BDQ Prova 4

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09/07/2016 BDQ Prova
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   INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO   Lupa  
 
Exercício: GDU0221_EX_A4_201505595037  Matrícula: 201505595037
Aluno(a): EDUARDO COSTA BRUM Data: 09/07/2016 19:26:04 (Finalizada)
  1a Questão (Ref.: 201505662898)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Quanto ao objetivo de Kelsen com a Teoria Pura do Direito, pode­se afirmar:
A Teoria Pura consagrou o Direito através dos estudos sociológicos, políticos, psicológicos, filosóficos etc.
A Teoria Pura do Direito é de autoria de Émile Durkheim.
Kelsen buscou consolidar a importância do jusnaturalismo como teoria válida para o direito.
  O plano da Teoria Pura era atingir a autonomia disciplinar para a ciência jurídica.
A Teoria Pura do Direito visava atrelar a Ciência do Direito às disciplinas afins, tais como Sociologia e
Filosofia.
  2a Questão (Ref.: 201505662901)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Segundo lição do mestre Miguel Reale, o fenômeno jurídico:
O fenômeno jurídico deve ser considerado de modo hierárquico, na medida em que o mais importante é
conceber o Direito enquanto norma.
Não é escrito, não é criado pela sociedade, nem é formulado pelo Estado. (...) É um Direito espontâneo,
que se origina da própria natureza social do homem e que é revelado pela conjugação de experiência e
razão.
  Qualquer que seja a sua forma de expressão, requer a participação dialética, do fato, valor e norma que
são dimensões essenciais do direito, elementos complementares da realidade jurídica.
Qualquer que seja, possuirá um “fato subjacente” (fato econômico, geográfico, demográfica, de ordem
técnica, etc.), sobre o qual incide um “valor” que confere determinado significado a esse fato e somente
isso é suficiente para conceber­se o direito.
Reflete a compreensão de que além do direito escrito, há uma outra ordem, superior àquela e que é a
expressão do Direito justo.
  3a Questão (Ref.: 201505662902)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Das críticas feitas ao normativismo jurídico de Kelsen extraem­se algumas conclusões, EXCETO:
  A moldura interpretativa não é determinada objetivamente pela norma superior. É imprescindível a
interação da ideologia do intérprete com a norma superior para a formação da moldura. Daí deduz­se
que a moldura não pode ser rígida e hermética, sendo maleável e aberta;
Não só os atos de vontade, mas também os atos intelectivos estão impregnados do subjetivismo e da
ideologia do intérprete;
Todo ato de interpretação, seja do intérprete autêntico ou não autêntico, é um ato de caráter ideológico.
Daí deduz­se que o ato de interpretação do cientista do Direito também está preenchido de ideologia,
restando prejudicada a concepção kelseniana da neutralidade pura ou pureza científica do cientista do
Direito;
O Direito evolui permanentemente através dos atos contínuos de interpretação e como prova disto
temos a Jurisprudência dos Tribunais e a doutrina, onde há sempre várias posições contrapostas, que
refletem diferentes ideologias vigentes na sociedade, e contribuem enormemente para o avanço do
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Direito e para a busca da justiça.
  O papel do cientista do Direito é apenas interpretar o direito positivo para "conhecer" a moldura da
norma, como se fosse um mero comentador de Códigos e legislação.
  4a Questão (Ref.: 201505678360)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Três amigos acabaram de ler no jornal que Madalena, 19 anos, separada, mãe de três filhos, que ganha um
salário mínimo trabalhando como empregada doméstica, foi condenada, pelo Tribunal do Júri, a três anos de
prisão por ter cometido aborto. O primeiro amigo afirma que o Tribunal do Júri aplicou corretamente a lei, visto
que a conduta de Madalena constitui crime contra a vida (art. 240 do Código Penal). O segundo amigo discorda,
sustentando que a condenação foi injustificada, porque a lei sobre o aborto não é quase nunca aplicada. O
terceiro afirma que o problema é de cunho filosófico, envolvendo reflexões sobre o moralmente certo ou
errado, e que houve uma injustiça, já que o caso foi resolvido segundo a letra da lei e não segundo as
exigências da justiça. Examinando o caso apresentado à luz da Teoria Tridimensional do Direito, é INCORRETO:
Um dos amigos limitou­se a analisar a questão observando apenas um de seus vértices, quais sejam, o
do fundamento, ou melhor, da ausência de fundamento da norma legal.
Reale nos ensina que o fenômeno jurídico apresenta três dimensões que não guardam uma relação
hierárquica entre si e que devem ser analisadas e sopesadas, a fim de que se possa bem analisar o
fenômeno jurídico.
  A Teoria Tridimensional do Direito é apenas doutrina ficcional e, desse modo, não se aplica a solução
dos litígios no plano real.
Um dos amigos limitou­se a analisar a questão observando apenas um de seus vértices, quais sejam, o
normativo, quando tão somente subsume o caso à norma;
Um dos amigos limitou­se a analisar a questão observando apenas um de seus vértices, quais sejam, o
da eficácia da norma, ao apontar que tal artigo está em desuso.
  5a Questão (Ref.: 201505663138)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Quase metade dos empregadores flagrados pelo Ministério do Trabalho entre 2003 e 2007 não responde pelo
crime na Justiça. Ninguém cumpre pena por esse tipo de exploração no país (veja o gráfico "Trabalho escravo
no caminho da impunidade", retirado do site: http://www.direitoshumanos.etc.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=8487:trabalho­escravo­no­caminho­da­
impunidade&catid=32:escravidao&Itemid=177, em 07.05.2010).
 Em relação ao artigo 149 do Código Penal (que trata do crime de submeter alguém às condições análogas a de
escravo), o gráfico demonstra:
A eficácia da norma, apesar de não estar em vigor o Código Penal.
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A não vigência da norma, apesar de sua eficácia.
Que não se aplica a tridimensionalidade do direito quando se trata de trabalho escravo.
Que não há trabalho escravo no Brasil, apesar de estar em vigor o art. 149 do Código Penal.
  Que apesar de estar em vigor o artigo 149 do Código Penal, há ineficácia da norma.
  6a Questão (Ref.: 201505665055)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Acerca do tema Direito e Sociedade, assinale a alternativa correta:
O poder executivo deve pautar sua atuação como um sismógrafo social, fazendo leis de acordo com a
vontade da sociedade;
Ordálios era o nome dado às legislações da antiguidade;
A sociedade cria o Direito, mas a ele não se submete;
Direito Natural é formado pelo conjunto das regras jurídicas criadas e garantidas pelo Estado.
  Direito e Religião estão separados, na atualidade, na maior parte dos países do mundo;
  7a Questão (Ref.: 201505667778)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Mário, Ministro do STF, propõe a aprovação de um texto de súmula vinculante. Apresentada a proposta, a
votação no Plenário teve o placar de 7 (sete) votos a favor e 4 (quatro) contrários. Nesse contexto, a proposta:
foi aprovada e tornou­se súmula vinculante;
não foi aprovada e terá status de súmula comum;
  não foi aprovada por não ter atingido o número de votos suficientes;
foi aprovada e obrigará o Executivo, o Legislativo e o Judiciário;
foi aprovada, mas obrigará apenas o Executivo e o Judiciário
  8a Questão (Ref.: 201505662905)  Fórum de Dúvidas (0)       Saiba   (0)
Trabalho escravo no Brasil: Quase metade dos empregadores flagrados pelo Ministério do Trabalho entre 2003
e 2007 não responde pelo crime na Justiça. Ninguém cumpre pena por esse tipo de exploração no país. Em
relação ao artigo 149 do Código Penal (que trata do crime de submeter alguém as condiçõesanálogas a de
escravo), o gráfico demonstra: (Trabalho escravo no caminho da impunidade. Retirado do site:
http://www.direitoshumanos.etc.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8487:trabalho­escravo­no­
caminho­da­impunidade&catid=32:escravidao&Itemid=177, em 07.05.2010). Após análise do texto e do gráfico,
marque a resposta correta:
09/07/2016 BDQ Prova
http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio_preview.asp?cript_hist=2869753887 4/4
A não vigência da norma, apesar de sua eficácia.
Que não se aplica a tridimensionalidade do direito quando se trata de trabalho escravo.
  Que apesar de estar em vigor o artigo 149 do Código Penal, há ineficácia da norma.
A eficácia da norma, apesar de não estar em vigor o Código Penal.
Que não há trabalho escravo no Brasil, apesar de estar em vigor o art. 149 do Código Penal.
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