos a contar do vencimento; contra os co-devedores em 1 ano contado do protesto. Para exercício de regresso contra o co-devedor em 6 meses, a partir do pagamento ou do ajuizamento da execução. Prescrita a execução, o título de crédito poderá ser elemento de prova da obrigação, que ele representava em ação de conhecimento ou monitória. Nota Promissória – idêntica a da letra de câmbio. Execução de cheque – prescreve em 6 meses a contar do término do prazo de apresentação. Enriquecimento indevido – através ação monitória, proposta nos cinco anos seguintes a prescrição do cheque ou nota promissória, como títulos de crédito. (ação de conhecimento portanto é lícito ao réu contestar, discutindo a relação jurídica originária do título). Prazo de acordo com o parágrafo 5º, inciso I, do art. 206 do CC, conforme jurisprudência do STJ. Quanto aos cheques desnecessáriaa menção ao negócio jurídico subjacente a emissão, conforme Súmula da 2ª Seção do STJ. Duplicata – em 3 anos a contar do vencimento, contra o sacado e seu avalista. Em 1 ano contado do protesto contra os endossantes e seus avalistas e 1 ano a partir do pagamento para o exercício de direito de regresso contra co-devedor. Exercício 1: A pretensão à execução da duplicata prescreve: A - contra o endossante e seus avalistas, em 3 (três) anos, contados da data do vencimento do título. B - contra o sacado e respectivos avalistas, em 2 (dois) anos, contados do vencimento do título. C - contra o sacado, endossante, e avalistas em 2 (dois) anos, contados da data do protesto. D - contra o sacado e respectivos avalistas, em 3 (três) anos, contados da data do vencimento da duplicata. Comentários: UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteú... http://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1 de 1 22/09/2015 15:45
Compartilhar