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Universidade do Estado da Bahia - UNEB
Mecanização Agrícola
Apostila sobre implementos agrícolas 
 
Essa é uma apostila sobre Implementos agrícolas, que visa mostrar os equipamentos usados na agricultura nas três fases do cultivo: preparo de solo, plantio e colheita. Esse trabalho foi realizado por Pedro Igor P. Silva e Swedson coelho e supervisionado pelo Professor Flávio José. 
	
Índice
1. Introdução. 
2. Objetivos.
3.1. Maquinas do preparo inicial.
3.2. Máquinas de preparo periódico do solo.
3.2. Arados. 
3.2.1 Arados tipo aivecas.
3.2.2 Arados tipo Disco, liso e recortado.
3.3. Grades.
3.3.1 Tipos de grades.
3.3.2 Grades simples.
3.3.3 Dupla ação tipo tandem.
3.3.4 Dupla ação tipo V (off set).
4. Subsoladores, escarificadores e sulcadores.
5. Plantio.
5.1 Semeadora.
5.2. Plantadora.
5.3. Transplantadora. 
Introdução
No artigo 2  Lei n° 6.729, de 28 de novembro de 1979 que dispõe sobre a concessão comercial entre produtores e distribuidores de veículos automotores de via terrestre, encontra-se definidos no incisos IV - implemento, a máquina ou petrecho que se acopla o veículo automotor, na interação de suas finalidades; V - componente, a peça ou conjunto integrante do veículo automotor ou implemento de série; VI - máquina agrícola, a colheitadeira, a debulhadora, a trilhadeira e demais aparelhos similares destinados à agricultura, automotrizes ou acionados por trator ou outra fonte externa; VII - implemento agrícola, o arado, a grade, a roçadeira e demais petrechos destinados à agricultura. 
O desenvolvimento da humanidade se atrela a evolução da agricultura, essa trajetória começa quando o homem deixa de ser nômade e passa a cultivar pequenas áreas, assim começa a serem criados os primeiros equipamentos usados para a agricultura. Na agricultura moderna o uso de implementos é determinante para uma boa produção, além do mais os custos com mão de obra faz com que esses utensílios se tornem mais importantes, em muitos casos uma única maquina pode substituir dezenas de empregados, diminuindo o gasto com mão de obra, aumentando a velocidade de plantio e colheita. Esse tempo otimizado pode ser decisivo para se obter um melhor preço para o produto.
A utilização de um implemento agrícola vai depender do tipo de tarefa que precisa ser realizada na propriedade, ele pode ser de tração animal ou mecanica. A grosso modo as tarefas se dividem em destoca: quando a área a ser cultivada ainda é de mata virgem, após a destoca se faz necessário o preparo do solo, onde são usados equipamentos específicos para cada tipo de solo, após o preparo do solo a área está pronta para receber o plantio, nesse momento entra as plantadeiras, que podem ser de tração animal ou mecânica. Por ultimo temos a colheita e estocagem dos produtos obtidos. Assim iremos abortar os principais implementos usados em cada uma dessas fases. 
Objetivos
Esse trabalho tem como objetivos mostrar os principais implementos agrícolas usados na agricultura desde sua fase inicial até a colheita.
A fase inicial da produção agrícola é dividida em duas partes: 1 maquinas de preparo inicial do solo, responsáveis pela limpeza do solo, desmatamento, remoção de pequenas, tocos, cipós e etc. a segunda fase máquinas para o preparo periódico do solo.
Maquinas do preparo inicial do solo são basicamente responsáveis pelo desmatamento, dependendo do tipo de vegetação essa ação resultara em troncos e galhos de arvores sobre o solo, esses troncos serão colocados em leiras numa área mínima do terreno numa operação chamada de enleiramento. Após o enleiramento serão arrancados os tocos de arvores fixos no solo. As principais maquinas utilizadas nesse processo são tratores de esteira com implementos de laminas frontais lisas ou empurradoras (figura 1) ideal para mata com arvores de pequeno porte, ela vai agir com destelhamento do tronco, assim não é o implemento ideal quando se quer ter o aproveitamento do tronco, tratores com correntôes usados no desmatamento de áreas de florestas com mata mais alta, onde se faz necessário o uso de maquinas mais potentes ( figura 2), além de laminas e correntes também pode- se utilizar de implemento com rolo de facas ou facas giratórias para vegetação menor, arbustiva.
Quando se deseja usar os troncos das arvores em ações futuras, como cercas ou postes, o ideal é o uso de motor-serra, ou cortadeiras. A escolha vai depender do diâmetro do caule das arvores. Em empresas que trabalham com extração de madeira legal são usados maquinas especificas para esse trabalho, são as cortadeiras, elas cortam tronco de arvores rente ao chão, para ter maior aproveitamento do tronco, algumas já fazem o descascamento do tronco no momento do corte, (figura 3).
figura 1. Trator de esteira com lâmina frontal bulldozer. Fonte: google imagens.
 Figura 2.1. Motor-serra
Fonte: http://www.stihl.com.br/
Fonte: IBAMA/PA
Figura 2. Trator de esteira com correntes.
3.2 - Máquinas para o preparo periódico do solo.
	Essas operações são feitas após o preparo inicial do solo, tem como objetivo eliminação da vegetação de menor porte, limpeza do solo, retirada de raízes e ramos pequenos. Após o termino dessa ação o solo tem que oferecer as condições ideais para a produção da cultura. 
Os principais implementos envolvidos nessa etapa são: arados, grades, sulcadores, subsoladores, enxada rotativa. Esses implementos se dividem em dois grupos, os de tração animal e os de tração mecânica. A escolha do uso vai depender do tamanho da área cultivada, do tipo de cultura e do tempo que se tem para realizar a atividade. O planejamento correto pode diminuir os gastos e prejuízos futuros, uma vez que essa etapa pode determinar todo o andamento do cultivo.
Arados: 
A aração constitui em cortar a camada inicial do solo e revolver o solo, tem como objetivo eliminar as plantas espontâneas, aumentar a porosidade do solo possibilitando um melhor crescimento da planta cultivada. Um dos fatores que interferem diretamente na aração é a umidade do solo. Em solo muito úmido pode acontecer a compactação devido ao peso do trator ou ao pisar no animal. Os principais tipos de arados são: 
3.2.1 - 	De aivecas: É um dos implementos mais antigos utilizados no preparo do solo para instalação de culturas periódicas. Foram utilizados, além de outros povos, pelos chineses, os quais inicialmente possuíam formatos triangulares ou quadrados e, posteriormente, curvados, sendo estes utilizados até os dias de hoje sem grandes modificações. O ferreiro americano John Deere foi o responsável por fazer o primeiro arado com ferro forjado, substituindo os arados de madeira e dando inicio a era dos novos arados. No Brasil esse tipo de arado tem mais uso com a tração animal. 
Existe aiveca específica para cada situação, dependendo do tipo do solo, da sua condição de umidade e da necessidade de tombamento. Assim, para solos pesados é recomendada aiveca “rompedora", caracterizada por ser mais comprida, estreita, de pouca curvatura e grande facilidade de penetração. Para solos leves deve-se usar a "'pulverizadora", que é mais curta, larga, com grande curvatura e baixa capacidade de penetração. A aiveca "recortada" é mais indicada para solos pegajosos. Comumente, a aiveca encontrada no mercado é a de "uso geral", intermediária entre a “rompedora" e a "pulverizadora".
fonte : http://br.viarural.com/ http://br.viarural.com/
Figura 3.1. arado aiveca de tração mecânica
Fonte: http://ruicabral.com.br/
Figura 3. Arado aiveca de tração animal.
3.2.2 - Arado de disco: Surgiu como alternativa ao de aiveca e teve como ponto de partida a grade de disco. É o implemento de preparo de solo mais usado no Brasil, devido a sua facilidade de confecção e melhor adaptação às variadas condições de solos. Foi construído para ser usado em solos secos, duros, pegajosos, com raízes e pedras. Apesar do movimento giratório dos discos, que corta o solo e a vegetação, esse tipo de arado requer peso para penetrar no solo; o que não acontece node aiveca, cuja penetração é provocada pala conformação de suas partes ativas. Além disso, ele não realiza o tombamento da leiva e a incorporação dos restos culturais com a mesma qualidade proporcionada pelo arado de aiveca.
Em geral, os arados de discos são providos de um a seis discos, lisos ou recortados, fixos ou reversíveis, cujo diâmetro varia de 45 a 80 cm. Os arados podem preparar o solo na profundidade de 5 a 40 cm, apresentando largura de corte por disco de 15 a 40 cm.
Figura 4. Tipos de disco, liso e recortado.
Fonte: google imagens
Fonte: google imagens
Figura 4.1. arado de disco
 
Quadro 1. recomendação de uso do disco segundo o diametro. 
3.3 - Grades. 
O uso da grade no prepara pode ser feito para complementar o trabalho feito pelo arado, atuando no destorroamento, nivelamento da área para facilitar o plantio da cultura. Dependendo do tipo de solo a grade pode fazer o trabalho do arado, adiantando o serviço, porém tem que ser um solo de fácil penetração, mais leve e que não precise atingir camadas mais profundas do solo. a grade também pode atuar na incorporação de produtos e fertilizantes no solo, caso da calagem por exemplo.
A principal classificação dos tipos de grades se dar pelo tamanho do disco e a distancia entre eles, assim quanto maior o diâmetro do disco e a distancia entre eles maior a profundidade que ela irá atingir no solo. A depender de necessidade se faz a escolha da grade. A partir desse conceito Stolf (1986) propôs a seguinte tabela.
Tabela 1. Classificação de grades agrícolas pelo critério proposto por Stolf (1986)
	CLASSES 
	Peso por disco
	Distância entre disco
	Diâmetro De disco
	Finalidade
	GRADE LEVE
	20-60 Kg/disco
	17-24 cm 
	20-24 pol.
	Nivelamento e destorroamento como operação de acabamento do preparo de solo
	GRADE MÉDIA
	100-150 Kg/disco
	24-36 cm
	24-30 pol.
	Preparo de solo raso, para cereais e Complementa a grade pesada no preparo de solo e na destruição de soqueira da cana-de-açúcar.
	GRADE PESADA
	200-250 Kg/disco
	32-45 cm
	32-36 pol.
	Preparo do solo mais profundo em culturas como a cana-de-açúcar e terras virgens
	GRADE SUPER PESADA
	400-600 Kg/disco
	50 cm
	36 pol.
	Idem anterior, porém em situações de maiores dificuldades de penetração e corte de restos vegetais.
 Unidades: peso por disco dado em quilograma por disco (Kg/disco). Distância entre disco em centímetros (cm). Diâmetro do disco em polegadas (pol.)
3.3.1 Tipos de grades.
Vários são os modelos de grades, cada um com uma especificação, levantamento remoto, forma de acoplamento, numero de disco, etc. dentre tantas variáveis se desta0cam dois tipos, grade simples e grade de dupla ação (dupla ação em V “off set” e Tandem).
3.3.2 As grades de simples ação
Ou grades em linha, possuem os discos montados em duas seções, uma ao lado da outra, de forma que os discos da seção direita movimentam o solo para direita e os da esquerda para o outro lado. Durante a passagem da grade, o solo é movimentado para o lado uma única vez. Ideal para trabalhos leves e solos que não apresentem muitos torrões, pois vai haver somente uma passagem dos discos sobre o torrão. Modelo pouco utilizado no Brasil devido as suas limitações. 
 
3.3.3 Grade dupla-ação em tandem:
Estas grades são constituídas por quatro seções dispostas em X, sendo duas frontais voltando o solo para os lados externos, e duas traseiras voltando o solo para a posição inicial, realizando uma dupla movimentação no solo em uma só passada. Geralmente, os discos frontais são recortados, e os traseiros, lisos. O chassi possui a torre e os pinos inferiores para acoplamento ao sistema de engate de três pontos, caso seja montada, ou uma barra de tração, caso seja de arrasto. O chassi possui ainda barras de suporte das seções dos discos para a regulagem da abertura das seções dianteiras e traseiras. 
Figura 6. Grade de disco tipo na forma tandem. 
3.3.4 grades dupla ação em V ou Off Set: 
Apresentam duas seções de discos, dispostas em V, mas com uma abertura lateral reduzida para o lado direito de deslocamento. Encontrando-se as seções da grade uma atrás da outra, a da frente opõe uma maior resistência ao avanço, pelo que, para se manter o equilíbrio, é necessário que o seu ângulo de ataque seja inferior à seção de trás, que trabalha uma terra já mobilizada. O ângulo° da seção da frente varia entre os 15° – 20°, e a de trás, entre 25° - 30°.
As grades deslocadas normalmente têm seu centro de gravidade não coincidente com a linha de ação, fato que obriga a grade a deslocar-se do eixo de simetria do trator, ficando um pouco ao lado do trajeto do trator. O fato de terem a capacidade de trabalharem um pouco ao lado do trator permite às grades operarem em pomares próximos à projeção das copas das árvores eliminando plantas não desejáveis, operação inviável a outros tipos de grades. Pois outros tipos de grades se alinham ao trator não podendo atingir as plantas espontâneas que estão abaixo da copa. 
 Figura 7. Grade de dupla-ação tipo V ou Off Set. 
Fonte: www.marchesan.com.br
 
Subsolador, escarificador e sulcador.
Esses implementos são usados para certos tipos de cultivo e a depender do tipo de solo, caso do subsolador e escarificador. Por isso serão abordados de forma mais sucinta, mostrando a função, indicação e exemplares.
Subsolador: o subsolador tem função de romper as camadas compactadas do solo, essa compactação ocorre tanto na superfície do solo, por conta da passagem de máquinas, quanto nas camadas subsuperficiais, causado pela repetição de operações agrícolas, como aração repetidas vezes na mesma altura de solo, com o tempo a camada não atingida pelos discos irão sofrer compactação, para descompactar essa faixa de solo mais profunda usa-se o subsolador.
O comprimento do dente do subsolador vai de 40 até 70 cm, podendo ser regulado na hora da operação para atingir a camada de solo compactada. Essa atividade necessita de muita força do trator, sendo indicada inclusive para o processo de amaciamento de motores de tratores novos. 
 Figura 8. Subsolador ASA LASER CR-DCR®
Escarificador: tendo praticamente a mesma função do subsolador, descompactar o solo, o escarificador apresenta algumas vantagens e desvantagens em relação ao subsolador. Como deficiência ele não atinge camadas tão profundas do solo, porém ele já prepara o solo para o cultivo, podendo substituir a aração e gradagem, pois contém mais dentes que o subsolador e ao final do implemento tem um rolo que destorroa o solo, deixando-o pronto para o cultivo. 
 Figura 9. Escarificar Stara® modelo Fox. 
Sulcadores: usado no cultivo de culturas que se usa o método de irrigação por sulco (cana-de-açúcar, pastos), tendo assim a função de abrir e nivelar os canais por onde vai passar a água. A depender do solo o sulco pode ser de forma triangular ou trapezoidal a depender da textura do solo e da vazão a ser transportada. Para agilizar o trabalho alguns sulcadores são associados com plantadeiras. 
 Figura 11. Sulcador Bia Baldan, modele SLS linha canavieira. 
Figura 10. Tipo de sulco, espaçamento e profundidade em centímetros. 
Plantadeiras
Vários são os tipos de plantadeiras, cada tipo para um tipo de cultura diferente, variando entre as que plantão grãos, manivas e colmos e mudas, ficando assim dividido entre semeadoras, plantadeiras e transplantadora, respectivamente. Divisão feita pelo Congresso Brasileiro de Engenharia Agricola – CONBEA em 2011 no fórum sobre terminologia de máquinas agrícolas. Elas executam, simultaneamente, as seguintes funções sulcar, adubar, distribuir e cobrir as semente, muda, caule, colme, maniva, etc. 
5.1. Semeadoras: são as máquinas que introduzem sementes ao solo, podendo ser grãos pequenos como os de trigo, aveia, sorgo, ou grãos maiores como de milho, feijão, soja. Ficando assim cada semente com suas peculiaridades, esses implementos tentam atender a todas as necessidades da cultura e quando possívelatender a mais de um tipo de planta. De modo geral, elas são constituídas de dois reservatórios por linha de plantio, em um ficam as sementes e o outro guarda o fertilizante e nutrientes ( fósforo, nitrogênio, potássio, etc.), na parte inferior do implemento encontrasse um dente que vai abrir a superfície do solo, a válvula de saída das semente e fertilizante e por ultimo o rolo que vai mover o solo pra cobrir a semente. 
Vamos listar alguns tipos de semeadoras usadas em algumas culturas. 
Semeadora de milho: esse tipo de implemento diferenciam principalmente no número de linhas plantadas de uma só vez. Algumas mais modernas só necessitam da ação do tratorista, evitando a ação de trabalhadores na regulagem das linhas e distancia entre covas, outras já colocam mangueiras de gotejamento no mesmo momento do plantio. São varias a funções adicionais de uma semeadora. 
Ainda existe a semeadora manual, muito usada por pequenos agricultores no cultivo de pequenas áreas.
 A
B
Figura 12. Semeadora de grãos manual. Figura A, semeadora A Camargo. Figura B, semeadora manual para grãos grandes, Rural Ban. 
Entre as semeadoras de tração mecânica a maior diferença fica entre o número de linhas que plantam simultaneamente. Outras especificações ficam a critério do comprador e as necessidades que cada propriedade tem. 
Semeadora mecânica uma linha: puxada por tratores de pequeno porte, substitui perfeitamente a semeadora manual, aumentando a eficiência do trabalho e diminuindo o tempo da atividade. Em condições normais, pode-se fazer o plantio de 1 a 1,5 hectare por dia, no espaçamento de 80 cm (plantio de feijão). 
 Figura 13. Semeadora mecânica de uma linha. Marca Knapik ®, modelo ideal para micro trator. 
Essa semeadora funciona da seguinte forma, um dente de ferro, parecido com o dente de subsolador, abre a superfície do solo, em seguida é depositado no solo a semente juntamente com fertilizantes ou nutrientes, após esse processo passa o rolo fechando a cova.
Semeadora de duas linhas ou mais linhas pouco vão diferenciar, a não ser na potencia exigida do trator. E especificações que varia de máquina a máquina. 
 Figura 14. Semeadora de duas e quatro linhas. Knapik®
Figura 15. Semeadora Case de 24 linhas. Possui reservatório de 1090 quilos para sementes e dois de 250 para fertilizante e adubos. 
5.2 Plantadora.
Esses implementos trabalham com o plantio de parte da planta como maniva, caule, colmo, etc. são muito importantes no cultivo de cana-de-açúcar, mandioca, etc. Como nessas culturas é mais fácil o plantio por estaquia, pois o desenvolvimento pe mais rápido e eficiente que o cultivo de suas sementes, há a necessidade de outros tipos de plantadeiras para atender esse tipo de cultivo. Abaixo temos o esquema básico de uma plantadeira.
Figura 15. Esquema básico de uma plantadora.
5.3. Transplantadora
Esses são os implementos responsáveis por plantio de mudas de plantas, esse tipo de manejo tem a vantagem sobre o plantio de grãos, pois a planta já vai para a propriedade com certo desenvolvimento, tem-se 100% da propriedade plantada, ótima germinação e plantas com bom desenvolvimento inicial. Esses fatores aumentam as possibilidades de sucesso com a cultura. Com o uso das transplantadoras diminuem os gastos com mão-de-obra, conforme dados do Instituto CEPA (1998), aproximadamente 30% dos gastos com a cultura da cebola é com a mão de obra. 
Figura 16. Esquema básico funcionamento de uma transplantadora. Em 1 o operador, em 2 a mudas, em 3 o derregador e em 4 o rotor com pinça. Fonte CEMAGREF (1993).
Colheita. 
É o final do processo, porém tão importante quanto as outras etapas, nessa fase o uso de implemento atua para aumentar a rapidez da colheita. O intervalo de alguns dias o produto pode aumentar ou baixar muito o preço, ter uma colheita rápida vai permitir ao agricultor que espere um pouco mais ou adiante o serviço para poder vender seu produto no melhor preço. Além do tempo de colheita, as colheitadeiras oferecem um produto final com maior qualidade e com um padrão entre as unidades, tem-se uma diminuição no gastos com mão-de-obra e possibilita que a lavoura possa ser feitas em grandes áreas. Sem esses implementos a agricultura moderna teria grandes problemas com a logística. 
Existem colheitadeiras para os mais diversos tipos de cultura, desde grãos, como milho, feijão e soja, a frutos como laranja, café, uva plantada em espaldeiras para a produção de vinho e sucos, cana-de-açúcar, há também colheitadeira para hortaliças como a alface. Assim existem esse implemento para vários tipos de culturas. 
6.1. Colheitadeira de grãos: esses implementos têm varias mudanças e peculiaridades, porém tem o funcionamento básico partindo do mesmo principio, dentro do equipamento têm-se vários tipos de esteiras perfuradas, a planta entra nesse jogo de esteira e passa por um rolo (o rotor) que vai tritura a planta, porém não quebra o grão, apenas separa o grão da vargem, por ser mais denso o grão passa pelos furos da esteira, ainda tem diferentes tipos de esteira, com furos menores que vai permitir somente a passagem do grão, separando-o assim da palha e resto de planta.
 Figura 17. Colheitadeira de soja John Deere®, modelo S660, o equipamento já é acoplado ao trator. Fonte: www.deere.com.br/pt_BR 
Colheitadeira de Uva. 
Esse equipamento trabalha somente com uva plantada na forma de espaldeira, esse tipo de manejo é ideal para uvas voltadas para a produção de vinho. A colheita da uva é uma das culturas que mais necessita de mão-de-obra, o uso desse maquinário reduz esse gasto e diminui o tempo de colheita. Em alguns casos uma única máquina pode substituir até 60 funcionários. 
Essa colheitadeira funciona de forma diferente da colheitadeira de grãos, ela possui garfos rotativos que giram em torno da planta, ao atingir a baga ele retira do cacho, para a produção de vinho a estrutura da uva (cacho) não precisa ser mantida. 
Figura 18. Colheitadeira de uva. Fonte: http://st.depositphotos.com/1245985/1278/i/950/depositphotos_12783986-Grape-harvester.jpg
Referencias bibliográficas. 
http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/engenhariarural/CARLOSEDUARDOANGELIFURLANI/grades.pdf
http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/varella/Downloads/IT155_maquinas_agricolas/Preparo_Solo.ppt
http://w3.ufsm.br/laserg/admin/arquivos/0107091011_maquinas_para_plantio_e_transplantio_aula.pdf
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAt8QAD/irrigacao-por-sulco
https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Rt_21_000fkv0qne702wyiv80sq98yqvmh7ouy.PDF
http://www.grupocultivar.com.br/artigos/subsolagem-ou-escarificacao
http://www.fcav.unesp.br/Home/departamentos/engenhariarural/CARLOSEDUARDOANGELIFURLANI/escarificadores_e_subsoladores_1.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6729.htm

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