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QUESTIONÁRIO DE GENÉTICA

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4º BIMESTRE
QUESTIONÁRIO DE GENÉTICA
HeMoFILIA
1. O QUE É HEMOFILIA?
A Hemofilia é um distúrbio genético marcado por um sangramento prolongado devido à diminuição ou ausência de um dos fatores de coagulação necessários para formação do coágulo sanguíneo. 
É causada pela ausência do gene que modifica a habilidade do organismo para produzir fatores suficientes para gerar a coagulação.
Aproximadamente, um em cada oito mil pessoas sofrem da doença
2. O QUE É HOMEOSTASIA?QUAIS SÃO AS FORMAS DE CONSEGUIRMOS A HEMOSTASIA?
Reação natural do organismo com a finalidade de estancar uma hemorragia. Envolve a ação de:
Vasos sangüíneos
Plaquetas
Fatores de coagulação
Há três formas do organismo efetuar a hemostasia: por meio do sistema vascular (vasoespasmo ou constrição), da agregação plaquetária e do mecanismo da coagulação.
Este último envolve várias substâncias, dentre as quais as proteínas plasmáticas denominadas fatores de coagulação
3. QUAIS FATORES GARANTEM A COAGULAÇÃO SANGUÍNEA? COMO ESTES SÃO ALTERADOS PELA HEMOFILIA?
A coagulação do sangue depende da interação de muitas moléculas, o que chamamos "cascata da coagulação". Esta cascata age basicamente por duas vias e visa a formação de um coágulo sempre que um vaso é lesado, impedindo que o sangue extravase pela lesão indefinidamente. As pessoas afetadas por esta doença não produzem um dos dois fatores importantes para que esta cascata seja eficaz: o fator VIII (hemofilia A) ou o fator IX (hemofilia B) e fator de von Willebrand (Doença de von Willebrand). Assim, são incapazes de coagular o sangue. 
4. COMO É ESTABELECIDA A GRAVIDADE DE HEMOFILIA?
A hemofilia A é um distúrbio ligado aos genes do cromossoma X. As mulheres carregam caracteristicamente o traço, mas a doença se manifesta principalmente em homens. A gravidade do distúrbio sanguíneo depende da extensão da deficiência do fator de coagulação
5. COMO OCORRE A HEMOFILIA A?
Qualquer uma das variedades de mutações associadas ao gene do fator VIII. Como as mutações ocorrem em diferentes locais desse gene, há um espectro clínico de deficiência do fator VIII, o que resulta em variados graus de expressão da doença. Nem todos os pacientes apresentam a ausência total do fator, geralmente apresentam uma porcentagem menor em relação ao valor normal.
Tratamento: 
Reposição de fator VIII
– Doação de sangue
– Tecnologia de DNA recombinante
6. COMO OCORRE A HEMOFILIA B?
A hemofilia B também está associada ao cromossoma X, porém há deficiência principalmente no fator IX. Também pode haver deficiência no fator XI. Essa defici-ência é carregada tanto pelo homem quanto pela mulher, sendo sua incidência vari-ável. As deficiências nos fatores V, VII, X, II são raras. 
7. A DOENÇA DE WILLEBRAND É UM TIPO DE HEMOFILIA? COMO ELA É EVIDENCIADA?
A doença de von Willebrand é um distúrbio hereditário, em que há anormali-dade no fator de von Willebrand encontrado no plasma, plaquetas, megacariócitos e células endoteliais e circulam em conjunto com o fator VIII. 
8. QUAIS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS DURANTE A AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA DOS PACIENTES COM HEMOFILIA?
Tipo da Hemofilia e sua gravidade (anamnese rigorosa)
Saber controlar sangramentos após traumas dento-alveolares;
Maior atenção ais hemofílicos leves, porque muitos descobrem a doença depois de uma extração, por exemplo, requerendo uma boa conduta do cirurgião dentista.
Solicitar exames histológicos se houver alterações pela anamnese, caso o exames demonstre anormalidade, deve-se encaminhar o paciente ao médico hematologista.
9. QUAL O TRAMAMENTO DA HEMOFILIA?
Consiste basicamente na reposição constante dos fatores faltantes, o que possibilita uma vida normal a esses pacientes, obviamente com os devidos quanto a traumas e cirurgias. Tais fatores são derivados do sangue de doadores sadios ou fabricados por engenharia genética. Entretanto, esses fatores são muito instáveis, exigindo injeções frequentes.
As injeções, além de incômodas, caras e prejudiciais à qualidade de vida, podem causar reações imunológicas que tornam os compostos cada vez menos eficientes, exigindo doses cada vez mais altas. O uso de derivados do plasma de doadores por toda a vida tem exposto os pacientes ao risco de muitas doenças, como AIDS, hepatites e outras, que podem ser transmitidas por transfusão de sangue. 
. 
10. EXISTEM MEDICAMENTOS HEMOSTÁTICOS DE AÇÃO SISTÊMICA QUE PODEM SER UTILIZADOS PELOS CIRURGIÕES-DENTISTAS NO AUXÍLIO DE CIRURGIAS. CITE EXEMPLOS. 
Etamsilato - Promove diminuição do tempo de sangramento e da permeabilidade capilar e melhora a adesividade plaquetária. Por ser desprovido de efeitos colaterais é considerado o hemostático de primeira escolha em odontologia.
Antifibrinolíticos - Normalmente é indicado quando ocorre aumento dos tempos de protrombina e tromboplastina parcial, fato que indica o aumento da fibrinólise.
Estrógenos - Atuam produzindo vasoconstrição e diminuindo a permeabilidade capilar, obliterando vasos lesados e facilitando a formação do coágulo.
Vitamina K- Estimula a síntese dos fatores II, VII, IX, X. Só deve ser usado para pacientes que apresentam falta de bile intestinal, ou que tenha feito uso de antibiótico por tempo prolongado, ou ainda para antagonizar os efeitos do dicumarol.
11. QUA A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO DENTISTA FAZER A ANAMNESE?
É sempre importante que a anamnese seja bem feita pelo cirurgião dentista além de uma boa avaliação clínica do paciente. Em caso de dúvida de algum distúrbio na hemostasia, o cirurgião-dentista deve sempre pedir exames laboratoriais antes de realizar qualquer tratamento, e se necessário, encaminhar o paciente para tratamento especializado.
 displasias ectodérmicas
1, O QUE SÃO DISPLASIAS ECTODÉRMICAS?
São distúrbios de desenvolvimento dos tecidos derivados da ectoderme., causados por alterações genéticas.
2. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS DISPLASIAS ECTODERMICAS?
Alterações na epiderme e suas estrutura acessórias, com ou sem envolvimento das estruturas nervosas;
Manifestam-se principalmente nos pelos, dentes, unhas e glândulas, especialmente as sudoríparas e as sebáceas. 
3. QUAIS SÃO AS CLASSIFICAÇÕES DAS DISPLASIAS ECTODÉRMICAS?
Essa classificação divide as displasias ectodérmicas em 2 grupos principais: A e B. Pertencem ao grupo A aquelas em que há defeitos em pelo menos duas das seguintes estruturas: pelos, dentes, unhas e sudorese, acompanhadas ou não de malformações. O grupo B abrange as afecções com defeitos em apenas uma dessas quatro estruturas e, pelo menos, um outro defeito de origem ectodérmica.
Os sinais associados a pelos, dentes, unhas e glândulas sudoríparas são representados, respectivamente, pelos números 1, 2, 3 e 4, o que permite definir 11 subgrupos no grupo A: 1-2, 1-3, 1-4, 2-3, 2-4, 3-4, 
1-2-3, 1-2-4, 1-3-4, 2-3-4 e 1-2-3-4.
As afecções pertencentes ao grupo B são definidas pelo número correspondente à estrutura afetada, seguido do número 5, usado para indicar o outro defeito de origem ectodérmica. Nesse grupo, portanto, há 4 subgrupos (1-5, 2-5, 3-5 e 4-5).
4. QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE UM PORTADOR DE ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DEVIDAS À DISPLASIA ECTODÉRMICA DEVE TOMAR PARA MANTER A SAÚDE BUCAL?
Pacientes com alterações dentárias podem manifestar vários problemas bucais.
Dentes com alteração de formato ou tamanho podem dificultar a higiene, favorecendo o surgimento das cáries e da gengivite. Por isso, uma higiene cuidadosa é necessária após cada refeição e antes de dormir. 
Dentes que possuam hipoplasia (deficiência na formação) de esmalte também estão mais susceptíveis às cáries. Nesse caso, aplicações de flúor ou o selamento de fissuras podem ser indicados. É importante se submeter a uma avaliação odontológica, para que o dentista sugira a melhor opção de tratamento e prevenção.
5. UMA CRIANÇA DE 3 ANOS DE IDADE, SÓ APRESENTA 5 DENTES. O MÉDICO DISSE QUE ELE POSSUI DISPLASIA ECTODÉRMICA. O QUE FAZER? OUTROS DENTES IRÃO NASCER COM O TEMPO?
Algumas displasias ectodérmicas apresentam alterações nos dentes. Em algunscasos, ocorre um problema na formação dos dentes, impedindo que eles se desenvolvam. Esse problema pode ocorrer nos dentes de leite, nos permanentes ou em ambos. Aos três anos, a criança já deveria possuir os 20 dentes de leite, mas isso não significa, necessariamente, que outros dentes não nascerão. É possível que outros dentes de leite tenham se formado, mas ainda estejam dentro da gengiva, pois atraso no nascimento dos dentes pode ocorrer. Também é possível que seu filho venha a ter os dentes permanentes. Seria interessante fazer um exame radiológico (raio-X) para avaliar o desenvolvimento dos dentes.
6. UM PACIENTE COM DISPLASIA ECTODÉRMICA HIPOIDRÓTICA VAI SER SUBMETIDO A UMA ANESTESIA. QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE O PROFISSIONAL DEVE TOMAR?
Precauções devem ser tomadas se um paciente com displasia ectodérmica hipoidrótica vai se submeter à anestesia. É importante saber a dificuldade de regulação da temperatura do paciente e que suas membranas mucosas são mais secas e sensíveis na garganta e nariz.           
7. UM PACIENTE QUE TEM DISPLASIA ECTODÉRMICA, POSSUI PELE MUITO SECA. QUE CUIDADOS DEVEM SER SEGUIDOS?
Orientar o paciente a beber bastante água. O banho deve ser diário e um hidratante deve ser passado na pele, antes do uso da toalha para se enxugar. A toalha deve ser usada com cuidado, sem esfregar, apenas encostada suavemente na pele, como se fosse uma esponja, para absorver a umidade. Os sabonetes devem ser super gordurosos. No caso de alergias, cremes dermatológicos, receitados por médico, são de ajuda.
A experiência mostra que cada indivíduo, através de tentativa e erro, aprende quais produtos (sabonetes, cremes etc) funcionam melhor para a sua situação.
 
8. CITE AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, RELACIONADAS AOS PÊLOS DE UM PACIENTE COM DISPLASIA ECTODÉRMICA:
Hipotricose capilar e corporal;
Cabelos finos, secos e hipocrômicos;
Escassez ou ausência de sobrancelhas e cílios;
Pelos pubianos e da axila escassos;
Barba e bigode normais.
9. CITE AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, RELACIONADAS À SUDORESE, DE UM PACIENTE COM DISPLASIA ECTODÉRMICA:
Ausência ou redução do número de poros sudoríparos;
Hipoidrose,
Hipertermia.
10. CITE AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, RELACIONADAS À PELE, DE UM PACIENTE COM DISPLASIA ECTODÉRMICA:
Fina, macia e seca;
Hipoplasia ou ausência de glândulas sebáceas;
Alteração na pigmentação da pele;
Eczemas nos três primeiros anos de vida.
11. CITE AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, RELACIONADAS AOS DENTES, DE UM PACIENTE COM DISPLASIA ECTODÉRMICA:
Hipodontia leve, moderada ou severa;
Anodontia;
Dentes decíduos retidos;
Irrupção pode ser atrasada;
Alteração de forma (taurodontismo, incisivos conóides), tamanho (microdontia) e número (extranumerários). 
12. CITE AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, RELACIONADAS À BOCA, DE UM PACIENTE COM DISPLASIA ECTODÉRMICA:
Diminuição da dimensão vertical;
Lábios proeminentes;
Processo alveolar ausente nas áreas edêntulas;
Crista alveolar subdesenvolvida nas regiões dentadas.
13. CITE AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS, RELACIONADAS AOS LÁBIOS, DE UM PACIENTE COM DISPLASIA ECTODÉRMICA:
Lábios grossos e proeminentes;
Nariz em sela com base achatada;
Hipoplasia da maxila;
Rugas ao redor dos olhos, nariz ou boca;
Região periorbital mais pigmentada.
15. CITE AS ALTERAÇÕES CEFALOMÉTRICAS RELACIONADAS DE UM PACIENTE COM DISPLASIA ECTODÉRMICA:
Maxilar estreito e retruído;
Região frontal proeminente;
Redução simétrica do complexo crâniofacial.
14. QUAL TRATAMENTO É INDICADO AOS PORTADORES DE DISPLASIA ECTODÉRMICA?
Amenizar a sintomatologia e aumentar o conforto e a autoestima do paciente;
Controle de temperatura;
Prevenir infecções;
Tratamento odontológico: prevenção de cáries, ortodontia preventiva e tratamento protéticos.
HERANÇA MULTIFATORIAL
1. QUAL O CONCEITO DE HERANÇA GEN´ÉTICA MULTIFATORIAL? CITE EXEMPLOS.
Conhecida como quantitativa ou paligênica, é uma herança determinada por uma combinação de fatores genéticos (varios genes) e não-genéticos (ambientais), atuando na determinação do fenótipo.
Temos como exemplos: altura e peso, inteligência, cor dos cabelos, cor dos olhos, cor de pele, personalidade, pressão arterial, padrão e idade de erupção dentária
2. CITE ALGUMAS DOENÇAS MULTIFATORIAIS, LIGASAS À HERANÇA GENÉTICA.
Diabetes;
Esquizofrenia;
Glaucoma;
Epilepsia. 
3. COM RELAÇÃO A HERANÇA MULTIFATORIAL GÊNICA, EXPLIQUE COMO OCORRE E CITE EXEMPLOS:
Vários genes;
Efeitos aditivos;
Exemplos: altura;
4. CITE EXEMPLO DE COMPLICAÇÕES GENÉTICAS MULTIFATORIAS:
Fissura lábio-palatinas: malformações congênitas que ocorrem entre a 5ª e a 7ª semana de gestação tenho causa heterogênea. 
Fendas labiais: falha na fusão entre o processo maxilar e nasal mediano. Podem sem completas ou parciais, unilaterais ou bilaterais. Ocorrem mais em lábios superiores, já em lábios inferiores são raras.
Fendas palatinas: tem origem na falha de fusão entre os processos maxilar e nasal mediano, - fendas uni ou bilaterais. Falha na fusão entre as lâminas palatinas – fenda mediana. Como causas temos: exposição a teratógenos; monogênica; alterações cromossômicas, ou herança multifatorial.
5. O QUE SÃO AGENTES TERATOGÊNICOS? COMO OCORRE? CITE EXEMPLOS DE ANORMALIDADES.
São agentes ambientais que alteram o desenvolvimento dos tecidos somáticos. A capacidade de desenvolver alterações depende da vulnerabilidade do feto e a predisposição genética.
Existem centenas de agentes que acarretam malformações nos indivíduos geneticamente susceptíveis. Os mais importantes são: agentes infecciosos, medicamentos ingeridos pelas gestantes, alterações fisiológicas das gestantes e radiações.
6. CITE EXEMPLOS DE ALTERAÇÕES MONOGÊNICAS.
Síndrome de Van der Woude;
Síndrome de Roberts.
7. CITE EXEMPLOS DE ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS.
Trissomia do Cromossomo 13;
Sinal secundário de várias aneuploidias.
Síndrome de Patau.
8. O QUE É UMA HERANÇA MULTIFATORIAL COM LIMIAR?
Efeito aditivo de vários genes;
A fenda só ocorre após uma determinada soma de genes (limiar);
Maior soma de recorrência entre aparentados.
O limiar é um valor representado por um certo número de genes e de determinantes ambientais que separa a distribuição contínua em dois grupos: um representado pelas pessoas onde esse limite não foi atingido estando, portanto, livres do defeito e outro onde o limite foi ultrapassado, de modo que as pessoas exibem a anomalia.
9. CITE OS CRITÉRIOS E CARACTERÍSTICAS DE DISTÚRBIOS MULTIFATORIAIS. 
intensidade fenotípica: quanto mais grave for o fenótipo maior é a chance de recorrência, isso porque quanto mais genes relacionados, maior predisposição genética, mais grave é a expressão do fenótipo. 
número de afetados: quanto maior o número de afetados numa família, maior é a predisposição genética e maior é o risco de recorrência.
afetado do sexo menos propenso: o risco de recorrência é maior numa família que possui indivíduos menos propensos afetados do que numa família em que isso não acontece.
consangüinidade: se os pais forem consangüíneos o risco de recorrência aumenta na herança multifatorial.
grau de parentesco – à medida que se afasta o grau de parentesco, diminui o risco de recorrência daquele fenótipo, diferente dos distúrbios monogênicos que seguem sempre o mesmo padrão.
10. POR DEFINIÇÃO, COMO A GENTE DIVIDE EM 3 GRUPOS OS DISTÚRBIOS MULTIFATORIAIS? 
O 1º são aqueles distúrbios que mostram variação contínua na população. 
O 2° grupo é o limiar multifatorial. 
O 3º grupo são os distúrbios comuns e mais complexos do adulto e nós temos pouco conhecimento sobre eles, ou seja, ele, a principio, deve seguir todo esse limiar que a gente falou, essa gradação de predisposição, mas além disso existem outras particularidades que ainda não são bem conhecidas. Nesse grupo se encaixa a esquizofrenia, distúrbios bipolares, que são mais complexos e que envolvem outras coisas além dos 2 modelos falados anteriormente, do limiar e da variação contínua. 
TECNOLOGIA DO DNA RECOMBINANTE
1. DEFINA BIOTECNOLOGIA E ENGENHARIAGENÁTICA
Biotecnologia é uma ciência antiga que trata dos processos industriais que envolvem sistemas biológicos.
Engenharia genética é a ciência moderna que trata da manipulação do material genético.
2. QUAIS SÃO AS APLICAÇÕES DESTAS CIÊNCIAS?
Estudo: estrutura, função e localização gênicas;
Sequenciamento do genoma;
Terapia gênica.
3. COMO OCORRE A BIOSSÍNTESE? CITE EXEMPLOS.
Transferência de genes humanos para micro-organismos. Estes micro-organismos passam a produzir enzimas humanas.
Temos como exemplos:
Somatostatina: proteína pancreática , hormônio auxiliar no crescimento, produzido pelo mo E. coli modificado.
Insulina: Hormônio pancreático., regula o metabolismo dos carboidratos.
Hormônios do crescimento:;
Fator III
Vacinas
4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?
Pré-natal;
Pré-sintomático;
Detercção de heterozigotos. 
5. EM QUE CONSISTE A GENÉTICA FORENSE
Investigação da paternidade;
Identificação de indivíduos;
Criminalística: identificação de cadáveres e suspeitos.
6. COMO É FEITO A OBTENÇÃO DO DNA PARA ESTUDO/ANÁLISE?
Pode ser obtido de qualquer tecido;
Melhores amostras são do sangue periférico, biópsia da pele e fluído amniótico.
7. COMO É FEITA A EXTRAÇÃO DO DNA?
Lise das células;
Remoção das proteínas;
Remoção do RNA;
Precipitação do DNA;
Purificação do DNA.
8. O QUE É FEITO DEPOIS QUE O DNA É EXTRAÍDO?
Análise direta.
Amplificação.
9. EM QUE CONSITE A AMPLIFICAÇÃO DO DNA?
Técnica que permite reproduzir milhões de cópias de um determinado segmento de DNA;
Permite utilizar DNA proveniente de pequenas porções de material orgânico;
Facilita a análise de sequências específicas.
10. EM QUE CONSITE A TÉCNICA DE PCR?
Reação em Cadeia da Polimerase;
Amplificação enzimática in vitro;
Ciclos repetitivos – produção de um segmento específico;
Enzima DNA polimerase: sintetiza fitas complementares de DNA.
11. QUAL MATERIAL É NECESSÁRIO PARA DESENVOLVER A PCR?
DNA genômico;
Enzima DNA polimerase;
Iniciadores (primers)
Nucleotídeos;
Termociclador: aparelho que gera ciclos repetitivos com diferentes temperaturas. 
12. QUAIS OS PASSOS PARA DESENVOLVIMENTO DA PCR?
Desnaturação: consiste na abertura da dupla hélice, rompimento das pontes de hidrogênio e alta temperatura (94ºC)
Anelamento dos primers: permite a união entre as fitas simples de DNA e os iniciadores. A temperatura pode ser variável (30º - 60º C).
Síntese ou extensão da cadeia de DNA: DNA polimerase (taq polimerase), A enzima adiciona nt de acordo com a fita-molde, Adição no sentido 5’ – 3’. Depende de um iniciador. Temperatura de 72º C.
Produto obtido: mais de 250 milhões de cópias do seguimento específico, prontas para análise. Pequena quantidade de DNA genômico residual. 
EXTRAÇÃO DO DNA
1. QUAIS AS CARACTERÍSTICAS GENÉTICAS DO SER HUMANO?
No interior das células estão os cromossomos, estruturas delgadas cujo número e cuja forma dependem da espécie em questão. 
A espécie humana, por exemplo, possui 22 tipos de cromossomos autossômicos (1 a 22) e dois cromossomos sexuais (X e Y). 
Os cromossomos estão dispostos individualmente nas células germinativas (óvulos e espermatozóides possuem 23 cromossomos), ou em pares nas células somáticas (as células do nosso corpo possuem 46 cromossomos). 
Nosso corpo possui 46 cromossomos porque somos formados pela junção de um óvulo com um espermatozóide e esta junção restabelece o número diplóide (duplo) de cromossomos em cada célula de nosso corpo.
2. DO QUE É FORMADO UM CROMOSSOMO?
Todos os cromossomos são formados de DNA, ou podemos dizer que o cromossomo nada mais é do que uma longa fita dupla de DNA, toda enovelada e dobrada sobre si mesma, de várias formas, até atingir o aspecto de cromossomo. Dizer que um cromossomo é feito de DNA é o mesmo que dizer que um novelo é feito de linha.
3 O QUE É GENE? 
Um gene representa um pequeno fragmento dessa longa fita de DNA capaz de codificar uma proteína. Num cromossomo existem milhares de genes diferentes, capazes de produzir um enorme número de diferentes proteínas. Cromossomos semelhantes são chamados de cromossomos homólogos. Também existem nos cromossomos regiões de DNA que não produzem proteína, que podemos chamar de DNA não-codificante. A função destas sequências é desconhecida.
4. O QUE FAZ COM QUE TENHAMOS DIFERENTES CARACTERÍSTICAS (OU SEJA, POR QUE SOMOS DIFERENTES UM DO OUTRO)?
Está no fato de termos diferentes formas de um mesmo gene, o que é o mesmo que dizer que possuímos diferentes alelos. Pense, por exemplo, na cor amarela. Há diferentes tons de amarelo: amarelo da seleção, amarelo-ouro, amarelo escuro. Todos são similares o suficiente para serem amarelos, mas são, no entanto, diferentes. 
O mesmo raciocínio pode ser feito para os alelos. Todos nós temos os mesmos genes característicos da espécie humana. Por exemplo, todos nós temos o gene amarelo, mas isso não significa que meu amarelo é o mesmo que o seu. 
Deste modo, temos alelos diferentes e o que faz sermos quem somos é a combinação entre todos os nossos alelos (genótipo) mais as influências do ambiente a nossa volta (que em conjunto determina o fenótipo). 
O que difere um alelo do outro está na sequência de DNA.
5. O DNA DE UM INDIVÍDUO É O MESMO EM TODAS AS CÉLULAS DO CORPO.? EXPLIQUE.
Sim. O que faz com que as células presentes no olho sejam diferentes de neurônios, por exemplo, são os genes que estão ativos em cada um desses dois tipos celulares. Dependendo do tipo celular, diferentes grupos de genes estão ativos e produzindo determinadas proteínas, enquanto outros genes estão desligados.
6. QUAL MATERIAL É NECESSÁRIO PARA A EXTRAÇÃO DE DNA DA MUCOSA ORAL?
1. 1 copo descartável
2. 1 espátula de madeira
3. 15 mL de solução de sacarose a 3%
4. 1 béquer de 50 mL
5. 1 tubo de ensaio
6. Álcool etílico gelado
7. Banho à 600C
8. Estantes para tubos de ensaio
9. Caixa de isopor com gelo
10. 1 micropipeta de 500 μL
11. 1 mL de detergente neutro diluído a 25%
7. QUAL O PROCEDIMENTO PARA EXTRAÇÃO DE DNA DA MUCOSA ORAL?
1. Higienizar a boca fazendo bochechos com água ou se possível escovando os dentes.
2- Colocar aproximadamente 15mL de água com açúcar (1 colher de chá de açúcar em meio copo descartável).
3- Delicadamente raspar a mucosa bucal com uma espátula de madeira.
4- Repetir o passo 2 raspando a mucosa do outro lado.
5- Bochechar vigorosamente por aproximadamente 30 segundos com 15ml de solução de água com açucar.
6- Recolher o volume obtido do bochecho no mesmo copo descartável. Mergulhar a espátula usada na raspagem da mucosa no volume obtido do bochecho. Desta forma coletaremos as células que ficaram na espátula.
7- Transferir apenas 5 mL do volume obtido no passo 5 para um tubo e adicionar uma pitada de sal de cozinha (para aprox. 1% final). Homogenizar invertendo o tubo. Atenção: Não descarte o que restou do copo com o bochecho, que ainda será utilizado.
8-Adicionar 500 μL de detergente neutro diluído à 25% (1:4) e homogeneizar vagarosamente.
9- Aquecer a 55oC por 10 min. Resfriar 5 min no gelo.
45
Cont. 7
10- Transferir todo o volume para um tubo de ensaio e adicionar álcool gelado (absoluto se possível) pelas bordas do tubo lentamente, com o auxílio de uma pipeta, até que se alcance pelo menos 1cm de espessura. O DNA, insolúvel no álcool, ficará visível.
11- Voltar ao passo 6 e transferir 1,5ml do volume obtido com o bochecho para um tubo eppendorf com sua identificação
12-. Centrifugar o tubo por aproximadamente 2 minutos.
13-. Observe o precipitado de células no fundo do tubo. Retirar a maior parte do volume do tubo usando uma pipeta de plástico. Cuidado para não remover o precipitado
14-. Ressuspender o precipitado no resto de solução que restou no tubo (aproximadamente 30μl)
15-. Adicionar 500 μl de Chelex 10% (homogenizar a solução de Chelex invertendo o tubo antes de usar).
16. Colocar seu tubo na estante de esponja e coloque na água fervendo por 10 minutos
17. Inverter o tubo várias vezes para ressuspender o precipitado
18. Colocar na centrífuga por 1 minutoO DNA irá precipitar no etanol, se tornando visível.
TESTES DE DNA
QUAL A IMPORTÂNCIA DOS TESTES GENÉTICOS?
Os cientistas acreditam que a maioria das doenças possui algum ingrediente genético, que ou nos condena ou nos torna mais suscetíveis a elas. Os testes genéticos mais utilizados hoje são para doenças graves em que a presença de uma mutação gênica ou alteração cromossômica é determinante, independentemente de fatores ambientais. Por exemplo, fibrose cística, hemofilia, acondroplasia (forma mais comum de nanismo), distrofia muscular de Duchenne, síndrome do X frágil, Down e certas formas de surdez e esterilidade masculina.
Outras doenças, como o câncer, a hipertensão e o mal de Alzheimer, são multifatoriais. O que significa que não são causadas por uma única mutação específica, mas são influenciadas por uma série de fatores genéticos e ambientais
2. O QUE É A TIPAGEM DE DNA?
Avalia a diferença de DNA entre 2 ou mais indivíduos.
Determinação da sequencia de nucleotídeos de segmentos específicos:
Regiões altamente polimórficas entre as pessoas;
Regiões não codificadoras.
3. QUAIS OS TIPOS DE DIFERENÇAS NO DNA?
Substituições de base;
Números de repetições.
5. O QUE É VNTR?
Variable Number Tandem Repeat ( número variável de repetições em tandem) ;
2 – 30 bases que se repetem, ex: CGATT, CGATT... GCATT, GCATT.
6. QUAL A LOCALIZAÇÃO DOS VNTR?
Região não codificadora de vários cromossomos;
Podem ser diferentes em cada cópia do mesmo cromossomo;
7. QAL O PRINCÍPIO DA TÉCNICA DE VNTR?
Sequências conhecidas;
PCR dessas regiões variáveis;
Eletroforese;
Coloração do gel (DNA);
Análise do resultado.
8. O QUE É ELETROFORESE?
Método químico de investigação onde verifica-se que onde antes havia uniformidade agora há uma enorme variação genética. O DNA tem carga -. Em campo elétrico migra para o polo +
9. COMO PODE SER FEITA A COLORAÇÃO DO DNA?
Por substância como nitrato de prata ou brometo de etidio;
DNA corado produz banda visível no gel.
10. COMO ANALISAR OS RESULTADOS DO TESTE DE DNA?
Avaliação do padrão de migração (corrida) do DNA;
Comparação do padrão de bandas entre diferentes indivíduos.
11. COMO É ADQUIRIDA A CONFIABILIDADE DOS TESTES DE DNA?
Dependem do número de regiões comparadas;
Quanto maior o número mais confiável;
VNTR’s de vários cromossomos diferentes;
Análise simultânea.
12. COMO É FEITO O TESTE DE DNA NAS SEGUINTES SITUAÇÕES:
Teste de Paternidade: PCR das amostras de sangue do suposto pai, da mãe de da criança, eletroforese dos produtos da PCR, coloração do gel e análise do resultado.
Identificação de um indivíduo: amostras de DNA do cadáver, comparadas aos DNA’s dos supostos parentes.
Identificação dos suspeitos: amostra do material orgânico presente no crime: sangue, fio de cabelo, saliva, sêmen, comparadas às amostras de DNA dos tecidos dos suspeitos

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