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1 
 
 
2 
 
 
Olá galera, como estão os estudos? Tenho certeza que destruindo! 
 
Sabemos que o tempo é uma das coisas mais preciosas em nossa vida, sabemos também que hoje em 
dia é algo que nos falta... e MUITO!! 
 
Por isso, nós, equipe do Direito Esquematizado, reunimos todo o nosso conhecimento e produzimos 
um conteúdo fácil, esquematizado e rápido de aprender 
 
Antes de iniciar o conteúdo, gostaria de pedir 2 favores: 
1. Compartilhem esse material com seus amigos da Faculdade, Advogados, MP, etc., e 
claro, pode compartilhar também com sua mãe, pai, cachorro, papagaio... Pois somente 
com a ajuda de vocês o nosso trabalho irá crescer cada vez mais 
 
2. Deixem sugestões, críticas, feedbacks em nosso site, em nosso e-mail 
contatodireitoesquematizado@gmail.com, ou até mesmo em nossa página do Facebook. 
Somente desta forma os materiais ficarão cada vez melhores 
 
Bem, chega de papo afiado e vamos lá! 
 
“O conhecimento quando compartilhado é muito melhor, pois, todos são beneficiados com novas 
formas de enxergar o mundo” 
 
 
 
3 
 
DIREITO PENAL 
 
No início deste E-Book serão tratados alguns pontos da Parte Geral do Direito Penal, como forma de 
relembrar/revisar temas necessários que serão muito utilizados nos delitos em espécie 
Em especial, serão tratados Crimes contra a Pessoa, mais especificamente os Crimes contra a Vida: 
Homicídio em todas suas espécies 
Induzimento, Instigação ou Auxílio ao 
Suicídio 
Infanticídio 
Aborto 
 
Parte Especial do Código Penal 
NORMAS PENAIS 
Na parte especial do Código Penal, existem basicamente TRÊS MODALIDADES de normas penais: 
 
 
 
 
INCRIMINADORA – Definem as infrações penais e fixam as respectivas penas. São as chamadas tipos 
penais, que se subdividem-se em: 
 Primário: Descreve a conduta típica, ou seja, os elementos necessários para que o fato seja 
considerado criminoso. Ex.: Art. 121: Matar Alguém 
o Elementos – Requisitos que compõem o tipo penal: 
 
 Objetivos – São os verbos constantes dos tipos penais. Não requer explicação nenhuma para 
ser entendido, sua descrição é chamada de tipos normais. Ex.: Matar, ato libidinoso, vantagem 
 
 Subjetivos – Expressões dentro do tipo penal que faz menção a intenção do agente, 
chamados de tipos anormais. Ex.: Subtrair coisa móvel para si ou para outrem, sendo assim diz 
respeito a intenção do agente obter vantagem 
 
 Normativos – Palavras que dependem de uma interpretação jurídica e que irá se socorrer de 
outro dispositivo, chamados também de tipos anormais 
 
 Secundário: Encontra a sanção penal, prevê a quantidade da pena a ser aplicada. Ex.: Art. 121: Pena – 
reclusão, de seis a vinte anos 
INCRIMINADORAS 
1 
 PERMISSIVAS 
2 
 EXPLICATIVAS 
3 
4 
 
PERMISSIVA – Prevê a licitude ou a impunidade de determinados comportamentos, apesar de se 
enquadrarem na descrição típica. Está disposto tanto na parte geral quanto na parte especial do Código. Ex.: 
Legítima Defesa (parte geral), Aborto possível no caso de salvar a gestante (parte especial) 
 
EXPLICATIVA – O próprio legislador escreve no texto da lei o que ele quis dizer ao utilizar determinada 
expressão (Interpretação Autêntica). Encontra um parágrafo explicando o artigo da lei. Ex.: Art. 150, §4º e 
5º do CP esclarece o que está e o que não está contido no significado da palavra “casa” 
 
OBS.: Alguns temas já foram abordados na primeira parte do estudo da parte geral do Direito Penal. 
Entretanto são temas necessários para estudar os delitos em espécie, previstos na parte especial do 
Código. Então, vamos revê-los: 
 
OBJETOS JURÍDICOS 
Quando o legislador incrimina determinada conduta, a intenção é evitar que ela se realize. Sendo assim ao 
tipificar determinada conduta, tem por objetivo proteger algum ou alguns bens jurídicos, essa finalidade de 
proteção é chamada de objetividade jurídica. O Objeto Jurídico é dividido em: 
Simples 
Crime cujo tipo penal tutela um único bem 
jurídico, como ocorre no homicídio, em que a vida 
humana é o único bem tutelado 
 
Complexo 
Crime cujo tipo penal tutela mais de um bem 
jurídico, como o latrocínio que tutela o patrimônio 
e a vida 
 
A CONDUTA E SUAS CLASSIFICAÇÕES 
Crimes Comissivos 
Praticados por meio de uma ação, ou seja, a 
partir de um comportamento positivo em que o 
agente faz ou realiza algo. Nesses casos a lei 
determina um NÃO fazer e o agente comete o 
crime exatamente por fazer aquilo que a lei proíbe 
 
Crimes Omissivos 
Subdivididos em: 
Próprios: Descreve como ilícito um NÃO FAZER, 
o sujeito está em situação que deve agir, ou seja, 
estabelece certas situações em que a pessoa deve 
agir e, caso não o faça, incorre no delito Ex.: 
Omissão de socorro, em que uma pessoa 
vislumbra outra em situação de perigo, e podendo 
ajuda-la, nada faz 
Impróprios ou Comissivos por Omissão: Não 
está previsto na Parte Especial do CP como delitos 
autônomos. Sua verificação decorre da norma do 
art. 13, §2º, do CP, que estabelece hipóteses que 
o sujeito tem o dever jurídico de evitar o 
resultado e, caso não o faça, responde pelo crime. 
Ex.: Pais devem zelar pelos filhos, 
responsabilidade da babá cuidar da criança, 
quando o agente deu causa aquele perigo 
 
5 
 
Crimes de Ação Livre 
Não exige nenhuma forma especifica de praticar a 
conduta, pode executar por qualquer meio. Ex.: 
O homicídio pode ser cometido por meio de 
disparo de arma de fogo, afogamento, golpe de 
faca, etc 
Crimes de Ação Vinculada 
Descreve a forma de execução. Ex.: Art. 136 CP, 
crimes de maus tratos só se configura quando há 
privação de alimentação ou de cuidados 
indispensáveis 
Crimes de Ação Múltipla 
Possuem vários verbos separados pela partícula 
“ou”. Tem vários verbos dentro do mesmo tipo 
penal. Ex.: Crime de tráfico, art. 36 da Lei de 
Drogas 
Crimes Habituais 
Configuram pela reiteração de atos da mesma 
espécie, como os crimes de curandeirismo (art. 
284 CP) e casa de prostituição (art. 229 CP) 
Crimes Comuns 
São aqueles que podem ser cometidos por 
qualquer pessoa pelo simples fato do tipo penal 
não exigir qualquer condição especial 
De Mão Própria 
A conduta só pode ser praticada por uma única 
pessoa, razão pela qual NÃO é possível 
coautoria, mas ADMITE participação. Ex.: Auto 
aborto, ninguém além da gestante pode praticar o 
aborto, porém o namorado dela pode incentiva-la a 
tomar um medicamento abortivo 
Crimes Próprios 
Só podem ser cometidos por determinada 
categoria de pessoas, por exigir do tipo penal 
certa qualidade ou característica no sujeito ativo. 
Entretanto a pessoa que não se reveste da referida 
qualidade também pode ser responsabilizada pelo 
crime próprio, caso tenha, dolosamente, 
colaborado para sua prática (Art. 30 CP). Sendo 
assim ADMITE coautoria e participação. Ex.: 
Crime de corrupção passiva 
Crimes Unissubjetivos 
Crimes que podem ser praticados por uma 
pessoa ou por duas ou mais. Não exige 
pluralidade de agentes, chamados de concurso 
eventual 
Crimes Plurissubjetivos 
Crimes que só podem ser praticados por duas 
ou mais pessoas em concurso. Exige a 
pluralidade de agentes, chamados de concurso 
necessário, divididos em: 
Condutas Paralelas – Os agentes auxiliam-se 
mutuamente, visando um resultado comum. Ex.: 
Crime de associação criminosa (Art. 288 CP) 
Condutas Convergentes – As condutas se 
encontram gerando imediatamente o resultado, 
como ocorre no crime de bigamia (Art. 235 CP) 
Condutas Contrapostas – Os envolvidos agem 
uns contra os outros, como ocorre no crime de 
rixa (Art. 137 CP)6 
 
MODALIDADES DE SUJEITO 
SUJEITO ATIVO 
Este tópico diz respeito ao sujeito ativo do crime, ou seja, quem pode cometer determinada infração penal, 
e, ainda, se é possível que duas ou mais pessoa o pratiquem em conjunto 
Diante disto há várias denominações para cada um desses aspectos: 
o Autor – Quem executa a conduta típica descrita na lei, realiza o verbo contido no tipo penal. 
o Coautoria – Duas ou mais pessoas, conjuntamente, realizam o ato executório. 
o Participação – Forma de concurso de agentes em que o envolvido não realiza quaisquer das 
condutas típicas, mas, de alguma outra forma, concorre para o delito. 
 
SUJEITO PASSIVO 
É a pessoa ou entidade que sofre os efeitos do delito, é a vítima do crime 
Existem alguns crimes em que o sujeito passivo é uma entidade sem personalidade jurídica, como a família, a 
sociedade, etc. Esses delitos são chamados de crime vagos 
 
CONSUMAÇÃO E CLASSIFICAÇÕES DOS CRIMES 
Um crime se considera consumado quando se reúnem todos os elementos de sua definição legal. 
Consumado o delito, estará o Juiz autorizado a aplicar por completo a pena prevista em abstrato na norma 
penal incriminadora 
Para se verificar se um delito se consumou, faz-se necessário analisar quais os elementos componentes 
de sua descrição típica e à existência de quais deles a lei vinculou a aplicação da pena prevista na Parte 
Especial 
Refere-se ao RESULTADO do crime como condição para se consumar: 
 
 
 
 
 
 
 
CRIMES MATERIAIS – A lei descreve uma ação e um resultado e exige a ocorrência desta ação e 
resultado para considerar o crime consumado, Ex.: Morte no homicídio 
CRIMES FORMAIS – A lei descreve uma ação e um resultado, mas a redação do dispositivo deixa 
evidenciado que a consumação se dá no momento da ação, sendo assim não exige o resultado para 
ser considerado crime, Ex.: Extorsão mediante sequestro, quando é sequestrada já se consuma, não é 
necessário receber o resgate 
CRIMES DE MERA CONDUTA – A lei descreve apenas uma ação e, portanto, consumam-se no exato 
instante em que esta é realizada, Ex.: Violação de domicílio 
7 
 
Refere-se à DURAÇÃO no momento da consumação: 
 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS SUBJETIVOS 
CRIMES DOLOSOS 
São aqueles em que o agente QUER o resultado 
(dolo direto) ou ASSUME o RISCO de produzi-lo 
(dolo eventual ou alternativo). O dolo pode ser: 
DIRETO – O agente quer o resultado 
INDIRETO – O agente assume o risco de produzir 
o resultado. (É o foda-se!!). Dividido em: 
Dolo Eventual – Quando o agente 
assume o risco de produzir o resultado, 
sendo indiferente a sua vontade em 
cometer o crime ou não comete-lo 
Dolo alternativo – Tanto faz para o 
agente cometer um crime ou outro crime 
CRIMES CULPOSOS 
São aqueles em que o resultado ilícito decorre de 
imprudência, negligência ou imperícia. A 
existência da modalidade culposa de determinada 
infração penal pressupõe expressa previsão no 
texto legal 
CULPA CONSCIENTE 
Ocorre quando o agente prevê o resultado, mas 
diferente do dolo indireto, o agente não aceita de 
qualquer maneira aquele resultado. (É o fudeu!!) 
 
CRIMES PRETERDOLOSOS 
São considerados crimes híbridos, em que a lei 
descreve uma conduta inicial dolosa agravada por 
um resultado culposo. Ocorre dolo no 
antecedente e culpa no consequente. Ex.: Dar 
um murro para apenas machucar, mas a vítima cai 
no chão bate a cabeça e morre. Neste caso irá 
responder pelo dolo antecedente em uma 
modalidade mais grave 
 
CRIMES DE PROGRESSÃO CRIMINOSA 
A primeira e a segunda conduta criminosa são 
na modalidade dolosa, porém a primeira conduta 
é menos grave que a segunda. Desta forma a 
mais grave absorve o crime menos grave 
 
 
 
CRIMES INSTANTÂNEOS – O momento da consumação ocorre no mesmo instante, não se prolonga 
no tempo. Ex.: Crime de lesões corporais 
CRIMES PERMANENTES – O momento da consumação se estende no tempo por vontade do 
agente. Ex.: Crime de sequestro 
CRIMES INSTANTÂNEO DE EFEITOS PERMANENTES – Ocorre no mesmo instante, mas que seus 
efeitos se prolongam permanente. Ex.: Homicídio 
8 
 
DOS CRIMES CONTRA A VIDA 
A vida é o bem jurídico mais valioso de que dispõe o ser humano, de modo que o primeiro crime previsto na 
Parte Especial do Código Penal é o homicídio. Além dele, prevê a punição do infanticídio, a punição de 
quem instiga ou auxilia o suicídio e a punição da provocação dolosa do aborto 
Os crimes previstos neste Capítulo, com exceção da modalidade culposa de homicídio, são julgados pelo 
Tribunal do Júri, na medida em que o art. 5º, XXXVIII, d, da CF, confere ao Tribunal Popular competência 
para julgar os crimes dolosos contra a vida 
O Tribunal de Júri competente para julgar será aonde ocorreu a morte, quando for consumado, e no local 
de onde ocorreu o crime, quando for tentado 
Em relação a Justiça Competente para julgar os crimes contra a vida, a regra é o Tribunal do Júri da 
Justiça Estadual, porém tem casos que é da Justiça Federal (art. 89, VI e IX CF – Homicídio praticado 
contra um servidor federal no exercício de sua função) 
Obs.: Só responde pelo homicídio perante a Justiça Militar quando um militar matar outro militar. Se um 
militar matar um civil é atribuição da Justiça Estadual 
 
HOMICÍDIO 
O homicídio pode ser: DOLOSO ou CULPOSO 
O Homicídio Doloso subdivide-se em 3 Modalidades: 
 
 
 
CONCEITO 
O homicídio consiste na eliminação da vida humana extrauterina provocada por outra pessoa. A vítima 
deixa de existir em decorrência da conduta do agente. Desta forma como é tutelado um único bem jurídico 
é classificado como crime simples (Não vamos confundir crime simples com homicídio simples, pois até 
homicídio qualificado é classificado como crime simples, afinal tutela apenas um bem jurídico) 
O ato homicida pode ser realizado pessoalmente, atiçado por algum animal feroz, ou até mesmo se valendo 
de um inimputável 
O texto legal não define quando um homicídio é considerado simples. O legislador preferiu definir 
expressamente apenas as hipóteses em que o crime é privilegiado ou qualificado 
Vida humana intrauterina é tutelada pelo Aborto, para saber se o bebe nasceu com vida, retira o pulmão 
da criança e coloca na agua, se boiar nasceu com vida, se afundar não nasceu com vida 
SIMPLES - Art. 121, caput CP 
PRIVILEGIADO - Art. 121, §1º CP 
QUALIFICADO - Art. 121, §2º CP 
9 
 
MEIOS DE EXECUÇÃO 
Alguns meios de execução tornam o crime 
qualificado, como, por exemplo, o fogo, asfixia, 
explosão etc. Desta forma o fato de admitir 
qualquer meio de execução faz com que o 
homicídio seja classificado como crime de ação 
livre 
É possível até que o crime de homicídio seja 
praticado por omissão, como, por exemplo, no 
caso da mãe querer a morte do seu bebê e deixa 
de alimenta-lo. Neste caso ocorre um crime 
comissivo por omissão, em que a mãe tinha o 
dever jurídico de evitar o resultado, sendo a autora 
do crime 
Entretanto pode acontecer também a participação 
por omissão, como no caso de um policial ver 
uma pessoa estrangulando a outra, porém permite 
que o homicídio aconteça, deixando o dever 
jurídico de agir de lado 
 
 
ABSOLUTA INEFICÁCIA DO MEIO 
Quando o agente realiza um ato agressivo 
visando matar a vítima, mas esta sobrevive, ele 
só pode ser responsabilizado por tentativa de 
homicídio se ficar demonstrado que o meio 
executório por ele empregado poderia ter 
causado a morte e que isso só não ocorreu por 
circunstancias alheias à sua vontade 
Para entender melhor, vamos citar um exemplo: 
Se uma pessoa diz a outra que quer cometer um 
homicídio e pede a ela uma arma emprestada e 
esta última entregauma arma de brinquedo, 
dizendo ao executor que ela é verdadeira, mas 
este se aproxima da vítima e aperta o gatilho, sem 
conseguir, evidentemente, causar-lhe qualquer 
arranhão, não responde por qualquer ilícito penal, 
muito embora tenha apertado o gatilho da arma de 
brinquedo querendo matar a vítima 
Desta forma arma de brinquedo simulado é 
absoluta ineficácia do meio, pois se trata de 
crime impossível, não irá responder contra a vida 
Outra modalidade é a arma descarregada ou 
quebrada, que também serão casos de crime 
impossível 
Já a arma ou munição que falha há uma 
ineficácia relativa, nesses casos não são 
considerados crimes impossíveis, portanto o 
agente irá responder por tentativa de homicídio 
 
Esquematizando: 
 
 
 
 
 
 
 
Arma de brinquedo, 
descarregada ou 
defeituose 
Meio absolutamente 
ineficaz 
Crime impossível Conduta 
atípica 
Arma ou projétil que falha 
Meio relativamente 
ineficaz 
Tentativa de homicídio 
10 
 
SUJEITOS DO CRIME 
O homicídio é classificado como crime comum, pois qualquer pessoa pode praticar esse crime 
Sujeito Ativo 
Pode ser qualquer um, não havendo nenhuma condição especial para a autoria, salvo o infanticídio 
Admite também coautoria e participação. COAUTORIA ocorre quando duas pessoas realizam os atos 
executórios do homicídio, sendo uma intenção só dos dois agentes. PARTICIPAÇÃO ocorre quando a 
pessoa não realizar ato executório do homicídio, mas, de alguma forma, colaborar para o delito 
AUTORIA COLATERAL 
Ocorre quando duas pessoas 
querem matar a mesma vítima 
e realizam o ato executório 
ao mesmo tempo, sem que 
uma saiba da intenção da 
outra 
 
 
 
AUTORIA INCERTA 
Ocorre quando estiverem 
presentes os requisitos da 
autoria colateral, mas NÃO for 
possível estabelecer qual 
dos envolvidos deu causa à 
morte 
 
 
 
AUTORIA MEDIATA 
O autor se serve de uma 
pessoa que não tem 
consciência do que está 
fazendo ou se serve de uma 
pessoa que não tem vontade, 
desta forma não há coautoria 
pois não tem culpabilidade, 
sendo o executor apenas um 
mero instrumento 
ESQUEMATIZANDO 
COAUTORIA OU 
PARTICIPAÇÃO 
Um sabe da intenção do 
outro 
Ambos causam a morte Ambos respondem pelo 
homicídio consumado 
AUTORIA 
COLATERAL 
Ambos ignoram a intenção 
do outro 
Sabe-se qual causou a morte Um responde por 
consumado e outro por 
homicídio tentado 
AUTORIA INCERTA Ambos ignoram a intenção 
do outro 
Não se consegue saber qual 
causou a morte 
Ambos respondem pela 
tentativa 
 
 
Sujeito Passivo 
Pode ser qualquer ser humano. Após o nascimento toda e qualquer pessoa que tenha vida pode ser vítima 
do crime de homicídio 
Todavia, dependendo de certas características do sujeito passivo, haverá um deslocamento do crime de 
homicídio para outros previstos em Leis Especiais 
Por exemplo, quem mata dolosamente o Presidente da República, do Senado Federal, da Câmara dos 
Deputados ou do Supremo Tribunal Federal, comete o crime do art. 29 da Lei de Segurança Nacional 
(Lei nº 7.170/83) 
11 
 
Comete o Crime de Genocídio quem mata, com intenção de destruir, no todo ou em parte, Grupo Racional, 
Étnico, Racial ou Religioso – Previsto no art. 1º da Lei nº 2.889/56 – O cara é tipo Hitlerzão 
OBS¹.: O Sujeito passivo no crime de homicídio 
tem que estar vivo no momento do homicídio. 
Estando já morto é considerado crime impossível 
por absoluta impropriedade do objeto 
OBS².: No caso de Carta Bomba em que foi 
enviada antes da vítima morrer por outra causa, irá 
responder por tentativa de homicídio 
OBS³.: No caso do agente dar um tiro em uma 
pessoa, sem saber que ela já está morta, não irá 
responder por nada, nem por desrespeito ao 
cadáver, pois não tinha o dolo de desrespeito, 
mas sim o dolo de matar, o que foi impossível, 
isso acontece porque o Código não prevê a 
modalidade culposa na destruição de cadáveres 
 
CONSUMAÇÃO 
A consumação do homicídio, por óbvio, se dá no 
momento da morte decorrente da conduta dolosa 
do agente. Desta forma o homicídio é um crime 
instantâneo de efeitos permanentes 
A morte é um processo que envolve várias etapas 
(circulação, musculatura, batimento cardíaco). 
Sendo assim só acontece a morte com a 
cessação da atividade encefálica (feita a leitura 
zerada de eletroencefalograma, devem os médicos 
manter a circulação e respiração para ser feita a 
doação de órgãos – Lei nº 9.434/97) 
A materialidade do homicídio é demonstrada pelo 
exame necroscópico. Se não for possível o 
exame de corpo por ter desaparecido, a 
materialidade do homicídio pode ser demonstrada 
por prova testemunhal (Art. 167 CPP), na qual o 
condenado irá ser condenado por homicídio sem o 
corpo, como foi o caso do goleiro frangueiro Bruno 
 
TENTATIVA 
É plenamente possível a tentativa de homicídio, para tanto exigem 3 Elementos para ser considerado: 
1) Prova inequívoca que o agente pretendia matar – Leva em conta o elemento subjetivo do agente, 
pois é o que diferencia do crime de lesão corporal e da tentativa de homicídio 
2) Efetivo início de execução – Só é possível reconhecer a existência de tentativa se o agente já deu 
início à execução do crime, antes disso, eventuais atos perpetrados pelo agente são meramente 
preparatórios e ainda não constituem infração penal 
3) Inocorrência do resultado – Precisa se dar por circunstância alheia a vontade do agente 
É possível que uma pessoa responda por 2 tentativas de homicídio contra a mesma vítima, desde que os 
atos agressivos que visavam a sua morte tenham sido realizados em contexto fáticos diferentes 
Se o agente tenta matar a vítima em uma oportunidade e, cessada a execução deste crime, em outro 
contexto fático, realiza novo ato agressivo conseguindo matá-la, responde por dois crimes, um tentado e 
outro consumado 
A tentativa pode ser: TENTATIVA BRANCA – A vítima sai ilesa, não atinge o corpo e não sofre sequer 
alguma lesão; ou TENTATIVA CRUENTA – A vítima sofre lesão corporal 
12 
 
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA 
Configura desistência voluntária quando o agente desiste voluntariamente de prosseguir na execução do 
assassinato, sendo assim responde somente pelos atos já praticados 
Elementos da Desistência voluntária: 
1) Efetivo início de execução 
2) Possibilidade de prosseguimento na execução 
3) Omissão no prosseguimento por vontade própria 
 
ARREPENDIMENTO EFICAZ 
Ocorre nos casos em que o sujeito já tenha realizado os atos executórios ao seu alcance, que, como 
decorrência causal, já seriam suficientes para ocasionar a morte, porém, se arrepende e pratica novo ato 
para salvar a vida da vítima 
Elementos do Arrependimento eficaz: 
1) Término na execução 
2) Possibilidade de consumação 
3) Impede o resultado 
 
A consequência é a mesma que a desistência voluntária, não responde por tentativa de homicídio, apenas 
pelos atos praticados 
 
HOMICÍDIO SIMPLES 
Art. 121, caput – Matar alguém: 
Pena – Reclusão, de 6 a 20 anos 
 
Se o assassino cometer um homicídio simplão, sem utilizar nenhum tipo de meio cruel, sem nenhuma 
ferramenta, escolher um zé ninguém para matar... Ele cometerá um homicídio simples, ou seja, não terá 
nenhuma qualificação, majoração etc 
 
Esse tipo de homicídio é muito difícil de acontecer, pois, sempre há algum tipo de “detalhe mais sangrento” 
 
 
 
13 
 
HOMICÍDIO PRIVILEGIADO 
Art. 121, §1º - Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o 
domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de 
um sexto aum terço 
Se o agente cometer o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio 
de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um 
sexto a um terço 
Situações de homicídio privilegiado: 
RELEVANTE VALOR 
SOCIAL 
A pessoa comete o homicídio pensando causar 
um benefício a coletividade 
MORAL 
 Diz respeito a um sentimento pessoal, ex.: 
vingança, eutanásia 
OBS.: Ortotanásia o médico não vai dar causa a 
morte da pessoa, ele simplesmente vai deixar de 
aplicar um tratamento que só prolongaria até 
acontecer o resultado, não é considerado 
homicídio 
 
 
 
 
Sob o DOMÍNIO DE VIOLENTA EMOÇÃO à 
INJUSTA PROVOCAÇÃO DA VÍTIMA 
A injusta provocação pode ser a vítima que sofre 
uma agressão e em legitima defesa acaba 
fazendo em excesso ou não atual/iminente. 
Quanto a violenta emoção exige domínio (não 
mera influência) e deve ser logo em seguida, de 
reação imediata (no mesmo contexto fático ou no 
máximo minutos depois, não mais do que isso) a 
provocação. OBS.: O adultério é uma provocação 
OBS.: A atenuante do art. 65, III, c, CP não 
necessita ser logo em seguida 
Ambos as minorantes tem caráter subjetivo. Por 
serem apenas circunstâncias de caráter pessoal 
não se comunicam - Art. 30 CP 
 
HOMICÍDIO QUALIFICADO 
Existem 21 Qualificadoras de Homicídio Qualificado, hipótese em que o Legislador entendeu que o agente 
deve ter uma pena maior. A primeira separação será dividida em dois grupos, que serão subdivididos em 
quatro modalidades: 
 
Qualificadoras Subjetivas 
Conexão do Homicídio com outro Crime 
 
Qualificadoras quanto ao Meio de Execução 
Qualificadoras quanto ao Modo de Execução 
 
14 
 
QUALIFICADORAS SUBJETIVAS 
Essas qualificadoras subjetivas podem se dar por conta dos: 
MOTIVOS DO CRIME 
Nesta modalidade o delito é considerado mais grave em decorrência do motivo do crime ser considerado 
imoral ou desproporcional 
 
Paga – Assassino mercenário, o que faz agir é 
simplesmente o interesse financeiro 
 
Promessa de Recompensa 
OBS.: Tanto o motivo da paga quanto da 
promessa de recompensa são os casos 
excepcionais em que é necessário o homicídio 
ser plurissubjetivo, pois precisa de alguém que 
pague e outro que execute 
Há 2 Correntes que falam sobre a comunicação 
da qualificadora: 
Diante do art. 30 CP, vários doutrinadores dizem 
que as qualificadoras da paga ou da promessa de 
recompensa não se comunicam entre o executor e 
o mandante, pois a qualificadora do homicídio é 
uma circunstância e não uma elementar do crime 
Já outros doutrinadores, como Damásio e 
Mirabete, dizem que devido a peculiaridade da 
plurissubjetividade, é para ser considerado como 
um crime especial de homicídio, sendo assim a 
qualificadora se comunica entre o executor e o 
mandante 
 
 
 
Motivo Torpe – É o motivo que mais vivamente 
ofende a moralidade média ou o sentimento ético 
social comum. Desta forma é o motivo abjeto, 
ignóbil, repugnante, que imprime ao crime um 
caráter de extrema vileza ou imoralidade. Ex.: 
Matar o chefe para assumir o cargo, matar por 
prazer, vingança por ato justo (matar o Juiz que 
condenou), morte de policiais de civis e militares 
por fação criminosa etc 
 
Motivo Fútil – É aquele que pela sua mínima 
importância não é causa suficiente para o 
crime. É um motivo banal em que manifesta 
desproporcionalmente à gravidade do fato. Pode-
se considerar motivo fútil uma modalidade de 
motivo torpe, que tem uma importância pequena. 
Ex.: Patrão mata o empregado porque ele errou ao 
efetuar um serviço, mata o dono do bar porque 
recusou servir uma bebida, mata porque perdeu 
uma partida de futebol etc. 
OBS.: Uma briga de transito poder ser considerado 
motivo fútil, entretanto se começar com futilidade e 
já matar será considerado, mas se começar com 
um motivo fútil e for esquentando cada vez mais a 
discussão até acontecer a morte, não será 
considerado motivo fútil 
 
 
 
15 
 
CONEXÃO DO HOMICÍDIO COM OUTRO CRIME 
Decorre também da motivação do agente, ou seja, do fato dele matar a vítima com a finalidade de viabilizar a 
prática de outro crime, ou assegurar a ocultação, imunidade ou vantagem de um delito anterior 
o Garantir a execução de outro crime 
o Garantir a ocultação 
o Garantir a impunidade 
o Garantir a vantagem obtida com outro crime 
Conexão Consequencial é garantir a ocultação, impunidade ou vantagem, entretanto primeiro é cometido 
o outro crime e posteriormente o homicídio 
Conexão Teleológica é praticado em razão de assegurar a execução de outro crime, o homicídio vem 
antes do outro crime 
Ocultação – Outro crime acontece e a morte posterior se dá para evitar que o fato criminoso anterior seja 
descoberto. Ex.: Funcionário do banco que há muitos anos pega dinheiro do caixa, num certo dia é feito uma 
auditoria e o funcionário mata o auditor para ocultar todo o dinheiro que havia pegado 
Impunidade – A prática do crime anterior já é sabida, o que evita é ser punido por aquele crime que já é 
conhecido. Ex.: Matar a única testemunha que irá testemunhar o crime 
A Vantagem pode ser: 
 Produto do crime – O produto é o objeto material do próprio crime anterior, Ex.: Crime contra o 
patrimônio, é a própria coisa subtraída em caso de roubo. Visando não perder o produto, mata alguém 
 Preço do crime – Dinheiro que se paga para alguém cometer um crime 
 Proveito de crime – Vantagem auferida indiretamente, Ex.: Casa comprada com dinheiro roubado 
 
 
QUALIFICADORAS QUANTO AO MEIO DE EXECUÇÃO 
Praticados por meios cruéis ou dissimulados e executados de uma maneira que a vítima tem uma 
dificuldade muito grande em se defender. Essas qualificadoras são divididas por: 
MEIOS UTILIZADOS 
Veneno 
Pode ser químico ou biológico 
Fogo 
Crueldade e o perigo em 
comum 
Explosivo 
Qualquer tipo de explosivo, 
causando perigo em comum 
 
 
 
16 
 
Asfixia 
Há várias modalidades: 
Mecânica 
Esganadura – Com as próprias mãos aperta o 
pescoço da vítima com muita força, de modo a 
impedir que o ar passe 
Estrangulamento – Não usa o próprio corpo, mas 
sim algum objeto para apertar o pescoço da vítima 
Enforcamento – Utiliza algum objeto junto com a 
ação da gravidade 
Sufocação – Utiliza um objeto para de outra forma 
obstruir as vias respiratórias (interna e externa), 
como utilizar um travesseiro, colocar coisas na 
garganta da vítima e até mesmo com a própria 
mão tapar o nariz e a boca 
Afogamento – Pode ser em agua ou em outro 
liquido qualquer (álcool, gasolina). Ocorre a 
substituição do ar pelo liquido 
Soterramento – Aterrar a vítima viva, obstruindo 
as vias aéreas 
Sufocação Indireta – Não ocorre o trancamento 
das vias aéreas, mas por estar soterrada, o pulmão 
não consegue se expandir 
Tóxica 
Confinamento – Ambiente completamente 
lacrado, aonde não ocorre a entrada de oxigênio. A 
vítima morre por respirar outro gás que não seja o 
oxigênio 
Gás Asfixiante – Esses gases asfixiantes não são 
necessariamente o veneno, porém com a 
respiração constante leva a vítima a morte. Ex.: 
Garagem fechada com veículo ligado 
 
Tortura 
Provocar sofrimento físico ou mental na vítima. A 
tortura costuma ser devagarzinho, se prolonga no 
tempo. Há duas modalidades: 
Crime de Tortura simples – O agente quer 
torturar e matar 
Crime de Tortura qualificado pelo resultado 
morte – Modalidade exclusivamente preterdolosa 
(dolo no antecedente e culpa no consequente), o 
agente não quer matar, mas somente torturar, 
porém ocorrea morte 
OBS.: Se o agente tortura uma pessoa, depois 
leva a um outro local para ocultar a tortura e a 
executa com um tiro na cabeça, o agente irá 
responder por homicídio qualificado não pela 
qualificadora da tortura, mas sim pela qualificadora 
de ocultação de outro crime 
Insidioso 
Dissimulado na sua eficiência maléfica, ao qual a 
vítima não tem ciência. Ex.: Armadilha, 
sabotagem, cortar freio do carro 
 
Cruel 
Provoca forte sofrimento físico na vítima 
 
Que possa causar perigo comum 
Não precisa resultar, mas que possa resultar um 
perigo comum. Perigo a um número elevado e 
indeterminado de pessoas 
 
17 
 
QUALIFICADORAS QUANTO AO MODO DE EXECUÇÃO 
Recursos que inviabilizam a defesa da vítima 
Traição 
Só pode configurar-se quando há quebra de 
fidelidade e lealdade entre a vítima e o agente, 
fazendo com que dificulte ou impossibilite a defesa. 
OBS.: O ataque brusco e de surpresa. 
Emboscada 
É a tocaia. No caso, o agente se oculta com o fim 
de aguardar a passagem da vítima (agente 
escondido) 
Dissimulação 
O agente oculta sua intenção ofensiva e se utiliza 
de meio fraudulento para enganar a vítima. Pode 
ocorrer de 2 formas: 
Quando o agente esconde o seu propósito 
delituoso, sendo a vítima de surpresa 
Quando há emprego de aparato ou disfarce 
para a prática do crime 
OBS.: Premeditação não considera qualificadora 
 
 
Aplicação das Qualificadoras 
Diante dos motivos qualificados do art. 121 §2º, só poderá usar UMA QUALIFICADORA, para não ferir o 
princípio do bis in iden. Entretanto o art. 61, II é uma cópia das qualificadoras do art. 121 §2º, desta forma 
quando se encontrar várias modalidades de qualificadoras, usa uma como qualificadora e as demais usa 
como agravante genérica. Salvo asfixia, pois não é repetida na agravante genérica 
OBS.: É impossível ter a figura privilegiada e qualificadoras subjetivas, mas é possível ter a figura privilegiada 
e qualificadoras objetivas 
O homicídio será CRIME HEDIONDO em 2 Situações (Lei nº 8.072/90): 
a) Quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente 
b) Quando se tratar de homicídio qualificado 
Consequências dos Crimes Hediondos: 
 Não pode se beneficiar por anistia, graça e indulto 
 O regime inicial será sempre o fechado 
 Para progredir de regime não será suficiente 1/6 como no crime comum, precisa cumprir 2/5 se for 
primário e 3/5 se for reincidente 
 O livramento condicional só será concedido quando cumprido 2/3 da pena, se for reincidente em crime 
hediondo não haverá livramento condicional em qualquer hipótese 
Em caso de homicídio privilegiado com qualificadora objetiva não é considerado crime hediondo, pois 
a solução que se encontrou for interpretar o art. 67 CP, sendo que, como a minorante tem caráter subjetivo 
ela deve pesar mais do que a qualificadora que é objetiva 
OBS.: Se forem coautores as circunstâncias de comunicam 
18 
 
OBS².: Se for partícipe presente na cena dificilmente irá ignorar o meio ou modo de execução, ainda que 
não execute, sendo assim as circunstâncias se comunicam. Caso não soubesse não se comunica 
Desta forma se for partícipe ausente na cena deve verificar se sabia ou não sabia do meio ou do modo de 
execução. Se sabia as circunstâncias se comunicam. Se não sabia as circunstâncias não se comunicam 
CAUSA DE AUMENTO de pena em homicídio doloso (Art. 121, §4º, 2ª parte) - É uma majorante, sendo que 
o limite máximo pode passar do previsto pelo legislador, ocorre se a vítima é menor de 14 anos ou maior de 
60 anos 
OBS³.: Para aplicar a majorante considera-se o tempo da ação, e não do resultado 
 
HOMICÍDIO CULPOSO 
Art. 121, §3º - Se o homicídio é culposo: 
Pena – Detenção de um a três anos 
 
Ocorre pela não observância dos deveres e cuidados objetivos. Todo mundo deve ter um cuidado em 
relação ao proceder no dia a dia que o Legislador toma como referência o cuidado do homem médio 
O legislador quis dizer como homem médio uma pessoa equilibrada, cuidadosa, gente boa 
É possível que alguém cause a morte de outra pessoa, observando os cuidados que o homem médio tomaria, 
nesse caso o fato é impunível, sendo uma fatalidade  
Os CASOS de não tomar os cuidados que um homem médio deve ter, são: 
 Imprudência – Uma ação, um fazer irresponsável 
 Negligência – É uma omissão, uma ausência de precaução. Ex.: Não fazer a manutenção de uma 
máquina, não fazer a manutenção dos freios do carro 
 Imperícia – Tem a qualificação técnica, porém não observa os preparos da sua qualificação 
 
O resultado do homicídio culposo é o aspecto mais importante, sendo assim não existe tentativa de 
homicídio culposo. Mesmo que o agente tenha imaginado o resultado, chamado de culpa consciente, é 
considerado ainda assim crime culposo 
Concorrência de Culpas – Não há concurso de pessoas em homicídio culposo, pois não há liame 
subjetivo, porém, pode haver a pluralidade de agentes no homicídio culposo 
Não existe compensação de culpas, se 2 pessoas agem com culpa e uma machuca a outra, não será 
compensado uma por uma, serão ambos responsabilizados pelos danos causados 
A consumação sempre é com a morte da vítima 
 
19 
 
Aumento de Pena no Homicídio Culposo 
1ª parte do §4º do Art. 121 – Aumento de pena no homicídio culposo 
“No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de 
profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as 
consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante (...)” 
O autor do crime culposo tem obrigação de agir, pois, senão, irá responder pelo homicídio culposo 
qualificado, caso haja outros no local do crime culposo, também terão a obrigação de agir, pois senão irão 
responder por omissão de socorro 
Fugir para evitar o flagrante é diferente de não socorrer. Segundo o art. 68, não é possível utilizar duas 
majorantes, sendo aplicado a que mais aumente, sendo assim se fugir e omitir socorro, irá ser utilizado 
apenas uma majorante 
 
Perdão judicial – Art. 121, §5º CP 
A aplicação do perdão judicial decorre do sofrimento percebido pelo próprio agente em face de sua 
conduta culposa 
Sendo assim no caso de homicídio culposo, se o fato já atingiu o autor de uma maneira tão grave, que deixa 
de ter razão a própria pena, o juiz irá conceder essa causa de extinção de punibilidade, chamado de 
perdão judicial. O perdão pode ser moral (pai que mata filho) ou material (explode a máquina por falta de 
manutenção, mata um e fere o que não fez a manutenção) 
O perdão judicial não se comunica (art. 30 CP) 
O perdão judicial deve ser concedido na sentença, momento após que o Juiz iria condenar. Para alguns a 
natureza dessa sentença é condenatória, para outros é declaratória. O art. 120 diz que a sentença que 
conceder o perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência 
 
Homicídio Culposo no Código de Trânsito Brasileiro 
Homicídio culposo na direção de transito acontece geralmente por alguma infração de trânsito, porém, nem 
sempre é possível que tenha culpa mesmo respeitando todas as regras 
Crimes de trânsitos somente ocorre nas vias terrestres na direção de veículo automotor, metrôs (trens 
não entram, mas trólebus sim, que são ônibus elétricos) 
Previsto no Art. 302 do CTB 
CAUSA DE AUMENTO DE PENA - Aumenta a pena de um terço até a metade, isso ocorre nos casos em 
que o agente não possui Permissão para dirigir ou Carteira de Habilitação, se o crime é praticado em 
faixa de pedestre ou sobre a calçada, se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima ou no exercício 
de sua profissão ou atividade, dirigindoveículo de transporte de passageiros 
 
20 
 
INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO AO SUICÍDIO 
Art. 122 – Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça: 
Pena – Reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da 
tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave 
Quando estudamos concurso de agentes, se alguém induz, instiga ou auxilia, essa pessoa é chamada de 
partícipe e responde pelo mesmo crime, em alguns casos de maneira até mais severa. 
Chamamos informalmente esse crime de “participação em suicídio”, porque pune quem colabora com o 
suicídio alheio 
Entretanto o verdadeiro partícipe leva a mesma pena do autor do crime, porém quem se suicida não 
comete crime, pois suicídio não é crime, por isso que o correto é não usar essa nomenclatura, afinal das 
contas quem induz, instiga ou auxilio é autor e não partícipe, pois configura o verbo do tipo penal 
Não tem como falar simplesmente em tentativa deste crime por induzimento, instigação ou auxílio. Sendo 
necessário resultar lesão corporal grave ou se consumar 
Induzimento 
O agente faz surgir a ideia do 
suicídio na vítima, sugerindo 
a ela tal ato e a incentivando 
a realizá-lo 
Instigação 
Consiste em reforçar a 
intenção suicida já presente 
na vítima. Desta forma a 
pessoa já estava pensando em 
ceifar a própria vida, e o 
agente, ciente disso, a estimula 
a fazê-lo 
 
 
Auxílio 
Chamado também de 
participação material, pois 
consiste em colaborar de 
alguma forma com o ato 
executório do suicídio. A 
vítima já está convicta de que 
quer se matar, e o agente a 
ajuda a concretizar o ato 
O auxilio pode ser material ou 
intelectual, como transmitir os 
conhecimentos necessários 
para que a pessoa se suicide 
Mas para essa modalidade o 
ato letal deve ser cometido 
pela própria vítima 
É possível o AUXÍLIO POR 
OMISSÃO, nos casos em que 
a pessoa tenha a 
responsabilidade 
Entre o auxílio ao suicídio deve 
ter um nexo causal, se auxiliar 
com uma corda, e a pessoa se 
matar com uma arma, não 
responderá por auxilio ao 
suicídio 
OBS.: Roleta russa quem 
participar responde pelo art. 
122 
OBS².: Não existe a 
modalidade culposa
 
AUMENTO DE PENA 
Ocorre nos casos: 
 Se o crime é praticado por motivo egoístico – A intenção do agente é auferir algum tipo de 
vantagem em decorrência da morte da pessoa 
 Se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência 
21 
 
INFANTICÍDIO 
Art. 123 – Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: 
Pena – Detenção, de dois a seis anos 
 
O fenômeno do parto, em razão da intensa dor que provoca, da perda de sangue, do esforço necessário, 
dentre outros fatores decorrentes da grande alteração hormonal que passa o organismo feminino, pode 
levar a mãe a um breve período de alteração psíquica que acarrete forte rejeição àquele que está nascendo 
ou recém-nascido, visto como responsável por todo aquele sofrimento 
Em razão dessa perturbação, a mãe matar o filho, incorrerá no crime de infanticídio, em que a pena a ser 
aplicada é muito mais branda do que a de um homicídio 
Trata-se de um crime sui generis porque a perturbação psíquica decorrente do estado puerperal reduz 
apenas temporariamente a capacidade de discernimento da mãe, não se enquadrando no conceito de semi 
imputabilidade 
O crime de infanticídio pode ocorrer no momento em que o filho está nascendo ou logo após o 
nascimento. Sendo assim a circunstância temporal constitui elemento normativo do tipo do infanticídio, pois 
a morte do feto, antes do início do trabalho de parto, constitui crime de autoaborto 
A consumação ocorre no momento da morte 
A tentativa é possível, pois se trata de crime plurissubsistente 
OBS.: Não existe modalidade culposa de infanticídio 
 
Possibilidade de coautoria e participação 
A Doutrina Majoritária diz que, caso alguma outra pessoa tenha também tomado parte no ato executório, isto 
é, se a mãe e o terceiro mataram o recém-nascido, serão considerados COAUTORES do crime. 
Se apenas a mãe cometer ato executório, tendo sido estimulada a fazê-lo por terceiro, este será 
PARTÍCIPE do infanticídio 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
ABORTO 
Art. 124 – Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: 
Pena – Detenção, de um a três anos 
Aborto é a interrupção da gravidez com a morte do produto da concepção – Arts. 124 ao 127 CP 
Os crimes de aborto tutelam a vida humana intrauterina, diferentemente dos outros crimes até aqui 
estudados 
A gravidez passa por várias fases, sendo chamado de ovo nos dois primeiros meses, de embrião nos dois 
meses seguintes e, finalmente, de feto no período restante 
O aborto é possível desde o início da gravidez, porém o início da gravidez tem uma divergência em relação 
ao momento que se inicia, sendo para alguns no Momento da Fecundação, para outros no Momento da 
Nidação 
Momento da Fecundação ocorre quando o espermatozóide é recepcionado pelo óvulo 
Momento da Nidação ocorre quando acontece a implantação do óvulo é fecundado no útero 
Uma questão polêmica é a pílula do dia seguinte que ocorre justo no momento entre a fecundação e a 
nidação. Todavia a pílula do dia seguinte é lícita no Brasil, conforme esse entendimento, para aqueles que a 
gestação se inicia na nidação não se pune a pílula por ser tratar de fato atípico, para aqueles que a gestação 
se inicia na fecundação não se pune o aborto com fundamento na excludente de ilicitude do exercício regular 
do direito 
No caso das primeiras etapas (fecundação do óvulo com o espermatozóide) serem feitas em vidro, para ser 
implantado depois na mulher, não há no que se falar em aborto, caso ocorra qualquer coisa será considerado 
um fato atípico 
MODALIDADES DE ABORTO 
 Aborto Natural – A gravidez é interrompida e o produto da concepção morre por motivos naturais. Ex.: 
Doenças, má formação, dentre outros 
 Aborto Acidental – Ocorre por algum tipo de acidente. Ex.: Acidente de carro, queda, atropelamento 
 Aborto Criminoso – Aborto provocado (Nem todos os abortos provocados são criminosos) 
 Aborto Legal – Situações em que o Legislador autoriza o aborto 
 
SITUAÇÕES DE ABORTO CRIMINOSO 
AUTO ABORTO – Art. 214 CP 
Refere justamente a gestante, ela mesma efetua as práticas abortivas visando interromper a gestação, 
necessita de dolo ou dolo eventual 
Pune também quando a gestante consentir com o aborto 
23 
 
O auto aborto é crime próprio e de mão própria, não tem como um terceiro praticar esses verbos do art. 
214 CP 
Na tentativa de suicídio, se a gestação permanece, não será punida a tentativa de aborto, porque não se 
pune a autolesão, mas se ocorrer o aborto, alguns doutrinadores entendem que o fato é atípico, porque o 
dolo dela não era matar o filho e sim matar a si mesma, outros doutrinadores entendem que agiu com dolo 
eventual e que portanto responde pelo auto aborto 
OBS.: Não há coautor nesse artigo porque se alguém auxilia cai no art. 126, sendo praticados crimes 
diferentes 
OBS².: É possível partícipe no auto aborto. Ex.: Fornecer o medicamento para o aborto 
 
ABORTO PROVOCADO POR TERCEIRO SEM O CONSENTIMENTO DA GESTANTE – Art. 125 
Esta é a modalidade mais grave do crime de aborto e pode se caracterizar em duas hipóteses: 
 Quando não houve, no plano fático, qualquer autorização por parte da gestante 
 Quando houve, no plano físico, uma autorização da gestante, mas tal anuência carece de valor 
jurídico em razão do que dispõe o próprio texto legal – Emprego de fraude, obtido com grave 
ameaça,obtido com violência, menor de 14 anos e sem capacidade mental de consentir 
 
ABORTO PROVOCADO POR TERCEIRO COM O CONSENTIMENTO DA GESTANTE – Art. 126 
Une o que pratica o aborto com o consentimento da gestante. Entretanto quem provoca o aborto tem 
uma pena maior do que a gestante que consentiu 
O consentimento da gestante deve ser até o momento da consumação do ato, caso a gestante se arrependa, 
quem praticar o aborto irá responder pelo art. 125 CP 
O consentimento deve ser também, obtido de forma livre e espontânea 
No caso da gestante ser menor de 14 anos, alienada ou débil mental o consentimento dela não é válido, 
sendo o autor do aborto punido pelo art. 125 CP 
OBS1.: No caso de aborto com o consentimento da gestante NÃO É CONSIDERADO PLURISSUBJETIVO, 
pois a gestante responde pelo art. 124 e o autor do aborto pelo art. 126, então NÃO HÁ CONCURSO DE 
PESSOAS 
OBS2.: A tentativa cabe em todas as figuras de aborto criminoso 
Em caso de absoluta impropriedade do objeto (art. 17 CP) o crime é impossível. Ex.: Feto morto, 
gravidez psicológica 
OBS3.: NÃO EXISTE ABORTO CULPOSO, responde por lesão corporal culposa somente o terceiro que for 
imprudente, imperito ou negligente, se for a própria gestante o fato é atípico 
OBS4.: Anunciar algum meio abortivo pune somente com pena de multa, sendo uma contravenção penal 
24 
 
CAUSA DE AUMENTO DE PENA 
Art. 127 CP – O correto é definir como forma majorada e não forma qualificada, pois NÃO traz novos 
limites de penalidade. 
Essas majorantes são aplicadas somente ao terceiro. 
Não se aplica a gestante porque na seguida de morte a gestante morreu. No caso de lesão corporal grave 
ela não pode ser autor e vítima 
OBS¹.: O caso do participe do art. 124 CP não pode ser aplicada essa majorante 
OBS.²: Pode ocorrer a majoração do art. 127 da tentativa de aborto e a minorante do art. 14, § único, ex.: 
tenta abortar a criança, mas mata a gestante e a criança se salva 
 
SITUAÇÕES DE ABORTO LEGAL 
São excludentes de antijuridicidade específicas 
Ocorrem em 2 SITUAÇÕES: 
 Aborto Necessário – Não há outro meio de salvar a vida da gestante. Justifica pelo risco de vida da 
gestante, o próprio médico que vai verificar esta necessidade. Quando o perigo não é atual ocorre a 
excludente de ilicitude do inciso I do art. 128 CP, sendo feito somente por médico. Se estiver o perigo 
atual, não precisa ser feito necessariamente por médico, estando a excludente de ilicitude amparado 
pelo estado de necessidade de terceiro 
 Aborto Sentimental – Necessita de três requisitos: 
o Gravidez resultante de estupro – Mesmo que não seja identificado o estuprador pode ser feito o 
estupro 
o Haja consentimento da gestante ou de seu representante legal se ela for incapaz 
o Seja realizado por médico 
Portaria nº 1145/05 do Ministério da Saúde – Se trata do procedimento de justificação e autorização do 
aborto sentimental. Ouvida por 2 médicos, se estiverem de acordo, deve ser colhida a assinatura da própria 
gestante ou de seu representante legal e procede-se o aborto. Se esse procedimento dos 2 profissionais da 
saúde não for seguido, mas for produto de estupro, o médico não vai responder pelo crime de aborto, mas 
somente administrativamente. 
Quem irá analisar se a gravidez foi por estupro é o médico 
Induzir o médico a erro, o médico não responde porque o inciso II do art. 128 é uma excludente de ilicitude, 
sendo assim ocorre a excludente putativa, a gestante que enganou responde pelo crime de consentimento 
para pratica do aborto, segunda parte do art. 124, e pela falsa comunicação de crime 
Aborto em caso de anencefalia foi decidido na ADPF nº 54 
 
25 
 
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