27.02 27.03.2010 Aula 4 Planejamento e Avaliação Educacional Prof. Margarete T. A. Costa revjulia

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Pós-Graduação 
EAD Uninter
Núcleo de Materiais Didáticos 1
Planejamento e Avaliação 
Educacional 
Profa Margarete T. A. Costa
margaretecosta@grupouninter.com.br
Aula 4
Gestão do Trabalho Pedagógico
Ementa
 A avaliação a serviço do 
planejamento educacional: sentido, 
complexidade e paradigmas, 
objetividade, funcionalidade; 
a escola ou a escola como 
organização que aprende a planejar 
e se autoavaliar; planejamento 
e autonomia da escola
 A margem de liberdade da 
escola brasileira na atualidade
Capítulo 9
Autonomia
 Lei no 4.024, de 
20 de dezembro 
de 1961, fixou as 
Diretrizes e Bases 
da Educação 
Nacional
•Os sistemas de 
ensino atenderiam 
à ‘variedade dos 
cursos, flexibilidade 
dos currículos e 
articulação dos 
diversos graus e 
ramos’ (art. 12)
•Não haveria distinção de direitos 
entre os estudos realizados 
em estabelecimentos oficiais 
ou particulares reconhecidos
(art. 19)
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•Determina que os 
estabelecimentos de ensino 
de nível médio tenham seu 
regimento interno específico
(art. 43)
A Escola Brasileira
 Precisava assumir a liderança
do processo educativo 
nacional, rompendo com 
o antigo controle legal 
ao qual tinha estado 
submetida até então
Liderança
 Estimulação dialogal entre 
professores, entre educandos 
e educadores, entre pais e 
mestres, entre jovens e adultos 
 Eixos dinâmicos de reflexão 
e busca de aperfeiçoamento 
do trabalho na escola
Possibilidade
 De renovação interna
 De atualização
 De enriquecimento científico 
e cultural
 De revelação das qualidades 
de liderança
 De celebração de um 
compromisso social da escola
Dificuldades
 Os vícios históricos
 As visões limitadas
 A limitada competência dos 
integrantes da comunidade 
escolar
 Assim, os regimentos escolares 
acabaram por se configurar 
como arcabouços rígidos 
e estéreis, expressivos de 
deveres e sanções discentes, 
muitas vezes elaborados fora 
do contexto da escola
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Lei no 9.394/96
 Autonomia da gestão do trabalho 
pedagógico nas escolas
 Provocação para se projetar o 
espaço do planejamento 
educacional?
Segundo Oliveira e Gondra, 
“[...] as incumbências listadas 
para docentes e estabelecimentos 
parecem mais uma listagem 
de deveres – daquelas que 
encontramos em códigos de 
conduta – do que propriamente 
atribuições. O agravante, 
no caso dos docentes, (...)
(...) é a tentativa de subordinar 
suas ações aos poderes que 
se exercem sobre eles, 
caracterizada tanto pelo caráter 
executivo e fragmentário de 
suas atribuições, quanto pelo 
caráter externo da sua atuação
 Art. 12, inciso IV 
 Atribui aos estabelecimentos de 
ensino a incumbência de velar 
pelo cumprimento do plano 
de trabalho de cada docente
Segundo Rejane de Medeiros Cervi:
 nunca houve tanto controle 
hierárquico sobre o trabalho 
da escola do que hoje
 a prioridade dada à escolarização 
(ênfase nos resultados de 
aprovação em testes e conclusão 
de graus) omite a própria 
transformação da realidade caótica 
da escola
Prerrogativas Operacionais 
da Escola Brasileira
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As Escolas
 Elaboram e executam sua 
proposta pedagógica
 Administram o seu pessoal
 Provêm meios para a 
recuperação dos alunos 
de melhor rendimento
 Articulam-se com as famílias 
e a comunidade, criando 
processos de integração
 Informam os pais sobre 
o rendimento dos seus filhos
 Poderão reclassificar os alunos
Rendimento Escolar 
 Avaliação contínua e cumulativa 
do desempenho do aluno
 Aceleração de estudos
 Avanço nos cursos e nas séries
 Aproveitamento de estudos 
concluídos com êxito
 Obrigatoriedade de estudos 
de recuperação
 Complementação do currículo: 
parte diversificada para 
atendimento às características 
de sua clientela
 Apoio especializado à educação 
especial: classes e outros 
serviços
Aspectos Estruturais
 A Educação Básica:
• poderá organizar-se de 
diversas formas, sempre 
que o interesse do processo 
de aprendizagem assim o 
reconhecer
• nas zonas rurais deverá ser 
adequada às peculiaridades 
da vida de cada região e às 
reais necessidades e 
interesses dos alunos
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 Na Educação Infantil:
• a avaliação será feita mediante 
acompanhamento e registro 
do desenvolvimento da criança, 
sem o objetivo de promoção, 
mesmo para o ingresso ao 
Ensino Fundamental
 Os professores devem:
• zelar pela aprendizagem 
dos alunos
• estabelecer estratégias 
de recuperação para os alunos 
de menor rendimento
• participar da elaboração 
da proposta pedagógica 
do estabelecimento de ensino
MEC
 Instrumentos para diagnosticar 
problemas, metas e planos 
de ação para as escolas públicas 
de Educação Básica
 Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação 
(FNDE)
 Plano de Desenvolvimento 
da Escola (PDE-Escola)
“A necessidade de fortalecer a 
autonomia de gestão das escolas 
por meio de um diagnóstico efetivo 
de seus problemas e respectivas 
causas, suas dificuldades, suas 
potencialidades, bem como a 
definição de um plano de gestão 
para a melhoria dos resultados, com 
foco na aprendizagem dos alunos.”
Síntese
 A margem de autonomia 
administrativa e pedagógica 
da escola brasileira está 
esboçada na legislação 
há quase cinco décadas
 Entretanto, constata-se inércia, 
incompetência e acomodação 
dos quadros educacionais 
no sentido de construir um 
cotidiano inspirado em 
mudanças autodeterminadas
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 Há um desconhecimento 
generalizado, ou mesmo 
omissão voluntária, sobre 
as prerrogativas operacionais 
da escola pública em especial
 A escola não explora 
a sua imaginação 
criadora, não discute 
o espaço decisório, 
não resiste, não 
inova, não partilha 
criticamente o seu 
cotidiano
 Assim mesmo, é preciso 
acreditar que há uma margem 
de liberdade para a escola se 
mover, dar respostas, introduzir 
mudanças, revigorar o 
seu trabalho pedagógico 
 Dentro de uma ótica própria, 
que merece ser apreciada e 
discutida, o MEC estabeleceu 
um itinerário gerencial que 
dá suporte metodológico 
à autoavaliação da escola, 
à definição de sua visão 
estratégica e à elaboração 
de planos de ação pelas 
equipes de cada escola