AULA 3_oraganizacao sindical

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AULA 3 – A ORGANIZAÇÃO SINDICAL
	
		Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Definir a Organização Sindical e descrever sua evolução no Brasil e no mundo;
2. Identificar as diferenças entre sindicatos, federações e confederações;
3. Avaliar o atual momento das Centrais Sindicais no Brasil, agora reconhecidas oficialmente.
Introdução
Nesta aula, estudaremos os principais elementos da organização sindical, como são formados e estruturados os sindicatos, as federações e confederações, e as Centrais Sindicais, bem como a perspectiva de mudança da legislação sindical gerada pela reforma sindical em tramitação no Congresso.
As federações e confederações criam as pirâmides sindicais por categoria, sob a forma de uma hierarquia, tendo suporte nos sindicatos acima dos quais se construíram as federações. Sobre estas, por sua vez, estão as confederações, agora com ligações a uma das Centrais Sindicais, que, a partir de 2008, passaram a compor esse sistema oficialmente.
As federações atuam, em regra, no território de um Estado Federado da República. Havendo uma federação estadual, nada impede que exista uma federação interestadual para os demais estados ou até uma federação nacional. Entretanto, se isso ocorrer, a federação nacional não prejudicará a federação estadual, pois a lei as privilegia por sua natural representatividade.
As confederações situam-se no terceiro degrau da Organização Sindical, sendo sua esfera de atuação nacional quando da transferência da capital federal para Brasília.
As funções básicas das confederações são coordenar as federações e os sindicatos de seu setor. Hoje, as confederações dividem essa função com as Centrais Sindicais que, com maior capacidade de mobilização, devem manter essa coordenação.
A federação e a confederação não têm legitimidade para atuar diretamente na negociação coletiva – competência originária dos sindicatos. Aquelas, todavia, exercem uma função subsidiária, segundo a qual, não havendo sindicato da categoria na base territorial, a federação (e, na falta desta, a confederação) pode figurar na negociação. 
Clique aqui para ver o que diz a lei.
Essa nova lei regulamenta e dá força às Centrais Sindicais. Após 25 anos de sua existência, as Centrais Sindicais devem aumentar sua capacidade de organização, mudando, de forma significativa, os rumos do movimento sindical no Brasil. Um grande exemplo disso é o atual movimento dos trabalhadores dos Correios e dos bancários, que conseguiram uma mobilização nacional jamais atingida.
O Artigo 589 da CLT passa a vigorar com a seguinte redação direcionada aos trabalhadores: 
a) 5% (cinco por cento) para a confederação correspondente; b) 10% (dez por cento) para a Central Sindical; c) 15% (quinze por cento) para a federação; d) 60% (sessenta por cento) para o sindicato respectivo; e) 10% (dez por cento) para a Conta Especial Emprego e Salário”.
Colocamos em negrito o valor a ser arrecadado pelas Centrais Sindicais, que passam a ter uma participação na Contribuição Sindical, tornando ainda mais difícil sua extinção (o que muitos pretendem para que haja uma efetiva representação das entidades sindicais).
Obviamente, nenhuma das Centrais Sindicais possui legitimidade junto aos trabalhadores pelas diversas ações praticadas em prol de todos.
Pela tabela apresentada anteriormente, podemos perceber que restam, ainda, 17,84% de não filiados às Centrais Sindicais. Com a legalização, esse grupo deverá aderir a uma dessas entidades para que tenhamos 100% de participação e uma nova realidade em torno da Organização Sindical no Brasil.
As Centrais Sindicais representam as confederações, e não os trabalhadores diretamente, o que ainda trará alguns debates até que, de fato, tenhamos um melhor entendimento dessa nova lei, para que, a partir dela, possamos criar uma nova estrutura em nossa Organização Sindical e buscar novas conquistas para os trabalhadores.
1.
 Assinale a opção que indica a origem da palavra sindicato e seu significado:
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 1) O termo surgiu do vocábulo francês syndic, que significa representante de uma determinada comunidade 
 2) O termo surgiu do vocábulo inglês sindit, que significa uma pessoa que possui muitos poderes. 
 3) O termo surgiu do vocábulo grego sundikós, que significa representante, aquele que tem poderes para representar. 
 4) O termo surgiu do vocábulo italiano unione, representando a força de uma categoria menor para lutar por seus interesses.
 5) O termo surgiu do vocábulo latino syndicos, que significa participante de uma associação. 
 
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2.
Assinale a opção que apresenta a quem compete a negociação coletiva: 
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 1) Confederação 
 2) Federação 
 3) Centrais Sindicais 
 4) Ministério do Trabalho 
 5) Sindicato 
 
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3.
Assinale a opção que indica o percentual destinado às Centrais Sindicais decorrente do pagamento da Contribuição Sindical:
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 1) 15% 
 2) 20% 
 3) 10% 
 4) 5% 
 5) 8% 
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