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A história da Intel
A idéia surgiu das brilhantes mentes de Robert Noyce, físico e co-inventor do circuito integrado, e Gordon E. Moore, químico e físico. Eles queriam fundar uma empresa que desenvolvesse módulos de memória para computadores, baseados na tecnologia dos semicondutores. Como não tinham dinheiro suficiente, se aproximaram do investidor Arthur Rock, que viria a se tornar o primeiro presidente da empresa, para conseguir um empréstimo. Conseguido um empréstimo de US$ 3 milhões, a empresa foi fundada em 18 de julho de 1968 com o nome de N M Electronics (iniciais do sobrenome de seu fundadores), que pouco depois passou a chamar INTEL. A palavra, contração das iniciais de Integrated Electronics, foi escolhida depois de uma batalha jurídica com uma rede hoteleira que era detentora dos direitos de utilização do nome. A nova empresa contava com uma equipe de 12 cientistas, trabalhando em um prédio alugado na cidade de Mountain View, estado da Califórnia. No ano seguinte, iniciou um percurso espetacular de inovação e desenvolvimento de produtos, com a introdução do semicondutor denominado SRAM. Em 1970 criou o primeiro semicondutor de acesso dinâmico aleatório — DRAM —, que dois anos mais tarde, já era o semicondutor mais vendido do mundo. Um acontecimento definiria de vez o rumo da empresa. Os engenheiros da INTEL Ted Hoff, Federico Faggin, Stanley Mazor e Masatoshi Shima inventaram um tipo novo de circuito integrado: o microprocessador. Originalmente desenvolvido para a empresa japonesa Busicom com a finalidade de substituir o Asic’s da calculadora, o Intel 4004, um único chip com todas as partes básicas de um processador central, foi introduzido no mercado para produção em massa em 15 de novembro 1971. Foi seguido pelo 8008, em 1972, entre outros modelos famosos.
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A partir daí surgem os microcomputadores. Em 1974 é lançado microprocessador 8080, que pode ser considerado o cérebro do primeiro computador pessoal – o Altair - sendo um sucesso de vendas. Parte do seu sucesso deve-se ao fato da IBM, em 1979, ter optado pelos seus microprocessadores para equipar os seus computadores pessoais (PC). A luta para ser a primeira a lançar as novidades no mundo dos microprocessadores obrigou a Intel a fortes investimentos, que a colocaram em uma situação financeira pouco confortável. Diante da ameaça de novos concorrentes, foram tomadas diversas decisões estratégicas, já durante a presidência de Andy Grove, que assumiu o cargo em 1979: redução dos preços dos microprocessadores em cerca de 35%, campanha de promoção agressiva para o microprocessador 486, um produto exclusivo da Intel, aumento do investimento em investigação e desenvolvimento e, sobretudo, em publicidade. Apesar da situação incômoda, a INTEL alcançaria a liderança mundial de microprocessadores para computadores pessoais em 1992. Outro fato marcante na história da empresa ocorreu em 1980, quando a International Business Machines Corporation (IBM) escolheu o processador Intel 8086 para equipar seus computadores pessoais que iriam ser lançados no mercado. Com a explosão de consumo por este tipo de máquina, a INTEL deu um grande salto em relação aos seus principais concorrentes. Nesta época a empresa contava com 15 mil funcionários e, finalmente em 1983, atingiu a marca de US$ 1 bilhão em faturamento. Desta época em diante a INTEL iniciaria uma fase de glória, lançando inovações e produtos que redefiniriam o mercado de informática. Durante os anos 1990, os Laboratórios da Arquitetura Intel (Intel Architecture Labs) eram responsáveis por muitas das inovações da estrutura do computador pessoal, incluindo o barramento PCI, o barramento PCI express (PCIe), o barramento serial universal (Universal Serial Bus - USB), e a arquitetura agora dominante para usuários de multiprocessadores. Em 2006, a Apple anunciou o lançamento do primeiro iMac durante o Macworld Expo, usando processador da INTEL. Esta parceria foi considerada histórica, pois durante muitos anos as empresas foram rivais. No entanto, a Apple optou pela mudança quando seus outros fornecedores IBM e Motorola fracassaram na oferta de processadores mais velozes. -
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A linha do tempo
1985
● Lançamento do microprocessador Intel 386, que possuía 275 mil transistores, um chip de 32 bits e podia rodar vários programas ao mesmo tempo.
1989
● Lançamento do microprocessador Intel 486, que fora a maior velocidade de processamento não trouxe nenhuma grande inovação.
1993
● Introdução do primeiro processador Pentium, considerado revolucionário, pois permitia que o computador incorporasse mais facilmente som e imagem, tendo capacidade de executar 100 milhões de instruções por segundo. A nomeação dos microprocessadores INTEL por números (286, 386, 486) começou a ser usada por empresas concorrentes. Para evitar isso a INTEL designou seu novo microprocessador, que deveria ser o 80586, por PENTIUM, que em latim significa 5, em referência a 80586.
1994
● Introdução do Pentium MMX, sucessor do Pentium, apenas acrescentando alguns novos recursos a ele. Dispunha de hardware e software especiais para programas gráficos e comunicação, incluindo 57 novas instruções, o que aumentava o desempenho em aplicações como jogos e multimídia. 
1995
● Introdução do primeiro processador Pentium Pro, que usava o soquete 8 e exigia uma placa mãe especifica. Para uso doméstico não faria muito sentido o uso deste processador, porém num servidor de rede o cache L2 funcionando na mesma velocidade do processador fazia muita diferença.
1997
● Lançamento em maio do Pentium II, que ao contrário do que poderia se imaginar, rodando o Windows 95 não apresentava um desempenho muito superior a um MMX, cerca de 20 ou 30% superior apenas, proporcionado em sua maioria pelo cache mais rápido.
1998
● Introdução no mercado do Intel Celeron, um Pentium II de baixo custo. Hardware e software especiais permitiam uso extremamente controlado de energia, tornando-o adequado para microcomputadores portáteis.
1999
● O Pentium III chegou ao mercado em 1999 para otimizar a experiência de navegação na Internet, aumentando a qualidade de áudio, vídeo e navegação 3D.
2000
● Lançamento do Pentium 4, a sétima geração de microprocessadores com arquitetura x86, que se tornou um dos produtos de maior sucesso da empresa.
2001
● Introdução no mercado do Intel Itanium, voltado para servidores, os computadores principais das redes corporativas.
2003
● Introdução do Intel Centrino, um microprocessador especificamente desenvolvido para computadores portáteis.
2006
● Lançamento do Intel Core Duo, um processador da nova geração desenvolvido utilizando a tecnologia Napa, sendo composto por dois processadores em um só chip de silício. Este processador, considerado o sucessor do Pentium 4, possui um grande desempenho em jogos e aplicações populares. A chegada do Core 2 significou a substituição da marca Pentium, que estava sendo usada pela desde 1993. 
● Ainda neste ano apresentou a tecnologia para entretenimento Intel Viiv, que permite baixar, armazenar, assistir, gerenciar e compartilhar todos os tipos de entretenimento digital e informações em uma ampla gama de dispositivos, tais como TV, PC, notebooks e PDAs.
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A evolução visual
Pela primeira vez em sua história, no ano de 2006 a INTEL passou por uma reformulação visual em seu logotipo. A mudança do logotipo e do slogan marcou a transição da imagem de simples fabricante de chips para uma atuação mais ampla no mercado de consumo. O logotipo original (conhecido como “dropped-e”) da INTEL, com a letra “e” em plano inferior, será substituído por um símbolo de formato oval em torno do nome da empresa. O antigo slogan, utilizado desde 1991, foi substituído por “Leap ahead”, ou “Um passo à frente”, na tradução livre em português, passando a ser parte integrante do logotipo.
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