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Guerra das Malvinas

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PROFESSOR: TEÓFILO
 DISCIPLINA: AMÉRICA 1
 CURSO: HISTÓRIA:
 ALUNOS: CLÉRIO RODRIGO E GUSTAVO REIS
GUERRA DAS MALVINAS: PANORAMA GEOPOLÍTICO
Clério Rodrigo e Gustavo Reis
	O presente trabalho irá se ater sobre a Guerra das Malvinas, a partir da leitura de três artigos correlatos e de autores distintos. O primeiro artigo de título, “Ilhas Malvinas: uma questão de soberania”, produzido pelas autoras: Mariana Dionísio e Carolina Soares, que deram ênfase nas ideias de soberania e relações diplomáticas, e mar territorial e sua extensão no que diz respeito a guerra que se trata. No segundo artigo cujo nome é, “Guerra das Malvinas: petróleo e geopolítica”, escrito pelo autor: Luiz Alberto Moniz Bandeira, foi abordado as questões da disputa das Malvinas/Falklands e as participações do Brasil e Estados Unidos. E por fim no terceiro artigo, denominado de: “Vinte e cinco anos da Guerra das Malvinas”, elaborado pelo autor: Fernando Maia, que salientou alguns pontos como: dados históricos das ilhas, dados históricos da guerra e dos interesses que estavam em jogo.
	A soberania sobre esse território das ilhas Malvinas foi objeto de disputa numa guerra travada em 1982 entre Argentina e Reino Unido. As autoras Mariana Dionisio e Carolina Soares buscou destacar o entendimento de Estado como forma de organização da sociedade citando: KAPLAN 1964. No qual buscou contextualizar o esclarecimento dito anteriormente para explicar que, a soberania não se limita a uma ideia doutrinária fundada no contexto internacional, firmando-se, hoje, como atributo fundamental ao Estado. A partir do que foi mencionado, as duas autoras considerou que o Estado como sujeito de direito internacional, há de se exigir respeito mútuo entre nações, bem como da comunidade internacional. No entanto, resta evidente o desconforto gerado diante do caso observado pelo presente estudo, qual seja, o histórico conflito entre Argentina e Reino Unido, no tocante ao controle de uma parte ultramarina do território britânico composto pelas Ilhas Malvinas e pelo arquipélago austral, localizado em região de costa marítima argentina. Esta região, reivindicada por ambas as nações sobre a alegações de proteção a direitos soberanos, ainda repousa sobre outras questões não menos importantes, como as possibilidades financeiras advindas da exploração de petróleo, os problemas políticos internos e o desgaste das relações entre países. Cumpre destacar, aqui, o pouco enfoque destinado à opinião dos residentes desse protetorado. Na questão do mar territorial e sua extensão, foi destacado pelas autoras que a Argentina utiliza uma premissa legal para tentar impedir a circulação de navios britânicos, destinados a exploração de petróleo na região das ilhas Malvinas. A premissa que foi salientada diz respeito a Convenção das Nações Unidas sobre o direito do Mar, estabelecida desde 30 de abril de 1982, que demarcou limites em milhas sobre o mar territorial. As ideias que foram abordas pelas autoras impactaram significativamente para esse conflito.
	No que tange a geopolítica e petróleo em relação a guerra das ilhas Malvinas, o autor Luiz Alberto, fez em seu artigo um breve apontamento histórico para demonstrar as controvérsias em relação ao descobrimento e colonização das Malvinas, no qual ele destaca que foi um navegante holandês quem avistou o arquipélago primeiro em 1598/1600, sendo porém que quem pisou na ilha em 1690, foi um inglês, John Strong, que deu nome a ilha de Falkland em homenagem a quem patrocinou sua expedição. A França cedeu a Espanha, sua base na parte oriental da ilha em 1766, e assim progressivamente os espanhóis expulsaram os ingleses que nela havia se instalado, porém devido as guerras de independência de suas colônias na América, os espanhóis optaram por abandonar a ilha em 1811. Em 1820 a ilha passou virtualmente a pertencer a Buenos Aires, mas algum tempo após esse acontecimento, capitão James Onslow, comandante da fragata HMS Clio, expulsou o capitão José Maria Pinedo e os poucos colonos argentinos, que lá haviam começado a povoar em 1827, e substituiu a bandeira da Argentina pela bandeira da Grã-Bretanha. Após alguns estudos apontarem uma volumosa quantidade de petróleo na extensão da ilha, surgiu então a figura do general argentino Leopoldo Galtieri, tentou ganhar apoio para a tão desgastada e desmoralizada ditadura militar, despertando o sentimento patriótico do povo argentino, ao tomar a iniciativa de invadir as Malvinas. Entre 1978 a 1982, a Argentina sofreu uma gravíssima crise financeira e econômica, que provocou em Galtieri a ambição de querer tomar o poder, no qual formou um novo regime militar, e em cerca de três meses e dez dias, após derrubar o general Roberto Viola da chefia da Junta Militar e assumir o poder na Argentina invadiu as ilhas Malvinas. O então presidente dos EUA Ronald Reagan, tentou convencer o general Leopoldo Galtieri a não invadir as ilhas, assessores de Ronald Reagan entendiam que a disputa entre a Argentina e a Grã-Bretanha poderia ser resolvida por meio de entendimento sobre os direitos de exploração, vale ressaltar que Reagan foi quem motivou Galtieri em dar o golpe no seu antecessor o general Roberto Viola da chefia da Junta Militar. O autor enfatizou ainda que, os círculos políticos em Washington estavam alarmados com o fato de que a Argentina e o Brasil, em maior ou menor grau, aproximavam-se da União Soviética, não obstante o caráter anticomunista dos seus regimes militares, ao mesmo tempo em que as contradições econômicas e políticas com os Estados Unidos cada vez mais se acentuavam. O Brasil sempre foi a favor da soberania Argentina, com isso o presidente do Brasil João Figueiredo concedeu a argentina armamentos e aviões caças, o que foi visto com maus olhos pelos Estados Unidos. Nos EUA as invasões das ilhas Malvinas ocasionou uma situação politica embaraçosa, o que levou Ronald Reagan a mudar de lado e apoiar a Inglaterra, haja visto que os EUA, não reconhecia a soberania nem da Argentina e nem Inglaterra, no tocante das ilhas Malvinas. 
 Em 2007 em comemoração aos 25 anos da guerra das Malvina o autor Fernando Maia traz um artigo rico em informações sobre a guerra, contendo dados históricos, contexto da guerra, interesses em jogo e a situação atual do relacionamento entre Argentina e Reino Unido. No Artigo de Fernando Maia pode ser percebido que há uma maneira bastante pratica de entendimento da Guerra das Malvinas, trazendo um contexto histórico didático desde a visualização de Vespúcio até o fim do conflito, dessa maneira não é necessário ser um acadêmico em historia para entender a Guerra das Malvinas. A partir da descoberta, franceses, espanhóis e ingleses estiveram presentes na região em um período marcado por uma intensa rivalidade comercial, tanto francês e ingleses estabeleceram suas bases no arquipélago e não se importavam um com outro mas os espanhóis com o Tratado de Utrecht reafirmou o controle na América, inclusive na Ilha na qual acabou expulsando os britânicos e espanhóis do arquipélago. Com o processo de independência a Argentina tentou firmar a soberania sobre as ilhas através da indicação de governadores e concessões territoriais, o Reino Unido depois de um período de afastamento não viu com bons olhos essa suposto controle Argentino e começou a reacender o interesse pela região. Em 1982 foi o ápice do conflito, em que se deu o enfrentamento militar entre a Argentina e o Reino Unido, os interesses políticos e comerciais levaram no dia 02 de abril de 1982 a argentina desembarcar com seu exercito nas Malvinas rompendo as relações diplomáticas com a Inglaterra, a argentina tinha o pensamento de que a Inglaterra não se interessaria pelo conflito, pois 13 mil km separam o reino unido do arquipélago, mas mesmo com essa distancia e tendo o apoio dos Estados Unidos o Reino unido entra na guerra com uma superioridade em equipamentos e logística dessa forma a argentina conseguiu resistir bem aos ataques enquanto o contingente britânico era baixo, mas com o tempoo avanço terrestre britânico foi crescendo e junto com a marinha desempenharam um papel determinante na guerra levando a Inglaterra a uma “vitória”. É importante frisar que a Inglaterra se baseava em argumentos históricos para deter uma soberania nas Malvinas e a Argentina de que era uma ex-colônia da Espanha e por direito “herdou” o território com sua “independência”. As relações politicas entre a Argentina e Inglaterra foram rompidas com a guerra de 1982 e só foi restaurada com as declarações conjuntas de Madri de 1989 e 1990 que adotou a formula de salvaguarda de soberania e jurisdição que garante a soberania britânica sobre o local, a vanguarda vale para as relações bilaterais entre os dois países, mesmo com o governo Argentino vendo essa salvaguarda como algo provisório, os Britânicos nem se que aceitam discutir o tema. É importante ressaltar que a relação das Malvinas com o continente não é muito boa, mas o governo local voltou a “aceita a entrada de argentinos em 1999”. 
 Contudo, em virtude do que foi mencionado, a Guerra das Malvinas foi um acontecimento que detinha intenções politicas e territoriais, mostrando que a geopolítica e contextos históricos estavam envolvidos em grande parte do processo, deter a soberania nas Malvinas e o objetivo da Argentina e Inglaterra, mesmo com toda diplomacia envolvida entre esses países, a guerra com o objetivo de deter a total soberania na Ilha era eminente o conflito em terra, céu e mar, que ocorreu de aconteceu de forma violenta. Logo é visto que todos os autores abordados deixam claro que existe uma questão de soberania nessa guerra, portanto é percebido que por mais que exista certa diplomacia se tratando de conter possíveis conflitos, existe também um sentimento nacionalista, que também influencia o inicio da guerra. Todos os Textos trazem informações suficientes e de diversas vertentes historiográficas, econômica, politica e comercial fazendo entender o quanto é pragmático uma guerra por território.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ILHAS MALVINAS: UMA QUESTÃO DE SOBERANIA. Disponível em: http://www.fa7.edu.br/recursos/imagens/File/direito/ic2/vi_encontro/Encontro_Fa7_lhas%20Malvinas.pdf. Acesso em 6 de junho de 2016. 
REVISTA ESPAÇO ACADÊMICO N° 132. Disponível em: http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/viewFile/17120/9113. Acesso em 10 de junho de 2016.
25 ANOS DA GUERRA DAS MALVINAS – PUC MINAS. Disponível em: http://www.pucminas.br/imagedb/conjuntura/CNO_ARQ_NOTIC20070425102723.pdf?P. Acesso em 10 de junho de 2016.

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