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Parte 3 - Grandes Lavouras

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PARTE III 
 
PRAGAS DAS GRANDES LAVOURAS E MANEJO 
 
MIP DO ALGODOEIRO 
 
 
FENOLOGIA X INFESTAÇÃO DAS PRAGAS 
 
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
dias
Se
m
ea
du
ra
Em
er
gê
nc
ia
D
es
ba
st
e
1a
 fl
or
Flores. e Frut.
Maçãs
Maturação
Colheita
1a 2a 3a
Capulhos
Deiscência
Pulgão
Tripes
Broca
Ácaros
Bicudo
Lagarta-da-maçã
Curuquerê
Lagarta rosada
Percevejos 
 
I. PRAGAS-CHAVE 
 
I.1. Atacam estruturas reprodutivas: 
 
Bicudo do algodoeiro: Anthonomus grandis (Coleoptera: Curculionidae) 
 
Características: 
Ovos - brancos brilhantes, depositados em cavidades abertas nos botões 
florais ou maçãs novas; após a postura são fechados com substância cerosa, 
diferenciando-o dos orifícios de alimentação (incubação, 3-4 dias); 
Larvas – sem pernas, branca, destroem botões florais, flores e maçãs 
(desenvolvimento, 7-12 dias); 
Pupas - livre, branca e com duas protuberâncias no protórax (3-5 dias); 
 49
 
Adulto - coloração marron-amarelado, rostro longo, dois espinhos no 
fêmur anterior, diferenciando-o de muitos outros curculionideos. Podem 
atingir 7 gerações/ano, dependendo do ciclo da cultura e condições 
climáticas. Terminando o ciclo da cultura migram para abrigos naturais e 
entram em diapausa por um período de 150 a 180 dias (estímulo por 
temperatura abaixo de 11oC, alimentação das larvas e adultos em maçãs 
firmes); 
 
 
JB Torres JB Torres JB Torres
POSTURA LARVA E PUPA ADULTO
Injúrias - perfuração dos botões florais e maçãs, corte de ramos e folhas 
agarta da maçã
novas. Provocam queda anormal de botões florais, flores e maçãs. Pode 
causar redução na produção de 58 a 84%. 
 
L : Heliothis virescens (Lepidoptera: Noctuidae) 
aracterísticas: 
cilíndrico, depositados isolados nos ponteiros, folhas das 
ada, pardo ou rosada, com 
a que dura de 90 a 
m três faixas marrom oblíquas. 
 
C
Ovos - branco, 
plantas e sépalas das flores (incubação, 3 dias); 
Lagartas - coloração variável: verde, amarel
faixas escuras pelo corpo e, freqüentemente, com manchas escuras nas bases 
das cerdas. Cabeça marrom (desenvolvimento, 30 dias); 
Pupas - marrom, no solo (27 dias). Pode ocorrer diapaus
130 dias; 
Adultos - asa anterior verde amarelada co
As fêmeas podem depositar até 600 ovos; 
 
 50
 
 
JB Torres
JB Torres
JB Torres
PUPA
ADULTOLAGARTA
OVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Injúrias - ataca as maçãs broqueando-as. Causa perdas em torno de 18 a 
32%, pela destruição, em média, de 7 maçãs por lagarta. 
Este tipo de injúria também é observado para Spodoptera frugiperda e 
Helicoverpa zea. 
 
Lagarta da espiga do milho: Helicoverpa zea (Lepidoptera: Noctuidae) 
Lagarta do cartucho do milho: Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: 
Noctuidae) 
 
Ver cultura do milho para descrições da biologia e comportamento. 
 
 
Spodoptera frugiperda
Helicoverpa zea Lagarta
Helicoverpa zea
Fotos JB Torres
 
 
 
 51
 
Lagarta rosada: Pectinophora gossypiella (Lepidoptera: Gelechiidae) 
aracterísticas: 
 depositados de forma isolada nas brácteas das maçãs 
endo inicialmente esbranquiçadas (desenvolvimento, 
rom, na planta ou no solo (7-20 dias); 
s escuras e asa posterior 
njúrias - ataca as flores, causando a flor em “roseta”, impedindo a formação 
.2. Atacam as folhas: 
 pesar das lagartas que atacam as maçãs (S. frugiperda, H. virescens e H. 
quando são ainda pequenas. 
 
C
Ovos - branco,
(incubação, 4-5 dias); 
Lagartas - rosada, s
10-20 dias); 
Pupas - mar
Adultos - asa anterior marrom-clara com mancha
franjada e clara. 
 
 
POSTURA
LAGARTA
JB Torres
JB Torres
PUPA
JB Torres
ADULTO
JB Torres
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I
da maçã. Na maçã danificam as fibras e as sementes reduzindo a produção e 
afetando a qualidade das fibras, pois as maçãs tornam-se defeituosas 
(“carimã”), não abrindo normalmente. As perdas podem variar de 5 a 40% 
da produção. 
 
I
 
A
zea) causarem maiores prejuízos ao danificar estas estruturas, elas também 
desfolham a planta especialmente na ausência de estruturas reprodutivas ou 
 52
 
 
Curuquerê: Alabama argillacea (Lepidoptera: Noctuidae) 
vos - verde-azulados, achatado, depositado isoladamente na face inferior 
ação, 3-5 dias); 
is no dorso e pontuações na cabeça. 
a escura nas 
 
 
 
 
 
e 21 a 35%. 
I. PRAGAS SECUNDÁRIAS 
Devido a expansão do cultivo do algodoeiro, uma série de insetos tem sido 
constatado colonizando as lavouras e muito desses ocasionando perdas 
 
Características: 
O
das folhas (incub
Larvas - coloração variável de verde, em baixa infestação e, preta, em alta 
infestação. Listras longitudina
Locomove-se medindo palmos (desenvolvimento, 14-21 dias); 
Pupas - marrom-escura, presa nas folhas (10-11 dias); 
Adultos - coloração geral acinzentada e avermelhada. Manch
asas anteriores. 
 
Injúrias - provoca desfolha. Cada lagarta consome, em média 66 cm2 de
folha. Ataque de 30 lagartas/planta de algodão, aos 105 dias, causa perdas 
LAGARTA
ADULTO
Fotos JB Torres
POSTURA PUPAS
d
 
 
I
 
 53
 
acima do aceitável. Como exemplo, são os pulgões, mosca branca e 
percevejos. 
 
II.1. Pragas iniciais 
to até 70-80 dias do plantio 
 
Do início do desenvolvimen
 
II.1.1. Pulgões: Praga-chave para variedades susceptíveis a viroses. 
 
Pulgão do algodão, Aphis gossypii (Homoptera: Aphididae) 
Pulgão verde, Myzus persicae (Homoptera: Aphididae) 
aracterísticas: 
Insetos - colônias de insetos com 2 a 3 mm de tamanho e corpo mole. 
 
apulhos, causando manchas na fibra. A redução da produção pode variar de 
4 a 44%. 
C
 
FUMAGINAMELA E SADIANINFAS E FÊMEAS
Fotos JB Torres UGA
 
Apresenta sifúnculos, coloração amarela-esverdeada a marrom. Ocorrem na 
face inferior das folhas e, nas brotações novas, sugando seiva; 
 
Injúrias - sugam seiva, provocando murchamento e secamento das plantas; 
encarquilhamento de folhas e deformação de brotações, aparecimento de
fumagina, além de transmitir viroses. Em alta infestação pode ocorrer mela 
e fumagina. O que pode ser agravado por um surto na fase de abertura dos 
c
2
 
 
II.1.2. Mosca branca: Bemisia tabaci biótipo B (Homoptera: Aleyrodidae) 
 
Características: 
Ovos - colocados na face inferior das folhas isolados em grupos, ficando 
presos por um pedúnculo curto; 
Ninfas - após eclosão as ninfas de primeiro instar caminham sobre a planta 
e depois fixam-se por meio do aparelho bucal. São de coloração clara e de 
 54
 
contorno ovalado, em forma de escama, fixa até a emergência dos adultos, 
pós passar por uma fase de “pupário” (última exúvia ninfal); 
por 
ulverulência branca. Ciclo completo ± 15 dias. 
 
a
Adultos - apresentam quatro asas membranosas recobertas 
p
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Injúrias - Sucção de seiva pelas ninfas e adultos e transmissão de viroses.
Infestações elevadas pode ocasionar redução do desenvolvimento das 
plantas, aparecimento de fumagina, especialmente, sobre a fibras do capulho 
reduzindo assim a sua qualidade. 
 
II.1.3. Tripes: Frankliniella schultzei e Thrips sp. (Thysanoptera: Thripidae) 
 
Características: 
Fotos JB Torres
POSTURA NINFA PUPÁRIO ADULTO
Insetos - cor amarelo esverdeada a marrom (Fs) a escuros com pontuações 
rancas nas asas (Tt). Usualmente com 1,0-2,0 mm de tamanho. Postura 
ndofítica, ninfas e adultos na face inferior das folhas, e superior nas horas 
ais frescas do dia. Adultos com asas franjadas; 
njúrias - encarquilhamento dos ponteiros. Folhas coriáceas e com estrias 
rateadas. Queda de folhas. Dificilmente requerem controle em plantas 
dultas mas altas infestações na fase de plântula pode até ocasionar 
ortalidade de plantas.b
e
m
 
I
p
a
m
 
 
 Fotos JB Torres
 UGAJB Torres
NINFAS E ADULTOS INJÚRIAS
JB Torres
ADULTOS
 55
 
II.1.4. Broca-da-raíz: Eutinobrothus brasiliensis (Coleoptera: Curculionidae) 
r de um orifício, feito pela 
mea, no coleto da planta; 
as folhas e da raiz do algodão. Na entressafra 
 
 
a os e 
ebra 
u ão. 
I.2. Pragas tardias 
 partir de 80-100 dias do plantio, até o final do cultivo. 
 
Considerado como praga-chave, em algumas regiões. 
 
Características: 
Ovos - branco, colocado isoladamente no interio
fê
Larvas - apoda. Abre galerias na região do colo da planta; 
Pupas - branca, livre, no interior das galerias; 
Adultos - pardo-escuro com rostro pequeno. Sem espinho nos fêmures 
anteriores. Alimenta d
estabelece-se na forma adulta em plantas invasoras. 
Injúrias - adultos alimentam-se das folhas, antes da oviposição. 
Posteriormente, atacam a base da planta onde deposita os ovos em orifícios. 
Adultos e larvas abrem galerias na raiz e caule seccionando os vasos e
causando o murchamento das folhas, seguido de um vermelhão nos r
secamento. A região do colo da planta fica entumescida e com rachaduras. 
Causa a morte de plantas jovens, e em algodoeiro arbóreo, provoca qu
de ramos. A perda em algodoeiro herbáceo pode atingir 50% da prod
m
ç
 
I
 
A
 
II.2.1. Ácaros: 
 
Ácaro rajado,Tetranychus urticae (Acari: Tetranychidae) 
 
Ácaro branco, Polyphagotarsonemus latus (Acari: Tarsonemidae) 
Ácaro vermelho, Tetranychus ludeni (Acari: Tetranychidae) 
SINADULTOS
Fotos JB Torres
TO
MA
 FA
CE
 
POSTURA
COLÔNIA FACE INFERIOR
SU
PER
IOR
 
 56
 
Características: 
T. urticae - ácaro polífago, adultos esverdeado com dois pares de manchas 
olhas, onde tecem 
teia. As colônias concentram-se na parte mediana a superior das plantas 
s machos são menores que as fêmeas e com a extremidade 
do abdome afilada. Os ovos são esféricos, de coloração branco-amarelada, 
P. latus - também polífago. Adultos branco-esverdeado atacam os ponteiros, 
. ludeni - vermelho intenso; 
njúrias - T. urticae - manchas avermelhadas ou descoloridas entre as 
dem chegar a necrose e queda foliar, que em infestações 
cr
T.
se
P.
co e 11%. 
 
II.
escuras no dorso. Localizam-se na face inferior das f
de algodão. O
sendo depositados nos fios de teia ou no substrato. 
alojando-se na face inferior das folhas e não produzem teia. Praticamente 
invisíveis a olho nú. Os ovos são de coloração branca ou pérola, 
depositados isoladamente. As larvas são hexapodas. Os machos são 
menores e hialinos, possuem o quarto par de pernas modificado para 
carregar a “pupa” da fêmea, sendo um meio de dispersão, além do vento, 
insetos, etc. 
 
Outros ácaros na cultura do algodão: 
T
Heterotergum gossypii e Acalyptus gossypii. 
 
I
nervuras, que po
intensas podem ser da ordem de 50% (folhas ficam vermelhas). Redução do 
escimento e qualidade do fio e, redução de 25 a 38% da produção; 
 ludeni - ataque no terço médio das plantas com presença de teia e injúrias 
melhante a T. urticae. 
 latus - as folhas atacadas dobram os bordos para cima, podem tornar-se 
riáceas e quebradiças. Pode causar perdas da ordem d
 
2.3. Percevejos: 
versas espécies de percevejos (Heteroptera) alimentam de partes 
getativas do algodoeiro, mas em especial, das estruturas reprodutivas. 
 
Di
ve
Tradicionalemente, algumas espécies historicamente tem sido mais citadas, 
is como: ta
 
Percevejo rajado, Horciasoides nobilellus (Heteroptera: Miridae) 
aracterísticas: 
 
C
Insetos - adulto de 4 a 5 mm de comprimento e 2 mm de largura. 
Apresenta coloração diversa, mas predomina a coloração avermelhada com 
 57
 
manchas brancas ou amarelas, disposta em um “V” característico. Os ovos 
são inseridos na parte terminal (tenra) da planta. As ninfas localizam-se nas 
ito das ninfas; 
areladas nos 
otões florais, flores e maçãs. Sugam os botões florais, flores e maçãs, 
ausando a queda desses. Sugam as maçãs, deformando-as (bico de 
não abrem, reduzindo a produção. 
partes terminais e botões florais e, até nas maçãs novas. Os adultos 
apresentam o mesmo háb
 
Injúrias - a presença do inseto é constatada pelas fezes am
b
c
papagaio), as quais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dysdercus Acrosternum Nezara
 
 
 
 
 
 
 
Piezodorus
Bico de papagaio
 
 Capulho deformado
 
 
 
 
 
 
Percevejo manchador, Dysdercus spp. (Heteroptera: Pyrrhocoridae) 
 
Características: 
Ovos amarelo, depositados no solo. As ninfas são avermelhadas com 
manchas escuras e brancas com o desenvolvimento. Adulto com cabeça 
vermelha e colar branco; hemiélitro amarelo e preto e abdome verde-claro 
com manchas vermelhas. Geralmente, encontrado copulando sobre a planta, 
o que pode durar até 3 dias; 
Edessa
Calo interno
Fotos JB Torres
 58
 
 
Espécies que recentemente tem requisitado controle devido
algodoeiro para áreas tradicionais de soja e milho, por exemplo: 
 
Percevejo verde grande da soja, Nezara viridula
Pyrrhocoridae) 
Percevejo verde pequeno da soja, Piezodorus guildinii
Pentatomidae) 
Outros percevejos, Acrosternum sp. e Edessa meditabunda 
Pentatomidae) 
 
As características biológicas dessas espécies são encontradas em pub
destinadas ao manejo integrado de pragas da soja. 
 
Injúrias - atacam os botões florais, maçãs de todas as idades. As fezes sobre 
os capulhos mancha as fibras. Sugam sementes (menor teor de óleo). Su
maçãs ocasionando deformações –bico de papagaio - e ap
acarreta queda das mesmas quando ainda pequenas ou produção de
capulhos deformados. Pode causar perdas de até 49% da produção, quando 
em alta infestação. 
 
Outros insetos obtendo destaque no Nordeste: 
Podador do algodoeiro, Chalcodermus sp. 
 a expansão do 
 (Heteroptera: 
 (Heteroptera: 
(Heteroptera: 
li ções 
gam 
odrecimento, 
 
ormiga saúva, Atta sexdens rubropilosa (Hymenoptera: Formicidae) 
ochonilhas, Planococcus minor (Homoptera: Pseudococcidae) 
ae, Pseudopluisa includens e Rachiplusia sp. (Lepidoptera: 
 
ca
F
Cigarrinha verde, Empoasca sp. (Homoptera: Cicadellidae) 
C
Lagartas Plusin
Nocutidae) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 59
 
III. ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE MANEJO E CONTROLE 
 
Planejamento: 
spaçamento/estabelecimento da lavoura (condições adequadas) 
ransgênico (se transgênico – máximo 80% das áreas e o 
estante plantar com convencional) 
 
-Escolha da variedade/cultivar 
-E
-Cultura armadilha 
-Decidir ou não pelo uso de reguladores de crescimento 
-Tratamento de sementes quando o historio de ataque de pragas iniciais 
-Plantio de barreiras 
-Uso de tubo mata-bicudo 
-Convencional ou t
r
 
Agroecossistema: 
 
-Amostragem (adoção dos NC e ND) 
-Controle químico para pragas atingindo NC 
-Selecionar inseticidas apropriados (recomendados, seletivos, custos, 
eficientes, ...) 
plicar em reboleiras para ácaros e pulgões -A
-Adotar feromônio sexual para monitoramento 
fetuar catação de botões florais em áreas <5h (agricultura familiar) 
ão usar inseticidas a base de Bt em lavouras de algodão transgênico 
pós colheita: 
estruição dos restos culturais previsto pela lei local 
tilizar linha/planta soqueira para controle intensivo do bicudo antes de 
air da lavoura 
mprego de planta soqueira + feromônio para agregar bicudos na área e 
cilitar seu controle 
impar equipamentos de colheita e destruição de restos culturas quando 
-E
-N
 
A
 
-D
-U
s
-E
fa
-L
deslocar entre lavouras/fazendas/região, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 60
 
III.1. Amostragem 
 
Período crítico, nível de controle (NC) e nível de não ação (NÑA) e local de 
Inseto 
Período 
o (dias) NC NÑA
1 Amostragem2 
coleta de amostras: 
 
crític
Pulgão 10-60 70% plantas Infestadas70% plantas com predadores Toda a planta 
Broca da raíz 0-40 Cultura isca 
Tripes 10-25 6 ninfas-adultos/planta Toda a planta 
Curuquerê 0-120 -25% de desfolha; -0,5 a 1,0 predador/ 
presa/ planta 
3a
-53% das plantas com 1 
lagarta/planta < 15 mm; 
-70% plantas com ovos 
parasitados 
-2 lagartas/planta 
 folha do topo 
 -10% de botão infestado -1adulto/armadilha de Bicudo 40-1203 feromônio da planta 
Terço superior 
 
Lag. maçã 70-120 -10 adultos/armadilha/ 
feromônio 
1 predador/planta 
uperior 
da planta 
 
-Ovos: 20% dos ponteiros; 
-lagarta: 15% dos ponteiros Terço s
 
Lag. rosada 80-1204 feromônio 
 -5% maçãs atacadas -10 adultos/armadilha/ 
1a maçã firme 
do topo da 
planta 
 
Percevejos 
 
50
-3 ninfas-adulto/m2 
-20% infestação adultos -140 -50% infestação ninfas Toda a planta 
Ácaro rajado 80-110 -10% plantas Infestadas 3a folha / topo 
Ácaro branco 70-100 -40% plantas Infestadas Planta 
1 Nível populacional de inimigos naturais suficiente para a decisão de não aplicação de 
inseticidas ou acaricidas; 
2 A cultura é monitorada a cada 5 dias ou, dependendo do nível populacional 
(amostragem sequêncial); 
ariável entre a formação do primeiro botão floral à abertura do primeiro 
capulho; 
ra maçã à abertura do primeiro capulho. 
II.1.1. Amostragem: área mínima de 10 ha. 
II.1.2. Amostragem convencional 
mentos dependerá do estágio fenológico da cultura 
Cultura até o florescimento: 1 levantamento por semana 
Entre o flor até o 1o
3 Período v
4 Período variável entre a formação da primei
 
 
I
 
I
 
O número de levanta
 
escimento 
Do 1 capulho col ntos até a heita: 3 levantame por semana 
 capulho: 2 levantamentos por semana 
o
 61
 
 
Através do q pi rar 0 plantas, quant 
plantas infestadas, send , o rcado na tabela. 
Coletar 50 a 100 am , em caminhamento de “zig-zag” ou 
demarcando cinco pontos de amostragem, onde são coletados 10 ou 20 
ras. 
 
Curuquerê g açã Lag. rosada
uadro ctográfico, amost 5 ificando as
o o NC ou de NÑA ponto ma
ostras por ha
amost
Planta Pulgão Bicudo La . m Ácaros 
01 IN 
 
 
04 
05 ⌧ ⌧ ⌧ 
06 
07 
 
09 
10 ⌧ ⌧ 
02 
03 
08 
11 > 15mm 
2 1 
13 
4 1 
15 ⌧ 
 ≠
25 ⌧ 
6 < 15 mm 2
27 
≠ 
34 
5 ⌧ 
 
3
3
 
6 
≠ 
49 
50 
 
III.1.3. Amostragem sequêncial 
 
1 = paraComo usar: dar notas, 0 = para botão sem danos e, 
anificado (orifício de oviposição ou alimentação) 
 botão 
d
 
Somar o resultado de cada amostra (mínimo de 10 amostras) ao valor 
registrado anteriormente. Se cair no limite inferior (LI), não aplicar o 
controle químico, se for além do limite superior (LS), controlar. Se cair 
entre os limites, continuar a amostragem até assumir um dos limites ou até 
 final do qo
 
uadro e repetir a amostragem em 2 a 3 dias. 
 62
 
Tabela e am strage se uen ial para 90% de botões não atacado pelo 
udo ( S = l ite su erio ~ NC; LI = limite inferior ~ baixa população) . 
01 02 ... 07 08 9 0 11 12 13 14 15 ≠ 3 34 
d o m q c
bic L im p r
 
No 0 1 3
LS 01 02 2 12 13 14 15 16 ≠ 3 (34) 1 3
 
LI 9 10 11 12 12 13 ≠ 0 (31) 0 3
 
No Cear , des lha de 60% da e ergência ao primeiro botão floral, 20% do 
meiro botão floral é o rim iro capu o e, 60% a ós o aparecimento do 
meiro capu o, não afet u a rodutiv ade. Resul dos semelhantes são 
ados p ra Goiás. 
eita u a qued at ral as e ruturas reprodutivas (“Shedding”) de 70 a 
. N uralme te, m Pernambuco, 
trutur s na var edade BR-1. Isto mostra, de acordo com a fenologia da 
nta d algodã , p em s to erar perda de botão floral sem afetar a 
dutiv dade, fac litan a adoç o do MI . 
.2. Co trole cu tural
á fo m
pri at p e lh p
pri lh o p id ta
cit a
Ac m a n u d st
80% at n e observou-se queda de 72,3% das 
es a i
pla e o od o l
pro i i do ã P
 
III n l
 
 
. Variedades comerciais: 
o mais precoces escapando o baixeiro do 
taque do bicudo e lagarta rosada, ciclo mais determinado, favorecendo as 
. Espaçamento, stand e época de plantio: 
-isca: 
A cultura armadilha atrai e agrega os bicudos, remanescentes da safra 
emanais, nesta cultura isca, evita o ataque intenso do bicudo até 100 dias 
d d pl t b , u za p a t em r
u a ca ou soq eir : de r xa e st da l a a 
u çõe de ins tos em nescentes da fr n or úne o 
erão realizados pulverizações periódicas; 
 
a
- CNPA precoce 1, IAC-20, sã
a
pulverizações contra as pragas; 
 
b
- Efetuar o plantio, no espaçamento e época recomendada para a variedade e 
região fará com que a planta produz botões florais do baixeiro mais cedo, 
escapando da época de maior ataque de pragas tardias; 
 
c. Cultura armadilha, “cultura soca” ou “soqueira”, e vara
- 
anterior. Plantar cerca de 20 a 30 dias antes do plantio comercial em faixas 
perto de riachos, matos ou culturas perenes. Efetuando pulverizações 
s
de i ade as an as. Tam ém tili do ara mos rag da broca da aiz; 
- C ltur so u a ixa fai s d re os cu tur par que
pop la s e r a sa a a teri se re m, nde
s
- Vara-isca: haste de madeira ou da própria planta, impregnada de 
feromônio sexual e tratada com inseticidas; 
 63
 
d. Catação de botões florais e maçãs no solo: 
- Para pequenas áreas (até 10 ha), recomenda-se esta tática, semanalmente, 
as, utilizam-se produtos anti-
iberélicos (Cycocel, Tuval ou Pix) que agem por 25 a 30 dias; 
plicação, as folhas ficam verde-escuras e coriáceas, 
om maior lignificação da epiderme, observando-se menor ataque de 
es, tripes, ácaro rajado e branco) e infestações de 
 início do florescimento e uniformidade de 
rodução de botões do baixeiro, escapando do ataque de pragas tardias 
o nas gerações subsequentes. 
até 100-110 dias da emergência das plantas, o que vai retardar altas 
infestações na segunda geração das pragas que atacam maçãs; 
 
e. Reguladores de crescimento: 
- Em solos férteis ou com adubações pesad
g
- Após 10 a 12 dias da a
c
sugadores em geral (pulgõ
lagartas rosada e da maçã de primeiro ínstar; 
- Há ação indireta sobre as pragas que atacam flores e frutos, devido à 
antecipação de 10 a 12 dias do
p
(lagarta rosada) e altas infestações do bicud
 
III.3. Controle por comportamento 
 
No Brasil, feromônios são utilizados dentro do MIP, com objetivo de 
açã e lagarta 
 
mento de disseminação entre 
egiões, colonização inicial da lavoura e determinação do NC. A técnica 
I.4. Controle biológico
monitorar e controlar a população do bicudo, lagarta da m
rosada. 
Gossyplure (NoMate) - feromônio da lagarta rosada. Inicialmente, 
emprega-se armadilhas tipo Delta e, com a captura de 4 a 5 machos, em 
média, a cada 2 a 3 dias, efetuar distribuição em toda a área, prendendo as 
fibras ocas de 10 ou 20 cm, contendo feromônio, nas plantas. Também,
usado para a determinação do NC; 
Virelure (NoMate Vantage) - feromônio da lagarta da maçã. 
Confundimento dos machos; 
Glandlure (NoMate Blockaide) - feromônio do bicudo do algodoeiro. 
Amostragem e captura massal. Monitora
r
consiste na captura pela ação de agregação. 
Stirrup mite - ácaro rajado. Provoca a dispersão dos ácaros, tornando-os 
mais suscetíveis pela maior exposição com os acaricidas; 
 
II 
 os pulgões, 
regulando a população desses e de outras pragas secundárias. 
 
a. C.B. Natural: 
Os predadores aparecem em plantas novas logo que surgem
 64
 
 
Principais IN das pragas do algodoeiro 
Grupo Ordem: Família Inimigo Natural Pragas alvo 
Predadores Acari: Phytoseiidae ácaros predadores ácaros fitófagos 
 Heteroptera: 
Nabidae 
Nabis sp.* ovos e lagartas pequenasLygaeidae Geocoris spp.* ovos de lepidópteros e tripés 
 Anthocoridae Orius sp. são frequentes nas flores e 
predam ovos e lagartas pequenas 
 Reduviidae Zelus sp. Lagartas 
 Pentatomidae Podisus s
Coleoptera: Calosoma
pp. generalista (lagartas) 
 
Carabidae 
 granulatum 
Callida scutelaris 
lagartas 
lagartas 
Lebia concina* lagartas 
 Coccinellidae Cycloneda sanguinea* pulgões e ovos de lepidópteros 
Scymnus spp. pulgões 
Stethorus sp. ácaros 
 Neuroptera: 
Chrysopidae 
Chrysopa spp.* 
Chrysoperla spp. 
pulgões, moscas branca e ácaros 
 Diptera: 
Syrphidae 
Suas larvas são predadoras de pulgões e os adultos são 
atraídos pelo “Honeydew” e nectários das plantas 
 Dermaptera: Dorus l
Forficulidae 
ineare ovos, ninfas e lagartas pequenas 
 Hymenoptera: 
Vespidae 
Polybia sp. lagartas de tamanho médio em 
Brachygastra sp. geral 
 Hym.: Formicidae Solenopsis invicta ovos, lagartas e pupas 
Parasitóides Hymenoptera: 
Ichneumonidae 
Eulophidae 
Trichogrammatidae 
 
Campoletis sonorensis 
Euplectrus spp.* 
Trichogramma spp.
 
lagartas em geral 
lagartas em geral 
Aphidiidae Aphidius testaceips pulgões 
* ovos 
 Diptera: 
Tachinidae Patelloa similis lagartas em geral 
Patógenos Virus VPN (vírus da 
poliedrose nuclear) 
lagartas em geral 
 Fungos Nomuraea rileyi 
Enthomophora sp. 
lagartas em geral 
pulgões 
* IN chave 
 
b. C.B. Aplicado: 
L es d de mma sp., para controle do 
 e aç espa
Bacillus thuringiensis para controle das lag a; 
 
 
 
iberaçõ o parasitóide ovos Trichogra
curuquerê da lagarta da m ã (60 a 90 mil v s/ha); 
Uso de artas da maçã e rosad
 
 65
 
III.5. Controle químico
 
a to de seme emente preta): 
o com prod istêmico
dissulfoton 50P, a 2% de i.a. em relação ao peso da semente e, acefato 75PM 
b os sistê ulco: 
a da raiz, aplicado em substituição a seões, tripe
preta. Aldicarb 10G (10 Kg/ha), carbofuran 5G, etc. Poder residual de 50-
6 a germinaçã
c. Iscas pa mariposas: 
- 1 Kg de elaço + 10 L
 de 0,5 L em lineares, a cada m. Controle de
da e da maçã. 
d. Se decidir pelo plantio do algodoei
 Bt “Bollg 80% da área llgard e 20% d
variedade conve o controle de lagartas nos 20
c al não d ito com pulv es de inseticida
huricide, etc). 
 
. Tratamen ntes (s
- Semente preta: tratament utos s s (forate 50P ou 
a 1,0 L por 100 Kg de sementes). Poder residual de 40-50 dias após a 
emergência; 
 
. Granulad micos no s
- Para pulg s e broc mente 
0 dias após o; 
 
ra
m de H2O + 25 gramas de metomil 21,5PS. E usado 
na dosagem 15 m 50 curuquerê, 
lagarta rosa
 
ro transgênico resistente a lagartas 
(algodoeiro ard”) – com Bo a área com 
s ncionais – % da área 
onvencion eve ser fe erizaçõ s a base de 
Bacillus thuringiensis (Dipel, T
 
 66
67
itários recomendados para a cultura do algodoeiro e principais grupos de inimigos 
naturais encontrandos na cultura. 
 
Pragas Alvo cid
 
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Nome Técnico 
(Grupo Químico) 
 
 
Nome Comercial 
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Abamectin (AV) Vertimec I 9 9 9 N 
 
 
 
 
 
Interação de produtos fitossan
 
 
Acephate (OF) Cefanol, Orthene III 9 9 9 9 9 9 N
Bacillus thuringiensis Dipel, Thuricide IV 9 9 S
Buprofenzin (?) Applaud ? 9 S S 
Carbaryl (CB) Sevin, Carbaryl II 9 9 9 9 9 ? ? 
Carbofuran (CB) Ralzer, Furadan, Diafuran I 9 9 9 NS NS
Carbosulfan (CB) Marshal II 9 9 ? ? 
Chlorpyrifos ?? Curinga, Lorsban, Vertex 
II-
III 9 9 9 9 9 NS NS 
Cyfluthrin (P) Baytroid ? 9 9 9 9 9 MS NS 
Cypermethrin (P) 
Galgotrin, Nor trin, 
Ripicord, Agrivin, 
Arrivo, Cymbush 
II 9 9 9 9 9 9 NS NS 
Deltramethrin (P) Decis ? 9 NS NS 
Diafenthiuron (BU) Polo ? 9 9 9 9 MS NS 
Dicofol (?) 
Tricofol, Kelthane, 
Cicol, Dicofol, Carbax, 
Dicarol, Dik 
? 9 9 ? ? 
Dimethoate (OF) Dimetoato, Agritoato I 9 9 9 9 9 9 NS NS 
Endosulfan (CD) Thiodan, Endosulfan I 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 MS NS 
Enxofre (S) Thiovit, Sulfure IV 9 9 NS 
Ethion (OF) Ethion I 9 NS NS 
Fenitrothion (OF) Sumithion II 9 9 9 9 9 NS NS 
Fenpropathrin (P) Meothrin, Danimen I 9 9 9 9 NS NS 
Fenvarelate (P) Sumicidin, Belmark II 9 9 9 9 9 MS ? 
Fipronil (FP) Klap III 9 9 ? 
Furathiocarb (DCB) Promet III 9 ? ? ? 
Imidacloprid (CN)* Confidor ? 9 9 MS NS ? ? ? C-M 
Lambdacyhalothrin (P) Karate ? NS NS NS MS NS C-M 
 
 68
Lufenuron (BU) Match ? 9 9 S S S S MS C 
Malathion (OF) Malatol, Agridon III 9 9 9 NS NS NS NS NS M 
Methamidophos (OF) 
Kilval, Metafos, 
Tamaron, Stron, 
Hamidop 
I 9 9 9 9 9 NS NS NS NS NS M 
Methidathion (?) Supracide ? NS NS L NS NS NS 
Methoxifenozide (?) Valient, Intrepid ? 9 NS NS ? 9 NS MS MS 
Metomyl Lannate ? 9 9 NS NS MS MS NS L 
Mevinphos (OF) Phosdrin ? 9 9 9 ? ? ? ? ? ? 
Monocrotophos (OF) Azodrin, N vacron I 9 9 9 ? NS ? ? ? C u I 9 
Naled (F) Naled 9 9 9 9 ? ? ? ? ? ? 
No R IV 9 ? ? ? ? ? valuron (BU) imon, Gallaxy ?
Parathion methyl (OF) Folisuper, Bravik, Folidol, Mentox I 9 9 9 9 9 9 9 ? NS NS ? ? 9 ?
Permethrin (P) 
Ambush, 
Piredan, Pou
Valon, 
 ce, 
Talcord 
? 9 9 9 9 NS NS NS NS NS L 
Phorate (OF) Granutox I 9 ? ? ? ? ? ?
Phosmet (OF) Imidan ? 9 9 ? ? ? ? ? ? 
Profenophos (OF) S S S S ? Curacron ? N N N N C
Propanil (AM) Sumigran ? 9 9 9 ? ? ? ? ? ?
Propargite (FC) M MS Omite II 9 9 S S S ? C
Pymetrozine (PY)* Chess, Fulfill IV 9 9 S S ? S ? C 
Pyriproxifen (BU)* ? ? ? ? ? 9 S S S S MS ?
Spinosad (AD) redence Tracer, C IV 9 9 S S MS S ? C
Tebufenozide (BU) Mimic IV 9 9 ? ? S S ? MS 
Thiamethoxam (TN)* Actara, Cruiser I 9 9 9 9 9 ? ? ? ? ? L
Thiocarb (CB) Larvin ? 9 NS MS MS ? ? ? 
Triazophos (F) Hostathion ? 9 9 9 9 9 ? ? ? ? ? ?
Trichlorfon (OF) Dipterex, Trichlorfon? 9 9 9 9 ? NS ? ? ? ?
Triflumuron (BU) Alsystin IV 9 9 S MS C S S S 
*Em fase d
Percevejo p
e registro. 
redadores (um o us, Geoc is, odisus, Nabis parasitóides (um ou mais desses parasitóides): Encarsia Cotesia, hytis, 
tolaccus, A aros Phytoseiulus,Met se mbl sei o Jo pre oras: oneda iopis, leomegilla, 
mia, Delph rysope a e ys a. x da A d a os imigos naturais (% de mortalidade): S= co tó (0-3 , 
xico (31-7 ). To dual (temp as), Méd -7 di e, L= ga (> ias). = 
; AM = Amida to; CD = Ciclodieno; DCB = Ditiocarbamat ; n l uréias; CN = C nicot nitro nidin = Fo ado; FP 
F = Orga o; P = Piretróide N, a o nil itr gua idi e; FC = Fe loh , AV verm na; T e PY
u mais desses predadores): Ori or P . Vespas , Ap
Trichogramma, Ca phelinus, Lysiphlebus. Ác predadores: a iulus, A y us, Iphizei des. aninhas dad Cycl , Er Co
Stethorus, Hippoda
te tó
astus. Bicho lixeiro: Ch
100%
rl Chr
dade Resi
op To ici de
o
gu a p
):
ra in pou xico 0%)
Medianamen 0%) e tóxico (71-
Carbama
xici de efeito C=Curta (< 3
 e
 id =M ia (3 a s) Lon 7 d AD
rAcetaldehydo
= Fenil Pirazol; 
; CB = 
nofosforad
o
n
BU = B
 
zoi loro
= A
inil 
ecti
gua
 = T
e; F 
trazinas; 
sfo
= O
Pyrimidine. 
; T t ih n ci n it n o n noxi c ci exil 
 
 
 
 
 
 
 
69
s de in iados a cult a d lg doe ro e suas pr s. Ver ext para descriçã detalh das es cie de tenci
Alvo
 
Principais grupo imigos naturais assoc ur o a o i aga t o o e es pé po al. 
 Pragas 
 
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Inimigos Naturais 
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Pre O L O L P A O P A O A P L P L L A A P A T T T dadores P A L L P O L A O A P A P N N N 
Fo ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ rmicidae ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ 
C ■ ■ ■ ■ ■ ■ occinellindae ■ ■ 
A ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ nthocoridae ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ 
N ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ? abidae ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ 
Ge ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ocoridae ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ 
Asopinae ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■
Re ■ ■ ■ ■ ■ ■ duviidae ■ ■ ■ ■ 
Car ■ ■ ■ ■ abidae ■ ■ 
De ■ ■ ■ ■ ■ ■ rmaptera ■ ■ ■ ■ 
V ■ ■ ■ ■ espidae ■ ■ 
C ■ ■ ■ hrysopidae ■ ■ ■ 
S ■ ■ yrphidae ■
D ■ ■ olichopodidae ■ ■ 
Ara ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ nhas ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ 
Á ■ ■ ■ caros 
Pás ■ ■ ■ ■ ■ saros ■ ■ ■ ■ ■ ■ 
Pa rasitódes 
Tri ■ ■ ■ chogramma spp. ■ ■ ■ 
Bra ■ ■ ■ ■ ? conidae ■ ■ ■ 
Ich ■ ■ ■ ■ ■ neumonidae ■ 
E ■ ulophidae ■ ■ 
A ■ phidiidae ■ 
A ■ ■ ■ ■ phelinidae 
P teromalidae ■ 
E upelmidae ■ ■ 
Ta chnidae ■ ■ ■ ■ ■ 
Pa tógenos 
Fu ngos ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■
Bts ■ ■ ■ ■ ■ 
Viroses (VPN) ■ ■ 
Nematóides ■ ■ 
Estágios de desenvolvimento das pragras: O = ovo; L = larva; P = pupa ou pupários; e A = adultos. A menção de ataque da fase de larva (L), não indica que todos os instares sao 
predados ou parasitados. 
 
 70
stus. Anthocoridae: 
dae: Calosoma, Lebia, 
Callida. Dermaptera: Euborellia, Doru. Vespidae: Polistes, Brachygastra. Chrysopidae: sopa. Syrphidae: Pseudodoros, Toxomerus, Allograpta, Ocyptamus. 
Aranha : Latrodectus, Mysumenopsis, Synaemopsis, Xysticus, Lycosa. Acaros predadores: Phytoseiulus, Amblyseius, Iphizeiodes. Ichneumonidae: Netelia Campoletis. 
n, Urosigalphus. Eulo ae: Euplectrus. Aphidiidae: Lysiphlebus. Aphelinidae: Aphelin Aphidius. Pteromalid Catolaccus. Eupelmidae: . 
ytas, Celatoria, Euphorocer Eutrichopodopsis, Hyalomyodes, Oria, Patelloa, Trichopoda, Pel teria, Winthemia. 
 
 
Formicidae: Solenopsis. Crematogaster, Pheidole, Conomyrma, Neyvamyrmex. Coccinellidae: Cycloneda, Eriopis, Coleomegilla, Stethorus, Hippodamia, Delpha
Orius. Nabidae: Nabis, Tropiconabis. Geocoridae: Geocoris. Asopinae: Podisus, Alcaeorrhynch pputius. Reduviidae: Zelus, Apiomerus. Carabius, Brotocoris, Su
Chrysoperla, Chry
s , 
Braconidae: Braco
Tachinidae: Arch
phid
ai, 
us, ae: Eupelmus
e
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 71
 
Principais produtos químicos usados na cultura do algodoeiro (ano de 
2000) - Consultar Compêndio de Defensivos Agrícolas para atualização: 
 
ípio Ativo Produto comercial Classe Toxicológica OBS.: Praga Princ
Bicudo endosulfan Thiodan 350 CE I seletivo 
 methidathion Supracid 400 CE II - 
 deltametrina Decis 50 SC III - 
 fenvalerate Belmark 200 CE I - 
 cypermethrin + 
profenofós 
Polytrin 400/40 CE II - 
 fenvalerate Sumicidin 200 CE II - 
 lambdacyhalothrin Karate 50 CE II - 
 monocrotofos Azodrin 400 I - 
 Phosmet Imidan 500 PM II seletivo 
Pulgão pirimicarb Pi-Rimor 500 PM II seletivo 
 methidathion Supracid 400 CE II - 
 monocrotofos Azodrin 400 - Nuvacron I - 
 disulfoton Solvirex GR 100 III - 
 diafentiuron Polo 500 PM I - 
Tripes Triazofós Hostathion 400 CE I - 
 disulfoton Solvirex GR 100 III - 
 endosulfan Thiodan 350 CE I seletivo 
 imidacloprid Premier 700 PM IV - 
 dimetoato Agritoato 400 I - 
 monocrotofos Azodrin 400 I - 
 Demeton metílico Metasystox 250 CE I seletivo 
 clorpirifós Lorsban 480 BR II - 
 Tiometon Ekatin 250 CE II seletivo 
Curuquerê triclorfon Dipterex 500 II - 
 fenvalerate Belmark 200 CE I - 
 cypermethrin + 
profenofós 
Polytrin 400/40 CE II - 
 teflubenzuron Nomolt 150 IV seletivo 
 diflubenzuron Alsystin 250 PM IV seletivo 
 lufenuron Match CE IV seletivo 
 methidathion Supracid 400 CE II - 
 carbaril Agrivin 850 PM II - 
 monocrotofos Azodrin 400 I - 
 lambdacyhalothrin Karate 50 CE II - 
 triazophos Hostation 400 BR I - 
 clorpirifós Lorsban 480 BR II - 
 Bacillus thuringiensis Dipel, Thuricide IV seletivo 
Lagarta da diflubenzuron Dimilin 250 PM IV seletivo 
maçã endosulfan Thiodan 350 CE I seletivo 
 cypermethrin + 
profenofós 
Polytrin 400/40 CE II - 
 Phosmet Imidan 500 PM II seletivo 
 fenvalerate Belmark 200 CE I - 
 monocrotofos Azodrin 400 I - 
 Bacillus thuringiensis Dipel, Thuricide IV seletivo 
 lufenuron Match CE IV seltivo 
 Carbaril Agrivin 850 PM II - 
 lambdacyhalothrin Karate 50 CE II - 
 betacyfluthrin Turbo II - 
 triazophos Hostation 400 BR I - 
 monocrotofós Azodrin 400 S I - 
Lag. rosada betacyfluthrin Turbo II - 
 cypermethrin + Polytrin 400/40 CE II - 
 
profenofós 
 lambdacyhalothrin Karate 50 CE II - 
 monocrotofos Azodrin 400 I - 
Ácaro rajado tetradion Tedion 80 CE III seletivoclofentezine Acaristop 500 SC II - 
 Enxofre Thiovit Sandoz IV seletivo 
 disu Solvlfoton irex GR 100 III - 
III 
 cypermethrin + 
profenofós 
Polytrin 400/40 CE II - 
 diafentiuron Polo 500 PM I - 
 dimetoato Agritoato 400 I - 
 abamectina Vertimec 18 CE I - 
triazophos 
 Dicofol Dicofol 420 CE II - 
Ácaro Branco E seletivo endosulfan Thiodan 350 C I 
 diafentiuron Polo 500 PM I - 
 cypermethrin + CE 
profenofós 
Polytrin 400/40 II - 
 Dicofol Dicofol 420 CE II - 
 Enxofre Thiovit Sandoz IV seletivo 
 dimetoato Agritoato 400 I - 
 triazophos Hostation 400 BR I - 
 propargite Omite 750 CE III - 
Broca-da-raíz 
ethyl 
seletivo 
dimetoato 
parathion m
phosmet 
Agritoato 400 
Bravick 600 CE 
Imidan 500 PM 
I 
I 
II 
- 
- 
 disulfoton Solvirex GR 100 III - 
 triazophos Hostation 400 BR I - 
Percevejos 
a 
carbaryl 
deltametrin
Carbaryl 480 SC 
Decis 50 SC 
II 
III 
- 
- 
 methidathion Supracid 400 CE II - 
 lambdacyhalothrin Karate 50 CE II - 
Mosca branca m 0 WG thiamethoxa Thiamethoxam 25 I - 
 imidacloprid Confidor IV - 
buprofenzin
 pyriproxyfen Cordial 100 I 
 
 
d. Pulverizaç âmica: 
 Pequenas áreas e produtor com baixo nível tecnógico. Formulação 
ronta para sentando tagens, com a eficiência de 
tingir o al x.: 30 ED - e pulver
yn; 
e. Pulverização aérea: 
 Grandes ár custo. Ut BV, com 2 a L/ha. D
BV; 
. Pulverizaçõ eral: 
Quando no am- a de produtos etivos e, m is 
elacionados omo o ógicos e fisiológicos para lagartas, 
ficidas (pul do g ico só uma vez por safra 
ialm r os p ides nas últimas pu rizações ( se 
inal da cultu
ão eletrodin
-
p uso, apre inúmeras van o 
a vo (planta). E Cymbush m izador 
Electrod
 
- eas, alto ilização de U 3 ecis 4 
U
 
f es em g
- NC, recomend se a escolh sel a
r à praga, c s biol
a gões). Uso rupo quím
preferenc ente e, usa iretró lve fa
f ra). 
 propargite Omite 750 CE - 
 Hostation 400 BR I - 
 Applaud IV seletivo 
 72
 
III.6. Controle legislativo 
 e q e restos cu ando a diminui da pop
a broca da raiz, lagarta rosada creto estadu de SP, on a 
edida deve da até o d o de cada an , em Goiá o 
lantio deve s dido para durante 30 dia
II.7. Outras s
 
Arranquio ueima d lturais, vis ção ulação 
d e bicudo. De al de
m ser toma ia 15 de julh o e s,
p er esten no máximo s. 
 
I estratégia
 
a o estrat IP: 
- os nat são atraíd
(praga inic l). Após in (alimentand ão imi os g
n er
a oneyde lgões que at s p ras de 
l outras oscas sírfi éc ua
c o atrativ branca e ácaro
 
- ue a pa m número d , en n
a
 
c o ambient
- lgodão: há red de 2 a 3 er 
Heliothis spp. no algodão, pois há aumento de crisopídeos e percevejos 
p
- lgodão: os p específico em
 
. Pulgão com égia de M
 Os inimig urais gerais os pelo pulgão Aphis gossypii 
ia stalação o-se do pulg ), os in
aturais atuam no controle biológico de outras pragas, como o curuqu ê, 
a lagarta da maçã e a lagarta rosada, entre outras. Há ainda a secreção 
çucarada (“h w”) dos pu raem formiga redado
agartas e de pragas e m de. Outras esp ies que at m 
omo aliment o é mosca s; 
b. Nível de não-ação (NÑA): 
 Significa q rtir de u e IN chave contrado a 
mostragem, não é necessária realizar o controle químico; 
. Manipulaçã al: 
 Milho no a ução vezes no núm o de ovos de 
redadores; 
 Sorgo no a ulgões s do sorgo, atra crisopídeos, 
occinelídeos e sirfídeos que atuarão sobre as pragas do algodão. 
& Torres, J.B. Controle biológico e o manejo integrado de 
pragas do algodoeiro. Circular Técnica no. 72, Embrapa Algodão, 
B, 63p. 2006. 
omo, W.B. (Ed.). Manejo integrado de pragas
c
 
Literatura recomendada: 
 
Bastos, C.S. & Torres, J.B. O perigo as escondidas. Revista Cultivar 6: 10-
13. 2004. 
Bastos, C.S. 
Campina Grande, P
Bleicher, E. Manejo integrado das pragas do algodoeiro, p. 271-291. In: 
Croc , São Paulo: 
CETESB, 1990. 358p. 
do algodoeiro: manejo integradoDegrande, P.E. Bicudo . Dourados: 
UFMS/EMBRAPA-UEPAE, 1991. 142p. 
Gravena, S. Estratégias e táticas de MIP algodoeiro no Brasil, p. 1-14. In: 
Fernandes, O.A., A.C.B. Correia & S.A. Bortoli. (Eds.). Manejo 
 73
 
integrado de pragas e nematóides. v.I., Jaboticabal: FUNEP, 1990. 
253p. 
Ramalho, F.S. 1994. Cotton pest management: Part 4. A Brazilian 
perspective. Annual Review of Entomology. 39: 563-578. 
Zucchi, R.A., S. Silveira Neto & O. Nakano. Guia de identificação de 
pragas agrícolas. Piracicaba: FEALQ, 1993. 139p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 74
 
M
 
IP DA CANA-DE-AÇÚCAR IP DA CANA-DE-AÇÚCAR 
 
Co
 
Colheita
Maturação
PlantioP l
an
tio
lheita
Maturação
PlantioP l
an
tio
Jun-Ago.
Cana planta de 14 meses
Ago-Mai.Nov-Dez. (várzea)
Soca 
Ressoca
Lagarta das folhas
Broca-gigante
Lagarta elasmo
Pragas-dos-rebolos
Cigarrinha das folhasCigarrinha-da-raíz
Broca-da-cana 
Set-Mar 
 
 75
M
 
 
. PRAGAS-CHAVE 
. 1. Broca-da-cana:
 
I
 
 Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae) 
 
No Nordeste concentra-se em RN, PE e SE, e todos os Estados do 
Sudeste; 
Broca amarela-da-cana:
I
 
 Diatraea flavipenella (Lepidoptera: Pyralidae) 
 
Maior problema em PE e, também, no RJ, BA, SE, AL, PB e RN. 
aracterísticas: 
vos - oviposição imbricada na folha (semelhante a escama de peixe). 
ncubação (4-9 dias); 
agartas - coloração branco-amarelada, com pintas pretas e cápsula 
efálica marron-escura. Enquanto, D. flavipenella, possuem a pontuações 
arrom e cápsula cefálica marron-amarelada. Após eclosão, alimentam-se 
 
C
O
I
L
c
m
 75
 
do parênquima foliar, posteriormente, deslocam-se para a bainha foliar, 
penetrando no colmo nesta região mais tenra. (± 40 dias); 
upas - no colmo, no interior da galeria (9 a 14 dias), protegidas por fios 
de seda e serragem; 
Adultos - mariposas com ± 25 mm de envergadura, de coloração amarelo-
palha e, com listras escuras em forma de “v” invertido nas asas em D. 
saccharalis e, D. flavipenella não apresenta listras. Palpos labiais 
desenvolvidos; 
 
 
 
 
Injúrias - Diretas
P
 - abertura de galerias no colmo, provocando morte das 
gemas (“coração morto”), provocando danos de tombamento e redução do 
peso da cana. Indiretas - “mais grave”, devido a penetração de fungos 
através das galerias, resultando em: inversão da sacarose em glicose e 
levulose e, consequentemente, redução na produção de açúcar; 
contaminação do caldo, afetando a eficiência de leveduras e, portanto, 
causando danos de menor produção de álcool. 1% de I.I. = 0,5% de perda 
de açúcar. 
 
 
I.2. Cigarrinha-da-folha: Mahanarva posticata (Homoptera: Cercopidae) 
PE, AL, PB, RN, SE e no Sudeste 
 
vos - nas baínhas foliares (± 100/fêmea). Incubação de 14 a 35 dias; 
 por espuma e alojadas nas bainhas das folhas (14 a 35 
ias); 
 fêmeas 
mais escuras e, possuindo 4 manchas vermelhas no terço apical das asas 
ant
 
 
 
O
Ninfas - envolvidas
d
Adultos - machos de coloração marron-avermelhada, sendo as
eriores. Vivem ± 20 dias; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fotos: AF Mendonça
Postura Ninfa Casal
Fotos: AF Mendonça
Postura Ninfa Casal
TAMU WhiteUF SVETAMU WhiteUF SVE
 76
 
Injúrias - sucção de seiva (ninfas e adultos). Injeção de toxinas, 
principalmente pelos adultos, provocando “queima das folhas”, 
erior secamento. Em consequência, os danos são: 
r problema na região Sudeste e, recentemente, em AL. 
caracterizado por estrias longitudinais de coloração amarelada e pontas 
enroladas com post
definhamento dos colmos, encurtamento dos entre-nós e inversão da 
sacarose. No Nordeste, M. posticata é mais importante, ocasionando perdasna ordem de 15% na produção de açúcar, em Pernambuco. Enquanto, M. 
fimbriolata, maio
 
I.3. Cigarrinha-da-raíz: Mahanarva fimbriolata (Homoptera: Cercopidae) 
sta cigarrinha vem assumindo estatus de praga-chave em algumas áreas 
curas que os machos. Existe grande polimorfismo dos adultos 
 exemplo ver fig. 3.2. do livro “Cigarrinhas da cana-de-açúcar de A.F. 
 
E
de Alagoas e Pernambuco. 
 
Ovos - na base das touceiras e em restos vegetais ou sobre o solo próximo 
ao colmo. Incubação ± 20 dias; 
Ninfas - vivem nas raízes e base dos colmos envolvidas por espuma (14 a 
35 dias); 
Adultos - machos avermelhado e tegminas com listras pretas. As fêmeas 
são mais es
(a
Mendonça Filho). 
 
 
n
a
.4
 
 
 
 
 
 
 
júrias - Idem cigarrinha-da-folha com a agravante de atacar o sistema 
dicular da planta. 
. Broca-gigante: Castnia licus (Lepidoptera: Castniidae) - principalmente 
Fotos: AF Mendonça
 
 
 
 
 
 
 
I
r
 
I
em AL, PE e PB. 
 
 77
 
Ovos - oviposita de 50 a 100 ovos. Estes são agrupados em touceiras 
velhas de cana e detritos junto ao solo. Incubação de 7 a 14 dias; 
Lagarta - de forma cerambiciforme, coloração branco-leitosa. Desenvolve 
no interior do colmo basal, apresentando um período de 90 a 120 dias; 
Pupa - forma um casulo de fibra de cana, no interior dos colmos brocados; 
Adultos - coloração escura quase preta, com seis manchas brancas na 
região apical e uma faixa mediana branco-amarelada na asa anterior. Asa 
posterior com sete manchas vermelhas e uma faixa mediana branca. São de 
ábito diurno, sobrevoando as touceiras. Apresentam longevidade de 10 a 
nte praga no Nordeste, causando “coração morto”, falha 
na brotação (destruição dos toletes) e destruição de colmos já 
desenvolvidos, devido sua alimentação e desenvolvimento no 
I. P
I.1.
h
15 dias; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Injúrias - importa
Fotos: JB TorresFotos: JB Torres
interior dos colmos. 1% de I.I. ≅ 0,66% de perdas de açúcar. 
RAGAS SECUNDÁRIAS 
 Cupins 
1. Desenvolvimento, reprodução, ciclo - Ver pragas gerais. 
rotermes e Amitermes (Rhinotermitidae); Syntermes spp., 
Nasutitermes spp. (Isoptera: Termitidae) 
ermes e Cornitermes, formam ninhos subterrâneos, localizam
 
 
I
 
I
 
II.1.
ete Cornitermes spp. 
 
ynt -se dentro 
o canavial, sendo mais importantes em cerrados. Enquanto, Nasutitermes, 
naviais pelas bordas. 
das s rebolos (toletes) e gemas da cana, provocando 
 
H
e
 
S
d
formam ninhos em árvores, mourões ou em pequenos montículos sobre o 
solo, invadindo os ca
 
Injúrias - devido à destruição das raízes, causam falhas e amarelecimento 
plantas. Atacam o
 78
 
falhas na cana planta e touceiras soqueiras. Atacam colmos maduros 
através de aberturas provocadas por outros insetos como Migdolus. 
 
II.2. Lagarta das folhas: Mocis latipes e Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: 
lo. O adulto é de coloração parda, com duas manchas circulares na 
sa anterior. O ciclo se dá em torno de 50 dias. 
c s 
e o a 
st
I.
Noctuidae) 
 
Posturas agrupadas nas folhas, próximo a nervura central. Lagartas 
caminham medindo palmos. Desenvolve-se em 5 ínstares. Alimentam-se 
do limbo foliar até atingir a nervura principal. A pupação se dá nas folhas 
ou no so
a
O orrem em surtos esporádicos, quando atingem altas populaçõe
struindo todo o limbo foliar. Apresenta pico populacional associad
iagem abrupta durante o período chuvoso (“veranico”). 
3. Lagarta elasmo: Elasmopalpus lignosellus (Lepidoptera: Pyralidae) 
stura em folhas secas, detritos ou colmos junto ao solo. Laga
ltitantes” quando manipuladas, de coloração verde azulada. Abre
d
e
 
I
 
Po rtas 
sa 
alerias no coleto das plantas e tecem um casulo de seda com detritos para 
 sua proteção na entrada da galeria, onde permanece durante o dia e, no 
coloraçã
Causam 
de estiag
I.4. Migdolus
“
g
a
interior da galeria a noite. O adulto apresenta voôs curtos e rápidos, são de 
o acinzentada e, apresentam o palpo labial desenvolvido. 
“coração morto”, principalmente em “canas plantas”, em período 
em. 
 
: Migdolus fryanus (Coleoptera: Cerambycidae) 
ostura no solo, isoladamente e a diferentes profundidades. Larva branco-
biciforme e ápoda. A larva pode aprofundar-se no solo entre 
-4 m e período larval de mais de ano. Os machos adultos são pretos e 
 atrofiada. 
 adulto emerge antes da revoada, quando inicia a abertura de galerias 
ra no solo rapidamente para 
vipositar. A ocorrência se dá em reboleiras, onde as larvas atacam as 
I.5. Outros insetos e injúrias: 
perfuração de toletes e colmos; 
I
 
P
leitosa, ceram
3
voam, enquanto as fêmeas são marrons e com asa membranosa
O
para aflorar na superfície do solo. A fêmea atrai o macho, eficientemente, 
pelo feromônio e após a cópula, penet
o
raízes. Alimenta-se dos toletes da cana causando secamento e morte das 
touceiras. É importante praga em determinadas áreas em SP, porém, ainda 
não ocorre no Nordeste. 
 
I
 
• Falso moleque, Metamasius hemipterus (Coleoptera: Curculionidae) - 
 79
 
• Cochonilha rosada, Sacchariococcus sacchari (Homoptera: Aclerdidae) - 
sucção de seiva; 
• Cochonilha parda, Aclerda campinensis (Homoptera: Aclerididae) - sucção 
• Saúv haerica e Atta capiguara (Hymenoptera: Formicidae) - 
desfolha. 
de seiva; 
as, Atta bisp
 
III. ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE MANEJO E CONTROLE 
 
Amostragem 
 
Na frente do corte: 
Coletar 30 canas/ha (antes ou após a queimada do canavial para corte), em 
inco pontos ao acaso. Abrir a cana no sentido longitudinac
“
l e determinar a 
intensidade de infestação” (%I.I.), pela seguinte fórmula: 
 I.I. = Número de entrenós broqueados x 100
 
% 
 Número total de entrenós 
 
Durante o desenvolvimento do canavial (a partir dos primeiros entrenós 
visíveis): 
Coleta de material biológico (larvas e pupas da praga e dos parasitóides), 
ao acaso, durante 2 horas/homem/talhão. Direcionar as amostras para os 
últimos entrenós em formação e plantas com “coração morto”. Determinar 
 % de parasita ismo (%P) e o número de lagartas com 3 ou mais ínstares. 
 
%P =Total de parasitóides x 100 
 Parasitóides + Pragas 
 
III.2. Nível de Controle (NC) 
 
NC = 10 lagartas/homem/hora para liberação do parasitóide 
 
III.3. Controle Cultural 
 
Diatraea 
a. Queima do canavial para a colheita; 
b. Queima do palhiço remanescente ou colheita sem desponte quando 
atingir o %I.I. antes do corte; 
has e culturas hospedeiras (milho, sorgo e 
 
c. Eliminação de plantas danin
gramíneas em geral). 
 
 
 80
 
Elasmo 
a. Não existe controle eficiente para esta praga. Por se tratar de um inseto 
cadas, por vinhaça, contribui para a diminuição do ataque. 
C
. paro do solo para desestabilizar as colônias; 
l ntio de cana int ra com 7 a meses d idade, sem desponte; 
. centração do plantio em época huvosa p ra uma rápida 
o; 
. Destruição das soqueiras e rotação de culturas; 
seticidas no sulco de plantio. 
. 
s). 
igdolus 
. 
que se desenvolve em ambiente seco, a manutenção do solo úmido, nas 
áreas ata
 
upins 
Bom prea
b. P a ei 10 e 
Con c ac
germinaçã
d
e. Tratamento com in
 
Castnia 
a. Catação de lagartas e pupas com auxílio do enxadeco; 
Captura de adultos com rede entomológica; b
c. Controle Biológico com Beauveria (perspectiva
 
M
a. Destruição das soqueiras nas reboleiras e rotação com planta não 
hospedeira
 
III.4. Variedade resistentes 
 
a. Existem variedades resistentes a Diatraea, contudo, na escolha da 
variedade devemos considerar seu rendimento e despalhamento com a 
II.5. Uso de feromônio
finalidade industrial. 
 
 
. Fêmeas virgens de Diatraea para monitoramento da população, aplicado. Feromônio sintético da fêmea de Migdolus para captura de machos, tem 
role Biológico
I
 
a
somente em viveiros; 
b
mostrado eficiente. 
 
III.6. Cont 
a. amma spp.); 
c. Lidella minensis e Paratheresia claripalpis (Diptera: 
Tachinidae). 
 
Para Diatraea 
Parasitóides de ovos (Trichogr
b. Parasitóides de lagartas (vespinha) - Cotesia flavipes - mais eficiente; 
Moscas parasitóides - 
 
 
 81
 
.Liberações da vespinha Cotesia: 
NC
Pr rem 
mergidas em laboratório, levar para o campo ao amanhecer e liberá-las 
ontos/ha, equidistantes 50m. Abre-se o copo plástico com 
onto ao outro; no 
lmo da 
 
iberações de moscas parasitóides são liberadas na taxa de 150 
asais/ha. 
eve ser feita após 10 a 20 dias das liberações, 
oletando-se material biológico e calculando-se a percentagem de 
 
Pa
. Pulverizações com o fungo Metarhizium anisopliae, na dosagem de 500 g 
; 
. Controle biológico natural através da mosca predadora Salpingogaster 
 
 
 = 10 lagartas/hora/homem na fase de desenvolvimento 
ocedimento: Quando 10% das vespinhas de C. flavipes estive
e
em 4 p
aproximadamente 1500 vespinhas e caminha de um p
final, colocar o copo contendo o remanescente entre a baínha e o co
cana. Total de 6.000 vespinhas/ha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No caso de l
c
A avaliação do parasitismo d
c
parasitismo, para verificar a necessidade de novas liberações. 
ra Cigarrinhas 
a
de conídios viáveis/ha
b
nigra para cigarrinha da raíz. 
III.7. Controle químico 
 
igarrinhas - Carbaril (Sevin 850 PM), carbarmato da classe toxicológica 
riclorfon (Dipterex 500), fosforado classe II e 7 
ias de carência; Tiametoxam para ninfas de M. fimbriolata. 
nil (Regent), Tiametoxam (Actara). 
Gallo, D. et al. Manual de entomologia agrícola
C
II e 14 dias de carência. T
d
Cupins – Fipro
 
Literatura recomendada: 
 
. 3a ed., São Paulo: Fealq, 
2002. 920p. 
SharkeysJ Salazar J Salazar
Cotesia flavipes
SharkeysJ Salazar J Salazar
Cotesia flavipes
 82
 
Guagliumi, P. Pragas da cana-de-açúcar. Rio de Janeiro: Instituto do 
açúcar e do Álcool, 1972. 622p. 
Mendonça, A.S. (ed.). Pragas da cana de açúcar. Maceió: Inseto & Cia, 
1996. 200p. 
Mendonça Filho, A.F. (Ed.). Cigarrinhas da cana-de-açúcar: controle 
biológico. Maceió: Insecta, 2005. 317p. 
Planalsucar. Guia das principais pragas da cana-de-açúcar no Brasil. 
Piracicaba: Planalsucar, 1982. 28p. 
Zucchi, R.A., S. Silveira Neto & O. Nakano. Guia de identificação de 
pragas agrícolas. Piracicaba: FEALQ, 1993. 139p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 83
 
 
 
MIP DO FEIJOEIRO: Phaseolus e Vigna 
 
 
 
 
Pragas x Fenologia da planta - Phaseolus 
 
FloresescimentoFlorescimento
0
Se
m
ea
du
ra
Em
er
gê
nc
ia
Vaquinhas
Ácaro branco
Desenvolvimento
vegetativo
Frutificação Maturação
4
3 90 dias (ciclo normal)70 dias (precoce)
5
Mosca branca (mosaico dourado
Cigarrinha
Lagarta das vagens
Mosca-minadora
Pragas do
solo
5
0
)
 
 
. PRAGAS-CHAVE 
.1. Cigarrinha verde
I
 
: Empoasca kraemeri (Homoptera: Cicadellidae) - 
haseolus e Vigna 
aracterísticas: 
vos - postura endofítica, isoladamente, nas folhas, pecíolos e hastes; 
infas - coloração amarelo esverdeada, localiza-se na face inferior das 
lhas (5 ínstares); 
dultos - verde, muito ágil. Ninfas e adultos deslocam-se com rapidez e 
ão raros em movimentos laterais. Ciclo completo ± 3 semanas; 
I
P
 
C
O
N
fo
A
n
 
 
 
 
 
 
 
 
Sintomas
Empoasca
Fotos: JB Torres
Ninfa
Sintomas
Empoasca
Fotos: JB Torres
Ninfa
 
 84
 
 
Injúrias - Sucção de seiva e injeção de toxinas provocando amarelecimento 
lhas e enfezamento das plantas 
emelhante sintomas de viroses). É mais prejudicial até o florescimento e 
m plantio da seca e pode chegar a 100% de perdas. 
 
e, consequente, seca dos bordos das fo
(s
e
I.2. Mosca branca: Bemisia tabaci (Homoptera: Aleyrodidae) - Phaseolus 
aracterísticas: 
Ver descrições em Algodoeiro. 
 
Injúrias - Sucção de seiva pelas ninfas e adultos e transmissão de viroses 
(mosaico dourado e mosaico anão). Maiores prejuízos na época da seca até 
o florescimento da planta. 
 
I.3. Vaquinhas
 
C
: Diabrotica speciosa; Cerotoma arcuata e Cerotoma unicornis 
(Coleoptera: Chrysomelidae) - Phaseolus e Vigna 
 
Características: 
Ovos - elípticos e depositados no solo; 
Larvas - alongada e no solo. D. speciosa (larva branca, cabeça marrom, 
placa quitinizada escura no último segmento do abdome, conhecida como 
larva alfinete ou arame); 
Pupas - protegidas por uma câmara pupal, enterrada na superfície do solo; 
ta (besourinho de coloração amarela, com manchas 
retas, medindo cerca de 5 a 6 mm de comprimento e possuindo uma 
aior e sem mancha preta no final do abdome); D. 
eciosa (besourinho de coloração esverdeada com manchas amarelas. 
ente durante todo o ano). 
desfolha e, em altas 
produção. 
Adulto - C. arcua
p
mancha preta no final do abdome); C. unicornis (semelhante a C. arcuata, 
porém um pouco m
sp
Ocorre praticam
 
Injúrias - adulto provoca DiabroticaLarva Diabrotica DiabroticaLarva Diabrotica
populações, provocam 
diminuição na 
Larvas alimentam-se de 
raízes e nódulos 
(Rhizobium) e, podem, 
atacar sementes em 
germinação, reduzindo o 
stand. 
 
 E. Quintela
Cerotoma
UNLTAMU
JB Torres
Desfolha por adultos de 
vaquinha
E. Quintela
Cerotoma
UNLTAMU
JB Torres
Desfolha por adultos de 
vaquinha
 
 85
 
 
II. PRAGAS SECUNDÁRIAS 
 
II.1. Mosca minadora: Liriomyza spp. (Diptera: Agromyzidae) - Phaseolus 
e Vigna 
 
Características (Fotos em pragas da cebola): 
Ovos - postura endofítica nas folhas; 
ão branco-amarelada; ápoda, abrem galerias no mesófilo 
ada; 
upas - coloração marron-clara, no solo ou na superfície das folhas; 
njúrias - aberturas de minas, ocasionando o secamento das folhas. 
II.2. 
Larvas - coloraç
foliar (minas) de forma serpente
P
Adultos - pequena mosca de coloração preta, abdome amarelado, com 
cerca de 2 mm. 
 
I
 
Pulgões - Phaseolus e Vigna 
 
íz, Smynthurodes betae (Homoptera: Aphididae) 
Homoptera: Aphididae) 
s do feijoeiro, formas aladas de coloração preta e, 
 
 
Pulgão-da-ra
Pulgão-das-folhas, Aphis craccivora (
 
Características: 
S. betae - vivem nas raíze
as formas ápteras são de coloração branco-pérola e não tem sifúnculos; 
A. craccivora - vivem na parte aérea da planta, nas brotações novas e folhas, 
são de coloração preta; 
 
 
 
Injúrias - o pulgão-da-raíz causa murchamento
idade e, pulgão-das-folhas causam deformações
Vigna, a importância maior é para A. craccivora. 
 
II.3. Tripes: Caliothrips brasiliensis (Thysa
 
Aphis
craccivora
UGA
Aphis
craccivora
UGA
em plantas até 30 dias de 
dos brotos e folhas. Para 
VignaVigna
noptera: Thripidae) - Phaseolus 
aracterísticas: C
 86
 
Ninfas - coloração amarelada, ápteras; 
ta com duas faixas brancas nas asas (asas 
anjadas); medem cerca de 1 mm de comprimento; 
Injúr ão de seiva. Quando o ataque é intenso, as folhas tornam-se 
mareladas e caem. 
Adultos - coloração pre
fr
 
ias - sucç
a
 
II.4. Ácaros - Phaseolus e Vigna 
 
Ácaro branco, Poliphagotarsonemus latus (Acari: Tarsonemidae) 
. latus - ácaro polífago. Adultos branco-esverdeado, atacam os ponteiros, 
 teia. 
Praticamente invisíveis a olho nú. Os ovos são de coloração branca, 
rvas são hexapodas. Os machos são 
menores e hialinos, possuem o quarto par de pernas modificado para 
c do vento, 
in eiros, que 
tornam coriáceas e quebradiças; 
 polífago, adultos esverdeadocom dois pares de manchas 
 
ios de teia ou no substrato. 
 
 
Ácaro rajado, Tetranychus urticae (Acari: Tetranychidae) 
 
Características 
P
alojando-se nas face inferior das folhas e não produzem
depositados isoladamente. As la
arregar a “pupa” da fêmea, sendo um meio de dispersão, além
setos, etc. Alojam na face inferior das folhas dos pont
T. urticae - ácaro
escuras no dorso. Localizam-se na face inferior das folhas, onde tecem 
teia. Os machos são menores que as fêmeas e com a extremidade do
abdome afilada. Os ovos são esféricos, de coloração branco-amarelada, 
sendo depositados nos f
Injúrias - danificam as folhas, sendo que P. latus pode atacar as vagens 
tornando-as prateadas. Em função da infestação de P. latus, a redução na 
produção de vagens e peso de sementes, podem ser de 5,8 a 12,7% e 17,9%,
respectivamente. Em V. unguiculata, as reduções foram de 4,2 a 15,9% e 4,5 
a 21,04%, respectivamente. 
 
 
II.5. Lagartas das folhas - Phaseolus e Vigna 
 
Lagarta-cabeça-de-fósforo, Urbanus proteus (Lepidoptera: Hesperidae) 
Lagarta-enroladeira, Hedylepta indicata (Lep.: Pyralidae) 
. proteus - adultos de coloração marrom, com reflexos azulados na base da 
rior, a qual é prolongada. Possui várias manchas brancas nas 
Lagarta-falsa-medideira, Pseudoplusia includens (Lep.: Noctuidae) 
 
Características: 
U
asa poste
 87
 
asas anteriores. As lagartas são de coloração esverdeada com estrias 
inente de coloração avermelhada; 
ão de coloração verde, 
com o hábito de enrolar as folhas. A pupa ocorre no solo no interior de 
s com cerca de 35 mm, asas anteriores de coloração 
escura, com pequeno desenho prateado em formato de Y. As lagartas 
ares de pernas abdominais. As lagartas 
prestes a empupar, enrolam a folha, deixando a pupa presa por um fio de 
s
 
njúrias - provocam desfolha, sendo a cultura sensível da emergência ao 
agarta de H. indicata consome 30 cm2 de folhas para 
lim
de
 
II.
longitudinais amarelas, cabeça proem
H. indicata - adultos de coloração amarelada, com 3 estrias escuras nas asas 
anteriores e duas nas posteriores. As lagartas s
um casulo; 
P. includens - adulto
são de coloração verde, com 3 p
eda. 
I
florescimento. L
completar seu desenvolvimento. Lagartas de P. includens destroem todo o 
bo foliar deixando, apenas, as nervuras e consome, em média, 114 cm2 
 área foliar para desenvolver. 
6. Lagartas das vagens - Phaseolus 
 
Lagartas-das-vagens, Etiella zinckenella (Lepidoptera: Pyralidae) 
Lagarta-da-vagem-do-feijão, Michaelus jebus (Lepidoptera: Lycaenidae) 
Ca
E.
erde claro e cabeça 
escura quando nova, e apresenta coloração rosada quando bem 
uem coloração azul eridescente e as fêmeas 
marron-clara. As lagartas são verdes e vivem no interior das vagens em 
formação, sendo de formato achatadas, semelhantes a lesmas. 
Injúrias - as lagartas atacam as vagens, destruindo os grãos em formação. 
 
II.7
 
racterísticas: 
 zinckenella - mariposa com cerca de 20 mm de envergadura, asas 
anteriores cinza e posteriores clara, com franjas branca nas bordas. 
Palpo labial desenvolvido. A lagarta tem o corpo v
desenvolvida, medindo ± 20 mm de comprimento. Alimenta-se de flores 
ou vagens novas e, posteriormente, penetra nas vagens e alimenta-se da 
semente, onde transforma em pupa; 
T. jebus - adultos ± 32 mm de envergadura e apresentam dimorfismo 
sexual. Os machos poss
 
. Lagarta rosca: Agrotis ipsilon (Lepidoptera: Noctuidae) - Phaseolus e 
er MIP Milho) 
fol
Vigna 
 
Características (V
Ovos - branco, globular, depositado isoladamente em solo úmido ou sob a 
hagem; 
 88
 
La
ad
Ad
pr
 
ca
 
 
II.8. Lagarta elasmo
gartas - marron-acinzentada, cápsula cefálica lisa com a sutura 
frontal chegando ao vértice da cabeça; 
Pupas -marrom-brilhante, em câmaras no solo; 
ultos - adultos com asas anteriores marrom com algumas manchas 
etas e posteriores semi-transparentes; 
Injúrias - as lagartas cortam as plântulas no início do desenvolvimento, 
usando redução do stand. 
: Elasmopalpus lignoselus (Lepidoptera: Pyralidae) - 
Phaseolus e Vigna 
 ágil quando perturbadas. Abrem galerias 
os colmos ao nível do solo. Constrói um abrigo de fios de seda e 
 feito na planta, onde permanece 
durante o dia, a noite fica no interior da galeria; 
Pup asulo 
con
dultos - asa anterior acinzentada e posterior cinza-clara. Palpo labial 
o ágeis com vôos curtos sobre os “gravetos” no solo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
njúrias - no feijão, até 30 dias de idade, causam secamento das plantas 
período seco. 
 
Características 
Ovos - verde-claro, depositado isolados ou em grupos em folhas ou colmos 
junto ao solo; 
Lagartas - cinza-azulada. Muito
n
partículas do solo, ao lado do orifíco
as - marrom-esverdeada, próximo a planta, protegida por um c
struído pela lagarta; 
A
desenvolvido. Sã
 
Casulo de areiaLagarta elasmo
lp
us
lig
no
se
llu
sCasulo de areiaLagarta elasmo
lp
us
lig
no
se
llu
s
 
M. Whited
ul
to
 -
E
la
sm
op
M. Whited
ul
to
 -
E
la
sm
op
U. Florida D. Adams A
a
U. Florida D. Adams A
a
 
 
I
devido a galeria provocada no coleto da planta. É mais importante em 
 
 
 
 89
 
I.9. Manhoso: Chalcodermus bimaculatus (Coleoptera: Curculiondiae) - 
Vigna 
 
Considerada praga chave para determinadas regiões, especialmente, devido 
a frequência dos surtos após a sua colonização. 
nas vagens, depositando os ovos diretamente 
obre os grãos; 
arvas - branco leitosa, desenvolvendo internamente as vagens 
Pupas o, em ± 2 semanas; 
dultos - ± 5 mm de comprimento e de coloração preta. Alimenta-se, 
das vagens, mas podem atacar folhas e hastes; 
me maior importância nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, 
 
Características: 
Ovos - a fêmea faz orifícios 
s
L
alimentando-se das sementes, podendo destruí-las parcial ou totalmente; 
 - completa-se no sol
A
principalmente, 
 
Injúrias - assu
com infestações causando injúrias, nos grãos, acima de 50%. 
 
 
II.10. Broca-das-vagens: Maruca testulalis (Lepidoptera: Pyralidae) - Vigna 
agartas - branca com manchas marrons em cada segmento do corpo. 
nicia
agen parte interna 
a va
upa
dult
ialin
njúri
I.11. 
e Phaseolus 
 
Características: 
Ovos - depositados isoladamente nas flores e vagens; 
L
I lm res e vagens novas e, posteriormente, penetram nas 
s destruindo as sementes, deixando os excrementos na
gem ou por fora dos orifícios; 
s - em casulos na superfície do solo; 
os - asa anterior marrom com duas manchas brancas e, posterior 
a com bordos marrom; 
as - danificam as vagens, sendo importante na cultura do caupi. 
Percevejos - Phaseolus e Vigna 
ente, ataca flo
v
d
P
A
h
 
I
 
I
Percevejo verde pequeno, Piezodorus guildinii (Heteroptera: 
Pentatomidae) 
Percevejo,
C
C
 
Percevejo, Crinocerus sanctus (Heteroptera: Coreidae) 
 Megalotomus sp. (Heteroptera: Alydidae) 
aracterísticas: 
. sanctus - adulto de coloração amarelo-alaranjada, ± 15 mm de 
comprimento. Pernas posteriores com fêmur volumoso, possuindo 
 90
 
espinhos pretos. A fêmea deposita grupo de ovos de coloração marrom-
dourado, nas vagens e pecíolos; 
. guildinii - ovos pretos, depositados em duas fileiras, nas vagens, folhas e 
o; 
 
olhas novas e 
agens. Sucção de grãos, causando deformações, além de inocular o fungo 
ematospora coryli, formando uma protuberância de coloração 
 
II. ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE MANEJO E CONTROLE 
P
ramos. Ninfas no quarto e quinto ínstares são esverdeadas. Adultos 
verde claro com faixa avermelhada no pronot
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Injúrias - sucção de seiva e injeção de toxinas, nos brotos, f
v
N
avermelhada. Os grãos atacados reduz o peso e a germinação.I
 
III.1. Amostragem e NC 
 
a. Cigarrinha verde e mosca branca: 
- Amostrar folhas superiores da planta, 10 plantas por área, sendo 1 
trifolíolo por planta (N.C. = 2-3 nin
b. Insetos desfolhadores: 
- 1 m de fileira em 5 pontos/h
a
 
I
 
cubitáceas amargas, conhecidas como “taiuiá”, que a
ão de um inseticida fosforado à isca controlará a praga; 
so de macerado de vaquinhas: 
-macerado de 10
exerce repelência. 
Piezodorus Piezodorus
Adulto Cr
Fotos: JB Torres
Piezodorus Piezodorus
Adulto Cr
Fotos: JB Torres
Ninfa Adultoinocerus Ninfa Adultoinocerus
fas-adultos/trifolíolo); 
a: até o 20o
 
 dia → NC = 20% de desfolha 
pós o 20o dia → NC = 30% de desfolha 
II.2. Controle por comportamento 
a. Uso de iscas para adultos de crisomelídeos (vaquinhas): 
-cur trai os adultos. A 
adiç
 
b. U
00 adultos de vaquinhas/ha, aplicados em pulverização 
 
 
 91
 
III.3. Controle cultural 
 
-a
in
-cultivares recomendadas para a região: Pernambuco
a. Densidade de plantio e variedades adequadas para a região: 
umento da densidade de plantio em regiões ou épocas com alta 
cidência de lagarta elasmo e lagarta rosca; 
(B
s
I
 
b
-a
 
c
-e
ataque de mosca branca, pois esta cultura é menos suscetível a essa praga. 
Isto visa prevenir seus danos; 
-evitar plantio de caupi em áreas infestadas pelo manhoso; 
 
d
-redução do ataque, principalmente de cigarrinhas, além
c
 
e
-passível de uso em áreas com irrigaç
.Sudeste: das águas (out./dez.), “seca”(jan./mar.) e inverno (mai./jun); 
.Pernambuco: das águas (mar./mai.), irrigado (mai./jun.) e (ago./set.); 
ção 
ra hospedeira (após algodão e 
mendoim - cigarrinha verde e mosca branca), ou próximo. Isto pode 
ga. 
 
f. Rotação de culturas: 
-leguminosas versus gramíneas, são as mais recomendadas. Ter aten
para evit r plantio sucessivo à cultua
antecipar o pico populacional da pra
 
g. Colheita bem feita: 
-evita perdas e permanência de alimento para pragas que ficam no campo 
(principalmente: manhoso no caupi); 
 
III.4. Resistência de plantas 
 
a. Resistência ao mosaico: Rico 23 e DOR 364 (tolerante). Pesquisas do 
NPAF indicam 7 genótipos com perspectivas; C
 
A 10, Carioca, IPA 8 e IPA 9. Região do SÃO FRANCISCO (1
e: BR-IPA 10, IPA 8, IPA 9, IPA 7, HF 465.63.1 e; 2o
 HF 465.63). 
ação: 
to da umidade do solo, favorece o desenvolvimento inicial 
ola a lagarta elasmo. 
amento de plantio: 
, Região AGRESTE 
R-IP o 
emestr semestre: 
PA 7 e
. Irrig
umen da planta 
 contr
. Zone
vitar cultivo de feijão, próximo a cultura de soja, principalmente, com 
. Consórcio com milho: 
 de beneficiar a 
olonização e ação de inimigos naturais. 
. Época de plantio : 
ão; 
e
a
 92
 
III.5. eControle com ins
 
a. Neeminseto e outros a base de azadiractina (princípio ativo
planta de neem - Azadiracta indiaca). Uso para diversas pragas, 
incluindo a mosca branca; 
 
III.6 Controle biológico 
 
a. Inimigos naturais d
ticidas de origem vegetal 
 extraido da 
e insetos pragas do feijoeiro: 
Praga Inimigo Natural Grupo/Presa ou Hospedeiro 
Empoasca kraemeri Eriopsis connexa Predador/ninfas (Coccinellidae) 
 Anagrus flaveolus Parasitóide/ovos (Mymaridae) 
 Aphelinoidea plutella Parasitóide/ovos (Trichogrammatidae) 
 Zoophthora radicans Fungo entomopatogênico/ninfas 
Liriomyza spp. Chrysocharis sp. Parasitóide/larva 
 Chrysonotomia sp. Parasitóide/larva 
 Diglyphus sp. Parasitóide/larva (Eulophidae) 
Bemisia tabaci Chrysopa spp. Predador/ninfas (Chrysopidae) 
 Cycloneda sanguinea Predador/ninfas (Coccinellidae) 
 Encarsia formosa Parasitóide/pupários (Braconidae) 
 Eriopis sp. Predador/ninfas (Coccinellidae) 
Cerotoma arcuata Celatoria bosqi Parasitóide/adulto (Tachinidae) 
Vaquinhas (larvas) Beauveria bassiana Fungo entomopatogênico/larvas 
 
Chalcodermus bimaculatus Urosigalphus chalcodermi Parasitóide/larvas (Braconidae) 
Percevejos Trissolcus basalis Parasitóide/ovos (Scelionidae) 
 Telenomus spp. Parasitóide/ovos (Scelionidae) 
Lagartas Podisus spp. Predador/lagartas (Pentatomidae) 
 
Ácaros Neolseiulus anonymus Predador/ninfas-adultos (Phytoseiidae) 
III.7. Controle químico 
 
a. Tratamento de sementes; 
stêmicos; 
lguns inseticidas e acaricidas recomendados para pragas do feijoeiro 
 
b. Uso de granulados si
c. Uso de sal de cozinha a 0,5% (0,5 Kg/ 100 L de água), nas pulverizações 
para percevejos (reduzir 50% a concentração do inseticida) ; 
d. Pulverizações; 
 
A
 
Nome Técnico Nome Comercial Pragas Alvo Modalidade deUso 
Imidacloprid Premier 700 PM 
carbofuran 
isulfoton 
Furadan 350 TS 
 
Solvirex GR 100 
Tripes, pulgões, mosca 
branca, mosca-minadora e 
cigarrinha 
Tratamento de 
sementes 
carbosu
rathio
S
 
lfan 
carb 
Marzinc 250 T
Promet 400 CSfu
d
phorate Granutox Pulgões, tripes, cigarrinha, 
mosca branc
Incorporado ao 
a e ácaros solo durante o 
plantio 
aldiarb Temik 150 Tripes, mosca minadora e 
mosca branca 
Incorporado ao 
solo durante o 
Euplectus sp. Parasitóide/lagartas (Eulophidae) 
 Vírus e fungos) Entomopatógenos/lagartas 
 93
 
plantio 
terbuf’ós Couter 50 G mosca branca, tripes, 
cigarrinha, 
Sulco de plantio 
carbaryl Sevin 480 SC Lagartas, cigarrinha e tripes, 
lagartas 
 
Pulverizações 
nocrotophos Nuvracon 
Azodrin 400 
pirimicarb Pi-rimor 500 PM pulgões 
dimeth o oato Dimetoat CE Lagartas, tripes, pulgões, 
ácaros e mosca branca 
 
cyromazine Trigard 750 PM mosca minadora 
acephate Cefanol manhoso 
m m 700 WS mo ca 
clorpirifos Losban 48 cigarri0 BR nha, broca-das-vagens 
triazophos Hostathio ácaro bn 400 BR ranco, mosca minadora 
lambdacyhalothrin Karate 50 vaquin CE has 
enxofre Thiovit Sa ácarosndoz 
 
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 94
 
MIP DA MANDIOCA 
 
P
la De
n sen
to Ve
getat
ivo so
Desen
v
Veget
ativo
to 
Repouso)
Co
1 chuvas 2o ciclo de chuvaa”
 
I
 
. PRA E 
I.1. Ácaro verde: Mononychelus tanajoa (Acari: Tetranychidae) 
Ov
ca
o
o e ocorre em 
colônias na face inferior das folhas, mas 
também podem ser encontrados nos 
ponteiros, brotações e na haste 
principal quando com epiderme verde. 
ltas populações são constatadas em períodos de estiagens prolongadas, 
pós intenso crescimento de folhas novas e produção de clorofila em 
rande quantidade no período de chuva. A dispersão se dá pelo vento, 
gua, insetos e outras vias. No Nordeste a maior incidência ocorre de 
ovembro a abril e, no Sudeste de abril a novembro. Tem sua população 
 
Características: 
o longo das nervuras ou em 
vidade s, tornando opacos.

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