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PARTE III PRAGAS DAS GRANDES LAVOURAS E MANEJO MIP DO ALGODOEIRO FENOLOGIA X INFESTAÇÃO DAS PRAGAS 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 dias Se m ea du ra Em er gê nc ia D es ba st e 1a fl or Flores. e Frut. Maçãs Maturação Colheita 1a 2a 3a Capulhos Deiscência Pulgão Tripes Broca Ácaros Bicudo Lagarta-da-maçã Curuquerê Lagarta rosada Percevejos I. PRAGAS-CHAVE I.1. Atacam estruturas reprodutivas: Bicudo do algodoeiro: Anthonomus grandis (Coleoptera: Curculionidae) Características: Ovos - brancos brilhantes, depositados em cavidades abertas nos botões florais ou maçãs novas; após a postura são fechados com substância cerosa, diferenciando-o dos orifícios de alimentação (incubação, 3-4 dias); Larvas – sem pernas, branca, destroem botões florais, flores e maçãs (desenvolvimento, 7-12 dias); Pupas - livre, branca e com duas protuberâncias no protórax (3-5 dias); 49 Adulto - coloração marron-amarelado, rostro longo, dois espinhos no fêmur anterior, diferenciando-o de muitos outros curculionideos. Podem atingir 7 gerações/ano, dependendo do ciclo da cultura e condições climáticas. Terminando o ciclo da cultura migram para abrigos naturais e entram em diapausa por um período de 150 a 180 dias (estímulo por temperatura abaixo de 11oC, alimentação das larvas e adultos em maçãs firmes); JB Torres JB Torres JB Torres POSTURA LARVA E PUPA ADULTO Injúrias - perfuração dos botões florais e maçãs, corte de ramos e folhas agarta da maçã novas. Provocam queda anormal de botões florais, flores e maçãs. Pode causar redução na produção de 58 a 84%. L : Heliothis virescens (Lepidoptera: Noctuidae) aracterísticas: cilíndrico, depositados isolados nos ponteiros, folhas das ada, pardo ou rosada, com a que dura de 90 a m três faixas marrom oblíquas. C Ovos - branco, plantas e sépalas das flores (incubação, 3 dias); Lagartas - coloração variável: verde, amarel faixas escuras pelo corpo e, freqüentemente, com manchas escuras nas bases das cerdas. Cabeça marrom (desenvolvimento, 30 dias); Pupas - marrom, no solo (27 dias). Pode ocorrer diapaus 130 dias; Adultos - asa anterior verde amarelada co As fêmeas podem depositar até 600 ovos; 50 JB Torres JB Torres JB Torres PUPA ADULTOLAGARTA OVO Injúrias - ataca as maçãs broqueando-as. Causa perdas em torno de 18 a 32%, pela destruição, em média, de 7 maçãs por lagarta. Este tipo de injúria também é observado para Spodoptera frugiperda e Helicoverpa zea. Lagarta da espiga do milho: Helicoverpa zea (Lepidoptera: Noctuidae) Lagarta do cartucho do milho: Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) Ver cultura do milho para descrições da biologia e comportamento. Spodoptera frugiperda Helicoverpa zea Lagarta Helicoverpa zea Fotos JB Torres 51 Lagarta rosada: Pectinophora gossypiella (Lepidoptera: Gelechiidae) aracterísticas: depositados de forma isolada nas brácteas das maçãs endo inicialmente esbranquiçadas (desenvolvimento, rom, na planta ou no solo (7-20 dias); s escuras e asa posterior njúrias - ataca as flores, causando a flor em “roseta”, impedindo a formação .2. Atacam as folhas: pesar das lagartas que atacam as maçãs (S. frugiperda, H. virescens e H. quando são ainda pequenas. C Ovos - branco, (incubação, 4-5 dias); Lagartas - rosada, s 10-20 dias); Pupas - mar Adultos - asa anterior marrom-clara com mancha franjada e clara. POSTURA LAGARTA JB Torres JB Torres PUPA JB Torres ADULTO JB Torres I da maçã. Na maçã danificam as fibras e as sementes reduzindo a produção e afetando a qualidade das fibras, pois as maçãs tornam-se defeituosas (“carimã”), não abrindo normalmente. As perdas podem variar de 5 a 40% da produção. I A zea) causarem maiores prejuízos ao danificar estas estruturas, elas também desfolham a planta especialmente na ausência de estruturas reprodutivas ou 52 Curuquerê: Alabama argillacea (Lepidoptera: Noctuidae) vos - verde-azulados, achatado, depositado isoladamente na face inferior ação, 3-5 dias); is no dorso e pontuações na cabeça. a escura nas e 21 a 35%. I. PRAGAS SECUNDÁRIAS Devido a expansão do cultivo do algodoeiro, uma série de insetos tem sido constatado colonizando as lavouras e muito desses ocasionando perdas Características: O das folhas (incub Larvas - coloração variável de verde, em baixa infestação e, preta, em alta infestação. Listras longitudina Locomove-se medindo palmos (desenvolvimento, 14-21 dias); Pupas - marrom-escura, presa nas folhas (10-11 dias); Adultos - coloração geral acinzentada e avermelhada. Manch asas anteriores. Injúrias - provoca desfolha. Cada lagarta consome, em média 66 cm2 de folha. Ataque de 30 lagartas/planta de algodão, aos 105 dias, causa perdas LAGARTA ADULTO Fotos JB Torres POSTURA PUPAS d I 53 acima do aceitável. Como exemplo, são os pulgões, mosca branca e percevejos. II.1. Pragas iniciais to até 70-80 dias do plantio Do início do desenvolvimen II.1.1. Pulgões: Praga-chave para variedades susceptíveis a viroses. Pulgão do algodão, Aphis gossypii (Homoptera: Aphididae) Pulgão verde, Myzus persicae (Homoptera: Aphididae) aracterísticas: Insetos - colônias de insetos com 2 a 3 mm de tamanho e corpo mole. apulhos, causando manchas na fibra. A redução da produção pode variar de 4 a 44%. C FUMAGINAMELA E SADIANINFAS E FÊMEAS Fotos JB Torres UGA Apresenta sifúnculos, coloração amarela-esverdeada a marrom. Ocorrem na face inferior das folhas e, nas brotações novas, sugando seiva; Injúrias - sugam seiva, provocando murchamento e secamento das plantas; encarquilhamento de folhas e deformação de brotações, aparecimento de fumagina, além de transmitir viroses. Em alta infestação pode ocorrer mela e fumagina. O que pode ser agravado por um surto na fase de abertura dos c 2 II.1.2. Mosca branca: Bemisia tabaci biótipo B (Homoptera: Aleyrodidae) Características: Ovos - colocados na face inferior das folhas isolados em grupos, ficando presos por um pedúnculo curto; Ninfas - após eclosão as ninfas de primeiro instar caminham sobre a planta e depois fixam-se por meio do aparelho bucal. São de coloração clara e de 54 contorno ovalado, em forma de escama, fixa até a emergência dos adultos, pós passar por uma fase de “pupário” (última exúvia ninfal); por ulverulência branca. Ciclo completo ± 15 dias. a Adultos - apresentam quatro asas membranosas recobertas p Injúrias - Sucção de seiva pelas ninfas e adultos e transmissão de viroses. Infestações elevadas pode ocasionar redução do desenvolvimento das plantas, aparecimento de fumagina, especialmente, sobre a fibras do capulho reduzindo assim a sua qualidade. II.1.3. Tripes: Frankliniella schultzei e Thrips sp. (Thysanoptera: Thripidae) Características: Fotos JB Torres POSTURA NINFA PUPÁRIO ADULTO Insetos - cor amarelo esverdeada a marrom (Fs) a escuros com pontuações rancas nas asas (Tt). Usualmente com 1,0-2,0 mm de tamanho. Postura ndofítica, ninfas e adultos na face inferior das folhas, e superior nas horas ais frescas do dia. Adultos com asas franjadas; njúrias - encarquilhamento dos ponteiros. Folhas coriáceas e com estrias rateadas. Queda de folhas. Dificilmente requerem controle em plantas dultas mas altas infestações na fase de plântula pode até ocasionar ortalidade de plantas.b e m I p a m Fotos JB Torres UGAJB Torres NINFAS E ADULTOS INJÚRIAS JB Torres ADULTOS 55 II.1.4. Broca-da-raíz: Eutinobrothus brasiliensis (Coleoptera: Curculionidae) r de um orifício, feito pela mea, no coleto da planta; as folhas e da raiz do algodão. Na entressafra a os e ebra u ão. I.2. Pragas tardias partir de 80-100 dias do plantio, até o final do cultivo. Considerado como praga-chave, em algumas regiões. Características: Ovos - branco, colocado isoladamente no interio fê Larvas - apoda. Abre galerias na região do colo da planta; Pupas - branca, livre, no interior das galerias; Adultos - pardo-escuro com rostro pequeno. Sem espinho nos fêmures anteriores. Alimenta d estabelece-se na forma adulta em plantas invasoras. Injúrias - adultos alimentam-se das folhas, antes da oviposição. Posteriormente, atacam a base da planta onde deposita os ovos em orifícios. Adultos e larvas abrem galerias na raiz e caule seccionando os vasos e causando o murchamento das folhas, seguido de um vermelhão nos r secamento. A região do colo da planta fica entumescida e com rachaduras. Causa a morte de plantas jovens, e em algodoeiro arbóreo, provoca qu de ramos. A perda em algodoeiro herbáceo pode atingir 50% da prod m ç I A II.2.1. Ácaros: Ácaro rajado,Tetranychus urticae (Acari: Tetranychidae) Ácaro branco, Polyphagotarsonemus latus (Acari: Tarsonemidae) Ácaro vermelho, Tetranychus ludeni (Acari: Tetranychidae) SINADULTOS Fotos JB Torres TO MA FA CE POSTURA COLÔNIA FACE INFERIOR SU PER IOR 56 Características: T. urticae - ácaro polífago, adultos esverdeado com dois pares de manchas olhas, onde tecem teia. As colônias concentram-se na parte mediana a superior das plantas s machos são menores que as fêmeas e com a extremidade do abdome afilada. Os ovos são esféricos, de coloração branco-amarelada, P. latus - também polífago. Adultos branco-esverdeado atacam os ponteiros, . ludeni - vermelho intenso; njúrias - T. urticae - manchas avermelhadas ou descoloridas entre as dem chegar a necrose e queda foliar, que em infestações cr T. se P. co e 11%. II. escuras no dorso. Localizam-se na face inferior das f de algodão. O sendo depositados nos fios de teia ou no substrato. alojando-se na face inferior das folhas e não produzem teia. Praticamente invisíveis a olho nú. Os ovos são de coloração branca ou pérola, depositados isoladamente. As larvas são hexapodas. Os machos são menores e hialinos, possuem o quarto par de pernas modificado para carregar a “pupa” da fêmea, sendo um meio de dispersão, além do vento, insetos, etc. Outros ácaros na cultura do algodão: T Heterotergum gossypii e Acalyptus gossypii. I nervuras, que po intensas podem ser da ordem de 50% (folhas ficam vermelhas). Redução do escimento e qualidade do fio e, redução de 25 a 38% da produção; ludeni - ataque no terço médio das plantas com presença de teia e injúrias melhante a T. urticae. latus - as folhas atacadas dobram os bordos para cima, podem tornar-se riáceas e quebradiças. Pode causar perdas da ordem d 2.3. Percevejos: versas espécies de percevejos (Heteroptera) alimentam de partes getativas do algodoeiro, mas em especial, das estruturas reprodutivas. Di ve Tradicionalemente, algumas espécies historicamente tem sido mais citadas, is como: ta Percevejo rajado, Horciasoides nobilellus (Heteroptera: Miridae) aracterísticas: C Insetos - adulto de 4 a 5 mm de comprimento e 2 mm de largura. Apresenta coloração diversa, mas predomina a coloração avermelhada com 57 manchas brancas ou amarelas, disposta em um “V” característico. Os ovos são inseridos na parte terminal (tenra) da planta. As ninfas localizam-se nas ito das ninfas; areladas nos otões florais, flores e maçãs. Sugam os botões florais, flores e maçãs, ausando a queda desses. Sugam as maçãs, deformando-as (bico de não abrem, reduzindo a produção. partes terminais e botões florais e, até nas maçãs novas. Os adultos apresentam o mesmo háb Injúrias - a presença do inseto é constatada pelas fezes am b c papagaio), as quais Dysdercus Acrosternum Nezara Piezodorus Bico de papagaio Capulho deformado Percevejo manchador, Dysdercus spp. (Heteroptera: Pyrrhocoridae) Características: Ovos amarelo, depositados no solo. As ninfas são avermelhadas com manchas escuras e brancas com o desenvolvimento. Adulto com cabeça vermelha e colar branco; hemiélitro amarelo e preto e abdome verde-claro com manchas vermelhas. Geralmente, encontrado copulando sobre a planta, o que pode durar até 3 dias; Edessa Calo interno Fotos JB Torres 58 Espécies que recentemente tem requisitado controle devido algodoeiro para áreas tradicionais de soja e milho, por exemplo: Percevejo verde grande da soja, Nezara viridula Pyrrhocoridae) Percevejo verde pequeno da soja, Piezodorus guildinii Pentatomidae) Outros percevejos, Acrosternum sp. e Edessa meditabunda Pentatomidae) As características biológicas dessas espécies são encontradas em pub destinadas ao manejo integrado de pragas da soja. Injúrias - atacam os botões florais, maçãs de todas as idades. As fezes sobre os capulhos mancha as fibras. Sugam sementes (menor teor de óleo). Su maçãs ocasionando deformações –bico de papagaio - e ap acarreta queda das mesmas quando ainda pequenas ou produção de capulhos deformados. Pode causar perdas de até 49% da produção, quando em alta infestação. Outros insetos obtendo destaque no Nordeste: Podador do algodoeiro, Chalcodermus sp. a expansão do (Heteroptera: (Heteroptera: (Heteroptera: li ções gam odrecimento, ormiga saúva, Atta sexdens rubropilosa (Hymenoptera: Formicidae) ochonilhas, Planococcus minor (Homoptera: Pseudococcidae) ae, Pseudopluisa includens e Rachiplusia sp. (Lepidoptera: ca F Cigarrinha verde, Empoasca sp. (Homoptera: Cicadellidae) C Lagartas Plusin Nocutidae) 59 III. ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE MANEJO E CONTROLE Planejamento: spaçamento/estabelecimento da lavoura (condições adequadas) ransgênico (se transgênico – máximo 80% das áreas e o estante plantar com convencional) -Escolha da variedade/cultivar -E -Cultura armadilha -Decidir ou não pelo uso de reguladores de crescimento -Tratamento de sementes quando o historio de ataque de pragas iniciais -Plantio de barreiras -Uso de tubo mata-bicudo -Convencional ou t r Agroecossistema: -Amostragem (adoção dos NC e ND) -Controle químico para pragas atingindo NC -Selecionar inseticidas apropriados (recomendados, seletivos, custos, eficientes, ...) plicar em reboleiras para ácaros e pulgões -A -Adotar feromônio sexual para monitoramento fetuar catação de botões florais em áreas <5h (agricultura familiar) ão usar inseticidas a base de Bt em lavouras de algodão transgênico pós colheita: estruição dos restos culturais previsto pela lei local tilizar linha/planta soqueira para controle intensivo do bicudo antes de air da lavoura mprego de planta soqueira + feromônio para agregar bicudos na área e cilitar seu controle impar equipamentos de colheita e destruição de restos culturas quando -E -N A -D -U s -E fa -L deslocar entre lavouras/fazendas/região, etc. 60 III.1. Amostragem Período crítico, nível de controle (NC) e nível de não ação (NÑA) e local de Inseto Período o (dias) NC NÑA 1 Amostragem2 coleta de amostras: crític Pulgão 10-60 70% plantas Infestadas70% plantas com predadores Toda a planta Broca da raíz 0-40 Cultura isca Tripes 10-25 6 ninfas-adultos/planta Toda a planta Curuquerê 0-120 -25% de desfolha; -0,5 a 1,0 predador/ presa/ planta 3a -53% das plantas com 1 lagarta/planta < 15 mm; -70% plantas com ovos parasitados -2 lagartas/planta folha do topo -10% de botão infestado -1adulto/armadilha de Bicudo 40-1203 feromônio da planta Terço superior Lag. maçã 70-120 -10 adultos/armadilha/ feromônio 1 predador/planta uperior da planta -Ovos: 20% dos ponteiros; -lagarta: 15% dos ponteiros Terço s Lag. rosada 80-1204 feromônio -5% maçãs atacadas -10 adultos/armadilha/ 1a maçã firme do topo da planta Percevejos 50 -3 ninfas-adulto/m2 -20% infestação adultos -140 -50% infestação ninfas Toda a planta Ácaro rajado 80-110 -10% plantas Infestadas 3a folha / topo Ácaro branco 70-100 -40% plantas Infestadas Planta 1 Nível populacional de inimigos naturais suficiente para a decisão de não aplicação de inseticidas ou acaricidas; 2 A cultura é monitorada a cada 5 dias ou, dependendo do nível populacional (amostragem sequêncial); ariável entre a formação do primeiro botão floral à abertura do primeiro capulho; ra maçã à abertura do primeiro capulho. II.1.1. Amostragem: área mínima de 10 ha. II.1.2. Amostragem convencional mentos dependerá do estágio fenológico da cultura Cultura até o florescimento: 1 levantamento por semana Entre o flor até o 1o 3 Período v 4 Período variável entre a formação da primei I I O número de levanta escimento Do 1 capulho col ntos até a heita: 3 levantame por semana capulho: 2 levantamentos por semana o 61 Através do q pi rar 0 plantas, quant plantas infestadas, send , o rcado na tabela. Coletar 50 a 100 am , em caminhamento de “zig-zag” ou demarcando cinco pontos de amostragem, onde são coletados 10 ou 20 ras. Curuquerê g açã Lag. rosada uadro ctográfico, amost 5 ificando as o o NC ou de NÑA ponto ma ostras por ha amost Planta Pulgão Bicudo La . m Ácaros 01 IN 04 05 ⌧ ⌧ ⌧ 06 07 09 10 ⌧ ⌧ 02 03 08 11 > 15mm 2 1 13 4 1 15 ⌧ ≠ 25 ⌧ 6 < 15 mm 2 27 ≠ 34 5 ⌧ 3 3 6 ≠ 49 50 III.1.3. Amostragem sequêncial 1 = paraComo usar: dar notas, 0 = para botão sem danos e, anificado (orifício de oviposição ou alimentação) botão d Somar o resultado de cada amostra (mínimo de 10 amostras) ao valor registrado anteriormente. Se cair no limite inferior (LI), não aplicar o controle químico, se for além do limite superior (LS), controlar. Se cair entre os limites, continuar a amostragem até assumir um dos limites ou até final do qo uadro e repetir a amostragem em 2 a 3 dias. 62 Tabela e am strage se uen ial para 90% de botões não atacado pelo udo ( S = l ite su erio ~ NC; LI = limite inferior ~ baixa população) . 01 02 ... 07 08 9 0 11 12 13 14 15 ≠ 3 34 d o m q c bic L im p r No 0 1 3 LS 01 02 2 12 13 14 15 16 ≠ 3 (34) 1 3 LI 9 10 11 12 12 13 ≠ 0 (31) 0 3 No Cear , des lha de 60% da e ergência ao primeiro botão floral, 20% do meiro botão floral é o rim iro capu o e, 60% a ós o aparecimento do meiro capu o, não afet u a rodutiv ade. Resul dos semelhantes são ados p ra Goiás. eita u a qued at ral as e ruturas reprodutivas (“Shedding”) de 70 a . N uralme te, m Pernambuco, trutur s na var edade BR-1. Isto mostra, de acordo com a fenologia da nta d algodã , p em s to erar perda de botão floral sem afetar a dutiv dade, fac litan a adoç o do MI . .2. Co trole cu tural á fo m pri at p e lh p pri lh o p id ta cit a Ac m a n u d st 80% at n e observou-se queda de 72,3% das es a i pla e o od o l pro i i do ã P III n l . Variedades comerciais: o mais precoces escapando o baixeiro do taque do bicudo e lagarta rosada, ciclo mais determinado, favorecendo as . Espaçamento, stand e época de plantio: -isca: A cultura armadilha atrai e agrega os bicudos, remanescentes da safra emanais, nesta cultura isca, evita o ataque intenso do bicudo até 100 dias d d pl t b , u za p a t em r u a ca ou soq eir : de r xa e st da l a a u çõe de ins tos em nescentes da fr n or úne o erão realizados pulverizações periódicas; a - CNPA precoce 1, IAC-20, sã a pulverizações contra as pragas; b - Efetuar o plantio, no espaçamento e época recomendada para a variedade e região fará com que a planta produz botões florais do baixeiro mais cedo, escapando da época de maior ataque de pragas tardias; c. Cultura armadilha, “cultura soca” ou “soqueira”, e vara - anterior. Plantar cerca de 20 a 30 dias antes do plantio comercial em faixas perto de riachos, matos ou culturas perenes. Efetuando pulverizações s de i ade as an as. Tam ém tili do ara mos rag da broca da aiz; - C ltur so u a ixa fai s d re os cu tur par que pop la s e r a sa a a teri se re m, nde s - Vara-isca: haste de madeira ou da própria planta, impregnada de feromônio sexual e tratada com inseticidas; 63 d. Catação de botões florais e maçãs no solo: - Para pequenas áreas (até 10 ha), recomenda-se esta tática, semanalmente, as, utilizam-se produtos anti- iberélicos (Cycocel, Tuval ou Pix) que agem por 25 a 30 dias; plicação, as folhas ficam verde-escuras e coriáceas, om maior lignificação da epiderme, observando-se menor ataque de es, tripes, ácaro rajado e branco) e infestações de início do florescimento e uniformidade de rodução de botões do baixeiro, escapando do ataque de pragas tardias o nas gerações subsequentes. até 100-110 dias da emergência das plantas, o que vai retardar altas infestações na segunda geração das pragas que atacam maçãs; e. Reguladores de crescimento: - Em solos férteis ou com adubações pesad g - Após 10 a 12 dias da a c sugadores em geral (pulgõ lagartas rosada e da maçã de primeiro ínstar; - Há ação indireta sobre as pragas que atacam flores e frutos, devido à antecipação de 10 a 12 dias do p (lagarta rosada) e altas infestações do bicud III.3. Controle por comportamento No Brasil, feromônios são utilizados dentro do MIP, com objetivo de açã e lagarta mento de disseminação entre egiões, colonização inicial da lavoura e determinação do NC. A técnica I.4. Controle biológico monitorar e controlar a população do bicudo, lagarta da m rosada. Gossyplure (NoMate) - feromônio da lagarta rosada. Inicialmente, emprega-se armadilhas tipo Delta e, com a captura de 4 a 5 machos, em média, a cada 2 a 3 dias, efetuar distribuição em toda a área, prendendo as fibras ocas de 10 ou 20 cm, contendo feromônio, nas plantas. Também, usado para a determinação do NC; Virelure (NoMate Vantage) - feromônio da lagarta da maçã. Confundimento dos machos; Glandlure (NoMate Blockaide) - feromônio do bicudo do algodoeiro. Amostragem e captura massal. Monitora r consiste na captura pela ação de agregação. Stirrup mite - ácaro rajado. Provoca a dispersão dos ácaros, tornando-os mais suscetíveis pela maior exposição com os acaricidas; II os pulgões, regulando a população desses e de outras pragas secundárias. a. C.B. Natural: Os predadores aparecem em plantas novas logo que surgem 64 Principais IN das pragas do algodoeiro Grupo Ordem: Família Inimigo Natural Pragas alvo Predadores Acari: Phytoseiidae ácaros predadores ácaros fitófagos Heteroptera: Nabidae Nabis sp.* ovos e lagartas pequenasLygaeidae Geocoris spp.* ovos de lepidópteros e tripés Anthocoridae Orius sp. são frequentes nas flores e predam ovos e lagartas pequenas Reduviidae Zelus sp. Lagartas Pentatomidae Podisus s Coleoptera: Calosoma pp. generalista (lagartas) Carabidae granulatum Callida scutelaris lagartas lagartas Lebia concina* lagartas Coccinellidae Cycloneda sanguinea* pulgões e ovos de lepidópteros Scymnus spp. pulgões Stethorus sp. ácaros Neuroptera: Chrysopidae Chrysopa spp.* Chrysoperla spp. pulgões, moscas branca e ácaros Diptera: Syrphidae Suas larvas são predadoras de pulgões e os adultos são atraídos pelo “Honeydew” e nectários das plantas Dermaptera: Dorus l Forficulidae ineare ovos, ninfas e lagartas pequenas Hymenoptera: Vespidae Polybia sp. lagartas de tamanho médio em Brachygastra sp. geral Hym.: Formicidae Solenopsis invicta ovos, lagartas e pupas Parasitóides Hymenoptera: Ichneumonidae Eulophidae Trichogrammatidae Campoletis sonorensis Euplectrus spp.* Trichogramma spp. lagartas em geral lagartas em geral Aphidiidae Aphidius testaceips pulgões * ovos Diptera: Tachinidae Patelloa similis lagartas em geral Patógenos Virus VPN (vírus da poliedrose nuclear) lagartas em geral Fungos Nomuraea rileyi Enthomophora sp. lagartas em geral pulgões * IN chave b. C.B. Aplicado: L es d de mma sp., para controle do e aç espa Bacillus thuringiensis para controle das lag a; iberaçõ o parasitóide ovos Trichogra curuquerê da lagarta da m ã (60 a 90 mil v s/ha); Uso de artas da maçã e rosad 65 III.5. Controle químico a to de seme emente preta): o com prod istêmico dissulfoton 50P, a 2% de i.a. em relação ao peso da semente e, acefato 75PM b os sistê ulco: a da raiz, aplicado em substituição a seões, tripe preta. Aldicarb 10G (10 Kg/ha), carbofuran 5G, etc. Poder residual de 50- 6 a germinaçã c. Iscas pa mariposas: - 1 Kg de elaço + 10 L de 0,5 L em lineares, a cada m. Controle de da e da maçã. d. Se decidir pelo plantio do algodoei Bt “Bollg 80% da área llgard e 20% d variedade conve o controle de lagartas nos 20 c al não d ito com pulv es de inseticida huricide, etc). . Tratamen ntes (s - Semente preta: tratament utos s s (forate 50P ou a 1,0 L por 100 Kg de sementes). Poder residual de 40-50 dias após a emergência; . Granulad micos no s - Para pulg s e broc mente 0 dias após o; ra m de H2O + 25 gramas de metomil 21,5PS. E usado na dosagem 15 m 50 curuquerê, lagarta rosa ro transgênico resistente a lagartas (algodoeiro ard”) – com Bo a área com s ncionais – % da área onvencion eve ser fe erizaçõ s a base de Bacillus thuringiensis (Dipel, T 66 67 itários recomendados para a cultura do algodoeiro e principais grupos de inimigos naturais encontrandos na cultura. Pragas Alvo cid P r e d a d o r e s T o x i c i d a d e R e s i d u a l S M S L C C M-L M ? M M C-M L C C L M M L M M ? M ? Inimi Toxi J o a n i n h a P r e d a d o r a s P e r c e v e j o P r e d a o r e s S NS NS NS S S MS S ? NS NS NS ? ? NS NS NS NS NS NS NS NS ? NS ? S NS NS MS MS S MS NS NS NS NS NS NS S MS NS MS ? ? gos Naturai ade Agud P a r a s i t ó i d e B i c h o l i x e i r o MS MS NS NS S S ? ? ? ? NS MS NS NS ? ? NS MS S MS NS NS NS NS MS NS s a Nome Técnico (Grupo Químico) Nome Comercial C l . T o x i c o l ó g i c a A l a b a m a A n t h o n o m u s A p h i s B e m i s a E u t i n o b r o t h u s H e l i o t h i s P e c t i n o p h o r a P e r c e v e j o s A c a r o b r a n c o A c a r o r a j a d o T r i p e s V e s p a s Á c a r o s Abamectin (AV) Vertimec I 9 9 9 N Interação de produtos fitossan Acephate (OF) Cefanol, Orthene III 9 9 9 9 9 9 N Bacillus thuringiensis Dipel, Thuricide IV 9 9 S Buprofenzin (?) Applaud ? 9 S S Carbaryl (CB) Sevin, Carbaryl II 9 9 9 9 9 ? ? Carbofuran (CB) Ralzer, Furadan, Diafuran I 9 9 9 NS NS Carbosulfan (CB) Marshal II 9 9 ? ? Chlorpyrifos ?? Curinga, Lorsban, Vertex II- III 9 9 9 9 9 NS NS Cyfluthrin (P) Baytroid ? 9 9 9 9 9 MS NS Cypermethrin (P) Galgotrin, Nor trin, Ripicord, Agrivin, Arrivo, Cymbush II 9 9 9 9 9 9 NS NS Deltramethrin (P) Decis ? 9 NS NS Diafenthiuron (BU) Polo ? 9 9 9 9 MS NS Dicofol (?) Tricofol, Kelthane, Cicol, Dicofol, Carbax, Dicarol, Dik ? 9 9 ? ? Dimethoate (OF) Dimetoato, Agritoato I 9 9 9 9 9 9 NS NS Endosulfan (CD) Thiodan, Endosulfan I 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 MS NS Enxofre (S) Thiovit, Sulfure IV 9 9 NS Ethion (OF) Ethion I 9 NS NS Fenitrothion (OF) Sumithion II 9 9 9 9 9 NS NS Fenpropathrin (P) Meothrin, Danimen I 9 9 9 9 NS NS Fenvarelate (P) Sumicidin, Belmark II 9 9 9 9 9 MS ? Fipronil (FP) Klap III 9 9 ? Furathiocarb (DCB) Promet III 9 ? ? ? Imidacloprid (CN)* Confidor ? 9 9 MS NS ? ? ? C-M Lambdacyhalothrin (P) Karate ? NS NS NS MS NS C-M 68 Lufenuron (BU) Match ? 9 9 S S S S MS C Malathion (OF) Malatol, Agridon III 9 9 9 NS NS NS NS NS M Methamidophos (OF) Kilval, Metafos, Tamaron, Stron, Hamidop I 9 9 9 9 9 NS NS NS NS NS M Methidathion (?) Supracide ? NS NS L NS NS NS Methoxifenozide (?) Valient, Intrepid ? 9 NS NS ? 9 NS MS MS Metomyl Lannate ? 9 9 NS NS MS MS NS L Mevinphos (OF) Phosdrin ? 9 9 9 ? ? ? ? ? ? Monocrotophos (OF) Azodrin, N vacron I 9 9 9 ? NS ? ? ? C u I 9 Naled (F) Naled 9 9 9 9 ? ? ? ? ? ? No R IV 9 ? ? ? ? ? valuron (BU) imon, Gallaxy ? Parathion methyl (OF) Folisuper, Bravik, Folidol, Mentox I 9 9 9 9 9 9 9 ? NS NS ? ? 9 ? Permethrin (P) Ambush, Piredan, Pou Valon, ce, Talcord ? 9 9 9 9 NS NS NS NS NS L Phorate (OF) Granutox I 9 ? ? ? ? ? ? Phosmet (OF) Imidan ? 9 9 ? ? ? ? ? ? Profenophos (OF) S S S S ? Curacron ? N N N N C Propanil (AM) Sumigran ? 9 9 9 ? ? ? ? ? ? Propargite (FC) M MS Omite II 9 9 S S S ? C Pymetrozine (PY)* Chess, Fulfill IV 9 9 S S ? S ? C Pyriproxifen (BU)* ? ? ? ? ? 9 S S S S MS ? Spinosad (AD) redence Tracer, C IV 9 9 S S MS S ? C Tebufenozide (BU) Mimic IV 9 9 ? ? S S ? MS Thiamethoxam (TN)* Actara, Cruiser I 9 9 9 9 9 ? ? ? ? ? L Thiocarb (CB) Larvin ? 9 NS MS MS ? ? ? Triazophos (F) Hostathion ? 9 9 9 9 9 ? ? ? ? ? ? Trichlorfon (OF) Dipterex, Trichlorfon? 9 9 9 9 ? NS ? ? ? ? Triflumuron (BU) Alsystin IV 9 9 S MS C S S S *Em fase d Percevejo p e registro. redadores (um o us, Geoc is, odisus, Nabis parasitóides (um ou mais desses parasitóides): Encarsia Cotesia, hytis, tolaccus, A aros Phytoseiulus,Met se mbl sei o Jo pre oras: oneda iopis, leomegilla, mia, Delph rysope a e ys a. x da A d a os imigos naturais (% de mortalidade): S= co tó (0-3 , xico (31-7 ). To dual (temp as), Méd -7 di e, L= ga (> ias). = ; AM = Amida to; CD = Ciclodieno; DCB = Ditiocarbamat ; n l uréias; CN = C nicot nitro nidin = Fo ado; FP F = Orga o; P = Piretróide N, a o nil itr gua idi e; FC = Fe loh , AV verm na; T e PY u mais desses predadores): Ori or P . Vespas , Ap Trichogramma, Ca phelinus, Lysiphlebus. Ác predadores: a iulus, A y us, Iphizei des. aninhas dad Cycl , Er Co Stethorus, Hippoda te tó astus. Bicho lixeiro: Ch 100% rl Chr dade Resi op To ici de o gu a p ): ra in pou xico 0%) Medianamen 0%) e tóxico (71- Carbama xici de efeito C=Curta (< 3 e id =M ia (3 a s) Lon 7 d AD rAcetaldehydo = Fenil Pirazol; ; CB = nofosforad o n BU = B zoi loro = A inil ecti gua = T e; F trazinas; sfo = O Pyrimidine. ; T t ih n ci n it n o n noxi c ci exil 69 s de in iados a cult a d lg doe ro e suas pr s. Ver ext para descriçã detalh das es cie de tenci Alvo Principais grupo imigos naturais assoc ur o a o i aga t o o e es pé po al. Pragas A g r o t i s a b a m H e l i o t h i s P e c t i n o p h o r a P s e u d o p l u s i a S p o d o p m o A p h i s / M y z u s e j o s A c a r o b r a n c o A c a r o r a j a d o T r i p e s Inimigos Naturais A l a t e r a A n t h o n o u s E u t i n o b t h r u s B e m i s i a P e r c e v Pre O L O L P A O P A O A P L P L L A A P A T T T dadores P A L L P O L A O A P A P N N N Fo ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ rmicidae ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ C ■ ■ ■ ■ ■ ■ occinellindae ■ ■ A ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ nthocoridae ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ N ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ? abidae ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Ge ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ocoridae ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Asopinae ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Re ■ ■ ■ ■ ■ ■ duviidae ■ ■ ■ ■ Car ■ ■ ■ ■ abidae ■ ■ De ■ ■ ■ ■ ■ ■ rmaptera ■ ■ ■ ■ V ■ ■ ■ ■ espidae ■ ■ C ■ ■ ■ hrysopidae ■ ■ ■ S ■ ■ yrphidae ■ D ■ ■ olichopodidae ■ ■ Ara ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ nhas ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Á ■ ■ ■ caros Pás ■ ■ ■ ■ ■ saros ■ ■ ■ ■ ■ ■ Pa rasitódes Tri ■ ■ ■ chogramma spp. ■ ■ ■ Bra ■ ■ ■ ■ ? conidae ■ ■ ■ Ich ■ ■ ■ ■ ■ neumonidae ■ E ■ ulophidae ■ ■ A ■ phidiidae ■ A ■ ■ ■ ■ phelinidae P teromalidae ■ E upelmidae ■ ■ Ta chnidae ■ ■ ■ ■ ■ Pa tógenos Fu ngos ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Bts ■ ■ ■ ■ ■ Viroses (VPN) ■ ■ Nematóides ■ ■ Estágios de desenvolvimento das pragras: O = ovo; L = larva; P = pupa ou pupários; e A = adultos. A menção de ataque da fase de larva (L), não indica que todos os instares sao predados ou parasitados. 70 stus. Anthocoridae: dae: Calosoma, Lebia, Callida. Dermaptera: Euborellia, Doru. Vespidae: Polistes, Brachygastra. Chrysopidae: sopa. Syrphidae: Pseudodoros, Toxomerus, Allograpta, Ocyptamus. Aranha : Latrodectus, Mysumenopsis, Synaemopsis, Xysticus, Lycosa. Acaros predadores: Phytoseiulus, Amblyseius, Iphizeiodes. Ichneumonidae: Netelia Campoletis. n, Urosigalphus. Eulo ae: Euplectrus. Aphidiidae: Lysiphlebus. Aphelinidae: Aphelin Aphidius. Pteromalid Catolaccus. Eupelmidae: . ytas, Celatoria, Euphorocer Eutrichopodopsis, Hyalomyodes, Oria, Patelloa, Trichopoda, Pel teria, Winthemia. Formicidae: Solenopsis. Crematogaster, Pheidole, Conomyrma, Neyvamyrmex. Coccinellidae: Cycloneda, Eriopis, Coleomegilla, Stethorus, Hippodamia, Delpha Orius. Nabidae: Nabis, Tropiconabis. Geocoridae: Geocoris. Asopinae: Podisus, Alcaeorrhynch pputius. Reduviidae: Zelus, Apiomerus. Carabius, Brotocoris, Su Chrysoperla, Chry s , Braconidae: Braco Tachinidae: Arch phid ai, us, ae: Eupelmus e 71 Principais produtos químicos usados na cultura do algodoeiro (ano de 2000) - Consultar Compêndio de Defensivos Agrícolas para atualização: ípio Ativo Produto comercial Classe Toxicológica OBS.: Praga Princ Bicudo endosulfan Thiodan 350 CE I seletivo methidathion Supracid 400 CE II - deltametrina Decis 50 SC III - fenvalerate Belmark 200 CE I - cypermethrin + profenofós Polytrin 400/40 CE II - fenvalerate Sumicidin 200 CE II - lambdacyhalothrin Karate 50 CE II - monocrotofos Azodrin 400 I - Phosmet Imidan 500 PM II seletivo Pulgão pirimicarb Pi-Rimor 500 PM II seletivo methidathion Supracid 400 CE II - monocrotofos Azodrin 400 - Nuvacron I - disulfoton Solvirex GR 100 III - diafentiuron Polo 500 PM I - Tripes Triazofós Hostathion 400 CE I - disulfoton Solvirex GR 100 III - endosulfan Thiodan 350 CE I seletivo imidacloprid Premier 700 PM IV - dimetoato Agritoato 400 I - monocrotofos Azodrin 400 I - Demeton metílico Metasystox 250 CE I seletivo clorpirifós Lorsban 480 BR II - Tiometon Ekatin 250 CE II seletivo Curuquerê triclorfon Dipterex 500 II - fenvalerate Belmark 200 CE I - cypermethrin + profenofós Polytrin 400/40 CE II - teflubenzuron Nomolt 150 IV seletivo diflubenzuron Alsystin 250 PM IV seletivo lufenuron Match CE IV seletivo methidathion Supracid 400 CE II - carbaril Agrivin 850 PM II - monocrotofos Azodrin 400 I - lambdacyhalothrin Karate 50 CE II - triazophos Hostation 400 BR I - clorpirifós Lorsban 480 BR II - Bacillus thuringiensis Dipel, Thuricide IV seletivo Lagarta da diflubenzuron Dimilin 250 PM IV seletivo maçã endosulfan Thiodan 350 CE I seletivo cypermethrin + profenofós Polytrin 400/40 CE II - Phosmet Imidan 500 PM II seletivo fenvalerate Belmark 200 CE I - monocrotofos Azodrin 400 I - Bacillus thuringiensis Dipel, Thuricide IV seletivo lufenuron Match CE IV seltivo Carbaril Agrivin 850 PM II - lambdacyhalothrin Karate 50 CE II - betacyfluthrin Turbo II - triazophos Hostation 400 BR I - monocrotofós Azodrin 400 S I - Lag. rosada betacyfluthrin Turbo II - cypermethrin + Polytrin 400/40 CE II - profenofós lambdacyhalothrin Karate 50 CE II - monocrotofos Azodrin 400 I - Ácaro rajado tetradion Tedion 80 CE III seletivoclofentezine Acaristop 500 SC II - Enxofre Thiovit Sandoz IV seletivo disu Solvlfoton irex GR 100 III - III cypermethrin + profenofós Polytrin 400/40 CE II - diafentiuron Polo 500 PM I - dimetoato Agritoato 400 I - abamectina Vertimec 18 CE I - triazophos Dicofol Dicofol 420 CE II - Ácaro Branco E seletivo endosulfan Thiodan 350 C I diafentiuron Polo 500 PM I - cypermethrin + CE profenofós Polytrin 400/40 II - Dicofol Dicofol 420 CE II - Enxofre Thiovit Sandoz IV seletivo dimetoato Agritoato 400 I - triazophos Hostation 400 BR I - propargite Omite 750 CE III - Broca-da-raíz ethyl seletivo dimetoato parathion m phosmet Agritoato 400 Bravick 600 CE Imidan 500 PM I I II - - disulfoton Solvirex GR 100 III - triazophos Hostation 400 BR I - Percevejos a carbaryl deltametrin Carbaryl 480 SC Decis 50 SC II III - - methidathion Supracid 400 CE II - lambdacyhalothrin Karate 50 CE II - Mosca branca m 0 WG thiamethoxa Thiamethoxam 25 I - imidacloprid Confidor IV - buprofenzin pyriproxyfen Cordial 100 I d. Pulverizaç âmica: Pequenas áreas e produtor com baixo nível tecnógico. Formulação ronta para sentando tagens, com a eficiência de tingir o al x.: 30 ED - e pulver yn; e. Pulverização aérea: Grandes ár custo. Ut BV, com 2 a L/ha. D BV; . Pulverizaçõ eral: Quando no am- a de produtos etivos e, m is elacionados omo o ógicos e fisiológicos para lagartas, ficidas (pul do g ico só uma vez por safra ialm r os p ides nas últimas pu rizações ( se inal da cultu ão eletrodin - p uso, apre inúmeras van o a vo (planta). E Cymbush m izador Electrod - eas, alto ilização de U 3 ecis 4 U f es em g - NC, recomend se a escolh sel a r à praga, c s biol a gões). Uso rupo quím preferenc ente e, usa iretró lve fa f ra). propargite Omite 750 CE - Hostation 400 BR I - Applaud IV seletivo 72 III.6. Controle legislativo e q e restos cu ando a diminui da pop a broca da raiz, lagarta rosada creto estadu de SP, on a edida deve da até o d o de cada an , em Goiá o lantio deve s dido para durante 30 dia II.7. Outras s Arranquio ueima d lturais, vis ção ulação d e bicudo. De al de m ser toma ia 15 de julh o e s, p er esten no máximo s. I estratégia a o estrat IP: - os nat são atraíd (praga inic l). Após in (alimentand ão imi os g n er a oneyde lgões que at s p ras de l outras oscas sírfi éc ua c o atrativ branca e ácaro - ue a pa m número d , en n a c o ambient - lgodão: há red de 2 a 3 er Heliothis spp. no algodão, pois há aumento de crisopídeos e percevejos p - lgodão: os p específico em . Pulgão com égia de M Os inimig urais gerais os pelo pulgão Aphis gossypii ia stalação o-se do pulg ), os in aturais atuam no controle biológico de outras pragas, como o curuqu ê, a lagarta da maçã e a lagarta rosada, entre outras. Há ainda a secreção çucarada (“h w”) dos pu raem formiga redado agartas e de pragas e m de. Outras esp ies que at m omo aliment o é mosca s; b. Nível de não-ação (NÑA): Significa q rtir de u e IN chave contrado a mostragem, não é necessária realizar o controle químico; . Manipulaçã al: Milho no a ução vezes no núm o de ovos de redadores; Sorgo no a ulgões s do sorgo, atra crisopídeos, occinelídeos e sirfídeos que atuarão sobre as pragas do algodão. & Torres, J.B. Controle biológico e o manejo integrado de pragas do algodoeiro. Circular Técnica no. 72, Embrapa Algodão, B, 63p. 2006. omo, W.B. (Ed.). Manejo integrado de pragas c Literatura recomendada: Bastos, C.S. & Torres, J.B. O perigo as escondidas. Revista Cultivar 6: 10- 13. 2004. Bastos, C.S. Campina Grande, P Bleicher, E. Manejo integrado das pragas do algodoeiro, p. 271-291. In: Croc , São Paulo: CETESB, 1990. 358p. do algodoeiro: manejo integradoDegrande, P.E. Bicudo . Dourados: UFMS/EMBRAPA-UEPAE, 1991. 142p. Gravena, S. Estratégias e táticas de MIP algodoeiro no Brasil, p. 1-14. In: Fernandes, O.A., A.C.B. Correia & S.A. Bortoli. (Eds.). Manejo 73 integrado de pragas e nematóides. v.I., Jaboticabal: FUNEP, 1990. 253p. Ramalho, F.S. 1994. Cotton pest management: Part 4. A Brazilian perspective. Annual Review of Entomology. 39: 563-578. Zucchi, R.A., S. Silveira Neto & O. Nakano. Guia de identificação de pragas agrícolas. Piracicaba: FEALQ, 1993. 139p. 74 M IP DA CANA-DE-AÇÚCAR IP DA CANA-DE-AÇÚCAR Co Colheita Maturação PlantioP l an tio lheita Maturação PlantioP l an tio Jun-Ago. Cana planta de 14 meses Ago-Mai.Nov-Dez. (várzea) Soca Ressoca Lagarta das folhas Broca-gigante Lagarta elasmo Pragas-dos-rebolos Cigarrinha das folhasCigarrinha-da-raíz Broca-da-cana Set-Mar 75 M . PRAGAS-CHAVE . 1. Broca-da-cana: I Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae) No Nordeste concentra-se em RN, PE e SE, e todos os Estados do Sudeste; Broca amarela-da-cana: I Diatraea flavipenella (Lepidoptera: Pyralidae) Maior problema em PE e, também, no RJ, BA, SE, AL, PB e RN. aracterísticas: vos - oviposição imbricada na folha (semelhante a escama de peixe). ncubação (4-9 dias); agartas - coloração branco-amarelada, com pintas pretas e cápsula efálica marron-escura. Enquanto, D. flavipenella, possuem a pontuações arrom e cápsula cefálica marron-amarelada. Após eclosão, alimentam-se C O I L c m 75 do parênquima foliar, posteriormente, deslocam-se para a bainha foliar, penetrando no colmo nesta região mais tenra. (± 40 dias); upas - no colmo, no interior da galeria (9 a 14 dias), protegidas por fios de seda e serragem; Adultos - mariposas com ± 25 mm de envergadura, de coloração amarelo- palha e, com listras escuras em forma de “v” invertido nas asas em D. saccharalis e, D. flavipenella não apresenta listras. Palpos labiais desenvolvidos; Injúrias - Diretas P - abertura de galerias no colmo, provocando morte das gemas (“coração morto”), provocando danos de tombamento e redução do peso da cana. Indiretas - “mais grave”, devido a penetração de fungos através das galerias, resultando em: inversão da sacarose em glicose e levulose e, consequentemente, redução na produção de açúcar; contaminação do caldo, afetando a eficiência de leveduras e, portanto, causando danos de menor produção de álcool. 1% de I.I. = 0,5% de perda de açúcar. I.2. Cigarrinha-da-folha: Mahanarva posticata (Homoptera: Cercopidae) PE, AL, PB, RN, SE e no Sudeste vos - nas baínhas foliares (± 100/fêmea). Incubação de 14 a 35 dias; por espuma e alojadas nas bainhas das folhas (14 a 35 ias); fêmeas mais escuras e, possuindo 4 manchas vermelhas no terço apical das asas ant O Ninfas - envolvidas d Adultos - machos de coloração marron-avermelhada, sendo as eriores. Vivem ± 20 dias; Fotos: AF Mendonça Postura Ninfa Casal Fotos: AF Mendonça Postura Ninfa Casal TAMU WhiteUF SVETAMU WhiteUF SVE 76 Injúrias - sucção de seiva (ninfas e adultos). Injeção de toxinas, principalmente pelos adultos, provocando “queima das folhas”, erior secamento. Em consequência, os danos são: r problema na região Sudeste e, recentemente, em AL. caracterizado por estrias longitudinais de coloração amarelada e pontas enroladas com post definhamento dos colmos, encurtamento dos entre-nós e inversão da sacarose. No Nordeste, M. posticata é mais importante, ocasionando perdasna ordem de 15% na produção de açúcar, em Pernambuco. Enquanto, M. fimbriolata, maio I.3. Cigarrinha-da-raíz: Mahanarva fimbriolata (Homoptera: Cercopidae) sta cigarrinha vem assumindo estatus de praga-chave em algumas áreas curas que os machos. Existe grande polimorfismo dos adultos exemplo ver fig. 3.2. do livro “Cigarrinhas da cana-de-açúcar de A.F. E de Alagoas e Pernambuco. Ovos - na base das touceiras e em restos vegetais ou sobre o solo próximo ao colmo. Incubação ± 20 dias; Ninfas - vivem nas raízes e base dos colmos envolvidas por espuma (14 a 35 dias); Adultos - machos avermelhado e tegminas com listras pretas. As fêmeas são mais es (a Mendonça Filho). n a .4 júrias - Idem cigarrinha-da-folha com a agravante de atacar o sistema dicular da planta. . Broca-gigante: Castnia licus (Lepidoptera: Castniidae) - principalmente Fotos: AF Mendonça I r I em AL, PE e PB. 77 Ovos - oviposita de 50 a 100 ovos. Estes são agrupados em touceiras velhas de cana e detritos junto ao solo. Incubação de 7 a 14 dias; Lagarta - de forma cerambiciforme, coloração branco-leitosa. Desenvolve no interior do colmo basal, apresentando um período de 90 a 120 dias; Pupa - forma um casulo de fibra de cana, no interior dos colmos brocados; Adultos - coloração escura quase preta, com seis manchas brancas na região apical e uma faixa mediana branco-amarelada na asa anterior. Asa posterior com sete manchas vermelhas e uma faixa mediana branca. São de ábito diurno, sobrevoando as touceiras. Apresentam longevidade de 10 a nte praga no Nordeste, causando “coração morto”, falha na brotação (destruição dos toletes) e destruição de colmos já desenvolvidos, devido sua alimentação e desenvolvimento no I. P I.1. h 15 dias; Injúrias - importa Fotos: JB TorresFotos: JB Torres interior dos colmos. 1% de I.I. ≅ 0,66% de perdas de açúcar. RAGAS SECUNDÁRIAS Cupins 1. Desenvolvimento, reprodução, ciclo - Ver pragas gerais. rotermes e Amitermes (Rhinotermitidae); Syntermes spp., Nasutitermes spp. (Isoptera: Termitidae) ermes e Cornitermes, formam ninhos subterrâneos, localizam I I II.1. ete Cornitermes spp. ynt -se dentro o canavial, sendo mais importantes em cerrados. Enquanto, Nasutitermes, naviais pelas bordas. das s rebolos (toletes) e gemas da cana, provocando H e S d formam ninhos em árvores, mourões ou em pequenos montículos sobre o solo, invadindo os ca Injúrias - devido à destruição das raízes, causam falhas e amarelecimento plantas. Atacam o 78 falhas na cana planta e touceiras soqueiras. Atacam colmos maduros através de aberturas provocadas por outros insetos como Migdolus. II.2. Lagarta das folhas: Mocis latipes e Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: lo. O adulto é de coloração parda, com duas manchas circulares na sa anterior. O ciclo se dá em torno de 50 dias. c s e o a st I. Noctuidae) Posturas agrupadas nas folhas, próximo a nervura central. Lagartas caminham medindo palmos. Desenvolve-se em 5 ínstares. Alimentam-se do limbo foliar até atingir a nervura principal. A pupação se dá nas folhas ou no so a O orrem em surtos esporádicos, quando atingem altas populaçõe struindo todo o limbo foliar. Apresenta pico populacional associad iagem abrupta durante o período chuvoso (“veranico”). 3. Lagarta elasmo: Elasmopalpus lignosellus (Lepidoptera: Pyralidae) stura em folhas secas, detritos ou colmos junto ao solo. Laga ltitantes” quando manipuladas, de coloração verde azulada. Abre d e I Po rtas sa alerias no coleto das plantas e tecem um casulo de seda com detritos para sua proteção na entrada da galeria, onde permanece durante o dia e, no coloraçã Causam de estiag I.4. Migdolus “ g a interior da galeria a noite. O adulto apresenta voôs curtos e rápidos, são de o acinzentada e, apresentam o palpo labial desenvolvido. “coração morto”, principalmente em “canas plantas”, em período em. : Migdolus fryanus (Coleoptera: Cerambycidae) ostura no solo, isoladamente e a diferentes profundidades. Larva branco- biciforme e ápoda. A larva pode aprofundar-se no solo entre -4 m e período larval de mais de ano. Os machos adultos são pretos e atrofiada. adulto emerge antes da revoada, quando inicia a abertura de galerias ra no solo rapidamente para vipositar. A ocorrência se dá em reboleiras, onde as larvas atacam as I.5. Outros insetos e injúrias: perfuração de toletes e colmos; I P leitosa, ceram 3 voam, enquanto as fêmeas são marrons e com asa membranosa O para aflorar na superfície do solo. A fêmea atrai o macho, eficientemente, pelo feromônio e após a cópula, penet o raízes. Alimenta-se dos toletes da cana causando secamento e morte das touceiras. É importante praga em determinadas áreas em SP, porém, ainda não ocorre no Nordeste. I • Falso moleque, Metamasius hemipterus (Coleoptera: Curculionidae) - 79 • Cochonilha rosada, Sacchariococcus sacchari (Homoptera: Aclerdidae) - sucção de seiva; • Cochonilha parda, Aclerda campinensis (Homoptera: Aclerididae) - sucção • Saúv haerica e Atta capiguara (Hymenoptera: Formicidae) - desfolha. de seiva; as, Atta bisp III. ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE MANEJO E CONTROLE Amostragem Na frente do corte: Coletar 30 canas/ha (antes ou após a queimada do canavial para corte), em inco pontos ao acaso. Abrir a cana no sentido longitudinac “ l e determinar a intensidade de infestação” (%I.I.), pela seguinte fórmula: I.I. = Número de entrenós broqueados x 100 % Número total de entrenós Durante o desenvolvimento do canavial (a partir dos primeiros entrenós visíveis): Coleta de material biológico (larvas e pupas da praga e dos parasitóides), ao acaso, durante 2 horas/homem/talhão. Direcionar as amostras para os últimos entrenós em formação e plantas com “coração morto”. Determinar % de parasita ismo (%P) e o número de lagartas com 3 ou mais ínstares. %P =Total de parasitóides x 100 Parasitóides + Pragas III.2. Nível de Controle (NC) NC = 10 lagartas/homem/hora para liberação do parasitóide III.3. Controle Cultural Diatraea a. Queima do canavial para a colheita; b. Queima do palhiço remanescente ou colheita sem desponte quando atingir o %I.I. antes do corte; has e culturas hospedeiras (milho, sorgo e c. Eliminação de plantas danin gramíneas em geral). 80 Elasmo a. Não existe controle eficiente para esta praga. Por se tratar de um inseto cadas, por vinhaça, contribui para a diminuição do ataque. C . paro do solo para desestabilizar as colônias; l ntio de cana int ra com 7 a meses d idade, sem desponte; . centração do plantio em época huvosa p ra uma rápida o; . Destruição das soqueiras e rotação de culturas; seticidas no sulco de plantio. . s). igdolus . que se desenvolve em ambiente seco, a manutenção do solo úmido, nas áreas ata upins Bom prea b. P a ei 10 e Con c ac germinaçã d e. Tratamento com in Castnia a. Catação de lagartas e pupas com auxílio do enxadeco; Captura de adultos com rede entomológica; b c. Controle Biológico com Beauveria (perspectiva M a. Destruição das soqueiras nas reboleiras e rotação com planta não hospedeira III.4. Variedade resistentes a. Existem variedades resistentes a Diatraea, contudo, na escolha da variedade devemos considerar seu rendimento e despalhamento com a II.5. Uso de feromônio finalidade industrial. . Fêmeas virgens de Diatraea para monitoramento da população, aplicado. Feromônio sintético da fêmea de Migdolus para captura de machos, tem role Biológico I a somente em viveiros; b mostrado eficiente. III.6. Cont a. amma spp.); c. Lidella minensis e Paratheresia claripalpis (Diptera: Tachinidae). Para Diatraea Parasitóides de ovos (Trichogr b. Parasitóides de lagartas (vespinha) - Cotesia flavipes - mais eficiente; Moscas parasitóides - 81 .Liberações da vespinha Cotesia: NC Pr rem mergidas em laboratório, levar para o campo ao amanhecer e liberá-las ontos/ha, equidistantes 50m. Abre-se o copo plástico com onto ao outro; no lmo da iberações de moscas parasitóides são liberadas na taxa de 150 asais/ha. eve ser feita após 10 a 20 dias das liberações, oletando-se material biológico e calculando-se a percentagem de Pa . Pulverizações com o fungo Metarhizium anisopliae, na dosagem de 500 g ; . Controle biológico natural através da mosca predadora Salpingogaster = 10 lagartas/hora/homem na fase de desenvolvimento ocedimento: Quando 10% das vespinhas de C. flavipes estive e em 4 p aproximadamente 1500 vespinhas e caminha de um p final, colocar o copo contendo o remanescente entre a baínha e o co cana. Total de 6.000 vespinhas/ha. No caso de l c A avaliação do parasitismo d c parasitismo, para verificar a necessidade de novas liberações. ra Cigarrinhas a de conídios viáveis/ha b nigra para cigarrinha da raíz. III.7. Controle químico igarrinhas - Carbaril (Sevin 850 PM), carbarmato da classe toxicológica riclorfon (Dipterex 500), fosforado classe II e 7 ias de carência; Tiametoxam para ninfas de M. fimbriolata. nil (Regent), Tiametoxam (Actara). Gallo, D. et al. Manual de entomologia agrícola C II e 14 dias de carência. T d Cupins – Fipro Literatura recomendada: . 3a ed., São Paulo: Fealq, 2002. 920p. SharkeysJ Salazar J Salazar Cotesia flavipes SharkeysJ Salazar J Salazar Cotesia flavipes 82 Guagliumi, P. Pragas da cana-de-açúcar. Rio de Janeiro: Instituto do açúcar e do Álcool, 1972. 622p. Mendonça, A.S. (ed.). Pragas da cana de açúcar. Maceió: Inseto & Cia, 1996. 200p. Mendonça Filho, A.F. (Ed.). Cigarrinhas da cana-de-açúcar: controle biológico. Maceió: Insecta, 2005. 317p. Planalsucar. Guia das principais pragas da cana-de-açúcar no Brasil. Piracicaba: Planalsucar, 1982. 28p. Zucchi, R.A., S. Silveira Neto & O. Nakano. Guia de identificação de pragas agrícolas. Piracicaba: FEALQ, 1993. 139p. 83 MIP DO FEIJOEIRO: Phaseolus e Vigna Pragas x Fenologia da planta - Phaseolus FloresescimentoFlorescimento 0 Se m ea du ra Em er gê nc ia Vaquinhas Ácaro branco Desenvolvimento vegetativo Frutificação Maturação 4 3 90 dias (ciclo normal)70 dias (precoce) 5 Mosca branca (mosaico dourado Cigarrinha Lagarta das vagens Mosca-minadora Pragas do solo 5 0 ) . PRAGAS-CHAVE .1. Cigarrinha verde I : Empoasca kraemeri (Homoptera: Cicadellidae) - haseolus e Vigna aracterísticas: vos - postura endofítica, isoladamente, nas folhas, pecíolos e hastes; infas - coloração amarelo esverdeada, localiza-se na face inferior das lhas (5 ínstares); dultos - verde, muito ágil. Ninfas e adultos deslocam-se com rapidez e ão raros em movimentos laterais. Ciclo completo ± 3 semanas; I P C O N fo A n Sintomas Empoasca Fotos: JB Torres Ninfa Sintomas Empoasca Fotos: JB Torres Ninfa 84 Injúrias - Sucção de seiva e injeção de toxinas provocando amarelecimento lhas e enfezamento das plantas emelhante sintomas de viroses). É mais prejudicial até o florescimento e m plantio da seca e pode chegar a 100% de perdas. e, consequente, seca dos bordos das fo (s e I.2. Mosca branca: Bemisia tabaci (Homoptera: Aleyrodidae) - Phaseolus aracterísticas: Ver descrições em Algodoeiro. Injúrias - Sucção de seiva pelas ninfas e adultos e transmissão de viroses (mosaico dourado e mosaico anão). Maiores prejuízos na época da seca até o florescimento da planta. I.3. Vaquinhas C : Diabrotica speciosa; Cerotoma arcuata e Cerotoma unicornis (Coleoptera: Chrysomelidae) - Phaseolus e Vigna Características: Ovos - elípticos e depositados no solo; Larvas - alongada e no solo. D. speciosa (larva branca, cabeça marrom, placa quitinizada escura no último segmento do abdome, conhecida como larva alfinete ou arame); Pupas - protegidas por uma câmara pupal, enterrada na superfície do solo; ta (besourinho de coloração amarela, com manchas retas, medindo cerca de 5 a 6 mm de comprimento e possuindo uma aior e sem mancha preta no final do abdome); D. eciosa (besourinho de coloração esverdeada com manchas amarelas. ente durante todo o ano). desfolha e, em altas produção. Adulto - C. arcua p mancha preta no final do abdome); C. unicornis (semelhante a C. arcuata, porém um pouco m sp Ocorre praticam Injúrias - adulto provoca DiabroticaLarva Diabrotica DiabroticaLarva Diabrotica populações, provocam diminuição na Larvas alimentam-se de raízes e nódulos (Rhizobium) e, podem, atacar sementes em germinação, reduzindo o stand. E. Quintela Cerotoma UNLTAMU JB Torres Desfolha por adultos de vaquinha E. Quintela Cerotoma UNLTAMU JB Torres Desfolha por adultos de vaquinha 85 II. PRAGAS SECUNDÁRIAS II.1. Mosca minadora: Liriomyza spp. (Diptera: Agromyzidae) - Phaseolus e Vigna Características (Fotos em pragas da cebola): Ovos - postura endofítica nas folhas; ão branco-amarelada; ápoda, abrem galerias no mesófilo ada; upas - coloração marron-clara, no solo ou na superfície das folhas; njúrias - aberturas de minas, ocasionando o secamento das folhas. II.2. Larvas - coloraç foliar (minas) de forma serpente P Adultos - pequena mosca de coloração preta, abdome amarelado, com cerca de 2 mm. I Pulgões - Phaseolus e Vigna íz, Smynthurodes betae (Homoptera: Aphididae) Homoptera: Aphididae) s do feijoeiro, formas aladas de coloração preta e, Pulgão-da-ra Pulgão-das-folhas, Aphis craccivora ( Características: S. betae - vivem nas raíze as formas ápteras são de coloração branco-pérola e não tem sifúnculos; A. craccivora - vivem na parte aérea da planta, nas brotações novas e folhas, são de coloração preta; Injúrias - o pulgão-da-raíz causa murchamento idade e, pulgão-das-folhas causam deformações Vigna, a importância maior é para A. craccivora. II.3. Tripes: Caliothrips brasiliensis (Thysa Aphis craccivora UGA Aphis craccivora UGA em plantas até 30 dias de dos brotos e folhas. Para VignaVigna noptera: Thripidae) - Phaseolus aracterísticas: C 86 Ninfas - coloração amarelada, ápteras; ta com duas faixas brancas nas asas (asas anjadas); medem cerca de 1 mm de comprimento; Injúr ão de seiva. Quando o ataque é intenso, as folhas tornam-se mareladas e caem. Adultos - coloração pre fr ias - sucç a II.4. Ácaros - Phaseolus e Vigna Ácaro branco, Poliphagotarsonemus latus (Acari: Tarsonemidae) . latus - ácaro polífago. Adultos branco-esverdeado, atacam os ponteiros, teia. Praticamente invisíveis a olho nú. Os ovos são de coloração branca, rvas são hexapodas. Os machos são menores e hialinos, possuem o quarto par de pernas modificado para c do vento, in eiros, que tornam coriáceas e quebradiças; polífago, adultos esverdeadocom dois pares de manchas ios de teia ou no substrato. Ácaro rajado, Tetranychus urticae (Acari: Tetranychidae) Características P alojando-se nas face inferior das folhas e não produzem depositados isoladamente. As la arregar a “pupa” da fêmea, sendo um meio de dispersão, além setos, etc. Alojam na face inferior das folhas dos pont T. urticae - ácaro escuras no dorso. Localizam-se na face inferior das folhas, onde tecem teia. Os machos são menores que as fêmeas e com a extremidade do abdome afilada. Os ovos são esféricos, de coloração branco-amarelada, sendo depositados nos f Injúrias - danificam as folhas, sendo que P. latus pode atacar as vagens tornando-as prateadas. Em função da infestação de P. latus, a redução na produção de vagens e peso de sementes, podem ser de 5,8 a 12,7% e 17,9%, respectivamente. Em V. unguiculata, as reduções foram de 4,2 a 15,9% e 4,5 a 21,04%, respectivamente. II.5. Lagartas das folhas - Phaseolus e Vigna Lagarta-cabeça-de-fósforo, Urbanus proteus (Lepidoptera: Hesperidae) Lagarta-enroladeira, Hedylepta indicata (Lep.: Pyralidae) . proteus - adultos de coloração marrom, com reflexos azulados na base da rior, a qual é prolongada. Possui várias manchas brancas nas Lagarta-falsa-medideira, Pseudoplusia includens (Lep.: Noctuidae) Características: U asa poste 87 asas anteriores. As lagartas são de coloração esverdeada com estrias inente de coloração avermelhada; ão de coloração verde, com o hábito de enrolar as folhas. A pupa ocorre no solo no interior de s com cerca de 35 mm, asas anteriores de coloração escura, com pequeno desenho prateado em formato de Y. As lagartas ares de pernas abdominais. As lagartas prestes a empupar, enrolam a folha, deixando a pupa presa por um fio de s njúrias - provocam desfolha, sendo a cultura sensível da emergência ao agarta de H. indicata consome 30 cm2 de folhas para lim de II. longitudinais amarelas, cabeça proem H. indicata - adultos de coloração amarelada, com 3 estrias escuras nas asas anteriores e duas nas posteriores. As lagartas s um casulo; P. includens - adulto são de coloração verde, com 3 p eda. I florescimento. L completar seu desenvolvimento. Lagartas de P. includens destroem todo o bo foliar deixando, apenas, as nervuras e consome, em média, 114 cm2 área foliar para desenvolver. 6. Lagartas das vagens - Phaseolus Lagartas-das-vagens, Etiella zinckenella (Lepidoptera: Pyralidae) Lagarta-da-vagem-do-feijão, Michaelus jebus (Lepidoptera: Lycaenidae) Ca E. erde claro e cabeça escura quando nova, e apresenta coloração rosada quando bem uem coloração azul eridescente e as fêmeas marron-clara. As lagartas são verdes e vivem no interior das vagens em formação, sendo de formato achatadas, semelhantes a lesmas. Injúrias - as lagartas atacam as vagens, destruindo os grãos em formação. II.7 racterísticas: zinckenella - mariposa com cerca de 20 mm de envergadura, asas anteriores cinza e posteriores clara, com franjas branca nas bordas. Palpo labial desenvolvido. A lagarta tem o corpo v desenvolvida, medindo ± 20 mm de comprimento. Alimenta-se de flores ou vagens novas e, posteriormente, penetra nas vagens e alimenta-se da semente, onde transforma em pupa; T. jebus - adultos ± 32 mm de envergadura e apresentam dimorfismo sexual. Os machos poss . Lagarta rosca: Agrotis ipsilon (Lepidoptera: Noctuidae) - Phaseolus e er MIP Milho) fol Vigna Características (V Ovos - branco, globular, depositado isoladamente em solo úmido ou sob a hagem; 88 La ad Ad pr ca II.8. Lagarta elasmo gartas - marron-acinzentada, cápsula cefálica lisa com a sutura frontal chegando ao vértice da cabeça; Pupas -marrom-brilhante, em câmaras no solo; ultos - adultos com asas anteriores marrom com algumas manchas etas e posteriores semi-transparentes; Injúrias - as lagartas cortam as plântulas no início do desenvolvimento, usando redução do stand. : Elasmopalpus lignoselus (Lepidoptera: Pyralidae) - Phaseolus e Vigna ágil quando perturbadas. Abrem galerias os colmos ao nível do solo. Constrói um abrigo de fios de seda e feito na planta, onde permanece durante o dia, a noite fica no interior da galeria; Pup asulo con dultos - asa anterior acinzentada e posterior cinza-clara. Palpo labial o ágeis com vôos curtos sobre os “gravetos” no solo; njúrias - no feijão, até 30 dias de idade, causam secamento das plantas período seco. Características Ovos - verde-claro, depositado isolados ou em grupos em folhas ou colmos junto ao solo; Lagartas - cinza-azulada. Muito n partículas do solo, ao lado do orifíco as - marrom-esverdeada, próximo a planta, protegida por um c struído pela lagarta; A desenvolvido. Sã Casulo de areiaLagarta elasmo lp us lig no se llu sCasulo de areiaLagarta elasmo lp us lig no se llu s M. Whited ul to - E la sm op M. Whited ul to - E la sm op U. Florida D. Adams A a U. Florida D. Adams A a I devido a galeria provocada no coleto da planta. É mais importante em 89 I.9. Manhoso: Chalcodermus bimaculatus (Coleoptera: Curculiondiae) - Vigna Considerada praga chave para determinadas regiões, especialmente, devido a frequência dos surtos após a sua colonização. nas vagens, depositando os ovos diretamente obre os grãos; arvas - branco leitosa, desenvolvendo internamente as vagens Pupas o, em ± 2 semanas; dultos - ± 5 mm de comprimento e de coloração preta. Alimenta-se, das vagens, mas podem atacar folhas e hastes; me maior importância nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, Características: Ovos - a fêmea faz orifícios s L alimentando-se das sementes, podendo destruí-las parcial ou totalmente; - completa-se no sol A principalmente, Injúrias - assu com infestações causando injúrias, nos grãos, acima de 50%. II.10. Broca-das-vagens: Maruca testulalis (Lepidoptera: Pyralidae) - Vigna agartas - branca com manchas marrons em cada segmento do corpo. nicia agen parte interna a va upa dult ialin njúri I.11. e Phaseolus Características: Ovos - depositados isoladamente nas flores e vagens; L I lm res e vagens novas e, posteriormente, penetram nas s destruindo as sementes, deixando os excrementos na gem ou por fora dos orifícios; s - em casulos na superfície do solo; os - asa anterior marrom com duas manchas brancas e, posterior a com bordos marrom; as - danificam as vagens, sendo importante na cultura do caupi. Percevejos - Phaseolus e Vigna ente, ataca flo v d P A h I I Percevejo verde pequeno, Piezodorus guildinii (Heteroptera: Pentatomidae) Percevejo, C C Percevejo, Crinocerus sanctus (Heteroptera: Coreidae) Megalotomus sp. (Heteroptera: Alydidae) aracterísticas: . sanctus - adulto de coloração amarelo-alaranjada, ± 15 mm de comprimento. Pernas posteriores com fêmur volumoso, possuindo 90 espinhos pretos. A fêmea deposita grupo de ovos de coloração marrom- dourado, nas vagens e pecíolos; . guildinii - ovos pretos, depositados em duas fileiras, nas vagens, folhas e o; olhas novas e agens. Sucção de grãos, causando deformações, além de inocular o fungo ematospora coryli, formando uma protuberância de coloração II. ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE MANEJO E CONTROLE P ramos. Ninfas no quarto e quinto ínstares são esverdeadas. Adultos verde claro com faixa avermelhada no pronot Injúrias - sucção de seiva e injeção de toxinas, nos brotos, f v N avermelhada. Os grãos atacados reduz o peso e a germinação.I III.1. Amostragem e NC a. Cigarrinha verde e mosca branca: - Amostrar folhas superiores da planta, 10 plantas por área, sendo 1 trifolíolo por planta (N.C. = 2-3 nin b. Insetos desfolhadores: - 1 m de fileira em 5 pontos/h a I cubitáceas amargas, conhecidas como “taiuiá”, que a ão de um inseticida fosforado à isca controlará a praga; so de macerado de vaquinhas: -macerado de 10 exerce repelência. Piezodorus Piezodorus Adulto Cr Fotos: JB Torres Piezodorus Piezodorus Adulto Cr Fotos: JB Torres Ninfa Adultoinocerus Ninfa Adultoinocerus fas-adultos/trifolíolo); a: até o 20o dia → NC = 20% de desfolha pós o 20o dia → NC = 30% de desfolha II.2. Controle por comportamento a. Uso de iscas para adultos de crisomelídeos (vaquinhas): -cur trai os adultos. A adiç b. U 00 adultos de vaquinhas/ha, aplicados em pulverização 91 III.3. Controle cultural -a in -cultivares recomendadas para a região: Pernambuco a. Densidade de plantio e variedades adequadas para a região: umento da densidade de plantio em regiões ou épocas com alta cidência de lagarta elasmo e lagarta rosca; (B s I b -a c -e ataque de mosca branca, pois esta cultura é menos suscetível a essa praga. Isto visa prevenir seus danos; -evitar plantio de caupi em áreas infestadas pelo manhoso; d -redução do ataque, principalmente de cigarrinhas, além c e -passível de uso em áreas com irrigaç .Sudeste: das águas (out./dez.), “seca”(jan./mar.) e inverno (mai./jun); .Pernambuco: das águas (mar./mai.), irrigado (mai./jun.) e (ago./set.); ção ra hospedeira (após algodão e mendoim - cigarrinha verde e mosca branca), ou próximo. Isto pode ga. f. Rotação de culturas: -leguminosas versus gramíneas, são as mais recomendadas. Ter aten para evit r plantio sucessivo à cultua antecipar o pico populacional da pra g. Colheita bem feita: -evita perdas e permanência de alimento para pragas que ficam no campo (principalmente: manhoso no caupi); III.4. Resistência de plantas a. Resistência ao mosaico: Rico 23 e DOR 364 (tolerante). Pesquisas do NPAF indicam 7 genótipos com perspectivas; C A 10, Carioca, IPA 8 e IPA 9. Região do SÃO FRANCISCO (1 e: BR-IPA 10, IPA 8, IPA 9, IPA 7, HF 465.63.1 e; 2o HF 465.63). ação: to da umidade do solo, favorece o desenvolvimento inicial ola a lagarta elasmo. amento de plantio: , Região AGRESTE R-IP o emestr semestre: PA 7 e . Irrig umen da planta contr . Zone vitar cultivo de feijão, próximo a cultura de soja, principalmente, com . Consórcio com milho: de beneficiar a olonização e ação de inimigos naturais. . Época de plantio : ão; e a 92 III.5. eControle com ins a. Neeminseto e outros a base de azadiractina (princípio ativo planta de neem - Azadiracta indiaca). Uso para diversas pragas, incluindo a mosca branca; III.6 Controle biológico a. Inimigos naturais d ticidas de origem vegetal extraido da e insetos pragas do feijoeiro: Praga Inimigo Natural Grupo/Presa ou Hospedeiro Empoasca kraemeri Eriopsis connexa Predador/ninfas (Coccinellidae) Anagrus flaveolus Parasitóide/ovos (Mymaridae) Aphelinoidea plutella Parasitóide/ovos (Trichogrammatidae) Zoophthora radicans Fungo entomopatogênico/ninfas Liriomyza spp. Chrysocharis sp. Parasitóide/larva Chrysonotomia sp. Parasitóide/larva Diglyphus sp. Parasitóide/larva (Eulophidae) Bemisia tabaci Chrysopa spp. Predador/ninfas (Chrysopidae) Cycloneda sanguinea Predador/ninfas (Coccinellidae) Encarsia formosa Parasitóide/pupários (Braconidae) Eriopis sp. Predador/ninfas (Coccinellidae) Cerotoma arcuata Celatoria bosqi Parasitóide/adulto (Tachinidae) Vaquinhas (larvas) Beauveria bassiana Fungo entomopatogênico/larvas Chalcodermus bimaculatus Urosigalphus chalcodermi Parasitóide/larvas (Braconidae) Percevejos Trissolcus basalis Parasitóide/ovos (Scelionidae) Telenomus spp. Parasitóide/ovos (Scelionidae) Lagartas Podisus spp. Predador/lagartas (Pentatomidae) Ácaros Neolseiulus anonymus Predador/ninfas-adultos (Phytoseiidae) III.7. Controle químico a. Tratamento de sementes; stêmicos; lguns inseticidas e acaricidas recomendados para pragas do feijoeiro b. Uso de granulados si c. Uso de sal de cozinha a 0,5% (0,5 Kg/ 100 L de água), nas pulverizações para percevejos (reduzir 50% a concentração do inseticida) ; d. Pulverizações; A Nome Técnico Nome Comercial Pragas Alvo Modalidade deUso Imidacloprid Premier 700 PM carbofuran isulfoton Furadan 350 TS Solvirex GR 100 Tripes, pulgões, mosca branca, mosca-minadora e cigarrinha Tratamento de sementes carbosu rathio S lfan carb Marzinc 250 T Promet 400 CSfu d phorate Granutox Pulgões, tripes, cigarrinha, mosca branc Incorporado ao a e ácaros solo durante o plantio aldiarb Temik 150 Tripes, mosca minadora e mosca branca Incorporado ao solo durante o Euplectus sp. Parasitóide/lagartas (Eulophidae) Vírus e fungos) Entomopatógenos/lagartas 93 plantio terbuf’ós Couter 50 G mosca branca, tripes, cigarrinha, Sulco de plantio carbaryl Sevin 480 SC Lagartas, cigarrinha e tripes, lagartas Pulverizações nocrotophos Nuvracon Azodrin 400 pirimicarb Pi-rimor 500 PM pulgões dimeth o oato Dimetoat CE Lagartas, tripes, pulgões, ácaros e mosca branca cyromazine Trigard 750 PM mosca minadora acephate Cefanol manhoso m m 700 WS mo ca clorpirifos Losban 48 cigarri0 BR nha, broca-das-vagens triazophos Hostathio ácaro bn 400 BR ranco, mosca minadora lambdacyhalothrin Karate 50 vaquin CE has enxofre Thiovit Sa ácarosndoz Literatura Recomenda arvalho, S.M. Métodos e con iro, p. 241-251. In: Fernandes, O.A., A.C.B. Correia & S.B. Bortoli (Eds.), tegrado de ematóide da: C alternativos d trole de pragas do feijoe Manejo in pragas e n s. Jaboticabal: FUNEP, 1992. orreio Agrícola. Pragas da cultura do feijão 352p. C . São Paulo: Bayer, 1983. . et al. Manual gia agrGallo, D de entomolo ícola. 3a ed., São Paulo: Fealq, 2002. 920p. a, E.D. & B.P. Ne cipais pragQuintel ves. Prin as do caupi no Brasil. Go 1991. 37p. Stone rato. Cultivo d ijão: recomendações técnicas Bra -sília: EMBRAPA Y perspectivas, p. 235-239. Bortoli (Eds.), Manejo integra FUNEP, 1992. 352p. cchi, R.A., S. Silveira Neto & O. Nakano. Guia de iden pragas agrícola mo Mosca branca, cigarrinha, lagartas, tripes epercevejos thiamethoxa Thiamethoxa sca bran iânia: EMBRAPA-CNPAF, , L.F. & A. Sarto o fe . CNPAF, 1994. 83p. okoyama, M. Manejo de pragas em feijoeiro: situação atual e In: Fernandes, O.A., A.C.B. Correia & S.B. do de pragas e nematóides. Jaboticabal: Zu tificação de s. Piracicaba: FEALQ, 1993. 139p. 94 MIP DA MANDIOCA P la De n sen to Ve getat ivo so Desen v Veget ativo to Repouso) Co 1 chuvas 2o ciclo de chuvaa” I . PRA E I.1. Ácaro verde: Mononychelus tanajoa (Acari: Tetranychidae) Ov ca o o e ocorre em colônias na face inferior das folhas, mas também podem ser encontrados nos ponteiros, brotações e na haste principal quando com epiderme verde. ltas populações são constatadas em períodos de estiagens prolongadas, pós intenso crescimento de folhas novas e produção de clorofila em rande quantidade no período de chuva. A dispersão se dá pelo vento, gua, insetos e outras vias. No Nordeste a maior incidência ocorre de ovembro a abril e, no Sudeste de abril a novembro. Tem sua população Características: o longo das nervuras ou em vidade s, tornando opacos.
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