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AFO Tribunais - Wilson Araújo. Aula 4

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ANALISTA DE TRIBUNAIS: ÁREA ADMINISTRATIVA 
Orçamento Público 
Wilson Araújo 
1 
EXCEÇÕES 
 Transferências constitucionais de impostos 
(FPE e FPM); 
 Aplicação de percentuais de receita de 
impostos (União, 18%; Estados e Municípios, 
25%) na manutenção e desenvolvimento do 
ensino; 
 Aplicação de percentuais da receita de 
impostos nas ações e serviços públicos de 
saúde; 
 Prestação de garantias às operações de 
crédito por antecipação de receita 
orçamentária (ARO); 
 Vinculação de impostos estaduais e 
municipais para prestação de garantia ou 
contragarantia à União, assim como para 
pagamento de débitos para com a União; 
GARANTIA 
 
CONTRA 
GARANTIA 
 
 Prestação de garantias às operações de 
crédito por antecipação de receita 
orçamentária (ARO); 
 Vinculação de impostos estaduais e 
municipais para prestação de garantia ou 
contragarantia à União, assim como para 
pagamento de débitos para com a União; 
 Realização de atividades da Adm. 
Tributária; 
 Fundos Especias criados por meio de EC. 
DRU 
DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS DA 
UNIÃO 
A DRU é um mecanismo que permite que parte 
das receitas de impostos e contribuições não 
seja obrigatoriamente destinada a 
determinado órgão, fundo ou despesa. A 
desvinculação de receitas tornou-se 
necessária para enfrentar o problema do 
elevado grau de comprometimento de receitas 
no orçamento geral da União. Tais vinculações 
implicam uma grande inflexibilidade na 
alocação de recursos públicos, que tem sido 
apontada como um sério problema de gestão 
 
 
 
 
 
 
 
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ANALISTA DE TRIBUNAIS: ÁREA ADMINISTRATIVA 
Orçamento Público 
Wilson Araújo 
2 
governamental, já que prejudica tanto a 
execução das políticas públicas quanto o uso 
dos instrumentos de política fiscal. 
No âmbito federal, a Constituição reforça a 
não-vinculação das receitas por meio do artigo 
76 do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias – ADCT, ao criar a “Desvinculação 
das Receitas da União – DRU”, abaixo 
transcrito: 
Art. 76. É desvinculado de órgão, fundo ou 
despesa, até 31 de dezembro de 2015, 20% 
(vinte por cento) da arrecadação da União de 
impostos, contribuições sociais e de 
intervenção no domínio econômico, já 
instituídos ou que vierem a ser criados até a 
referida data, seus adicionais e respectivos 
acréscimos legais. 
 
O princípio orçamentário clássico, segundo o 
qual a arrecadação de receitas e a execução 
de despesas pelo setor público deve ser 
precedida de expressa autorização do Poder 
Legislativo. 
Tem o mesmo fundamento do princípio da 
legalidade aplicado à administração pública, 
segundo o qual cabe ao Poder Público fazer ou 
deixar de fazer somente aquilo que a lei 
expressamente autorizar, ou seja, se 
subordina aos ditames da lei. 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo 
estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
Art. 167. São vedados: 
I - o início de programas ou projetos não 
incluídos na lei orçamentária anual; 
Art. 167. São vedados: 
II - a realização de despesas ou a assunção de 
obrigações diretas que excedam os créditos 
orçamentários ou adicionais; 
Art. 167. São vedados 
V - a abertura de crédito suplementar ou 
especial sem prévia autorização legislativa e 
sem indicação dos recursos correspondentes; 
Art. 167 São vedados 
VI - a transposição, o remanejamento ou a 
transferência de recursos de uma categoria de 
programação para outra ou de um órgão para 
outro, sem prévia autorização legislativa; 
Art. 167 São vedados 
VIII - a utilização, sem autorização legislativa 
específica, de recursos dos orçamentos fiscal 
e da seguridade social para suprir necessidade 
ou cobrir déficit de empresas, fundações e 
fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, 
§ 5º; 
 
Princípio básico da atividade da Administração 
Pública no regime democrático, está previsto 
no caput do art. 37 da Magna Carta de 1988. 
Justifica-se especialmente pelo fato de o 
orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que 
autoriza aos Poderes a execução de suas 
despesas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANALISTA DE TRIBUNAIS: ÁREA ADMINISTRATIVA 
Orçamento Público 
Wilson Araújo 
3 
Art. 167, VI - a transposição, o remanejamento 
ou a transferência de recursos de uma 
categoria de programação para outra ou de um 
órgão para outro, sem prévia autorização 
legislativa; 
 
A iniciativa para propor as leis do PPA, LDO e 
LOA é exclusiva do Poder Executivo. Essa 
exclusividade de matéria orçamentária é 
denominada de reserva legal. 
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo 
estabelecerão: 
I - o plano plurianual; 
II - as diretrizes orçamentárias; 
III - os orçamentos anuais. 
 
Princípio orçamentário, de natureza 
complementar, segundo o qual, no orçamento 
público, deve haver equilíbrio financeiro entre 
receita e despesa. 
Esse princípio estabelece que o montante da 
despesa autorizada em cada exercício 
financeiro não poderá ser superior ao total de 
receitas estimadas para o mesmo período. 
 
 
Conforme o caput do artigo 3º da Lei nº 
4.320/1964, a Lei de Orçamentos 
compreenderá todas as receitas, inclusive as 
de operações de crédito autorizadas em lei. 
Assim, o equilíbrio orçamentário pode ser 
obtido por meio de operações de crédito. 
 
 
 
 
 
 
 
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ANALISTA DE TRIBUNAIS: ÁREA ADMINISTRATIVA 
Orçamento Público 
Wilson Araújo 
4 
 
 
Princípio orçamentário, de natureza 
complementar, segundo o qual o orçamento 
público deve ser estruturado sob a forma de 
programação, isto é, deve expressar o 
programa de trabalho de cada entidade do 
setor público, detalhando por meio de 
categorias apropriadas, como, onde e com que 
amplitude o setor público irá atuar no exercício 
a que se refere a Lei Orçamentária. 
No Brasil, esse princípio se acha acolhido nas 
normas do Decreto-lei nº 200/67, sobretudo 
nos arts. 16 a 18 (“Art. 16. Em cada ano, será 
elaborado um orçamento-programa, que 
pormenorizará a etapa do programa plurianual 
a ser realizada no exercício seguinte e que 
servirá de roteiro à execução coordenada do 
programa anual”) e nas disposições dos arts. 
165 a 167 da Constituição, que exigem 
compatibilidade do projeto de lei orçamentária 
com as metas e prioridades fixadas pela LDO 
e pelo PPA. 
A Lei nº 4.320/64, apesar de não trazer no seu 
texto, referências sobre Orçamento-Programa, 
como o Decreto-lei nº 200/67, foi a grande 
impulsionadora da técnica do orçamento-
programa, definindo, logo no seu art. 2º, que “A 
Lei de Orçamento conterá a discriminação da 
receita e despesa de forma a evidenciar a 
política econômico-financeira e o programa de 
trabalho do Governo, obedecidos os princípios 
da unidade, universalidade e anualidade”. 
 
Por este Princípio o orçamento deve trazer 
com fidelidade e transparência ingressos e 
gastos públicos. Nada deve ficar de fora 
encoberto ou dissimulado nas questões 
orçamentárias. 
ART. 165, § 6º - O projeto de lei orçamentária 
será acompanhado de demonstrativo 
regionalizado do efeito, sobre as receitas e 
despesas, decorrente de isenções, anistias, 
remissões, subsídios e benefícios de natureza 
financeira, tributária e creditícia. 
Aplica-se também ao orçamento público, pelas 
disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da 
Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que 
determinam ao governo, por exemplo:divulgar 
o orçamento público de forma ampla à 
sociedade; publicar relatórios sobre a 
execução orçamentária e a gestão fiscal; 
disponibilizar, para qualquer pessoa, 
informações sobre a arrecadação da receita e 
a execução da despesa. 
 
 
Lei 4.320/64 
 
 
 
 
 
 
 
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ANALISTA DE TRIBUNAIS: ÁREA ADMINISTRATIVA 
Orçamento Público 
Wilson Araújo 
5 
Art. 56. O recolhimento de todas as receitas 
far‐se‐á em estrita observância ao princípio de 
unidade de tesouraria, vedada qualquer 
fragmentação para criação de caixas 
especiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANALISTA DE TRIBUNAIS: ÁREA ADMINISTRATIVA 
Orçamento Público 
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6 
 
Algumas receitas não são recolhidas ao caixa 
único da União, a exemplo das receitas de 
aplicação financeiras de fundos e de 
convênios. Essas receitas revertem às suas 
respectivas contas correntes. 
Portanto, todos os recursos arrecadados, com 
raríssimas exceções, a exemplo dos fundos 
especiais, são recolhidos ao caixa único do 
Tesouro Nacional, mantido junto ao Banco 
Central. 
CICLO ORÇAMENTÁRIO 
VISÃO GERAL 
 
 
 
 
 
 
 
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ANALISTA DE TRIBUNAIS: ÁREA ADMINISTRATIVA 
Orçamento Público 
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ELABORAÇÃO 
 
SISTEMAS 
 
AGENTES DO SISTEMA 
ORÇAMENTÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANALISTA DE TRIBUNAIS: ÁREA ADMINISTRATIVA 
Orçamento Público 
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Art. 4º Integram o Sistema de Planejamento e 
de Orçamento Federal: 
I - o Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão, como órgão central; 
II - órgãos setoriais; 
III - órgãos específicos. 
 
 
FLUXO DO PROCESSO 
DE ELABORAÇÃO 
Cabe à SOF distribuir os limites disponíveis 
para realização de despesas discricionárias 
aos órgãos setoriais do Poder Executivo, 
considerando o perfil de gasto de cada órgão 
e as prioridades de governo. 
Uma vez definidos os limites de gastos, cada 
ministério elabora sua proposta de alocação 
dos recursos disponíveis em seus respectivos 
programas. 
Nessa etapa cabem à SOF a coordenação, a 
consolidação e a elaboração da proposta 
orçamentária da União, compreendendo os 
orçamentos fiscal e da seguridade social. Já o 
Departamento de Coordenação e Governança 
das Empresas Estatais (DEST) é o órgão 
responsável pela elaboração do orçamento de 
investimentos e do Programa de Dispêndios 
 
 
 
 
 
 
 
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ANALISTA DE TRIBUNAIS: ÁREA ADMINISTRATIVA 
Orçamento Público 
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Globais (PDG) das empresas estatais 
independentes. 
LDO 2015 
Art. 22. Os órgãos dos Poderes Legislativo e 
Judiciário e do Ministério Público da União 
encaminharão à Secretaria de Orçamento 
Federal do Ministério do Planejamento, 
Orçamento e Gestão, por meio do Sistema 
Integrado de Planejamento e Orçamento - 
SIOP, até 15 de agosto de 2014, suas 
respectivas propostas orçamentárias, para fins 
de consolidação do Projeto de Lei 
Orçamentária de 2015, observadas as 
disposições desta Lei. 
 
CF/88 
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada 
autonomia administrativa e financeira. 
§ 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas 
orçamentárias dentro dos limites estipulados 
conjuntamente com os demais Poderes na lei 
de diretrizes orçamentárias. 
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não 
encaminharem as respectivas propostas 
orçamentárias dentro do prazo estabelecido na 
lei de diretrizes orçamentárias, o Poder 
Executivo considerará, para fins de 
consolidação da proposta orçamentária anual, 
os valores aprovados na lei orçamentária 
vigente, ajustados de acordo com os limites 
estipulados na forma do § 1º deste artigo. 
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que 
trata este artigo forem encaminhadas em 
desacordo com os limites estipulados na forma 
do § 1º, o Poder Executivo procederá aos 
ajustes necessários para fins de consolidação 
da proposta orçamentária anual. 
 
CF/88: Art. 127 
§ 3º - O Ministério Público elaborará sua 
proposta orçamentária dentro dos limites 
estabelecidos na lei de diretrizes 
orçamentárias. 
§ 4º Se o Ministério Público não encaminhar 
a respectiva proposta orçamentária dentro do 
prazo estabelecido na lei de diretrizes 
orçamentárias, o Poder Executivo considerará, 
para fins de consolidação da proposta 
orçamentária anual, os valores aprovados na 
lei orçamentária vigente, ajustados de acordo 
com os limites estipulados na forma do § 3º. 
§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata 
este artigo for encaminhada em desacordo 
com os limites estipulados na forma do § 3º, 
o Poder Executivo procederá aos ajustes 
necessários para fins de consolidação da 
proposta orçamentária anual. 
 
MENSAGEM PRESIDENCIAL 
MENSAGEM PRESIDENCIAL 
A mensagem presidencial é o instrumento de 
comunicação oficial entre o Presidente da 
República e o Congresso Nacional, com a 
finalidade de encaminhar o Projeto de Lei 
Orçamentária Anual. 
 
 
 
 
 
 
 
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Orçamento Público 
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PAPEL DO CN 
Art. 166 da CF/88: 
Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, 
às diretrizes orçamentárias, ao orçamento 
anual e aos créditos adicionais serão 
apreciados pelas duas Casas do Congresso 
Nacional, na forma de regimento comum. 
 
Resolução nº 1/2006-CN, em vigor, reformulou 
o processo legislativo orçamentário no âmbito 
da CMO. O número de membros da CMO é 
reduzido de 84 para 40 (10 senadores e 30 
deputados), renovados a cada ano. 
Art. 18. Serão constituídos os seguintes 
comitês permanentes: 
I - Comitê de Avaliação, Fiscalização e 
Controle da Execução Orçamentária; 
II - Comitê de Avaliação da Receita; 
III - Comitê de Avaliação das Informações 
sobre Obras e Serviços com Indícios de 
Irregularidades Graves; 
IV - Comitê de Exame da Admissibilidade de 
Emendas. 
ÁREAS TEMÁTICAS 
O projeto de lei orçamentária anual é dividido 
em 10 áreas temáticas, com o objetivo de dar 
atenção às particularidades dos diversos 
temas que permeiam a proposta, como 
educação, saúde, transporte, agricultura, entre 
outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Orçamento Público 
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13 
 
RELATÓRIO SETORIAL 
Para cada área temática é designado um 
relator setorial, que deve avaliar o projeto 
encaminhado, analisar as emendas 
apresentadas e elaborar relatório setorial com 
as suas conclusões e pareceres. 
Os relatórios setoriais são discutidos e votados 
individualmente na CMO. 
RELATÓRIO GERAL 
Após a aprovação dos relatórios setoriais, é 
tarefa do Relator Geral compilar as decisões 
setoriais em um único documento, chamado 
Relatório Geral, que será submetido à CMO. 
O papel do relator geral é verificar a 
constitucionalidade e legalidade das alocações 
de recursos e zelar pelo equilíbrio regional da 
distribuição realizada. 
Integram, ainda, o Relatório Geral os relatórios 
dos Comitês Permanentes e daqueles 
constituídos para assessorar o relator geral. 
O Relatório Geral é lido, discutido e votado no 
plenário da CMO.O relatório aprovado em definitivo pela 
Comissão constitui o parecer da CMO, o qual 
será encaminhado à Secretaria-Geral da Mesa 
do Congresso Nacional, para ser submetido à 
deliberação das duas Casas, em sessão 
conjunta. 
Atribuições da CMO pela CF/88 
Art. 166 § 1° 
 examinar e emitir parecer sobre os projetos 
de lei do plano plurianual, das diretrizes 
orçamentárias, da lei orçamentária anual e de 
créditos adicionais; 
 examinar e emitir parecer sobre os 
programas nacionais, regionais e setoriais 
previstos na Constituição Federal; 
 
 
 
 
 
 
 
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Orçamento Público 
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14 
 examinar e emitir parecer sobre as contas 
apresentadas pelo presidente da República; e 
 exercer o acompanhamento e a fiscalização 
orçamentária. 
 
PARECER DA CMO DISCUTIDO E VOTADO 
NO CN 
DESTAQUE 
Os Congressistas podem solicitar destaque 
para a votação em separado de emendas, com 
o objetivo de modificar os pareceres 
aprovados na CMO. 
Esse requerimento deve ser assinado por um 
décimo dos congressistas e apresentado à 
Mesa do Congresso Nacional até o dia anterior 
ao estabelecido para discussão da matéria no 
Plenário do Congresso Nacional. 
 
REDAÇÃO FINAL 
Concluída a votação, a matéria é devolvida à 
CMO para a redação final. 
 
AUTÓGRAFO 
Recebe o nome de Autógrafo o texto do projeto 
ou do substitutivo aprovado definitivamente em 
sua redação final assinado pelo Presidente do 
Congresso, que será enviado à Casa Civil da 
Presidência da República para sanção. 
 
As emendas são prerrogativas constitucionais 
que o Poder Legislativo possui para 
 
 
 
 
 
 
 
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Orçamento Público 
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15 
aperfeiçoar as propostas dos instrumentos de 
planejamento e orçamento enviadas pelo 
Poder Executivo. 
As emendas podem ser relativas a previsão de 
receita, ao texto da lei ou a autorização de 
despesas 
 
As emendas ao projeto de lei do orçamento 
anual ou aos projetos que o modifiquem 
somente podem ser aprovadas caso: 
I - sejam compatíveis com o Plano Plurianual e 
com a Lei de Diretrizes Orçamentárias; 
II - indiquem os recursos necessários, 
admitidos apenas os provenientes de anulação 
de despesa, excluídas as que incidam sobre: 
a) dotações para pessoal e seus encargos; 
b) serviço da dívida; 
c) transferências tributárias constitucionais 
para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou 
dotações para pessoal e seus encargos; 
 serviço da dívida; 
 Transferências tributárias constitucionais para 
Estados, Municípios e Distrito Federal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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III - sejam relacionadas: 
a) com a correção de erros ou omissões; 
LRF 
ART. 12, § 1o Reestimativa de receita por parte 
do Poder Legislativo só será admitida se 
comprovado erro ou omissão de ordem técnica 
ou legal. 
III - sejam relacionadas: 
a)...; 
b) com os dispositivos do texto do projeto de 
lei. 
§ 4º - As emendas ao projeto de lei de 
diretrizes orçamentárias não poderão ser 
aprovadas quando incompatíveis com o plano 
plurianual. 
TIPOS DE EMENDAS 
 
REMANEJAMENTO 
Emenda de remanejamento é a que propõe 
acréscimo ou inclusão de dotações e, 
simultaneamente, como fonte exclusiva de 
recursos, a anulação equivalente de dotações 
constantes do projeto, exceto as da Reserva 
de Contingência. 
APROPRIAÇÃO 
Emenda de apropriação é a que propõe 
acréscimo ou inclusão de dotações e, 
simultaneamente, como fonte de recursos, a 
anulação equivalente de valores da Reserva 
de Contigência de Recursos ou outras 
dotações definidas no Parecer Preliminar. 
CANCELAMENTO 
Emenda de Cancelamento é a que propõe, 
exclusivamente, a redução de dotações 
constantes do projeto. 
 
ART. 166, § 5º - O Presidente da República 
poderá enviar mensagem ao CONGRESSO 
NACIONAL para propor modificação nos 
projetos a que se refere este artigo enquanto 
não INICIADA a votação, na COMISSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
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17 
MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É 
PROPOSTA. 
ART. 166, § 5º - ...CONGRESSO NACIONAL 
...INICIADA ...COMISSÃO MISTA, ... PARTE 
CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA. 
ART. 166, § 5º - O Presidente da República 
poderá enviar mensagem ao CONGRESSO 
NACIONAL para propor modificação nos 
projetos a que se refere este artigo enquanto 
não INICIADA a votação, na COMISSÃO 
MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É 
PROPOSTA. 
ART. 166, § 5º - O Presidente da República 
poderá enviar mensagem ao CONGRESSO 
NACIONAL para propor modificação nos 
projetos a que se refere este artigo enquanto 
não INICIADA a votação, na COMISSÃO 
MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É 
PROPOSTA. 
 
ART. 166, § 5º - O Presidente da República 
poderá enviar mensagem ao CONGRESSO 
NACIONAL para propor modificação nos 
projetos a que se refere este artigo enquanto 
não INICIADA a votação, na COMISSÃO 
MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É 
PROPOSTA. 
 
ART. 166, § 5º - O Presidente da República 
poderá enviar mensagem ao CONGRESSO 
NACIONAL para propor modificação nos 
projetos a que se refere este artigo enquanto 
não INICIADA a votação, na COMISSÃO 
MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É 
PROPOSTA. 
 
ART. 166, § 5º - O Presidente da República 
poderá enviar mensagem ao CONGRESSO 
NACIONAL para propor modificação nos 
projetos a que se refere este artigo enquanto 
não INICIADA a votação, na COMISSÃO 
MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É 
PROPOSTA. 
 
ART. 166, § 5º - O Presidente da República 
poderá enviar mensagem ao CONGRESSO 
NACIONAL para propor modificação nos 
projetos a que se refere este artigo enquanto 
não INICIADA a votação, na COMISSÃO 
MISTA, da PARTE CUJA ALTERAÇÃO É 
PROPOSTA. 
 
Vetos – CF/88 
§ 1º, Art. 66: Se o Presidente da República 
considerar o projeto, no todo ou em parte, 
inconstitucional ou contrário ao interesse 
público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no 
prazo de quinze dias úteis, contados da data 
do recebimento, e comunicará, dentro de 
quarenta e oito horas, ao Presidente do 
Senado Federal os motivos do veto. 
 
 
 
 
 
 
 
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ANALISTA DE TRIBUNAIS: ÁREA ADMINISTRATIVA 
Orçamento Público 
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18 
Art. 166, § 7º - Aplicam-se aos projetos 
mencionados neste artigo, no que não 
contrariar o disposto nesta seção, as demais 
normas relativas ao processo legislativo. 
 
ART. 66, § 2º - O veto parcial somente 
abrangerá texto integral de artigo, de 
parágrafo, de inciso ou de alínea. 
§ 3º - Decorrido o prazo de quinze dias, o 
silêncio do Presidente da República importará 
sanção. 
§ 4º - O veto será apreciado em sessão 
conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu 
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo 
voto da maioria absoluta dos Deputados e 
Senadores. 
§ 5º - Se o veto não for mantido, será o projeto 
enviado, para promulgação, ao Presidente da 
República. 
 
 
Art. 35 do ADCT: 
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias 
será encaminhado até oito meses e meio antes 
do encerramento do exercício financeiro e 
devolvido para sanção até o encerramento do 
primeiro período da sessão legislativa). 
Se o legislador mencionou apenas a 
possibilidade de sanção, fica afastada awww.cers.com.br 
 
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possibilidade de rejeição, uma vez que não 
cabe sancionar o que foi rejeitado. 
 
 
O mesmo raciocínio – no sentido de 
impossibilidade de rejeição – não pode ser 
empregado em relação ao projeto de LOA. É 
que, neste caso, a própria CF/88 previu tal 
possibilidade ao assinalar, em seu artigo, 166, 
§ 8º, que: 
Os recursos que em decorrência de veto, 
emenda ou REJEIÇÃO do projeto de lei 
orçamentária anual, ficarem sem despesas 
correspondentes poderão ser utilizados, 
conforme o caso, mediante créditos especiais 
ou suplementares, com prévia e específica 
autorização legislativa. 
 
 
Art. 32 da Lei 4.320/64, que estabelece: 
“Se não receber a proposta orçamentária no 
prazo fixado nas Constituições ou nas Leis 
Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo 
considerará como proposta a Lei de 
Orçamento Vigente.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Art. 53. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 
2015 não for sancionado pelo Presidente da 
República até 31 de dezembro de 2014, a 
programação dele constante poderá ser 
executada para o atendimento de: 
I - despesas com obrigações constitucionais 
ou legais da União relacionadas no Anexo III, 
inclusive daquelas a que se refere o anexo 
específico previsto no art. 77 desta Lei; 
II - bolsas de estudo no âmbito do Conselho 
Nacional de Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico - CNPq, da Fundação 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal 
de Nível Superior - CAPES e do Instituto de 
Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, bolsas 
de residência médica e do Programa de 
Educação Tutorial - PET, bolsas e auxílios 
educacionais dos programas de formação do 
Fundo Nacional de Desenvolvimento da 
Educação - FNDE, bolsas para ações de 
saúde da Empresa Brasileira de Serviços 
Hospitalares - EBSERH e Hospital de Clínicas 
de Porto Alegre - HCPA, bem como Bolsa-
Atleta e bolsas do Programa Segundo Tempo; 
III - pagamento de estagiários e de 
contratações temporárias por excepcional 
interesse público na forma da Lei nº IV - ações 
de prevenção a desastres classificadas na 
subfunção Defesa Civil; 
8.745, de 9 de dezembro de 1993; 
V - formação de estoques públicos vinculados 
ao programa de garantia dos preços mínimos; 
 
 
 
 
 
 
 
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VI - realização de eleições e continuidade da 
implantação do sistema de automação de 
identificação biométrica de eleitores pela 
Justiça Eleitoral; 
VII - importação de bens destinados à 
pesquisa científica e tecnológica, no valor da 
cota fixada no exercício financeiro anterior pelo 
Ministério da Fazenda;

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