Buscar

Mesopotâmia O Nascimento das Primeiras Civilizações

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

MESOPOTÂMIA 
O nascimento das primeiras 
civilizações: 
Para estudar e perceber a arquitectura, enquanto parte integrante da vida quotidiana 
humana, teremos de nos remeter ao entendimento dos limites e fronteiras do 
aglomerado edificado, e percebê-los à luz do conjunto urbano, formado pelas suas 
individuais tipologias arquitectónicas. 
 
Perceber as cidades de hoje, enquanto fruto das civilizações da antiguidade, ou 
mesmo enquanto resultado de um processo de evolução que se começou a gerar 
aquando dos primeiros passos do hominídeo no sentido de se abrigar e sobreviver à 
fúria do seu meio envolvente, e consequentemente progredindo em inteligência e 
memória para assegurar a melhoria da sua qualidade de vida, pode ser uma forma de 
compreender a arquitectura e todas as artes, enquanto obra do pensamento e da 
consciência humana que tem buscado incessantemente pelo conforto e pelo bem 
estar, assim como pela compreensão do meio em que habita, usando das suas formas 
de expressão como veículo das suas consternações. 
Ao passo de cada gesto, o homem foi gerando as suas 
infraestruturas, num tempo ainda vazio de códigos de 
comunicação elaborados e padronizados – como a escrita. 
Infraestruturas, necessárias à sua utilidade, enquanto actor 
espacial, no território. 
Desenvolveu utensílios, que por sua vez serviam para criar 
outros, como auxiliares à caça e à pesca, para a sua 
sobrevivência primária. 
Depois de ocupar as cavernas e de ter aprendido a gerar e 
controlar o fogo, tornou o seu lar apto à habitabilidade segura 
e protegida. Ensinou, explicou e narrou os seus medos e 
conquistas, em pinturas, com tinturas que aprendeu a produzir, 
e gerou a consciência. 
 
Através da experiência acumulada e transmitida pelos meios de expressão que 
então se haviam conquistado, o Homem começou a perceber os ritmos cósmicos e 
celestes, assim como a perceber as estações ciclicas, e a sua influência nas zonas 
de caça. Com isto também a população ia aumentando em número e em 
longevidade, e através do aumento da segurança no meio natural, o homem pôde 
começar a sedentarizar-se por periodos cíclicos em lugares que conferiam boa 
subsistência. 
Com o passar do tempo, foi progredindo, descobrindo materiais de construção 
para construir as suas casas e cabanas, monumentos fúnebres ou de culto 
astronómico, que erigia em lugares especiais e que materializavam a sua 
consciência e as suas crenças. 
Foi organizando não só o seu território, mas também 
construíndo hierarquias. O ancião e a mulher, 
símbolos da sabedoria e da fertilidade tinham um 
estatudo especial na hierarquia dos grupos, 
significavam a continuidade da vida, e tinham um 
papel importante na decisão do rumo das suas 
aldeias. De certa forma geraram-se os clãs, e com 
eles a supermacia uns em relação a outros. 
As mãos do homem começaram a especializar-se na 
confecção de novas ferramentas, mais esbeltas e 
eficazes, e surgiram as especificidades de ofícios. 
Lentamente, mas progressivamente, à medida que o 
homem começa a alimentar a sua consciência de 
mundo, começa também a ser líder ou chefe de clã 
ou tribo, substituindo a mulher nesse papel, e 
começam a gerar-se as companhias de armas e 
tropas para o ajudarem na arte da guerra. 
O aumento do território é um objectivo, sendo 
dessas investidas, materializadas em invasões de 
territórios de outros clãs, de onde resultam os 
escravos, e assim, progressivamente dá-se o 
aparecimento das democracias militares. 
 
 
 
 
Enquanto isto acontece, vai-se percebendo que 
determinadas plantas podem ser colhidas, percebe-
se que podem ser semeadas, e com isto desenvolve-
se um sedentarismo mais prolongado, com a prática 
da agricultura e da domesticação de animais que 
proporcionam alimento e vestimenta. 
Começa-se então a acumular excedentes 
provenientes das terras férteis aradas e cultivadas, e 
procura-se acondicionar estes produtos para não 
deixar estragar o que pode ser uma fonte de 
sustento ou rendimento. 
É dessa necessidade que nasce a arte da cerâmica, e 
foi um dos ofícios que contribuiu para haver 
especialização de trabalho, e que directa ou 
indirectamente levou à passagem de comunidades 
organizadas segundo o poder matriarcal, para um 
tipo de comunidade patriarcal. 
 
Cerâmica encontrada num túmulo próximo 
a Nínive - período Ubaid (4000 - 3500 a.E.C.) 
Com a cerâmica e a organização das culturas agrícolas, e 
ainda com os novos materiais descobertos para fazer 
utensílios e armas, como o bronze, e mais tarde o ferro, 
surgem no primórdio das sociedades, a venda e a troca 
de bens entre familias e indivìduos que se 
especializaram em determinado ofício e assim podem 
trocar os seus produtos, por outros de que a sua família 
necessite. 
Também a invensão da roda, como utilidade na 
locomoção pelo terreno, possibilitou uma nova era de 
mobilidade. 
Às estadias prolongadas sedentárias nos terrenos férteis, 
juntavam-se as deslocações nómadas para outras 
regiões onde o clima se mostrava mais propício para a 
estadia, mas também as trocas comerciais se tornavam 
mais auspíciosas, uma vez que mais facilmente se 
podiam transportar tanto os alimentos agrícolas, como 
os animais e bens materiais. Trabalhar a terra também 
passou a ser mais fácil. Usava-se o arado, o qual 
receberia o contributo para a melhoria do seu processo 
de construção a descoberta do ferro. 
 
Se por um lado o homem ia aumentando os seus bens, 
também a sua individualidade ia crescendo, 
organizando-se as comunidades em castas, que 
passavam a dividir a população em classes de ricos ou 
poderosos, pobres mas livres, e escravos. A sociedade 
como a conhecemos hoje, originou-se assim, não sendo 
hoje muito diferente do que foi, aquando do 
aparecimento da civilização organizada, mediante 
cultos, crenças e necessidades de sobrevivência. Rico 
ou poderoso, é e era aquele que mais possuia, tanto 
bens materiais, como pessoas que para ele trabalham, 
mas também, a espiritualidade ou dialética suficiente 
para reúnir em si o poder e a riqueza, para isso 
podendo usar o trabalho daqueles que se inferiorizaram 
pela ignorância ou ingenuidade sendo subjugados aos 
seus impérios. 
 
Na mesopotâmia começam a ser navegáveis os 
rios, que acabam por ser dilatadores do 
fenómeno de vendas e trocas comerciais e 
culturais, e aí os povoamentos de desenvolvem 
para gerar o nascimento das primeiras cidades 
da história, segundo a asserção de que hoje 
temos de cidade e urbanismo, sediadas no vale 
da crescente fértil. 
 
Nesta região, Terra Entre Dois Rios (Tigre e 
Eufrates), considerada uma zona de boa 
fertilidade das terras, a organização da 
colectividade pelas mãos de um sacerdote ou 
rei com poder divino, conseguiu arranjar forma 
de escoar os pântanos que tornavam a zona 
inabitável por mais do que uma temporada, e 
a arranjar meios de canalizar as àguas dos rios 
para assegurar a irrigação das culturas onde a 
àgua não chegasse. 
A civilização Suméria constrói então as suas 
casas de barro local, cozido ou seco ao sol, pois 
na região não havia senão pouca madeira, e 
nenhuma pedra. 
Para além das casas, constróem –se muralhas, 
templos ligados aos cultos celestes, palácios 
com jogos de luz e sombra, com percursos 
orgânicos e labirinticos, revestem-se os 
exteriores e os interiores com ladrilhos 
coloridos e pratica-se a religiosidade e a arte 
da guerra. 
«(…) O vale do Tigre e do Eufrates, (…) estreita faixa de terreno fértil protegida de 
ambos os lados por desertos, é uma bacia larga e pouco profunda, com raras defesas 
naturais, onde se entrecruzam os dois rios e seus afluentes, fácilmente acessível de 
qualquer lado. Os factores geográficos não favoreciam assim a unificação política. Só 
mil anos depois de ter começado a civilização mesopotâmica apareceram chefescom 
essa ambição e nem à custa de guerras quase permanentes conseguiram realizá-la 
por muito tempo.» 
 
Jason, O próximo oriente antigo, pg.70-71 
OS SUMÉRIOS 
«(…) Um pouco antes do quarto milénio a.C. chegaram à Mesopotâmia Meridional, 
vindos da Pérsia, e nos anos seguintes fundaram aí certo número de cidades – estados e 
desenvolveram a sua escrita própria, de caracteres cuneiformes (em forma de cunha) 
gravados em tabuletas de barro. » 
(…)« como não dispunham de pedra, os Sumérios ergueram casas de adobes e madeira, 
de modo que pouco ficou da sua arquitectura, a não ser os alicerces.»(…) 
Jason, O próximo oriente antigo, pg.70-71 
 
A escrita foi inventada pelos 
Sumérios cerca de 3500 anos a.c. 
«A sua escrita era cuneiforme, com cerca de 400-
500 signos silábicos, tendo sido usada durante 
cerca de um milénio. Esses signos eram 
primeiramente desenhos de objetos reais, 
animais, ações, símbolos - portanto, ideográfica -, 
tendo depois evoluído para combinações de 
elementos em forma de cunha, donde lhe advém 
o nome. Esta escrita influenciaria muitas línguas 
do Médio Oriente.» 
http://www.infopedia.pt/$sumerios 
«(…) o desenvolvimento dos sistemas de escoamento de àguas, canalização e irrigação 
converteu aquela zona pantanosa numa outra de considerável fertilidade, 
assegurando aos seus habitantes uma eficaz administração de alimentos 
relativamente estável. Como resultado de tudo isto, o excedente de bens materiais e 
energia humana empregrou-se na construção de cidades agora de maior tamanho. Em 
analogia com o que havia sucedido anteriormente com a construção megalítica na 
Europa, na Mesopotâmia os primeiros edifícios permanentes serviram para satisfazer 
as funções públicas mais peremptórias, que supriam a necessidade de salvar o abismo 
existente entre os humanos e os deuses. No entanto, apesar de tais edificios terem sido 
patrocionados por reis, principes ou governadores individuais, não deixavam de ter o 
carácter de materialização de uma vontade pública. Apartir daqui, a civilização 
humana e a sua materialização arquitectónica colocaram-se em marcha.» 
Tradução do texto espanhol: La invención de la arquitectura: de las cavernas a las ciuudades, cap. 9,pgs. 163-165; ROTH, L.M.«Entender 
la arquitectura», Barcelona, Gustavo Gilli, 2003. 
OS PERCURSOS DA ÀGUA 
A RELIGIÃO: 
 «Cada cidade estado tinha o seu Deus local, considerado como seu «rei» e senhor. 
Possuía também um chefe humano para governá-la, o intendente do soberano 
divino. O deus era uma espécie de defensor dos seus fiéis junto das outras 
divindades que regiam as forças da Natureza: o vento, o tempo, a àgua, a 
fertilidade, os astros. O conceito de propriedade divina não era uma simples ficção 
religiosa, acreditava-se à letra que o deus era proprietário do território da cidade e 
também do trabalho e da produção dos habitantes, submetidos às suas ordens 
através do intendente humano. É um sistema económico conhecido por 
«socialismo teocrático», uma cidade planificada cujo centro administrativo era o 
templo. Este procedia ao ajustamento da mão-de-obra e dos recursos públicos 
necessários aos empreendimentos da comunidade, como a construção de diques 
ou de valas de irrigação, e armazenava e distribuía uma parte considerável das 
colheitas. Tudo isto exigia a manutenção de pormenorizados documentos escritos. 
Por isso, não é de admirar que os textos das inscrições sumerianas primitivas 
sejam mais de indole económica e administrativa que religiosa, embora a escrita 
fosse um privilégio sacerdotal.» 
 
Jason, O próximo oriente antigo, pg.70-71 
Cidades – Estado da Mesopotâmia 
 
1. Civilização Suméria 
2. Acádia 
 
Civilização Suméria: 
Cidade - Estado de Eridu 
Eridu, uma das principais cidades da civilização da Mesopotâmia, a par de Ur, 
Lagash e Uruk, tinha também um zigurate, o centro de toda a sua vida religiosa, 
construídos no III milénio a. C.. 
Reconstrução do Templo de Eridu 
«Em 3.500 a.C. surgem centros como Uruk, com uma instituição urbana fundamental, o 
templo, chamado de zigurate, que expressava simbolicamente o poder. 
 
Os templos foram responsáveis pelo desenvolvimento de vários aspectos da sociedade, 
como a escrita, o Estado, o sistema jurídico, a arte e a arquitetura, entre outros. 
 
O sul mesopotâmico foi palco de inúmeras disputas militares entre os vários centros 
urbanos pela hegemonia política de territórios vizinhos por volta de 2800 a.C. O 
resultado dessas guerras transformou o desenvolvimento dessas cidades: as revoltas no 
interior do país levaram a uma migração significativa do campo para a cidade, fazendo 
com que a maioria da população se tornasse urbana; maciças fortificações foram 
construídas para garantir a segurança destas cidades, definindo assim a diferença entre 
o espaço urbano e o rural e restringindo o acesso às cidades através dos portões das 
muralhas. 
 
As necessidades de guerra exigiram um maior desenvolvimento da autoridade política e 
militar induzindo a criação da segunda principal instituição urbana: o palácio. As cidades 
mesopotâmicas passaram, então, a contar com dois centros de poder: um político e 
militar – o palácio –, e outro económico e religioso – o templo –, um espaço profano, 
outro sagrado.» 
Fonte bibliográfica da internet: ver bibliografiA 
A IMPORTÂNCIA DO TEMPLO E DO PALÁCIO: 
Templo Branco 
O templo mede 22 x 17 metros. 
O acesso ao templo era feito 
através de três portas, sendo a 
principal localizada no lado sul. 
 
Templo Branco 
Cidade – Estado de URUK 
«NA CIDADE SUMÉRIA DE URUK na actual Warka, o Templo Branco, assim chamado 
por arqueólogos, pela cor que recobria a sua grande sala interior, foi construído entre 
os anos 3500 e 3000 a. C. e é um dos primeiros exemplos de zigurates coroado por um 
templo.» 
Tradução do texto espanhol: La invención de la arquitectura: de las cavernas a las ciuudades, cap. 9,pgs. 
163-165; ROTH, L.M.«Entender la arquitectura», Barcelona, Gustavo Gilli, 2003. 
«O templo marcava o centro da vida espiritual e temporal na civilização suméria. Era uma 
estrutura monumental, montada sobre uma colina artificial, o zigurate, sobre o qual se construía 
o templo a coroar o conjunto, que se compunha também pelos armazéns, oficinas e casas dos 
escribas dispostos em volta do polo central. 
A mítica Torre de Babel foi destruída mas ainda se mantém o Templo Branco da cidade Uruk, 
identificada na Bíblia como Erech. 
Este templo é constituído por um monte de 12 metros de altura, construído com tijolos, que 
antecede o santuário servido por rampas e escadarias que conduzem ao espaço mais sagrado, a 
cella, onde se celebravam os sacrifícios rituais oferecidos à imagem do deus, que neste caso seria 
Anu, o deus do Céu, mas a sua escultura perdeu-se. 
A cella é uma sala estreita, que corre todo o comprimento do templo e está ladeada por câmaras 
de enormes dimensões. A entrada principal está colocada do lado sudoeste, para obrigar o crente 
a fazer uma via sacra até atingir o local místico. » 
www.infopedia.pt/$templos-de-eridu-e-de-uruk 
3000 a.C. – Cidade – Estado de UR 
ZIGURATE DE UR 
«O zigurate dedicado ao Deus da Lua, na cidade suméria de Ur, erigido 
aproximadamente entre os anos 2113 e 2006 a.C. pelo Rei Ur Nammu, ilustra o 
desenvolvimento desta tipologia durante o periodo sumério. O conjunto é uma sólida 
massa de barro, no interior o revestimento é de ladrilhos de barro brando, e as 
fachadas são cobertas com uma capa de mais de dois metros de espessura de 
ladrillhos cozidos acentados com betume.o seu traçado consiste em três plataformas 
sucessivas que vão diminuindo de tamanho à medida que sobem em altura. Para se 
lhe aceder sobe-se por um complicado sistema de amplas escadas rectas, e o conjunto 
está rematado por um templo situado na cúspide.» 
Traduçãodo texto espanhol: La invención de la arquitectura: de las cavernas a las ciuudades, cap. 9,pgs. 163-
165; ROTH, L.M.«Entender la arquitectura», Barcelona, Gustavo Gilli, 2003. 
Cidade – Estado de LAGASH 
«Já para o fim do Periodo Dinástico Arcaico, entrou em declínio o socialismo 
teocrático das cidades – estado sumerianas. Os «intendentes do deus» acabaram 
por se tornar monarcas de facto e os mais ambiciosos procuraram alargar os seus 
domínios à custa dos vizinhos. Pela mesma altura, populações semíticas da 
Mesopotâmia Setentrional encaminharam-se para o Sul em número crescente, 
acabando por ganhar ascendente, nalguns lugares, sobre os Sumérios, cuja 
civilização adoptaram, embora não estivessem tão ligados à sua concepção de 
cidade-estado. Assim, não é se surpreender que o semita Sargão, da Acádia, e os 
seus sucessores (2340-2180 a.C.) fossem os primeiros chefes mesopotâmicos que 
se proclamaram abertamente reis e manifestaram a ambição de governar a terra 
inteira. (…)» 
- Jason, O próximo oriente antigo ps. 75-76 
Civilização Acádia 
2500 a.C. 
o Sargão I de Acádia unifica a Mesopotâmia 
«Foi o primeiro rei a unir a Mesopotâmia sob o 
comando de uma só pessoa e o seu império, o 
acádico por ele montado, passou a ser um padrão 
para outros governantes.» 
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/Sargao0I.html 
1900-1200 a.C. 
o Primeiro império babilónico. 
o Reino de Hamurabi. 
o Código de Hamurabi. 
Civilização BABILÓNICA 
«O segundo milénio a.C. foi um periodo de agitação quase permanente na 
Mesopotâmia. 
 
- Jason, O próximo oriente antigo 
A convulsão étnica que levou os Hicsos ao Egipto teve 
um impacto ainda mais perturbador no vale do Tigre e 
do Eufrates. O poder central só esteve nas mãos de 
soberanos indígenas entre 1760 e 1600 a.C., quando a 
Babilónia assumiu o papel outrora desempenhado 
pela Acádia ou Ur. 
Hamurabi, o fundador da Dinastia Babilónica, é a 
maior figura da época. Aliando os feitos militares a um 
profundo respeito pela tradição sumeriana 
considerava-se como o «pastor preferido» do deus Sol 
Shamash, cuja missão era «fazer reinar a justiça sobre 
a Terra». 
Durante este reinado e os que se seguiram, a Babilónia 
tornou-se o centro cultural da Suméria e a cidade 
manteria o seu prestígio por mais de um milénio, 
mesmo depois de perdida a hegemonia política.» 
Reino de Hamurabi - Babilónia 
Inicialmente a Babilónia «(…)Surgiu como um pequeno estabelecimento urbano, por 
volta de 3700 a.C., e desenvolveu-se ao longo das margens ocidentais do Eufrates. 
No final do III milénio a.C., a Babilónia era uma cidade modesta, submetida à terceira 
dinastia de Ur. 
No século XVIII a.C., a primeira 
dinastia de Babilónia dominou a 
região e tornou-se uma potência, sob 
o comando de Hamurabi (1792-1750 
a.C.). Mas a unidade política 
demonstrou-se frágil ao longo dos 
séculos e, em 1595 a.C., a cidade foi 
tomada pelos hititas, povos do norte 
da Anatólia, actual Turquia, 
transformando-se, então, numa cidade 
de menor importância no cenário 
político» 
O CÓDIGO DE HAMURABI: 
 
«A mais notável realização de Hamurabi foi o seu código, justamente famoso como 
a primeira redacção unificada de um corpo de leis, de concepção espantosamente 
racional e humana. Está gravado numa grande estela de diorite em cujo topo figura 
o rei perante o deus-Sol, de braço direito erguido, num gesto de quem fala, como se 
estivesse apresentando a sua obra de codificação ao divino soberano.(…)» 
- Jason, O próximo oriente antigo 
1290 a.C. 
o Êxodo hebreu do Egito (Moisés). 
 
1200 a.C. 
o Fim do reino babilónico e dominação assíria na Mesopotâmia. 
A ASSÍRIA – Cidade Estado ASSUR 
Os assírios viviam do pastoreio e habitavam as margens do rio Tigre. O seu sistema 
Hierarquico militar altamente guerreiro, levou à espansão e hegemonia desta 
civilização tanto a nivel territorial como económico. 
2000 a.C. 
o Primeira civilização assíria. 
o Invasão dos hititas. 
«Sob a direcção de uma série de soberanos capazes, o domínio assírio alastrou 
gradualmente até abranger não só a Mesopotâmia mas também as regiões vizinhas. 
No auge do seu poder, entre c. 1000 e 612 a.C., o império assírio estendia-se desde a 
península Sinai à Arménia. Até o Baixo Egipto foi atacado com êxito em 671 a.C.» 
 
Janson, O Próximo Oriente Antigo, pg. 78 
As cinco cidades Assírias: 
Ashur 
Nineveh 
Arbel 
Nimrod (Calah) 
Arrapkha 
 
CIDADELA de Sargão II -721-705 a.C. 
O PALÁCIO DE SARGÃO II, «da segunda 
metade do séc. VIII a.C. (…) estava isolado 
no centro urbano, numa cidadela de 
muralhas torreadas, apenas com duas 
portas. Ainda que os Assírios empregassem 
o tijolo como os Sumérios, costumavam 
revestir as passagens da entradas e a parte 
inferior das paredes das salas principais 
com grandes placas de pedra (mais fáceis 
de encontrar na Mesopotâmia 
Setentrional), onde esculpiam baixos-
relevos ou típicos demónios guardiões, nos 
quais o relevo se associa à escultura de 
vulto redondo.» 
 
 
As esculturas e os baixos 
relevos serviam para intimidar e 
impressionar os visitantes, 
representando o poder real, as 
suas conquistas, enfim a 
entidade majestosa do império. 
1100 a.C. 
o Destruição do Império Hitita. 
o Nabucodonosor da Babilónia unifica o reino. 
o Segundo Império Babilónico. 
o Nasce o reino de Israel. 
 
Templo de Ishtar en Ishchali 
 
 A primeira biblioteca do mundo foi erguida em Nínive, a 
cidade mais importante da Assíria, pelo rei Assurbanipal II 
(668-626 a.C.) - século VII a.C. 
NEO ASSÍRIA 
Era composta por uma coleção de mais ou menos 25 mil placas de argila, com textos em 
escrita cuneiforme – em sumério e acádico – sobre o mundo natural, geografia, 
matemática, astrologia e medicina; manuais de exorcismo e de augúrios; códigos de leis; 
relatos de aventuras e textos religiosos. 
 
Nínive, cujo nome significa 
“bela”, fica situada na margem 
ocidental do rio Tigre e foi a 
capital da Assíria (atual Iraque). 
A PRIMEIRA BIBLIOTECA DO MUNDO - NÍNIVE 
ZIGURATE em Nínive na Assíria 
PALÁCIO IMPERIAL em Nínive capital da Assíria 
700 a.C. 
• Reino dos medos. 
 
600 a.C. 
• Na Babilónia: Reino de Nabucodonosor II 
 
 
600 a.C. Na Babilónia: Reino de Nabucodonosor II 
 Ficou famoso pela conquista do Reino de Judá e pela destruição de Jerusalém e do seu 
Templo ( o Templo de Salomão) em 587 a.C., além disso ficou para a história pelas de 
suas monumentais construções na cidade da Babilónia, entre elas os Jardins Suspensos 
da Babilónia, obra que ficou conhecida como uma das sete maravilhas do mundo antigo. 
 
Este rei dominou a Palestina, e 
escravizou o povo hebreu. 
 
 
 
«A cidade sofreu sucessivas invasões, destruições e reconstruções, mas manteve a 
sua supremacia cultural e religiosa através dos tempos. 
 
Sob a dinastia neobabilónica (625-539 a.C.), a cidade tornou-se a capital do 
mundo oriental e recebeu enormes riquezas arrecadadas com os tributos pagos 
pelos reinos conquistados, possibilitando a construção de obras monumentais 
como a muralha, os palácios e os templos. 
Sob o reinado de Nabucodonosor II (604-562 a.C.), a Babilónia tinha cerca de mil 
hectares de extensão uma muralha, com oito portas, que possuía 18 km de 
comprimento e 30 m de largura.» 
550-331 a.C. 
• Ciro, o Grande, conquista Ecbatana, capital dos medos, e a Babilónia. 
• Início do reinado persa. 
 
331 a.C. 
Alexandre Magno derrota os persas na Batalha de Gaugamela e conquista a 
Mesopotâmia. 
PÉRSIA - PERSÉPOLIS 
Os persas celebravam o culto ao ar 
– livre, não desenvolvendo a 
arquitectura religiosa. 
No entanto os seus palácios eram 
edifícios enormes e 
impressionantes. 
 
« O mais ambicioso, em Persépolis, 
foi começadosob Dario I, em 518 
a.C.. 
O seu traçado geral – um imenso 
número de câmaras, salas e pátios 
reunidos sobre uma plataforma 
alteada (…) 
As colunas são usadas em grande 
escala. 
A sala do trono de Dario, cerca de 
125 m2, tinha um tecto de madeira 
sustentado por 36 colunas de 12 
metros de altura (…)» 
Jason, O Próximo Oriente, pg. 82 
Bibliografia 
 
Bibliografia digital 
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesopot%C3%A2mia 
• http://www.infopedia.pt/$templos-de-eridu-e-de-uruk 
• http://www.bibliotecapleyades.net/sitchin/guerradioses/guerradioses09.htm 
• http://www.infopedia.pt/$sumerios 
 
 
 
Bibliografia de imagens 
• http://www.chivalryclub.com.br/blog/whisky-guide-o-grao-que-nao-pode-faltar/ 
• http://osemprefixe.blogspot.com/2009/03/se-eu-vivesse-numa-aldeia-neolitica.html 
• http://dalegoma.blogspot.com/2011/06/nuestros-antepasados-se-las-sabian.html 
• http://cpantiguidade.com/2010/03/02/educacao-na-mesopotamia/ 
• http://sabetudoo.blogspot.com/2011/03/o-comercio-e-divisao-do-trabalho.html 
• http://www.crq4.org.br/?p=texto.php&c=ceramicasleiamais1 
• http://enenuru.net/html/gal/balagemain.htm 
• http://www.ghandchi.com/iranscope/Anthology/KavehFarrokh/TCC.htm 
• http://www.kalipedia.com/filosofia/tema/arquitectura-religiosa-mesopotamica-
tercer.html?x=20070718klparthis_14.Kes&ap=1 
• http://umolharsobreomundodasartes.blogspot.com/search/label/arte%20babil%C3%B4nica 
• http://ieadcacimbadedentro-pb.blogspot.com/2010_04_01_archive.html 
• http://www.librosvivos.net/smtc/homeTC.asp?TemaClave=1045&est=0 
• http://historia7-penedono.blogspot.com/2008/10/inveno-da-escrita.html 
• http://www.enciclopedia.com.pt/print.php?type=A&item_id=170 
• http://www.bloganavazquez.com/2009/08/22/las-principales-ciudades-estado-sumerias-eridu/ 
• http://www.mrbromleysclass.com/worldculturesclass/2008_Spring/index.htm 
• http://www.mrbromleysclass.com/worldculturesclass/2008_Spring/index.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• http://lost-history.com/apocrypha4.html 
• http://es.wikipedia.org/wiki/Archivo:Code_of_Hammurabi_replica_stele_REM.JPG 
• http://www-sjvs.stjohns.k12.fl.us/parents/policies 
• http://revoltadopt.wordpress.com/2010/08/16/sumrios-arte-e-arquitectura/ 
• http://members.virtualtourist.com/m/1f822/1b55e0/ 
• http://bestvacationsites.wordpress.com/2010/09/18/cradle-of-civilization-a-look-on-the-
past/ 
• http://exerciseballworkout.co.cc/ancient-babylon-pictures 
• http://www.artehistoria.jcyl.es/civilizaciones/monumentos/557.htm 
• http://www.abovetopsecret.com/forum/thread568221/pg1 
• http://3.bp.blogspot.com/_AqQAZnA_dAA/S2f7SwC6wbI/AAAAAAAAAEw/oqk76QlRx44/s16
00-h/06.jpg 
• http://elconejohablador0.blogspot.com/2009/10/bibliotecas-antiguas.html 
• http://1.bp.blogspot.com/_hBx9FJM-
4u4/TCLe_tryMEI/AAAAAAAAAAw/uakSThgEqOc/s1600/nineveh2a.jpg 
• http://www.babilonia.templodeapolo.net/ver_reis.asp?Cod_rei=18&Video=Civiliza%C3%A7%
C3%A3o%20Babil%C3%B4nica&Imagens=Nabucodonosor%20II&topo= 
 
 
 
 
 
 
 
 
• http://saberesdahistoria2.blogspot.com/2011/05/povos-da-mesopotamia-1o-ano-b-
ceiva.html 
• http://saberesdahistoria2.blogspot.com/2011/05/povos-da-mesopotamia-1o-ano-b-
ceiva.html 
• http://djacobs.pbworks.com/w/page/31769175/AUTUMN-AND-ALANI 
• http://www.hudsonfla.com/artempires.htm

Outros materiais